O documento discute os desafios dos gestores organizacionais no mundo contemporâneo e enfatiza a importância da liderança, mudança organizacional e tecnologias de gestão como ferramentas de qualidade total e terceirização.
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OS ATUAIS DESAFIOS DOS GESTORES
ORGANIZACIONAIS NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
Roosevelt Ferreira Abrantes
Pós-graduado em MBA de Gestão Financeira e Controladoria
Graduado em Gestão Publica
Especialista Técnico em Meio Ambiente
E-mail: roosevelt_abrantes@hotmail.com
Contatos: (098) 99907-9243 / WhatsApp: (098) 98545-4918
SÃO LUIS - MA
2012
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OS ATUAIS DESAFIOS DOS GESTORES
ORGANIZACIONAIS NO MUNDO CONTEMPORANEO
ABRANTES, Roosevelt F. / São Luis – Ma 2012
INTRODUÇÃO
A importância do gestor organizacional em uma gestão empresarial
bem-sucedida deve focar, principalmente, no fator humano e, em particular,
no perfil do gestor que sabe integrar objetivo, ação e resultado através de
pessoas.
Um Gestor Baseado em Valor zela pelo princípio de colocar o ser
humano em primeiro lugar, ou seja, ele cria condições para a expansão pessoal
e o crescimento dos membros do time, forma equipes coesas e comprometidas
com os objetivos fixados, estimulando-os a encarar dificuldades como
desafios ou limites a serem superados.
O Gestor Baseado em Valor agrega valor, priorizando o que realmente
faz a diferença na condução do negócio: equipe capacitada e motivada,
organização fluida, serviços e produtos diferenciados, conhecimento
compartilhado, investimento em benefício maior que custo.
No mundo de hoje, pouco adianta a técnica, se não houver no gestor a
constante busca de excelência. Neste aspecto existem três excelências-chave:
excelências comportamentais, que busca formar uma equipe de talentos e
líderes; excelências gerenciais, que busca avançar na Gestão Empresarial com
suporte da tecnologia de informação e excelência operacional, alinhando
propósito, pessoas e processo. É através do equilíbrio destas excelências que o
Gestor Baseado em Valor supera seus limites e ajuda os outros no mesmo
propósito.
O Gestor Baseado em Valor sabe que sozinho não consegue chegar aos
resultados esperados. Portanto ele busca o apoio da sua equipe. Fator de
sucesso é uma liderança que exige do gestor que ele pratique o que prega, que
derrube barreiras entre ele e sua equipe, que busque o feedback sobre sua
performance sem medo de críticas. Ele deve ser visível quando as coisas vão
mal, invisíveis quando as coisas vão bem, e, principalmente, precisa saber
delegar, na proporção de 20% direcionando e corrigindo e 80% do tempo
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dando autonomia, espaço e responsabilidade aos membros da equipe. Assim, o
Gestor Baseado em Valor torna-se o facilitador para alcançar o sucesso. No
seu dia-a-dia, o Gestor Baseado em Valor dirige seu trabalho como se
estivesse sentado num cockpit, numa cabine de comando, interagindo com os
subordinados, colegas e superiores, mantendo sempre a visão total do "painel
de controle".
É neste raio de ação que o gestor monitora os setes comandos-chave da
sua área de atuação, tais como, (1) objetivos ousados; (2) estratégia com foco
e responsabilidade; (3) prioridades que impacta no resultado – de fato; (4)
pessoal preparado e atuante; (5) produto ou serviço diferenciado; (6) processo
racionalizado e (7) cliente satisfeito (externo ou interno). Todo líder é um
gestor, mas nem todo gestor é um líder. O líder consegue que a equipe seja o
espelho da sua gestão empresarial, conquista seguidores, faz com que seus
liderados se expandam, ajuda o negócio a crescer e, por fim, faz a empresa
vencer.
A IMPORTÂNCIADA CONSULTORIA
Todos necessitamos, vez ou outra, de uma consultoria, seja na
explicação de um simples extrato bancário, na localização de um endereço ou
na elaboração do imposto de renda. Até mesmo os clientes, antes de adquirir
um produto, consultam amigos ou outros clientes para opinar a respeito.
Na empresa e na vida profissional não é diferente. Simplificando,
consultoria é aconselhar, direcionar. É ajudar enxergar o que outrora era
obscuro. O consultor é o psicanalista do seu negócio. Ele tem uma visão
privilegiada em relação a empresa e ao profissional, pois observa tudo de um
ângulo diferente. Ele traça os caminhos, elaboram diagnósticos, faz com que
se aprenda a traçar estratégia sem precisar ditar regras.
Analisa os resultados levantados, não desprezando as qualidades do
consultado, e sim as colocando à mostra, dentro da sua realidade. Antes de
planejar algo, ele se preocupa com a realidade da sua empresa. Por meio do
levantamento de informações, criar diagnósticos para auxiliar na mudança da
situação atual.
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O consultor consegue apontar o potencial que a empresa tem (seus
pontos fortes), e ajudar no planejamento feito pelo próprio empresário,
orientando-o a se organizar no tabuleiro e a jogar com segurança, sendo
criterioso, inovador, inteligente, mas acima de tudo, estrategista. Portanto, não
se deve ter receio em consultar com um profissional ou grupo de profissionais,
já que a consulta fornecida pode significar o sucesso da carreira ou a
sobrevivência da empresa.
MUDANÇA ORGANIZACIONAL E QUEBRA DE PARADIGMA
Mudança organizacional é o conceito e a ação de mudança em toda uma
organização. Geralmente essa mudança consiste numa reorganização
fundamental e drástica na maneira de operar.
Começando com uma avaliação organizacional, ela muda a maneira de
perceber, pensar e desempenhar. Mudanças na missão e visão, gerenciamento
de processos, tecnologia e estratégia empresarial são áreas que determinarão
algum tipo de transformação organizacional. A liderança pode fazer uma
grande diferença e sua importância está se intensificando, no que se refere ao
sucesso organizacional e na quebra de paradigmas. Entretanto, muitas
organizações ainda conhecem pouco sobre as qualidades e a prática de uma
liderança organizacional eficiente e do gerenciamento de mudanças.
O paradigma, portanto, oferece uma visão acerca do mundo e também
um conjunto de problemas para serem resolvidos, contudo quando muitas
questões surgem, já não são solucionadas pelo paradigma vigente, as teorias
que entrarem em crise e que deram início a uma revolução e a um novo
paradigma. Convém lembrar que uma mudança em geral implica reajustar
crenças, incorporando nova perspectiva com base em um novo conhecimento
adquirido, e não necessariamente, uma transformação radical.
O PAPEL DO GESTOR ORGANIZACIONAL
A administração, também chamada gerenciamento ou gestão de
empresas, supõe a existência de uma instituição a ser administrada ou gerida,
ou seja, uma Entidade Social de pessoas e recursos que se relacionem num
determinado ambiente, físico ou não, orientadas para, um objetivo comum,
estabelecido pela a empresa.
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Empresa, aqui significa o empreendimento, os esforços humanos
organizados, feitos em comum, com um fim específico, um objetivo. As
instituições (empresas) podem ser públicas, sociedades de economia mistas ou
privadas, com ou sem fins lucrativos. Atualmente se utiliza esta palavra para
designar os estabelecimentos comerciais, industriais, de serviços, etc., grandes
ou pequenos, o que não revela seu sentido no título da profissão.
A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a
revolução industrial levou os profissionais de outras áreas mais antigas e
maduras a buscar soluções específicas para problemas que não existiam antes.
Assim a aplicação de métodos de ciências diversas para administrar estes
empreendimentos deu origem aos rudimentos da ciência da administração.
Não se deve confundir a gerência de uma casa ou de nossa vida pessoal, que
tem sua arte própria, porém empírica, com a gerência de uma instituição. A
gerência de instituições requer conhecimento e aplicação de diversos modelos
e técnicas administrativas, ao passo que a gerencia pessoal pode ser feita por
pessoas sem qualificações adicionais.
MUDANÇA ORGANIZACIONAL
Segundo Gustavo Torres Lamarte, todas as mudanças evidenciadas
dentro das empresas atuais, são reflexos de uma época completamente
compensada a adequação vigente e dependente das tecnologias da informação,
que pode ser observada na medida em que "a humanidade têm experimentado
varias turbulências de diferentes ordens; instabilidade de muitos processos
ambientais, sociais, econômicos, políticos, tecnológicos e institucionais", que
promovem uma perda dos "marcos de referência" que direcionavam modelos
que vigoravam anteriormente, e têm como resultado uma "vulnerabilidade
generalizada" e expostas a tendências efêmeras do cotidiano rápido das
convivências sociais que a Internet e telefonia tem nos propiciado.
UMA ANALISE SOBRE GESTÃO ORGANIZACIONAL
A mudança tornou-se uma constante na vida moderna, como fator de
sobrevivência para as organizações que buscam, no redimensionamento, a
visualização da adaptação à evolução do ambiente externo. Neste processo de
mudança que, em muitas oportunidades, torna-se doloroso, gerando ansiedade,
perda da autoconfiança e resistências, o sucesso empresarial passa a depender
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não somente de novos modelos organizacionais, mas também da satisfação
integral das pessoas, no atendimento às necessidades e aspirações humanas,
calcado na idéia de humanização do trabalho, e na responsabilidade social da
empresa.
O Gestor Organizacional deve ainda ser capaz de planejar
estrategicamente, alocar recursos humanos, materiais e naturais de tal forma
que viabilize o alcance dos objetivos traçados pela organização e
materializados na visão.
Gestor é em tese o velho conhecido “administrador” com uma nova
roupagem, imbuído de novas responsabilidades que devem estar alinhadas as
necessidades e exigência do mundo contemporâneo. Portanto a organização
que planeja sobreviver, crescer e alcançar a perenidade terá de mudar, tantas
vezes quantas forem necessárias, para que possa se manter. Além disso, o
mercado está altamente concorrido e o processo de mudança também contribui
para melhoria continua da empresa e satisfação do cliente interno e cliente
final.
AS TECNOLOGIAS DE GESTÃO ORGANIZACIONAL
GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL
A gestão de uma organização seja de manufatura ou de serviços, com
ou sem fins lucrativos, do governo, social ou de família trata de duas coisas: as
transações e os relacionamentos.
A Gestão pela Qualidade Total (GQT) significa criar, intencionalmente,
uma cultura organizacional em que todas as transações são perfeitamente
entendidas e corretamente realizadas e onde os relacionamentos entre
funcionários, fornecedores e clientes são bem-sucedidos (Crosby, 1998).
Sobre um ponto de vista mais amplo, a GQT não é apenas uma coleção
de atividades, procedimentos e eventos. É baseada em uma política inabalável
que requer o cumprimento de acordos com requisitos claros para as
transações, educação e treinamento contínuos, atenção aos relacionamentos e
envolvimento da gerência nas operações, seguindo a filosofia da melhoria
contínua.
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FERRAMENTAS DE GESTÃO DE QUALIDADE
Em plena revolução da qualidade e da organização das empresas, não
se verifica ainda uma política intensiva dos conceitos da Qualidade Total,
principalmente nas empresas de pequeno e médio porte, normalmente por
desinformação e não entendimento da linguagem técnica a respeito da
Qualidade Total.
FERRAMENTAS DE TERCEIRIZAÇÃO
É um processo gerenciado de transferência a terceiros das atividades,
acessórias e de apoio ao objetivo da empresa (atividade de meio), permitindo
que esta concentre seus esforços na sua atividade principal (atividade fim). A
terceirização de determinados serviços dentro de uma empresa é, muitas
vezes, a solução para grande parte dos problemas de agilidade, especialização,
eficiência, custo.
Mas muitos detalhes devem ser pensados antes do fechamento do
contrato para que seja firmada realmente uma parceria de sucesso. Checar a
idoneidade da empresa especializada em terceirização, cumprir a legislação
trabalhista e estar ciente das responsabilidades do trabalhador terceirizado é
alguns dos pontos fundamentais.
A Terceirização é um conceito moderno de produção, que se firma na
parceria consciente entre as empresas especializadas em determinados ramos.
Terceirização é o conjunto de transferência de produção de partes que
integram o todo de um mesmo produto.
Para que a terceirização cumpra a sua verdadeira função será preciso
que haja planejamento na empresa; ter um objetivo traçado a ser atingido e
uma noção real de modernidade e busca da qualidade do produto a ser
terceirizado. Com a necessidade de sobrevivência das empresas, devido a crise
em que o Mundo se encontra, lembramos que a palavra CRISE significa
oportunidade mais riscos no ideograma Chinês; ocorreu maior espaço para a
busca do aperfeiçoamento de técnicas novas e modernas de administração,
visando sempre resultado raiz nos processos de gestão das empresas. É
exatamente neste âmbito que se enfoca a terceirização; por se tratar de um
projeto moderno e arrojado de Administração, onde se busca claramente a
qualidade, eficiência ligada a uma redução de custos aparentes e concentrando
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seus esforços e energia na atividade principal da empresa, atingindo desta
forma a eficácia, com a otimização da gestão.
No entanto, deve-se observar que para a mudança dar resultados;
precisa ser encarada como um enfoque estratégico e não como modismo, ou
seja, é necessária uma mudança geral na mentalidade da empresa no sentido
de seus processos e de seus funcionários, para que todos possam buscar os
mesmos objetivos, que vertem ao crescimento da empresa.
Para que se atinja o objetivo é preciso conhecer a palavra CULTURA;
que para muitos é apenas o desenvolvimento intelectual, mas é também a
capacidade de poder criar, produzir, transformar a natureza e colocar os bens
que ela oferece de forma bruta em benefícios do ser Humano.
QUAIS OS RISCOS OU PROBLEMAS QUE PODEM OCORRER
NA CONTRATAÇÃO DE TERCEIRIZADOS?
Desconhecimento do
que seja a verdadeira
terceirização, ou de uma
fraude, e a buscade uma
simples redução
imediata de custos
financeiros sem se
avaliar os riscos e a
legislação pertinente
(muito cuidado com
empresas que oferecem
serviços com preços
baixos ou muitas
vantagens).
Os maiores problemas
são demandas
trabalhistas com riscos
desde simples
responsabilidade
subsidiária até vínculo
empregatício direto com
a tomadora, multas e
fiscalizações dos órgãos
competentes,
responsabilização por
acidente do trabalho, até
responsabilização
criminal por
agenciamento de mão-
de-obra.
E ainda, a
responsabilidade civil
por danos a terceiros por
execução de serviço sem
preparo técnico, por
exemplo.
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COMO AGIR PARA EVITAR ESSES PROBLEMAS?
Verificar a idoneidade
da empresa exigindo as
certidões comuns em
contratações - civis,
protestos, PROCON,
FGTS.
Contratar empresas em
terceirizações regulares,
ou seja, contratar
empresas realmente
especialistas no trabalho
a ser prestado.
Verificar essa correção e
fugir das "agências de
mão de obra" e falsas
cooperativas de
serviços.
Só terceirizar serviços
passíveis de
terceirização.
Ter-se em mente que o
que se terceiriza é
serviço, não existe
terceirização de mão de
obra, isso é crime.
A terceirização legal é
aquela que segue os
preceitos jurídicos e da
legislação, respeitando
as normas
regulamentares.
PRINCIPAIS ÁREAS DA TERCEIRIZAÇÃO DENTRO DE UMA
EMPRESA
1. Setores de Limpeza
2. Segurança Patrimonial
Observação Importante:
Essas são umas das principais áreas de atuações de muitas empresas
prestadoras de serviços no Brasil. Já que a indústria e o comercio são
segmentos que contratam esses serviços. Terceirização se tornou palavra
chave na economia moderna, não se tratando de um modismo, mas sim de
uma opção de sobrevivência para as empresas.
SÃO EXEMPLOS DE ÁREAS TERCEIRIZÁVEIS
3. Advocacia 6. Portaria
4. Arquivo 7. Segurança
5. Engenharia 8. Transportes
6. Limpeza 9. Recrutamento e seleção
7. Mensageiros 10. Dentre outros
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VANTAGENS EMPRESARIAIS COM A TERCEIRIZAÇÃO
A terceirização traz para as empresas várias vantagens: Proporciona a
concentração dos recursos liberados para área produtiva, melhorando a
qualidade e competitividade do produto. Incrementa a produtividade, reduz os
controles, libera a supervisão para outras atividades produtivas, reduz as
perdas, evita o sucateamento dos equipamentos, libera recursos para a
aplicação em outras tecnologias, concentra esforços na criação de novos
produtos, reduz os custos administrativos e de pessoal, transforma os custos
fixos em variáveis, gera ganhos de competitividade, pulveriza á ação sindical,
otimiza o uso de espaço colocados em disponibilidade, aumenta a
especialização, agiliza as decisões, simplifica a estrutura empresarial,
proporciona o aumento do lucro, proporciona a somatória das qualidades na
atividade-meio, gera melhoria na administração do tempo, gera efetividade e
eficiência, diminui o nível hierárquico, proporciona melhor distribuição de
renda, gera mais empregos para novas empresas e reduz o passivo trabalhista.
DESVANTAGEM EMPRESARIACOM A TERCEIRIZAÇÃO
Risco de desemprego e
não absorção damão de
obra na mesma
proporção;
Resistências e
conservadorismo;
Risco de coordenação
dos contratos;
Falta de parâmetros de
custos internos;
Demissões na fase
inicial;
Custo de demissões;
Dificuldade de
encontrar a parceria
ideal;
Falta de cuidado na
escolha dos
fornecedores;
Aumento do risco a ser
administrado;
Conflito com os
sindicatos;
Mudanças na estrutura
do poder;
Aumento da
dependência de
terceiros;
Perca do vínculo para
com o empregado;
Desconhecimento da
legislação trabalhista;
Dificuldade de
aproveitamento dos
empregados já
treinados;
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Perda da identidade
cultural da empresa, em
longo prazo, por parte
dos funcionários.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS, VANTAGENS E APLICAÇÕES
DAS TECNOLOGIAS DE GESTÃO
1. BENCHMARKING
PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS VANTAGENS APLICAÇÕES
E torna as organizações
mais competitivas, e por
conseqüências,
promover o
desenvolvimento e o
crescimento
organizacional pormeio
do aperfeiçoamento dos
processos.Aponta
praticas erradas que
comprometem o bom
desempenho das
empresas.
Fazer uma importante
analise (investigação –
qual o objeto, ou
objetivo da organização,
o que investigar e como
vai investigar) da
competitividade em
vários detalhes, de
forma que privilegie as
melhores praticas
existentes no mercado,
minimizando os erros e
potencializando com
ações planejadas as
excelências dos
resultados esperados.
A tecnologia do
benchmarking é
bastante utilizada
atualmente, pois permite
aos administradores de
sucesso buscarparcerias
formais e o
comprometimento com
a alta cúpula dessas
empresas.
2. OPEN – BOOK MANAGEMENT
PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS VANTAGENS APLICAÇÕES
Chamado também de
gestão do livro aberto,
permite envolver as pessoas
e fazer que assumam
Possuiuma gestão
mais participativa,
propõeum modelo
voltado para
No planejamento de
implantação do OBM,
na analise de fatores
críticos, e nas
12. 12
conjuntamente a
responsabilidade pelo
sucesso organizacional, por
intermédio do
conhecimento de todos os
dados organizacionais.
Propõea tão disseminada
aplicação de delegação de
responsabilidades com
respectivas
autoridades(empowerment),
levando e permitindo que
todos os integrantes da
empresa provem da sua
capacidade de
desenvolvimento
profissional e pessoal,
permitido se sentirem
desafiadas a darem o seu
melhor resultado.
transparência nas
informações, de modo
que todos reconheçam,
com clareza a situação
estabelecida, contribui
com os gestores a
possibilitar de um
inter-relacionamento
de cultura mais aberta,
se aplicada de forma
ética.
especificidades de
realidade da empresa.
Aplicando ações que
favoreça um clima
organizacional tanto na
missão, na visão, nos
valores, na política de
qualidade, nos
objetivos, nas metas, e
em seus resultados,
inclusive o contábil e
financeiro.
3. REENGENHARIA
PRINCIPAIS
CARACTERISTICAS VANTAGENS APLICAÇÕES
Propõeque a
organização seja
reinventada pormeio da
analise dos processos,
buscando fases
dispensáveis, pautada na
idéia de satisfazer as
expectativas dos clientes
e conseqüentemente,
melhorar o desempenho
organizacional.
Possibilitar mudanças
que renovam e
estruturam as
organizações,
reconstroem não só
parcialmente ou
totalmente as diretrizes
de uma instituição mas
redefine os desenhos
organizacionais, dando a
empresa um caminho
operacional totalmente
novo e diferente. Ou
seja, substituir
completamente os
No melhoramento dos
processos quepassaram
por um novo desenho
institucional.
13. 13
velhos processos.
4. EMPOWERMENT
PRINCIPAIS
CARACTERISTICAS VANTAGENS APLICAÇÕES
Essa ferramenta atribui
um compartilhamento
nas tomadas de decisão
da empresa, delegando
poderes, transfere
decisão a funcionários
individuais e a equipes.
Esta ferramenta alem de
transferir poderes aos
membros de escalas de
hierarquias inferiores,
dentro de cada função
que dirigem, autoriza o
uso de autoridade e
responsabilidade as
pessoas, como intuito
de torná-las mais ativas
e proativas dentro das
organizações.
Com essa tecnologia há
um incremento na
qualidade das decisões,
pelo de seu
compartilhamento e das
lideranças, com o
aprendizado continuo
que ela oferece e a
possibilidade de se
discutir as varias
opiniões relativas aos
objetivos pretendidos.
Há também a melhoria
dos resultados pela
maior contribuição e
comprometimento da
equipe com eles e pela
maior motivação gerada
pelo sentimento de
pertencimento originado
pela maior autonomia e
transparência.
Ela faz uma abordagem
de projetos de trabalho,
que objetiva a delegação
de poderde decisão,
autonomia e
participação dos
funcionários na
administração das
empresas. Ainda é
possívelafirma que a
maior vantagem seria a
aplicação de um
programa que seqüência
envolver uma tolerância
a erros, desenvolvendo
confiança, visão,
fixação de metas e
avaliação e motivação,
buscando a excelência
em seus resultados.
5. SISTEMAS DE INFORMACOES GERENCIAIS – SIG
PRINCIPAIS
CARACTERISTICAS VANTAGENS APLICAÇÕES
É um conjunto
estruturado de
atividades que inclui a
maneira como a
empresa obtém,
distribui e usa
informações e
A base dos processos
administrativos esta em
manter a informação, os
dados e conhecimento
interligados dentro dos
diversos setores de
hierarquias, quebrando a
Aplicação é feita dentro
dos métodos
desenvolvidos para
tomadas de decisões.
Melhorando diretrizes
essenciais para um bom
desenvolvimento dos
14. 14
conhecimento, a
informação é muito
mais que dados;ela tem
relação coma ordem
das coisas e registros, de
forma sistêmica,
ajudando o sistema
administrativo na
rapidez comque
controla as informações
e os processosde
tomadas de decisão.
falta de comunicação
entre as camadas das
empresas. Converte as
informações em ações,
agilizando os processos
e resultados. Propiciar
uma maior tomada de
decisões gerenciais,
apoiadas por sistemas de
informações formais,
reduzindo os riscos e
incertezas desta
corporação, fazendo
com que cada
funcionário seja
responsável pelo
sucesso oufracasso da
empresa em que
trabalha.
processos,
principalmente no foco
do atendimento e nas
ações a serem tomadas.
Contanto com mais
velocidade no fluxo de
informações, o SIG
permite recuperar o
espaço no mercado,
reduz os custos de
manutenção de TI e de
comunicação, podendo
oferecer uma maior
rentabilidade.
6. BALANCED SCORECARD– BSC
PRINCIPAIS
CARACTERISTICAS VANTAGENS APLICAÇÕES
É uma ferramenta
empresarial que traduz a
missão (as razoes de a
empresa existir) e a
estratégia da
organização em um
conjunto compreensível
de medidas de
desempenho,
proporcionala formação
de uma estrutura de
mensuração estratégica
e de um sistema de
gestão eficiente. O BSC
compreende um modelo
de avaliação de
Usa uma metodologia
que liga atividades de
curto e longo prazo de
uma organização, com a
visão, a missão e a
estratégia desta, por
meio do
estabelecimento de
metas mensuráveis.
Alem disso ela cria uma
estrutura, uma
linguagem, para
comunicar a missão e a
estratégia em objetivos e
utiliza indicadores para
informar os funcionários
No alinhamento dos
objetivos estratégicos da
empresa implementadas
nas suas quatro
dimensões são elas: Na
arquitetura do programa
de medição – buscar
promover uma
compreensão e uma
analise do foco do
negocio e a visão de
futuro. Um segundo
objetivo dessaetapa é
resgatar as diretrizes
estratégicas, analisando
sua ocorrência como
15. 15
desempenho baseado
em diversas dimensões,
que amplia o aspecto da
analise fundamentada
apenas em indicadores
puramente financeiros.
sobreos vetores do
sucesso atual e futuro, a
missão e a estratégia se
traduz quatro objetivos e
medidas, estruturado em
expectativas diferentes,
a financeira, a do
cliente, a de processos
internos e do
aprendizado e
crescimento.
foco do negocio e a
visão da empresa. No
inter-relacionamento de
objetivos estratégicos –
implica alocar os
objetivos estratégicos.
Nesses processos
poderão ou não surgir
lacunas no inter-
relacionamentos, que
deverão ser eliminados
ou preenchidas com
base em novas
discussões eanalise do
planejamento
estratégico da
organização. Na escolha
e na elaboração dos
indicadores – busca
identificar os
indicadores que sejam
coerentes com as
estratégias da
organização e por fim a
elaboração do plano de
implementação – na
qual uma vez definidos
e associados aos
diferentes objetivos
estratégicos, definem-se
metas, as ações, seus
devidos planos e
responsáveis, afim de
direcionar a
implementação da
estrategia.
16. 16
7. SEIS SIGMAS
PRINCIPAIS
CARACTERISTICAS VANTAGENS APLICAÇÕES
É uma estratégia de
negócios que envolvem
o uso de ferramentas
estatísticas, dentro de
uma metodologia
estruturada para ganho
do conhecimento
necessário, afim de se
ter produtos e serviços
melhores, mais rápidos
e de menor custo.
É ainda considerando
como uma estratégia
gerencial de mudanças e
enfoca, principalmente,
a variação do resultado
perceptível pelo
consumidor
Gera um sucesso
sustentado, com
características de
manter, ao longo do
tempo, os ganhos
obtidos. Determinar
uma meta de
desempenho comum,
buscaalinhar os
esforços detodos os
funcionários para um
objetivo comum (metas
e alvos) buscando
produtos e serviços
livres de defeitos para
atender as expectativas
dos clientes. Intensifica
o valor para os
clientes, eliminação de
atividade e serviços que
não agregam valor.
Acelera a taxa de
melhoria, com a
tecnologia da
informação ditando um
ritmo forte de
atualização, a
expectativa do cliente
por melhorias
intensifica-se, o
concorrente que
melhora mais rápido o
seu produto tem mais
chances de ganhar a
corrida. Utilizando
ferramentas dos
No desenvolvimento de
uma estrutura para a
melhoria continua de
processos,pormeio de
indicadores de
monitoramentos do
programa.
Nos processos
escolhidos pela
gerencia, e em pessoas
com conhecimentos
mais profundos do
processoem todos os
níveis da organização.
Nas avaliações de
necessidades de
treinamento.
No processo desistemas
que estabelecem
comunicação mais
próxima com os
clientes.
17. 17
sistemas de qualidade.
Promover
aprendizagem, o SS
prepara o pessoalpara o
gerenciamento de times
de trabalho e também
para a melhoria de
processos.Executa
mudanças de
estratégias, uma melhor
compreensão dos
processos e
procedimentos ira trazer
as empresas uma maior
capacidade de realizar
ajustes menores, como
mudanças maiores.
AS EMPRESAS QUE CRESCEM E INOVAM, INVESTEM NAS
MELHORES TECNOLOGIAS DE GESTÃO
O SI – sistema de informação é uma das melhores tecnologias de
gestão mais bem elaborada e com um auto nível de aprovação entre empresas
que provaram que os seus desempenhos estão intrinsecamente ligados a alta
produção de qualidade e nos processos de qualidade e de administração
interna, com ótimas obtenções de resultados, considerados satisfatórios, o
sucesso só pode ser atingido por que a divisão do trabalho foi bem
distribuída, esta ferramenta apóia a organização de maneiras diversas, onde
em cada nível da organização será apoiado de modos diferentes. A gestão
empresarial pode receber apoio em diversos suportes dos processos
operacionais, nas tomadas de decisões de seus funcionários e gerentes, alem
do suporte nas estratégias para ganho de vantagens competitivas.
Enquadra-se nesta mesma ramificação a gestão pela qualidade que no
ponto de vista da gestão operacional apenas equaciona, soma-se com o SI no
gerenciamento dos processos, adequada ao padrão, uso, custo e necessidade
emergente das expectativas dos clientes, a gestão moderna a qual não busca
organização de forma isolada, mas sim, busca a satisfação dos stakeholderes.
18. 18
FERRAMENTAS DE GESTÃO ORGANIZACIONAL
CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES DA TECNOLOGIA DE
GESTÃO
As empresas precisam utilizar certa tecnologia para executar suas
operações e realizar suas tarefas. A tecnologia pode ser rudimentar ou
satisfatória. Todavia uma coisa e certa, todas as empresas dependem de um ou
mais tipos de tecnologias no desempenho eficiente de suas funções.
A tecnologia é algo que se desenvolvem nas empresas por meios de
conhecimentos acumulados e pelas suas manifestações físicas como maquinas
ou equipamentos. A realidade das tecnologias permeia toda a atividade
industrial, tendo ampla participação em qualquer tipo de atividade humana em
todos os campos de atuação. O homem modelo utiliza em seu comportamento
cotidiano, quase sem perceber a tecnologia. Como os veículos, relógio, celular
etc.
A tecnologia pode ser: 1) incorporada ou 2) não incorporada:
1. Tecnologia incorporada – esta contida em bens e capital, matérias
primas básicas ex. uma placa de metal que com a ajuda da tecnologia,
foi transformada em portão inclinável de um condomínio.
2. Tecnologia não incorporada – encontra se na cabeça das pessoas. Ex:
como técnicos, peritos, pesquisadores, etc.
ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
Cada empresa procura desenvolver seus negócios e operação de um
modo coerente por meio de operações distintas de estratégia. Estratégia e o
movimento integrado e a capacidade de mudança, ação, reação para alvos a
serem atingidos.
A estratégia pode constituir um padrão de comportamento uma posição
desejada ou futura. Ex:
Escola do planejamento
Escola do design
Escola do poder
19. 19
Escola cultural
Etc
A estratégia representa uma integração e a compatibilização de três
componentes:
1. Ambiente
2. Empresa
3. Adequação entre ambos
O planejamento proporciona um conceito clássica sendo a determinação da
futura postura da empresa como sua lucratividade, seu tamanho e seus
produtos etc. o planejamento elaborado de três formas:
Análise ambiental
Organizacional
Formulação de estratégias
A estratégia empresarial constitui o conjunto de políticas capazes de guiar e
orientar o seu ambiente externo.
1. Planejamento de Ação Empresarial:
E elabora do por meios diferentes nos vários níveis organizacionais.
2. Planejamento Estratégico:
Apresenta as seguintes características – e projetado a longo prazo quase
sempre entre 2 e 5 anos, esta voltado para as relações entre a empresa e seu
ambiente de tarefa, envolve a empresa como um todo.
3. Planejamento Tático:
E a função administrativa que determina o que se deve fazer e quais objetivos
a serem traçados. O planejamento apresenta as principais características, o
planejamento é interativo, é um processo permanente, é uma técnica cíclica.
4. Planejamento Operacional:
Se preocupar com o que fazer no nível em que as tarefas são executadas. Eles
podem ser classificados em procedimentos, orçamentos, programas e
regulamentos.
5. Desenho Organizacional:
Constitui uma das prioridades da administração. Pois define como a
organização vai funcionar. O desenho organizacional contribui de quatro
20. 20
maneiras. Como estrutura básica, como mecanismo de operação, como
mecanismo de decisão e mecanismo de coordenação entre as partes.
Centralização
Vantagens e desvantagens
As decisões são tomadas por administradores que tem uma visão
global da empresa, reduzem custos operacionais etc. pó outro lado as decisões
são tomadas por administradores que estão mais próximos dos fatos, os
administradores são frustrados por que estão fora do processo decisório da
empresa.
A melhor forma de escolher estes sistemas é consultando os cases do
mesmo, sabendo onde o mesmo foi implantado com sucesso e se a empresa
responsável é sólida e pode garantir por algum tempo o suporte e atualização
do mesmo, pois você vai gastar uma nota na implantação e depois não vai
querer correr o risco de não ter mais suporte ao mesmo e então ter que trocar
de sistema e gastar mais uma vez na licença e implantação do mesmo.
O ideal é procurar uma empresa que tem um bom produto e que está
começando agora (pois se a empresa for antiga e ainda for pequena, pode ser
indício da mesma não ter um bom produto).
A importância do Sistema de Informação Gerencial (SIG) na gestão
empresarial para tomada de decisões. Em função do processo de mudanças
aceleradas, principalmente no que diz respeito aos avanços da tecnologia
atrelada a era da informação, o bom sistema de informação será fator
preponderante na tomada de decisão.
Um desenvolvimento gerencial eficaz e eficiente pressupõe, em
qualquer organização, a existência de infra-estrutura informacional para
tomada de decisão, de forma ágil e segura. O sistema de informação gerencial
fortalece o plano de atuação das empresas, a geração de informações rápidas,
precisas e principalmente úteis, garante uma estruturação de gestão
diferenciada. Além disso, melhora o processo de tomada de decisões pelos
gestores.
Os riscos que os gestores correm, é bem simples, tomar decisões
equivocadas com mais facilidade, pois não tem informações compiladas de
forma a suportar suas decisões corretamente, ou seja, os sistemas suportam as
decisões. Avaliar as implicações dos sistemas de informação, seja nos
21. 21
aspectos fiscais, tributários e econômicos, analisando sua periodicidade,
complexidade, seus objetivos específicos tipos de informação nas entradas e
saídas, para que posamos ter uma visão holística destas obrigações e melhor
planejar as mesmas, contribuindo assim com a classe de profissionais que
lidam diariamente com esse tipo de informação, sempre numa linguagem fácil
e a mais didática possível, esperando colaborar com a classe contábil.
Outro fator de escolha esta no excesso de sistemas de informações
Fiscais obrigatórios e exigidos pelas esferas: Federal, Estadual e Municipal. A
tomada de decisão é muito mais do que os momentos finais da escolha, sendo
um processo complexo de reflexão, investigação e análise.
AS NOVAS DEMANDAS E AMBIENTES PARA O GESTOR
CONTEMPORÂNEO
A QUESTÃO DO CIPA
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é um
instrumento que os trabalhadores dispõem para tratar da prevenção de
acidentes do trabalho, das condições do ambiente do trabalho e de todos os
aspectos que afetam sua saúde e segurança.
A sua eficácia em prevenção contra acidentes vem funcionando bem,
seu objetivo é fazer com que empregadores e empregados trabalhem
conjuntamente na tarefa de prevenir acidentes e melhorar a qualidade do
ambiente de trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o
trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
ATIVIDADES DA CIPA
Proceder a investigação dos acidentes de trabalho, elabora mapas de
risco com orientação do SESMT é agenda e organizar a SIPAT (Semana
Interna de Prevenção de Acidentes) em conjunto com o SESMT. A Atribuição
da CIPA é elaborar o mapa de risco das empresas, ajudando nas prevenções de
acidentes de trabalho.
22. 22
RESPONSABILIDADE SÓCIO–AMBIENTAL
A responsabilidade socioambiental está relacionada a um conjunto de
atitudes, individuais, coletivas ou empresarias, voltado para o
desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar
em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do meio ambiente na
atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade.
Fonte: arquivo de pesquisa / as fiscalizações aumentaram nos últimos
anos devido ao aumento de acidentes registrada nestes locais de trabalho.
A sustentabilidade está vinculada e integrada aos aspectos econômicos,
sociais, culturais e ambientais da sociedade, representa promover a exploração
de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a
prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as
comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir.
23. 23
É uma característica ou condição de um processo ou de um sistema que
permite a sua permanência, em certo nível, por um determinado prazo. Em
anos recentes, o conceito tornou-se um princípio, segundo o qual o uso dos
recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes não pode
comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras, o que
requereu a vinculação da sustentabilidade no longo prazo, um "longo prazo"
de termo indefinido.
A responsabilidade sócio-ambiental representa o conjunto de ações de
empresas e instituições, que atendem à crescente conscientização da
sociedade, comportando a importância e a necessidade de revisar os modelos
de produção e os padrões de consumo, de tal modo, que o sucesso empresarial
não seja alcançado a qualquer preço, mas ponderando-seos impactos sociais e
ambientais.
Simplificando, é uma forma de as empresas prestarem contas aos
funcionários, à mídia, ao governo, ao setor não-governamental e ambiental e,
por fim, às comunidades com quem operam de sua forma produtiva, dos seus
padrões de consumo, da forma de gestão de bens e serviços, das relações de
trabalho e de toda a cadeia produtiva e de distribuição dos produtos eserviços.
O que se deve destacar é a formação do entendimento de que o
benefício dos investimentos em responsabilidade sócio ambiental com a
inclusão de novos parceiros sociais em seus processosdecisórios, garantindo o
reconhecimento da maior legitimidade social das empresas, destacando que
gestão responsável em relação ao ambiente e à sociedade, garantem a não
escassez de recursos, como também amplia o seu conceito e o entendimento
de que desenvolvimento sustentável não só se refere ao ambiente, mas por via
do fortalecimento de parcerias duráveis, promove a imagem da empresa como
um todo e por fim leva ao crescimento orientado.
Em relação à gestão ambiental, devem ser estabelecidos uma política
com embasamento no ciclo de valor econômico dos resíduos sólidos
industriais, de forma a serem consideradas as formas de aproveitamento dos
mesmos, com predominância de tecnologias limpas de geração, o que deve
envolver formação de novos valores e ações públicas e privadas, com a
consciência de que gerenciar resíduos sólidos não é um problema de
tecnologia e muito menos de recursos humanos ou financeiros, mas tão
somente de conscientização e de implantação de política de gestão
institucional dentro de cada empresa.
24. 24
A doutrina entende que o planejamento ambiental é o “planejamento
de uma região, visando integrar informações, diagnosticar ambientes, prever
ações e normatizar seu uso através de uma linha ética de desenvolvimento”,
segundo obra de R. F. Santos, Planejamento Ambiental: Teoria e Prática, pelo
que entendemos que o planejamento ambiental como política pública é muito
mais que uma simples planificação de ações, mas envolveria estudos do meio
físico, biótico e sócio-econômico das regiões, caracterizados pelos Planos de
Zoneamento Ecológico – Econômico - ZEE.
O ZEE contribui para tornar o planejamento mais eficaz uma vez que
estabelecem quais os usos mais adequados para cada localidade de acordo
com suas características e capacidade suporte. Ajudando inclusive, na
definição de áreas prioritárias ao planejamento ambiental.
Segundo a resolução Nº 237 , de 19 de dezembro de 1997 o CONAMA
(conselho nacional do meio ambiente) no uso das atribuições e competências
que lhe são conferidas pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981,
regulamentadas pelo Decreto nº 99.274, de 06 de junho de 1990, e tendo em
vista o disposto em seu Regimento Interno, e considerando a necessidade de
revisão dos procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental,
de forma a efetivar a utilização do sistema de licenciamento como instrumento
de gestão ambiental, instituído pela Política Nacional do Meio Ambiente, no
artigo primeiro nos mostra como um órgão ambiental competente licencia a
localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e
atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam
causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e
regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
Por fim, a Política Nacional do meio ambiente, norteia a construção de
um plano ambiental consciente criando uma harmonia em determinada região
com o meio ambiente.
Apesar dos avanços na área ambiental e da sustentabilidade, devemos
considerar o fato de que a responsabilidade deve ser dividida entre os setores
envolvidos; independente de quais sejam, o Setor Público, o Setor Privado e a
Sociedade Civil, em sistemas cruzados de atividades e metas conjuntas:
25. 25
• Sistemas de Atividades; os quais devem ser bem definidos e com
procedimentos corretos.
• Responsabilidades e Autoridades: ainda existem muitos conflitos e pouca
precisão.
• Sistemas de Informações: praticamente inexiste.
Compreende-se que desta mesma forma como a sociedade se torna
cúmplice do risco ambiental, também tem o direito de conhecer os interesses
públicos, o planejamento, o controle e a fiscalização em relação aos resíduos
ambientais. Além de ter acesso às estratégias de fomento e estímulos para o
estabelecimento de pilares estratégicos que envolvam: Órgãos Ambientais,
Cadeias Produtivas e Laboratórios de Excelência de Institutos de Pesquisa,
para que a Resolução CONAMA 313/2002 que trata do Inventário Nacional
de Resíduos Industriais se torne um instrumento eficaz de gestão ambiental.
Diante destes questionamentos, somente o Poder Público pode impor a
execução da solução com a rapidez necessária. Com o surgimento de novos
instrumentos para as políticas públicas e privadas, deve haver um fator que
proporcione financiamento para as iniciativas voluntárias.
A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a
garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para
que a sustentabilidade seja uma prática de êxitos, aplicada com muito mais
freqüência aos grandes empreendimentos.
Analisando de uma forma simples, podemos afirmar que garantir a
sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada é dar garantias
de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem-estar
econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas
gerações.
O mais grave dos problemas: Ausência de uma Política Nacional de
Resíduos Sólidos Industriais, há uma necessidade urgente de uma Política
Nacional de Resíduos Sólidos com apoio do Ministério das Cidades e de
outras entidades públicas e organizações, integrada com as políticas de
Saneamento, de Meio ambiente, com as políticas sociais de inclusão e de
geração de emprego e renda, entre outras; quanto ao aproveitamento de
26. 26
resíduos industriais, a Ciência, Tecnologia e a Inovação podem contribuir
substancialmente para o desenvolvimento econômico, entendido como o
crescimento sustentável da renda per capta e do emprego, associado à
melhoria da distribuição da renda pessoal e regional e à conservação do meio
ambiente.
No Brasil, a falta de diálogo entre o governo, as políticas de
industrialização e de desenvolvimento científico, dificulta os mecanismos para
incentivar as atividades de Pesquisa e Desenvolvimento.
ALGUNS EXEMPLOS DE RESPONSABILIDADE SÓCIO-
AMBIENTAL
São Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade
ambiental individual: Realizar a reciclagem de lixo (resíduos sólidos), não
jogar óleo de cozinha no sistema de esgoto, usar de forma racional,
economizando sempre que possível, a água, buscar consumir produtos com
certificação ambiental e de empresas que respeitem o meio ambiente em seus
processos produtivos, usar transporte individual (carros e motos) só quando
necessário, dando prioridades para o transporte coletivo ou bicicleta, comprar
e usar eletrodomésticos com baixo consumo de energia, economizar energia
elétrica nas tarefas domésticas cotidianas e evitar o uso de sacolas plásticas
nos supermercados.
São Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade
ambiental empresarial: Criação e implantação de um sistema de gestão
ambiental na empresa, tratar e reutilizar a água dentro do processo produtivo,
criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental,
dar prioridade para o uso de sistemas de transporte não poluentes ou com
baixo índice de poluição.
Exemplos: transporte ferroviário e marítimo, criar sistema de
reciclagem de resíduos sólidos dentro da empresa, treinar e informar os
funcionários sobre a importância da sustentabilidade, dar preferência para a
compra de matéria-prima de empresas que também sigam os princípios da
responsabilidade ambiental, dar preferência, sempre que possível, para o uso
de fontes de energia limpas e renováveis no processo produtivo, nunca adotar
ações que possam provocar danos ao meio ambiente como, por exemplo,
poluição de rios e desmatamento.
27. 27
A QUESTÃO DA SUSTENTABILIDADE
A sustentabilidade é uma pratica, ou método sistêmico, relacionado
com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais
da sociedade humana. É ainda interpretada como a exploração de áreas ou o
uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos
possível o equilíbrio entre o meio ambiente, o meio artificial e a sociedades e
toda a biosfera que dele dependem para existir.
Define-se ainda por “Desenvolvimento Sustentável” um modelo
econômico, político, social, cultural e ambiental equilibrado, que satisfaça as
necessidades das gerações atuais, sem comprometer a capacidadedas gerações
futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Esta concepção começa a se
formar e difundir junto com o questionamento do estilo de desenvolvimento
adotado, quando se constata que este é ecologicamente predatório na
utilização dos recursos naturais, socialmente perverso com geração de pobreza
e extrema desigualdade social, politicamente injusto com concentração e
abuso de poder, culturalmente alienado em relação aos seus próprios valores e
eticamente censurável no respeito aos direitos humanos e aos das demais
espécies.
Nesse entendimento, um empreendimento sustentável devolve ao meio
ambiente todo ou parte dos recursos que processou e garante uma boa
qualidade de vida as populações que nele atuam ou que vivam nas imediações
ou na área afetada pelo projeto, permitindo uma longa vitalidade e um baixo
impacto naquela região durante gerações.
É necessário entender o que a adoção de práticas sustentáveis na vida
de cada indivíduo é um fator decisivo para possibilitar a sobrevivência da raça
humana e a continuidade da disponibilidade dos recursos naturais.
Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio
ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala;
a fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas
sustentáveis nesses empreendimentos revelou-se economicamente viável e em
muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra.
O desenvolvimento de projetos empresariais em conformidade com os
parâmetros de sustentabilidade multiplicou-se por vários lugares antes
degradados do planeta. Nesse sentido, muitas comunidades que antes viviam
28. 28
sofrendo com doenças de todo tipo provocadas por indústrias poluidoras
instaladas em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser
gradativamente recuperada e melhorada ao longo do desenvolvimento desses
projetos sustentáveis.
O princípio da sustentabilidade aplica-se a um único empreendimento,
a uma pequena comunidade (a exemplo de eco vilas), até o planeta inteiro.
Para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso
que seja:
• ecologicamente correto • socialmente justo
• economicamente viável • culturalmente aceito
“Precisamos produzir as análises dos impactos ambientais, para assim
formular um planejamento ecológico, baseado no relacionamento saudável
entre o homem e o meio ambiente, e aliados à tecnologia contemporânea e o
conhecimento científico, criar uma estratégia que favoreça a ambos”.
MCHARG
Cada espaço deve receber uma destinação e monitoramento com o
objetivo de manter o equilíbrio natural e urbano. Deve ser determinada a
intensidade e as características sustentáveis de cada lugar, onde estes possam
receber um tratamento diferenciado, conforme suas necessidades urbanísticas
e ambientais.
A cidade não deve ser apenas produzida por normas padronizadas,
sendo essencial articular as dimensões econômicas e sociais das dimensões
territoriais para que haja a gestão do solo.
Um modelo espacial, as tipologias alternativas, as estratégias e a
regulação são fatores que devem estar baseados na articulação dos espaços
públicos e privados, na democratização e no relacionamento entre o homem e
a natureza.
Para isto é preciso que ocorra uma integração e organização entre as
diretrizes e os instrumentos de desenvolvimento urbano, de maneira que as
políticas habitacionais se articulem com a política fundiária e ambiental,
29. 29
buscando a formação e a garantia de um ambiente socialmente justo e
ecologicamente equilibrado quanto à ocupação do território.
Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade
humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias
possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no
presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas
naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção
indefinida desses ideais.
A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a
vizinhança local até o planeta inteiro. Exemplo: Utilização do sistema 3R =
Reciclar, Reduzir e Reutilizar
PLANEJAMENTO AMBIENTAL
É a ciência fundamenta agendas ambientais para os diferentes espaços
atendendo às demandas temporais, de forma continuada às referências da
gestão ambiental, do gerenciamento propriamente dito. Planejamento
Ambiental (PA) avalia o espaço físico não só como um reflexo dos processos
naturais, mas também como expressão das contradições da sociedade nas
formas de apropriação e exploração da terra e dos recursos naturais.
O Planejamento Ambiental (PA) é inda um processo que diagnostica
paisagens através de uma abordagem multidisciplinar. Aponta para as diversas
intervenções antrópicas no meio natural e interpreta as características culturais
e sociais das comunidades podendo chegar a definir cenários que alteram os
anseios das comunidades envolvidas - dados os objetivos da qualidade de vida
dessas populações e seus habitats.
O Brasil é um país de escala continental, possuindo zonas climáticas
variadas e com grande capital de biodiversidade, o maior em ordem mundial,
o que viabiliza muitas possibilidades econômicas, mas também alavanca
grandes dificuldades na gestão desse universo ambiental, pelo que foi
implantada a Política Nacional de Meio Ambiente – PNMA, com objetivo a
preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida,
visando a assegurar condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos
interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana,
atendidos princípios básicos como:
30. 30
• Manutenção do equilíbrio ecológico;
• Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
• Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
• Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
• Controle e zoneamento das atividades potenciais ou efetivamente
poluidoras;
• Incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso
racional e a proteção dos recursos ambientais;
• Acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
• Recuperação de áreas degradadas e proteção de áreas ameaçadas de
degradação;
• Educação ambiental em todos os níveis do ensino, inclusive a educação das
comunidades visando, objetivando capacitá-las para a participação ativa na
defesa do meio ambiente.
Nesse enfoque, a PNMA que tem objetivo de garantir a preservação,
melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando
assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos
interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana,
portanto, a preservação e a sustentabilidade deve ser um processo contínuo,
como anteriormente referido, juntamente com outros eventos e movimentos
institucionais e civis, tornaram necessários a absorção de novos conceitos aos
padrões de desempenho da atividade empresarial, em especial em relação à
RESPONSABILIDADE SOCIO AMBIENTAL.
Conforme já explanado anteriormente, planejamento ambiental seria a
planificação de ações com vistas a recuperar, preservar, controlar e conservar
o meio ambiente natural de determinada região. Incluindo-se parques,
unidades de conservação, cidades, regiões, etc. Definição esta, que pode
englobar também o planejamento ambiental empresarial, feito por empresas e
outras organizações como tentativa de buscar melhorias ambientais.
Planejamento ambiental, portanto, é a organização do trabalho de uma
equipe para consecução de objetivos comuns, de forma que os impactos
resultantes, que afetam negativamente o ambiente em que vivemos, sejam
minimizados e que, os impactos positivos, sejam maximizados.
31. 31
Planejamento Ambiental começou a ser utilizado com maior freqüência
nos últimos dez anos após a Conferência das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro, a ECO-92, com a criação do
maior programa de planejamento ambiental já existente: a AGENDA 21, pelo
qual foi previsto um planejamento em cascata do nível global, para o nacional,
regional (estadual), até o nível local (ou municipal), com o objetivo de
melhoria da qualidade de vida do ser humano e de conservação e preservação
ambiental.
Em 2002, encerrada a RIO + 10 em Joanesburgo, África do Sul, uma
nova conferência promovida pela ONU com o objetivo de avaliar os
resultados obtidos com a aplicação da AGENDA 21 e de criar um novo
programa para o futuro.
Após a ECO-92, a Organização Internacional de Padronização
publicou as normas sobre padrões ambientais internacionais ISO série 14000,
que incluem o planejamento ambiental como um dos requisitos para
desenvolvimento de um sistema de gestão ambiental (1996). O planejamento
ambiental como política pública envolveria integração de informações,
diagnostico de ambientes e o estabelecimento de ações e normas de utilização
dos espaços e ambientes através de uma linha ética de desenvolvimento.
O objeto de um planejamento ambiental é o seu propósito. É o tema
central do planejamento. Em geral, faz parte do título do plano. Exemplos de
propósitos em planejamento ambiental: Bacia hidrográfica; Unidade de
conservação; Paisagem; Educação ambiental; Sistema de gestão ambiental de
empresa; Reciclagem de resíduos e embalagens; Tratamento de efluentes;
Tratamento e disposição de resíduos; Redução do consumo de energia;
Redução do consumo de água; Redução de impactos ambientais na fabricação
de produtos e a Redução de impactos ambientais na prestação de serviços.
O Estatuto da Cidade, Lei 10.257 de 10 de Julho de 2001, tem por
objetivo principal estabelecer diretrizes gerais de política urbana visando
garantir o direito a cidades sustentáveis, com uma conotação de
desenvolvimento econômico aliado à preservação do Meio Ambiente, através
do desenvolvimento de políticas de planejamento ambiental.
Através do Planejamento Ambiental o município e a população têm a
obtém conhecimento dos meios tecnológicos, a informática, os meios de
telecomunicação e as preocupações ecológicas, visando criar uma estratégia
32. 32
global baseada na sustentabilidade, através da qual, é necessária a substituição
da administração das estratégias vigentes, pela introdução e aceitação de um
novo planejamento baseado na gestão integrada dos assentamentos urbanos e
destes com a natureza.
Fonte: arquivo de pesquisa / o planejamento do estatuto das cidades, vai
contra a maré do crescimento desordenado da cidade de São Luis – Ma.
O planejamento ambiental apresenta-se como um processo flexível e
dinâmico, baseado na descrição detalhada de uma unidade de paisagem e
fundamentado em mapas recentes, essenciais à elaboração de uma infra-
estrutura básica de dados para a interpretação, avaliação e decisão a respeito
do manejo da unidade em questão (PIRES, 1995).
Metodologicamente, esta concepção exige, a princípio, uma definição
da unidade espacial de trabalho, a partir da compreensão da área que contenha
as interações e pressões sobre os sistemas naturais ou criados pelo homem
33. 33
(SANTOS, 2004). A adoção da bacia hidrográfica como unidade de
planejamento é de aceitação universal, constituindo um sistema natural bem
delimitado no espaço, composto por um conjunto de terras topograficamente
drenadas por um curso de água e seus afluentes, onde as interações, pelo
menos físicas, são integradas e, assim, mais facilmente interpretadas
(ARGENTO & CRUZ, 1996; SANTOS, 2004).
O acesso das pessoas a serviços de saneamento básico, ainda é restrito
a sua classe econômica e sua distribuição geográfica, o que acaba gerando a
criação dos “bolsões” de pobreza em lugares onde não há saneamento básico,
com falta de hospitais, escolas, postos policiais, ou seja, a população é
completamente desassistida. O saneamento básico é a medida mais elementar
de controle de doenças, e deve ser pensado desde os primórdios da ocupação
de um território, pois dessa medida dependerá grande parte do crescimento da
cidade.
O planejamento ambiental e o saneamento básico estão diretamente
vinculados, pelo que é necessária que se proceda, antes mesmo do próprio
planejamento, uma integração entre Estado Federal, Estados membros,
Municípios, sociedade e iniciativa privada.
Em se falando em município, o primeiro passo é a definição das
diretrizes a serem tomadas, passando, após, pelas propostas de coordenação e
definição das coordenações das diretrizes, para tanto se deve realinhar as
macros estratégias, diretrizes e planos de ação macro.
Juntamente com o plano das diretrizes deve-se traçar um plano
orçamentário para se definir a alocação de recursos, premissas orçamentárias,
projeção de orçamento e as metas a serem atingidas, atentando-se para as
inovações tecnológicas que possam vir a ser úteis, devendo-se contar coma
implantação de um programa ambiental dentro de toda a estrutura, incluindo o
relacionamento com os órgãos ambientais responsáveis pelas respectivas áreas
e com o próprio Ministério Público, bem como deve haver, também, o
envolvimento dos Comitês de Bacias.
Além disso, essencial que haja a capacitação e Educação Ambiental
dos diversos órgãos envolvidos. O planejamento deve ser integrado, que
significa dizer que o planejamento fornece instrumentos tanto para a
organização constituir sua estrutura, quanto para a gestão obterem os seus
resultados, e, porsua vez, com os resultados que recebe da gestão e a estrutura
34. 34
criada pela organização continua o seu processo de planejamento. Assim
funciona o processo que é contínuo e integrado entre três setores básicos que
são o planejamento, gestão e organização.
No planejamento integrado deve-se sempre levar em conta as
características locais conjuntamente com as regionais. Como, por exemplo, os
planos, locais e regionais, ambientais e de viabilidade econômica.
Para a realização do Planejamento Integrado são necessárias as
construções de uma proposta de planejamento integrado e de estratégias para a
sua implementação. É também de fundamental importância que se desenvolva
a função Planejamento com a disseminação da teoria, ferramentas e prática de
planejamento e gestão em conjunto com os projetos de saneamento ambiental,
previstos e necessários.
O sistema de planejamento deve ser um ciclo que se inicia com o
diagnóstico, passando pela elaboração de diretrizes e metas, criando-se então
planos de ação, que cedem lugar à gestão de resultados que por sua vez da
origem a novos diagnósticos, reiniciando o ciclo.
Dentre as estratégias atuais, chamadas de eco-urbanístico, podemos
analisar diversos princípios de organização que servem de referências
positivas, tendo como base a sustentabilidade e a qualidade de vida. Dentre os
temas importantes a serem analisados, podemos citar:
1. A mobilidade (tráfego de pessoas, animais, bicicletas, veículos e outros
meios de transporte, como transporte público).
2. Os recursos (uso e manipulação dos materiais de construção, da energia,
da água e dos resíduos).
3. A participação (comunidade de seres vivos formando com integridade
uma unidade ecológica).
4. A comunidade (a criação de um entorno, adequado para a interação
social da comunidade e desta com a natureza).
5. Eco-resorts e eco-turismo (a introdução de um turismo mais saudável
com base na ecologia, e também na introdução de projetos urbanísticos
turísticos levando em consideração os temas ecológicos, a re-educação e
a introdução de novos critérios ecologicamente saudáveis).
6. A revitalização (renovação urbana, reurbanização, renovação física dos
condicionantes sociais e econômicos, restituição do balanço entre os
ecossistemas sem danificá-los, isto é, de uma maneira mais holística).
35. 35
O eco-urbanismo é o caminho para a qualidade de vida; sua
implantação em todas as regiões do mundo serve de instrumento para a
melhora da qualidade de vida da população mundial. Medidas como:
economia da água, racionalização da luz, saneamento com baixo custo
energético, transporte coletivo, aproveitamento da energia solar e eólica,
proteção dos mananciais, coleta seletiva do lixo, agricultura orgânica,
tratamento do esgoto, valorização do turismo ecológico (trilhas e esportes
náuticos), transporte coletivo (ônibus elétricos e bonde), são algumas medidas
que podem ser implementadas.
O máximo aproveitamento da iluminação natural, e da circulação do ar;
construções feitas com material que contém o calor e a umidade são fatores
considerados na construção das edificações.
Para as áreas urbanizadas, existe uma preocupação em manter baixa a
ocupação do solo, garantindo uma arborização farta, conforto térmico, criação
de parques urbanos e a criação de cinturões verdes. O projeto urbano,
determina que próximo às áreas residenciais haverá áreas de serviço, bancos,
escolas, posto policial e de saúde, centros comunitários e culturais, parques e
praças, entre outros equipamentos.
As estratégias da ecologia e da tecnologia, servem para formar a
integridade sustentável e assim garantir um futuro promissor, com base numa
visão audaz futura. A contribuição desta “ecotecnologia” permite o uso
benéfico dos condicionantes naturais, através da racionalização das energias
renováveis e não renováveis, isto é, da reciclagem dos resíduos sólidos e
líquidos, dos recursos alternativos de obtenção de energia bem como da
criação de micro-climas. Exemplo: Licença para uso de uma determinada
área para fins industriais e econômicos.
SANEAMENTO AMBIENTAL
Saneamento básico sempre foi, continua sendo e por muito tempo
continuará sendo uma preocupação das sociedades. O planejamento ambiental
e o saneamento básico possuem relação direta entre si.
Para combater as patologias urbanas, precisamos de um planejamento
adequado às questões ambientais com enfoque na sustentabilidade, de maneira
que tanto as cidades, como a paisagem e seus ecossistemas, tornam-se fatores
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a serem considerados, garantindo assim o equilíbrio e a sobrevivência de todos
os ecossistemas existentes.
“O enfoque da temática ambiental só pode se dar, por pressuposto, de forma
holística. Ao tratar desta questão na esfera da cidade e do município, o
grande desafio que se coloca é o do equacionamento do desenvolvimento
urbano sustentado. Substituir o equilíbrio natural existente previamente à
construção da malha urbana por um novo equilíbrio urbano é tarefa que
implica providências especiais, envolvendo desde o conhecimento completo
das características e condições do sítio natural pré-existente, até a
implementação de uma política integrada de gestão ambiental”.
UDO MOHR
Fonte: arquivo de pesquisa / o saneamento básico é uma realidade
distante em vários pontos da cidade de São Luis - Ma
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Muitos empreendimentos são estalados nestas regiões praieiras e
próximas a mangues sem qualquer planejamento ambiental ou urbanística, os
custos ao estatuto das cidades, refletem na resolução de problemas futuros,
como enchentes, erosões costeiras, trafego de transito, habitação civil, dentre
inúmeras outras adversidades, grande parte desta sistemática cabe aos gestores
organizacionais que não operacionalizam bem suas funções, decorrentes de
desconhecimento, despreparo profissional ou de conduta política inadequada.
SANEAMENTO BÁSICO E SUSTENTABILIDADE
De acordo com dados do governo federal, diversos Estados e
Municípios no país não possuem cobertura de rede de esgoto satisfatória.
Enquanto agentes públicos enchem a boca para falar de “sustentabilidade”,
praias, riachos e córregos sofrem com a poluição. A defesa do meio ambiente,
que deveria ser prioridade para qualquer governo, é tratada atualmente como
figura de linguagem em busca de votos e para confundir a opinião pública.
O resultado do descaso éa contaminação por efluentes de rios, riachos,
lagos e mares, solos, ar e outras formas diretas e indiretas de contaminação e
no caso dos rios, riachos, lados e mares, o que se vê é que pela falta de
saneamento, o esgoto doméstico e industrial in natura é levado a cada chuva
mais forte.
A realidade é crítica e nesse sentido, precisa-se entender que
sustentabilidade é muito mais do que uma palavra bonita, de efeito, com
grande repercussão na mídia. Sustentabilidade é investir em ações concretas
em defesa da preservação do meio ambiente e da saúde dos moradores,
principalmente falando em escala de saneamento básico municipal, onde deve
haver preocupação essencial em relação a qualidade do abastecimento de água
e manejo dos resíduos sólidos, mas em relação aos resíduos sólidos, entender
que não basta a coleta seletiva, mas é preciso saber reutilizar o lixo,
reprocessá-lo e destiná-lo corretamente.
Entendendo-se que saneamento básico refere-se aos componentes de
abastecimento de água, o manejo de águas pluviais e o de resíduos sólidos. Já
o saneamento ambiental é compreendido como o conjunto de ações que visam
melhorar a salubridade ambiental contemplando o abastecimento de água em
quantidade e qualidade, a coleta, tratamento e disposição final adequada dos
resíduos líquidos, sólidos e gasosos, a prevenção e o controle do excesso de
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ruídos, a drenagem das águas pluviais, promoção da disciplina sanitária do uso
e ocupação do solo, o controle ambiental de vetores de doenças transmissíveis
e demais serviços e obras especializados, buscando contribuir para prevenir
doenças e promover a saúde, o bem-estar e a cidadania.
Destaque-se que saneamento é um direito essencial para a cidadania.
Sem saneamento básico, as pessoas ficam expostas às doenças graves, e o
meio ambiente pode ser duramente prejudicado (solo, vegetação, águas dos
mares e dos rios).
O livro que "Experiências de Êxito em Serviços Públicos Municipais
de Saneamento", uma publicação da Associação Nacional dos Serviços
Municipais de Saneamento (ASSEMAE), elenca exemplos excelentes de
municípios como o de Santo André (SP) que foi o primeiro município a ter
uma autarquia exclusiva voltada para o saneamento básico. Também destaco
Porto Alegre, com seus departamentos municipais e indicadores
surpreendentes. Alagoinhas (BA), onde o Plano Municipal de Saneamento
Ambiental é lei. Penápolis (SP), que conta com nível de cobertura de 100%,
enfim.
Exemplo fático de saneamento sustentável seria falar-se em utilização
e manejo de águas pluviais. Essencial hoje, em se falando de saneamento e
sustentabilidade, que os gestores municipais entendam e efetuem a
implementação de estrutura de engenharia adequada não apenas de onde a
água cai para onde a água vai, mas de implantar a impermeabilização de locais
para viabilizar a retenção de águas pluviais.
Grande problemática que temos no sistema de saneamento,
principalmente em relação às redes de abastecimento de água, é a falta de
aproveitamento de água coletada nos telhados dos imóveis, que poderiam ser
encaminhadas às cisternas para reaproveitamento.
Estudos mostram que a urina humana é rica em substâncias como o
fósforo. Uma vez tratada, ela poderia ajudar no plantio de alimentos. As fezes
humanas, por sua vez, podem servir nas compostagens (fertilizante orgânico).
Tais práticas são muito comuns na Ásia e passam de geração para geração.
Seguindo esse raciocínio, desperdiçamos cerca de 250 ml de urina cada vez
que vamos ao banheiro. Ao puxarmos a descarga, lá se vão mais 10.000 ml de
água tratada... Nossa cultura também é um obstáculo. Não desligamos o
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chuveiro enquanto nos ensaboamos no banho ou fazemos a barba. Sem saber,
estamos gerando esgoto de forma desnecessária.
O problema gerado pela falta de saneamento básico é um dos maiores
problemas do Brasil quando vemos estudos oficiais que apontam que apenas
35% dos esgotos recebem algum tipo de tratamento. O resto é lançado in
natura nos rios, lagos e no litoral.
Mais que isso, o custo estimado para levar saneamento básico para
todo o Brasil é alto. A utilização de método biodigestor ou o biossistema
integrado representa mais que uma alternativa, mas uma verdadeira revolução
em nosso olhar sobre o esgoto.
Além disso, o esgoto é fonte de biogás. Reduzindo a emissão de gases
de efeito estufa com a queima do metano e a reduzindo ainda a dependência
de projetos assistencialistas, efetuando-se o tratamento d o esgoto no local
onde ele é gerado, reduzindo custos.
A reciclagem dos nutrientes permite que o esgoto seja a base da cadeia
alimentar de bichos e plantas, que são consumidos pela própria comunidade
sem risco de contaminação, desdeque sejam tomados os devidos os cuidados.
Os objetivos principais de um processo de sustentabilidade planejada
na melhoria do nível de vida de todas e o que espera de um planejamento
ambiental municipal, através de princípios estratégicos como:
- a estruturação urbana através de um
sistema de espaços públicos no papel
de articulação social (parques e
praças).
- a mobilização urbana pela
implantação de um sistema de
corredores e serviços de transporte
que incentivem o uso de transporte
público e a redução dos impactos dos
veículos privados.
- a qualificação do ambiente natural
através da conservação dos
ecossistemas e dos recursos naturais,
garantindo uma paisagem saudável e
com qualidade de vida.
- a proteção do patrimônio natural e a
valorização da paisagem.
- a promoção econômica, através da - o controle do uso do solo
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participação municipal na geração e
tutela dos empreendimentos
econômicos, gerando empregos e
critérios baseados na sustentabilidade
ambiental.
- a re-educação social onde haja a
participação da sociedade no
processo, de maneira que a meta
sustentável possa ser alcançada.
- a efetuação de medidas como
conforto térmico, acústico, espacial e
visual nas edificações.
- a qualificação da água. - a organização das funções urbanas
através da auto-suficiência para que
ocorra o equilíbrio de gestão;
- o uso tecnológico, de
geoprocessamentos, recursos de
informática avançada e
comunicação, para acompanhar as
transformações, analisar os impactos,
simular alternativas e tomar decisões.
- a criação de novas potencialidades.
- a recuperação das áreas degradadas. - a criar de soluções para a saúde
pública e medidas de ações de
saneamento básico.
- o controle dos recursos naturais e
artificiais e dos resíduos urbanos.
- a elaboração de um plano de gestão
ambiental.
- a democratização, pela participação
de toda sociedade.
- a regionalização, como base de
representação política e da
descentralização do poder.
- o acesso à informação, de todo o
sistema de Informações de dados.
- a flexibilização das ações de
planejamento, geradoras de soluções
morfológicas e funcionais para cada
caso.
- as iniciativas públicas e privadas
que devem ser elaboradas e
- coleta de dados por sensoriamento
remoto.
41. 41
incentivadas pela Administração
Municipal e associadas a agentes
privados, para que haja a integração
das áreas funcionais às políticas de
desenvolvimento.
CRIMES COMETIDOS NO AMBIENTE DE TRABALHO
A QUESTÃO DO ASSÉDIO MORAL
A exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e
constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no
exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas
autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações
desumanas e não éticas de longa duração, de um ou mais chefes, dirigida a um
ou mais subordinados, desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de
trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego.
Quando a empresa não dá a devida importância ao assédio moral,
julgando ser este um meio comumente utilizado por outros dirigentes a se
atingir seus objetivos ou por simples falta de interesse em tentar estagnar essa
situação, temos a demonstração do seu descaso com a integridade do
trabalhador, o que futuramente lhe dará muitas conseqüências negativas e
desastrosas.
Ao se colocar um profissional em um papel humilhante no seu ambiente
de trabalho, seja o assédio moral provocado pela empresa ou por um colega de
trabalho, temos uma total falta de respeito ao princípio da Dignidade Humana
que presa pelo bem-estar de todos, onde constitui um valor fundamental da
ordem jurídica para a ordem constitucional que pretenda se apresentar como
Estado democrático de direito. Todos nós temos o direito à integridade física e
emocional e esta não pode ser violada.
42. 42
CARACTERISTICAS DE UM ASSÉDIO SEXUAL
“Pedido de favores sexuais pelo superior hierárquico, com promessa de
tratamento diferenciado em caso de aceitação e/ou ameaças, ou atitudes
concretas de represálias no caso de recusa, como a perda de emprego, ou de
benefícios".
“O assédio sexual é um ato que, pela sua própria natureza, se pratica
secretamente”. Portanto, a prova direta dificilmente existirá. Por conseguinte,
os Tribunais têm levado em conta a conduta similar do agente, como forma de
prova indireta.
Comprovado que o agente agiu da mesma maneira em relação a outras
possíveis vítimas, demonstrando um comportamento desvirtuado da
normalidade, o assédio sexual restará admitido. No caso dos autos, entretanto,
a conduta reiterada do agente não restou comprovada. Não há qualquer
elemento de prova, mesmo a indireta, que corrobore as assertivas da
reclamante, razão pela qual não se pode atribuir ao empregador a
responsabilidade que a autora pretende lhe imputar”.
O assédio sexual é uma forma de abuso de poderno ambiente de
trabalho. Há dois tipos de assédio sexual:
1. Chantagem: é o tipo criminal previsto pela Lei 10.224/01.
2. Intimidação: intenção de restringir, sem motivo, a atuação de alguém ou
criar uma circunstância ofensiva ou abusiva no trabalho.
CRIME DE ASSÉDIO SEXUAL
“Constranger alguém com o intuito de levar vantagem ou fornecimento
sexual, prevalecendo-se o agente de sua forma de superior hierárquico, ou
ascendência inerente a exercício de emprego, cargo ou função”. Obs: O crime
de assédio sexual foi introduzido pela Lei 10.224/01.
43. 43
A QUESTÃO DO ASSÉDIO MORAL
O assédio moral no trabalho é o "terror psicológico" impingido ao
trabalhador,"ação estrategicamente desenvolvida para destruir
psicologicamente a vítima e com isso afastá-la do mundo do trabalho"
"“Mobbing”, assédio moral ou terror psicológico no trabalho” são
sinônimos destinados a definir a violência pessoal, moral e psicológica, seja
ela vertical, horizontal ou ascendente no ambiente laboral.
O termo mobbing foi empregado pela primeira vez pelo etiologista
Heinz Lorenz, ao definir o comportamento de certos animais que circundando
de forma ameaçadora outro membro do grupo, provocam sua fuga por medo
de um ataque.
CRIME DE ASSÉDIO MORAL
No mundo do trabalho, o assédio moral ou mobbing pode ser de
natureza: vertical – a violência parte do chefe ou superior hierárquico;
horizontal – a violência é praticada por um ou vários colegas de mesmo nível
hierárquico; ou ascendente – a violência é praticada pelo grupo de
empregados contra um chefe. O crime de assedio moral é grave, é uma
violação de direitos humanos, com punições severas previsto em lei.
44. 44
CONSIDERAÇÕESFINAIS
Os desafios dos gestores contemporâneos são muitos, a necessidades
de resolver problemas cada vez mais complexos e sistêmicos, exigem que este
profissional recicle-se sempre, e que esteja atualizado e preparado para
enfrenta as adversidades de um nicho econômico sujeito a mudanças
constantes, com conflitos e causas inexoráveis.
O conhecimento, a experiência, iniciativa positivas e uma boa dose de
perspicácia, fazem bastante diferença na hora de se destaca como um
profissional de sucesso, o uso de ferramentas e de tecnologias de gestão
aplicadas de maneira coerente e inteligente, logisticamente garantiram bons
resultados, tecnologias como o Sistemas de Informações (SI’s), a
Reegenharia, o Benchmarking e o Open-Book mostraram-se ótimas
ferramentas que propiciam uma gestão de qualidade satisfatória, eficazes no
direcionamento da correção da melhoria continua de processos, valorizando as
três principais lições que cada ferramenta induz: o recriar, o comparar e o
compartilhar.
Devemos ter em mente que fatores como bom gerenciamento,
consultoria e mudanças organizacionais são condições mínimas para que uma
empresa permaneça no mercado. O diferencial a ser oferecido é que vai
cativar o cliente e agregar valor ao negócio, chegando a ponto de o cliente
estar disposto a pagar mais caro pelo serviço, em relação a outras opções do
mercado.
Os diferenciais dependem da relação entre os negócios ou serviços, e
podem estar fundamentados em ofertas de serviços distintos da maioria
oferecida pelos concorrentes, como por exemplo: flexibilidade nos pedidos, ou
na forma de pagamento, capacidade para realiza serviços mais complexos, ou
de serviços especializados, variação dos produtos, entre muitas outras opções.
Nas organizações de forma geral é preciso entre outras coisas o
respeito pelos colaboradores, e o cumprimento das leis e normas vigentes por
parte das organizações institucionais e empresarias, só assim o gestor
organizacional obterá sucesso como administrador e líder, seja de sua equipe
de trabalho, ou como acionista, o como membro de um grande grupo ou
corporação, sendo este individuo parte da engrenagem que a faz movimenta-
se.
45. 45
Observamos também que as novas demandas organizacionais, além de
nos permitir releituras sobre o ambiente trabalho, também traz reflexões
importantes sobre o ambiente natural que nos envolve. Através da aplicação
da sustentabilidade no ambiente urbano é que iremos combater os problemas
urbanos e assim fomentar a criação de um planejamento urbanístico mais
saudável e integrado ao meio natural onde poderemos obter a conservação de
todos os ecossistemas, garantindo assim a proteção ambiental e a adequação
dos espaços abertos ao crescimento da cidade.
Partindo deste princípio, é preciso melhorar a organização urbana
ambiental, precisamos orientar os objetivos específicos com base na
sustentabilidade e na qualidade de vida de nossas cidades, através da análise,
organização e do bom funcionamento dos seguintes aspectos: mobilidade
urbana, recursos, participação, comunidade, eco-turismo, revitalização
povoamento ordenado e planejado de áreas passiveis de urbanização.
É preciso que se criem técnicas e procedimentos projetos mais atuais,
em referencia ao urbanismo arquitetônicos e paisagísticos, que possam ser
produzidos de maneira compatível à realidade brasileira, garantindo os níveis
econômicos e a uniformidade da execução das habitações.
Também se faz necessária, a definição de conceitos de implantação
urbana, de maneira que se possa obter a integração: espacial, social, funcional,
morfológica e ambiental. Pois quando há planejamento sustentável, quando
conservamos e preservamos elos naturais, quando desenhamos, quando
gerenciamos e quando fazemos decisões sábias para as paisagens, e
especialmente para as regiões, manifestamos o pensamento sustentável e
atuamos para a manutenção de habitat saudável as novas gerações futuras.
Enfim, precisamos re-organizar nossas cidades, para assim resgatar as
belezas naturais ainda presentes na sua paisagem, garantir o bem-estar social e
integrar harmonicamente a sociedade e a natureza, obtendo uma qualidade de
vida e contribuindo para garantir uma sustentabilidade para nossas futuras
gerações. Através de uma visão futura de nossas cidades, baseadas no
ambiente urbano e natural; poderemos então criar objetivos e metas que
busquem uma integração social, econômica e ambiental baseadas no seguinte
princípio: o de formar uma cidade mais sustentável.
46. 46
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