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Nome: Rosilene
n° 26
Prof° Sandra
1°E
Índice
- Introdução
- Biografia de Gil Vicente
- Imagens de sua trajetória de vida
- Conclusão
- Bibliografia
Introdução
Considerado o maior representante da literatura
renascentista de Portugal antes de Camões. Gil
Vicente só não é o primeiro
dramaturgo português como também fundou uma
tradição no teatro que inspirou diversas produções
em Portugal, em outros países europeus e no
Brasil. Ele viveu entre os anos de 1465 e 1537.
Biografia
Gil Vicente (1465 — 1537)
Foi um dramaturgo e poeta português. Escreveu Autos que
ficaram conhecidos na língua portuguesa. É considerado o pai do
teatro em Portugal e foi autor importante no período do
renascimento.
Alguns teóricos acham que Gil Vicente nasceu em Barcelos.
Outros, que ele nasceu em Guimarães. Mas muitos especulam
que ele nasceu mesmo foi em Lisboa, embora alguns elementos
de sua obra não comprovem isto. Casou-se com Branca Bezerra
que morreu e o deixou viúvo. Casou-se novamente com Melícia
Rodrigues.
Sua primeira obra conhecida, a peça “Auto da Visitação”, foi
apresentada à rainha D. Maria em 1502 e tinha inspiração na
adoração dos reis magos. A peça, além de escrita, foi também
encenada por ele. Em 1506, foi apresentada a peça “A Custódia
de Belém” para o mosteiro dos Jerônimos.
O filho de Gil Vicente, Luís Vicente, classificou a obra do pai em
duas categorias: autos e mistérios (de caráter sagrado) e as comédias
e farsas (de caráter profano). Mas é possível encontrar em obras como
“Trilogia das Barcas” elementos que se intercalam. Sua obra prima é a
trilogia de sátiras “Auto da Barca do Inferno” (1516), “Auto da Barca do
Purgatório” (1518) e “Auto da Barca da Glória” (1519). A peça “Auto da
Barca do inferno” possui um único espaço físico e duas personagens
permanentes, o diabo e o anjo, que são os julgadores dos outros
personagens que rumarão para a barca do inferno ou para a barca da
glória. Em 1523, escreveu a “Farsa de Inês Pereira”, considerada sua
obra mais competente do ponto de vista estrutural, cujo personagem
central era Inês, fútil e preguiçosa, desejosa de um casamento que lhe
livrasse do tédio da vida solteira, mas não conseguia ser feliz com os
maridos.
Grande retrator da sociedade portuguesa do século XVI, Gil Vicente
foi um dos maiores autores satíricos. Ele usou em sua obra elementos
da cultura portuguesa e personagens do imaginário popular. Também
escreveu poemas ao estilo das cantigas dos trovadores medievais.
Morreu em lugar desconhecido.
Conclusão
Se conclue que , Gil Vicente foi um grande dramartugo
Português, que também se destacou no cenário português,
por organizar os espetáculos palacianos, como festejos de
casamento, nascimento, recepção de membros da realeza e
comemoração de datas cristãs, como a Páscoa e o Natal.
Ao buscar inspiração em textos religiosos, Gil Vicente não
pretende difundir a religião nem converter pecadores.
Seu objetivo era mostrar como o homem – independente de
classe social, sexo, raça ou religião – é egoísta, falso,
orgulhoso, mentiroso e frágil quando se trata de satisfazer
seus desejos da carne e do dinheiro.
O melhor das suas obras encontra-se em suas peças
populares, que vão abrir caminho para sua obra-prima, a
trilogia das sátiras que compõem o “Auto das Barcas”: “Auto
da Barca do Inferno” (1516), “Auto da Barca do Purgatório”
(1518) e “Auto da Barca do Paraíso” (1519). Destacam-se
também “O velho da horta”, “Auto da Índia” e “Farsa de Inês
Pereira”.
Bibliografia
http://www.infoescola.com/biografias/gil-vicente/

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Biografia Gil Vicente

  • 2. Índice - Introdução - Biografia de Gil Vicente - Imagens de sua trajetória de vida - Conclusão - Bibliografia
  • 3. Introdução Considerado o maior representante da literatura renascentista de Portugal antes de Camões. Gil Vicente só não é o primeiro dramaturgo português como também fundou uma tradição no teatro que inspirou diversas produções em Portugal, em outros países europeus e no Brasil. Ele viveu entre os anos de 1465 e 1537.
  • 4. Biografia Gil Vicente (1465 — 1537) Foi um dramaturgo e poeta português. Escreveu Autos que ficaram conhecidos na língua portuguesa. É considerado o pai do teatro em Portugal e foi autor importante no período do renascimento. Alguns teóricos acham que Gil Vicente nasceu em Barcelos. Outros, que ele nasceu em Guimarães. Mas muitos especulam que ele nasceu mesmo foi em Lisboa, embora alguns elementos de sua obra não comprovem isto. Casou-se com Branca Bezerra que morreu e o deixou viúvo. Casou-se novamente com Melícia Rodrigues. Sua primeira obra conhecida, a peça “Auto da Visitação”, foi apresentada à rainha D. Maria em 1502 e tinha inspiração na adoração dos reis magos. A peça, além de escrita, foi também encenada por ele. Em 1506, foi apresentada a peça “A Custódia de Belém” para o mosteiro dos Jerônimos.
  • 5. O filho de Gil Vicente, Luís Vicente, classificou a obra do pai em duas categorias: autos e mistérios (de caráter sagrado) e as comédias e farsas (de caráter profano). Mas é possível encontrar em obras como “Trilogia das Barcas” elementos que se intercalam. Sua obra prima é a trilogia de sátiras “Auto da Barca do Inferno” (1516), “Auto da Barca do Purgatório” (1518) e “Auto da Barca da Glória” (1519). A peça “Auto da Barca do inferno” possui um único espaço físico e duas personagens permanentes, o diabo e o anjo, que são os julgadores dos outros personagens que rumarão para a barca do inferno ou para a barca da glória. Em 1523, escreveu a “Farsa de Inês Pereira”, considerada sua obra mais competente do ponto de vista estrutural, cujo personagem central era Inês, fútil e preguiçosa, desejosa de um casamento que lhe livrasse do tédio da vida solteira, mas não conseguia ser feliz com os maridos. Grande retrator da sociedade portuguesa do século XVI, Gil Vicente foi um dos maiores autores satíricos. Ele usou em sua obra elementos da cultura portuguesa e personagens do imaginário popular. Também escreveu poemas ao estilo das cantigas dos trovadores medievais. Morreu em lugar desconhecido.
  • 6. Conclusão Se conclue que , Gil Vicente foi um grande dramartugo Português, que também se destacou no cenário português, por organizar os espetáculos palacianos, como festejos de casamento, nascimento, recepção de membros da realeza e comemoração de datas cristãs, como a Páscoa e o Natal. Ao buscar inspiração em textos religiosos, Gil Vicente não pretende difundir a religião nem converter pecadores. Seu objetivo era mostrar como o homem – independente de classe social, sexo, raça ou religião – é egoísta, falso, orgulhoso, mentiroso e frágil quando se trata de satisfazer seus desejos da carne e do dinheiro. O melhor das suas obras encontra-se em suas peças populares, que vão abrir caminho para sua obra-prima, a trilogia das sátiras que compõem o “Auto das Barcas”: “Auto da Barca do Inferno” (1516), “Auto da Barca do Purgatório” (1518) e “Auto da Barca do Paraíso” (1519). Destacam-se também “O velho da horta”, “Auto da Índia” e “Farsa de Inês Pereira”.