Documento CAPITULO SETE - tópicos MEMORIAL DO CONVENTO
1. 2/05/12 CAPÍTULO 7 | MEMORIAL DO CONVENTO
Articulação com o capítulo anterior, 6
-Questão de Baltasar ao padre: o facto de Blimunda comer pão, de manhã, antes de
abrir os olhos.
-Apresentação da passarola a Baltasar, pelo Padre B. Lourenço (S. Sebastião da
Pedreira).
-Descrição da passarola, a partir do desenho que o padre mostra a Baltasar.
-Convite do Padre para que Baltasar o ajude na construção da passarola.
Parágrafo Tópicos importantes
Bartolomeu informa da necessidade de adquirir ímanes para a construção da passarola,
estes teriam que vir do estrangeiro
Como nenhum dos que pretendiam construir a máquina voadora tinham posses
económicas para comprar os ímanes, Sete-Sóis, com a ajuda do padre Bartolomeu
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conseguiu encontrar um trabalho
O trabalho de encontrou foi no açougue (talho) do Terreiro do Paço
No seu trabalho Baltasar transportava enormes quantidades de carnes, era um trabalho
um pouco sujo, e por vezes consegui trazes algumas sobras de comida para saciar a
sua fome, juntamente com Blimunda (pé de porco, franja de dobrada…) – representa a
débil alimentação do povo
No inicio do segundo paragrafo é descrito o aumento da barriga de D. Maria Ana devido
à sua gravidez. (é comparada a uma nau da Índia – Descobrimentos – que também
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estão em fase de crescimento)
De seguida vão ser relatos os assaltos que os portugueses sofreram durante as viagens
à Índia, a invasão e as guerras que se travam em Pemambuco e na Baía.
Surgem as boas notícias: Nau vinda de Macau, chegou a Portugal carrega de jóias,
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açúcar, tabaco, ouro provenientes de vários países. p.e. China / Brasil.
Para além disto nenhum tripulante morreu nem adoeceu durante a viagem.
As notícias sobre as descobertas são dadas a D. Maria Ana, mas ela torna-se apática a
todas estas notícias respondendo que a única coisa que lhe interessa era sua gravidez.
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Todas as congregações da província da Arrábida vão rezando para que o infante nasça
bem e numa boa hora, sem “defeitos visíveis ou invisíveis”, e que nasça varão.
É descrito que “um infante macho daria maior contentamento a el-rei ”
Apesar das orações, estas não se concretizam e “D. João vai ter de contentar-se com
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uma menina”.
No entanto, o nascimento da infanta traz auspícios de felicidade – ao seu nascimento
seguem-se dias de chuva abundante após um longo período de seca.
A princesa foi baptizada no dia de Nossa Senhora do Ó.
6 É descrito locar onde a princesa vai ser baptizada: “capela real armados de panos e
outros” (cheia de adornos e riquezas) e as personagens que iram assistir a este evento:
duques, marqueses, damas, conselheiros dos estado,
Rui Oliveira Português | 12.ºAno
2. Sete bispos a baptizaram, com o título de dona, e a menina passou a chamar-se Maria
Xavier Francisca Leonor Bárbara.
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Do seu tio e padrinho D. Francisco, Maria Bárbara recebe uma cruz de brilhantes
(custou cinco mil cruzados)
Não obstante, em nada comparável à prenda que a sua mãe recebera, uns brincos de
diamantes de valor elevado. (vinte e cinco mil cruzados)
Baltasar e Blimunda também assistiram à festa de forma indiscreta; no entanto, Baltasar
8 encontra-se bastante cansado, doendo-lhe a mão esquerda de tanto trabalhar,
carregando tanta carne para o evento
9 No final do capítulo anuncia-se a morte de Frei António. Apesar disso, D. João V
pretende cumprir com a sua promessa e o convento há-de ser construído
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