2. O que é a gestão?
Processo de alcançar os objetivos
organizacionais, de modo eficiente e
eficaz, através do planeamento,
organização, direção e controlo dos
recursos humanos, materiais,
financeiros e “informacionais”.
A prática da gestão inclui princípios de
gestão concretos e cientificamente
definidos , mas também, processos
subjetivos que podem ser de difícil
descrição e difíceis de analisar.
3. Recursos Recursos
Humanos Planear
Materiais
O
C r
o g
n a
OBJECTIVOS
t n
ORGANIZACIONAIS
r i
o z
l a
a r
r
Recursos
Recursos
Dirigir Financeiros
Informação
In, BOVÉE, Management, pág.5
4. Funções da
gestão
Consiste em definir o rumo da
organização, ou seja, o que se pretende
atingir (missão e objetivos) e o que fazer
para tal (estratégia).
Para tal é necessário conhecer o
ambiente (ou meio envolvente) e a
própria organização, seus recursos e
cultura.
5. Funções da
gestão
Consiste em decidir, face aos objetivos
pretendidos, as funções que devem ser
desempenhadas por cada colaborador
da organização e como se devem
relacionar, vertical e horizontalmente.
6. Funções da
gestão
Consiste em atuar de forma a
conseguir dos subordinados um
desempenho tal que permita atingir
os objetivos da organização.
7. Funções da
gestão
Consiste em verificar em que medida os
objetivos estão a ser atingidos.
Se isso não acontecer dever-se-á
procurar compreender a razão dos
desvios, e, eventualmente tomar
medidas corretivas.
8. O que é uma organização?
«Conjunto de duas ou mais pessoas,
inseridas numa estrutura aberta ao meio
ambiente externo, trabalhando em
conjunto e de um modo coordenado,
para alcançar os objetivos.»
(FERREIRA, Carvalho, Psicossociologia
das Organizações, p. 260)
9. A Existência das Organizações deve-se
a:
Razões Sociais;
Razões Materiais;
Efeito Sinergético.
TIPOS DE ORGANIZAÇÕES:
Dedicadas à produção de bens e
produtos
Dedicadas à prestação de serviços
10. Papel e aptidões do gestor
Nível Institucional
• Estabelece objetivos empresariais
• Verifica e analisa alternativas estratégicas
• Toma decisões globais
• Elabora o planeamento estratégico e políticas
Nível de Gestão
• Estabelece objetivos departamentais
• Verifica e analisa alternativas táticas
• Elabora planos táticos
• Implementa planos táticos
• Avalia resultados
11. Nível Operacional
• Verifica e analisa alternativas operacionais
• Avalia e planeia a ação diária
• Implementa a operação do dia a dia
• Avalia os resultados quotidianos
APTIDÃO TÉCNICA
É a capacidade para usar conhecimentos, métodos
ou técnicas específicas no seu trabalho concreto;
Conhecimentos e experiência em engenharia,
informática, contabilidade, marketing, ou produção
são exemplos destes tipos de capacidade;
Esta aptidão está relacionada com o trabalho, “com
as coisas”.
12. O desenvolvimento nos meios
envolventes
Os gestores, independentemente do tipo de
organização, devem de ter conhecimento como é
que as forças ambientais podem influenciar as suas
atividades e decisões, de forma a que, possam
reagir a potenciais ameaças, reconhecer
oportunidades e planear o futuro.
Ao não terem conhecimento do ambiente, podem
correr o risco de falharem no processo de alcance
dos objetivos.
A análise do meio envolvente das organizações
pode ajudar os gestores a alcançarem os objetivos
organizacionais pretendidos, porque este ambiente
engloba todas as forças que influenciam a
organização.
13.
14. Meio Envolvente Contextual
Todas as organizações operam no âmbito de um meio
envolvente bastante abrangente que condiciona, a
longo prazo, o desenvolvimento da sua atividade:
Contexto Económico - Determina as trocas de bens e
serviços, dinheiro e informação na sociedade.
Contexto Sociocultural - Reflete os valores, costumes
e tradições da sociedade.
Contexto Político-legal - Condiciona a alocação de
poder e providencia o enquadramento legal da
sociedade.
Contexto Tecnológico - Traduz o progresso técnico da
sociedade.
15. Meio Envolvente Transacional
Designa-se pelas forças externas que têm uma impacto mais directo nas
organizações:
Clientes
Concorrentes
Fornecedores
Comunidade
Logo, as organizações necessitam de se inter-relacionar com o meio
envolvente para poder funcionar.
Contudo o relacionamento com o ambiente varia de organização para
organização.
O conhecimento desde ambiente organizacional tanto pode criar
oportunidades como desafios.
As forças do meio envolvente externo não podem ser diretamente
controladas pelo gestor. Porém, estas forças podem ter maior ou menor
efeito na capacidade de uma determinada organização no alcançar dos seus
objetivos. De modo a que as organizações possam analisar o impacto e
responder de modo adequado às influências do meio envolvente
Derivado deste facto, os gestores de todos os níveis devem estar atentos às
forças no meio envolvente contextual e transacional.
16. Conceito de risco
A definição mais comummente utilizada
aborda riscos como “ameaça de que um
evento ou ação (interno ou externo) que
possa afetar negativa ou positivamente o
ambiente no qual se está inserido.” Do
ponto de vista corporativo, o conceito de
risco considera como esses eventos de
incertezas podem comprometer ou
aperfeiçoar a capacidade da empresa de
operar, executar a sua atividade fim e
gerar valor.
17. A prática de gestão de riscos já foi vista como conceito de difícil
aplicabilidade fora do mercado financeiro. “ O Risco está
relacionado à escolha, não ao acaso, pois decorre da incerteza
inerente ao conjunto de possíveis consequências (ganhos e
perdas) que resultam de decisões tomadas diariamente pela
organização”. Porque se fala hoje em gestão de riscos e há alguns
anos não se falava? O fator determinante para isso é o aumento
das variáveis de decisão, como a: globalização, complexidade dos
produtos e serviços, aspetos regulatórios, dinamismo do mercado.
Gerir riscos tornou-se fundamental para tratar gaps de controle e
principalmente, fornecer uma visão macro da organização, tanto o
que compreende valor ao acionista como do corpo diretivo e
gerencial. Um dos grandes desafios atuais da prática de gestão de
riscos é atuar não só de forma preventiva aos eventos de
incerteza, mas principalmente, criar oportunidades de ganhos.
Considerando que a maioria ainda vê a gestão de riscos como um
custo, gerenciá-los de forma reativa excede substancialmente o
investimento efetuado de forma pró-ativa. Gerar oportunidades a
partir das incertezas não é simplesmente olhá-las como
possibilidades de melhoria. É sim concebê-la como consequência
da aplicação efetiva de controles internos que garantam a solidez
dos processos de negócio.
18. Um dos principais motivadores das discussões quanto
à aplicabilidade dos conceitos de gestão de riscos está
entre evidenciar a tênue linha entre a diferença de
“perda” para o “não ganho”, ou o pior dos mundos,
onde ambas as situações ocorrem conjuntamente.
Geralmente a grande maioria das empresas trata o
segundo caso com certo desprezo, por não afetar
diretamente o disponível de curto prazo. Entretanto, se
considerarmos que todas as organizações trabalham
sob o prisma das projeções, certamente o que se
perdeu é apenas uma parte do que se deixou de
ganhar.
Fonte: “Gestão de Riscos: abordagem de conceitos e aplicações” trabalho realizado
por: Carlos Diego Cavalcanti (Graduado em Análise de Sistemas pela Unibratec e
pós-graduado em Administração Financeira pela UPE - Universidade de Pernambuco.
Membro do PMI - Project Management Institute. Membro da Comissão de Gestão de
Riscos da ABNT (GT03 – Riscos Positivos e GT05 – Riscos em Projetos), participante
da comunidade acadêmica sobre modelos de gestão.)
19.
20.
21.
22. Uso e gestão do tempo
O tempo, bem como o espaço, são condicionantes
que formatam a vida do ser humano. “A vida mede-
se pelo tempo” e o tempo gasta-se, as atividades
humanas, normalmente, são envolvidas por uma
relação entre o risco e a incerteza, e o tempo
disponível para essas atividades é fundamental para
que o resultado seja o pretendido. A realização de
atividades depende de modos de utilização de
fatores controláveis e fatores não controláveis.
O uso e a gestão do tempo varia de cultura para
cultura, cada individuo ou grupo social gere o seu
tempo de maneira diferente, existem inclusive
culturas em que o tempo não é relevante.
No entanto, o uso e a gestão do tempo podem ser
vistos em diferentes perspectivas: (quadro 53)
23. Fatores controláveis e não
controláveis do uso da gestão do
tempo
1. Preferências do decisor
2. Prioridades de uso do tempo
3. Ciclos de vida
4. Níveis de eficiência
5. Níveis de eficácia
6. Capacidades e competências
7. Padrões de realização das actividades
8. Padrões de qualidade
9. Padrões de produtividade
10. Exigências de segurança
11. Incompatibilidade de ajustamento dos diferentes recursos
Fonte: ROLO, Orlando B. "Curso de Gestão das Organizações
Quadro 53