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Prof. Doutor Rui Teixeira Santos
O que é a gestão?
 Processo de alcançar os objetivos
  organizacionais, de modo eficiente e
  eficaz, através do planeamento,
  organização, direção e controlo dos
  recursos humanos, materiais,
  financeiros e “informacionais”.
 A prática da gestão inclui princípios de
  gestão concretos e cientificamente
  definidos , mas também, processos
  subjetivos que podem ser de difícil
  descrição e difíceis de analisar.
Recursos                                Recursos
 Humanos        Planear
                                         Materiais




                                               O
   C                                           r
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               OBJECTIVOS
   t                                           n
             ORGANIZACIONAIS
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                                          Recursos
 Recursos
                  Dirigir                Financeiros
Informação


                            In, BOVÉE, Management, pág.5
Funções da
gestão
 Consiste em definir o rumo da
  organização, ou seja, o que se pretende
  atingir (missão e objetivos) e o que fazer
  para tal (estratégia).
 Para tal é necessário conhecer o
  ambiente (ou meio envolvente) e a
  própria organização, seus recursos e
  cultura.
Funções da
gestão
   Consiste em decidir, face aos objetivos
    pretendidos, as funções que devem ser
    desempenhadas por cada colaborador
    da organização e como se devem
    relacionar, vertical e horizontalmente.
Funções da
gestão
   Consiste em atuar de forma a
    conseguir dos subordinados um
    desempenho tal que permita atingir
    os objetivos da organização.
Funções da
gestão
 Consiste em verificar em que medida os
  objetivos estão a ser atingidos.
 Se isso não acontecer dever-se-á
  procurar compreender a razão dos
  desvios, e, eventualmente tomar
  medidas corretivas.
O que é uma organização?
 «Conjunto de duas ou mais pessoas,
  inseridas numa estrutura aberta ao meio
  ambiente externo, trabalhando em
  conjunto e de um modo coordenado,
  para alcançar os objetivos.»
 (FERREIRA, Carvalho, Psicossociologia
  das Organizações, p. 260)
A Existência das Organizações deve-se
  a:
 Razões Sociais;
 Razões Materiais;
 Efeito Sinergético.


TIPOS DE ORGANIZAÇÕES:
 Dedicadas à produção de bens e
  produtos
 Dedicadas à prestação de serviços
Papel e aptidões do gestor
Nível Institucional
 • Estabelece objetivos empresariais
 • Verifica e analisa alternativas estratégicas
 • Toma decisões globais
 • Elabora o planeamento estratégico e políticas


Nível de Gestão
 • Estabelece objetivos departamentais
 • Verifica e analisa alternativas táticas
 • Elabora planos táticos
 • Implementa planos táticos
 • Avalia resultados
Nível Operacional
 • Verifica e analisa alternativas operacionais
 • Avalia e planeia a ação diária
 • Implementa a operação do dia a dia
 • Avalia os resultados quotidianos


APTIDÃO TÉCNICA
 É a capacidade para usar conhecimentos, métodos
  ou técnicas específicas no seu trabalho concreto;
 Conhecimentos e experiência em engenharia,
  informática, contabilidade, marketing, ou produção
  são exemplos destes tipos de capacidade;
 Esta aptidão está relacionada com o trabalho, “com
  as coisas”.
O desenvolvimento nos meios
envolventes
   Os gestores, independentemente do tipo de
    organização, devem de ter conhecimento como é
    que as forças ambientais podem influenciar as suas
    atividades e decisões, de forma a que, possam
    reagir a potenciais ameaças, reconhecer
    oportunidades e planear o futuro.
   Ao não terem conhecimento do ambiente, podem
    correr o risco de falharem no processo de alcance
    dos objetivos.
   A análise do meio envolvente das organizações
    pode ajudar os gestores a alcançarem os objetivos
    organizacionais pretendidos, porque este ambiente
    engloba todas as forças que influenciam a
    organização.
Meio Envolvente Contextual

    Todas as organizações operam no âmbito de um meio
    envolvente bastante abrangente que condiciona, a
    longo prazo, o desenvolvimento da sua atividade:

   Contexto Económico - Determina as trocas de bens e
    serviços, dinheiro e informação na sociedade.

   Contexto Sociocultural - Reflete os valores, costumes
    e tradições da sociedade.

   Contexto Político-legal - Condiciona a alocação de
    poder e providencia o enquadramento legal da
    sociedade.

   Contexto Tecnológico - Traduz o progresso técnico da
    sociedade.
Meio Envolvente Transacional
    Designa-se pelas forças externas que têm uma impacto mais directo nas
    organizações:


   Clientes
   Concorrentes
   Fornecedores
   Comunidade

    Logo, as organizações necessitam de se inter-relacionar com o meio
    envolvente para poder funcionar.

    Contudo o relacionamento com o ambiente varia de organização para
    organização.
    O conhecimento desde ambiente organizacional tanto pode criar
    oportunidades como desafios.
    As forças do meio envolvente externo não podem ser diretamente
    controladas pelo gestor. Porém, estas forças podem ter maior ou menor
    efeito na capacidade de uma determinada organização no alcançar dos seus
    objetivos. De modo a que as organizações possam analisar o impacto e
    responder de modo adequado às influências do meio envolvente
    Derivado deste facto, os gestores de todos os níveis devem estar atentos às
    forças no meio envolvente contextual e transacional.
Conceito de risco
   A definição mais comummente utilizada
    aborda riscos como “ameaça de que um
    evento ou ação (interno ou externo) que
    possa afetar negativa ou positivamente o
    ambiente no qual se está inserido.” Do
    ponto de vista corporativo, o conceito de
    risco considera como esses eventos de
    incertezas podem comprometer ou
    aperfeiçoar a capacidade da empresa de
    operar, executar a sua atividade fim e
    gerar valor.
   A prática de gestão de riscos já foi vista como conceito de difícil
    aplicabilidade fora do mercado financeiro. “ O Risco está
    relacionado à escolha, não ao acaso, pois decorre da incerteza
    inerente ao conjunto de possíveis consequências (ganhos e
    perdas) que resultam de decisões tomadas diariamente pela
    organização”. Porque se fala hoje em gestão de riscos e há alguns
    anos não se falava? O fator determinante para isso é o aumento
    das variáveis de decisão, como a: globalização, complexidade dos
    produtos e serviços, aspetos regulatórios, dinamismo do mercado.
    Gerir riscos tornou-se fundamental para tratar gaps de controle e
    principalmente, fornecer uma visão macro da organização, tanto o
    que compreende valor ao acionista como do corpo diretivo e
    gerencial. Um dos grandes desafios atuais da prática de gestão de
    riscos é atuar não só de forma preventiva aos eventos de
    incerteza, mas principalmente, criar oportunidades de ganhos.
    Considerando que a maioria ainda vê a gestão de riscos como um
    custo, gerenciá-los de forma reativa excede substancialmente o
    investimento efetuado de forma pró-ativa. Gerar oportunidades a
    partir das incertezas não é simplesmente olhá-las como
    possibilidades de melhoria. É sim concebê-la como consequência
    da aplicação efetiva de controles internos que garantam a solidez
    dos processos de negócio.
   Um dos principais motivadores das discussões quanto
    à aplicabilidade dos conceitos de gestão de riscos está
    entre evidenciar a tênue linha entre a diferença de
    “perda” para o “não ganho”, ou o pior dos mundos,
    onde ambas as situações ocorrem conjuntamente.
    Geralmente a grande maioria das empresas trata o
    segundo caso com certo desprezo, por não afetar
    diretamente o disponível de curto prazo. Entretanto, se
    considerarmos que todas as organizações trabalham
    sob o prisma das projeções, certamente o que se
    perdeu é apenas uma parte do que se deixou de
    ganhar.




                      Fonte: “Gestão de Riscos: abordagem de conceitos e aplicações” trabalho realizado
                      por: Carlos Diego Cavalcanti (Graduado em Análise de Sistemas pela Unibratec e
                      pós-graduado em Administração Financeira pela UPE - Universidade de Pernambuco.
                      Membro do PMI - Project Management Institute. Membro da Comissão de Gestão de
                      Riscos da ABNT (GT03 – Riscos Positivos e GT05 – Riscos em Projetos), participante
                      da comunidade acadêmica sobre modelos de gestão.)
Uso e gestão do tempo
   O tempo, bem como o espaço, são condicionantes
    que formatam a vida do ser humano. “A vida mede-
    se pelo tempo” e o tempo gasta-se, as atividades
    humanas, normalmente, são envolvidas por uma
    relação entre o risco e a incerteza, e o tempo
    disponível para essas atividades é fundamental para
    que o resultado seja o pretendido. A realização de
    atividades depende de modos de utilização de
    fatores controláveis e fatores não controláveis.
   O uso e a gestão do tempo varia de cultura para
    cultura, cada individuo ou grupo social gere o seu
    tempo de maneira diferente, existem inclusive
    culturas em que o tempo não é relevante.
   No entanto, o uso e a gestão do tempo podem ser
    vistos em diferentes perspectivas: (quadro 53)
Fatores controláveis e não
controláveis do uso da gestão do
tempo
   1.                                 Preferências do decisor
   2.                              Prioridades de uso do tempo
   3.                                        Ciclos de vida
   4.                                    Níveis de eficiência
   5.                                     Níveis de eficácia
   6.                              Capacidades e competências
   7.                        Padrões de realização das actividades
   8.                                  Padrões de qualidade
   9.                                Padrões de produtividade
   10.                                Exigências de segurança
   11.          Incompatibilidade de ajustamento dos diferentes recursos
         Fonte: ROLO, Orlando B. "Curso de Gestão das Organizações
                                                                     Quadro 53

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Desafio da gestão das Organizações - O Risco

  • 1. Prof. Doutor Rui Teixeira Santos
  • 2. O que é a gestão?  Processo de alcançar os objetivos organizacionais, de modo eficiente e eficaz, através do planeamento, organização, direção e controlo dos recursos humanos, materiais, financeiros e “informacionais”.  A prática da gestão inclui princípios de gestão concretos e cientificamente definidos , mas também, processos subjetivos que podem ser de difícil descrição e difíceis de analisar.
  • 3. Recursos Recursos Humanos Planear Materiais O C r o g n a OBJECTIVOS t n ORGANIZACIONAIS r i o z l a a r r Recursos Recursos Dirigir Financeiros Informação In, BOVÉE, Management, pág.5
  • 4. Funções da gestão  Consiste em definir o rumo da organização, ou seja, o que se pretende atingir (missão e objetivos) e o que fazer para tal (estratégia).  Para tal é necessário conhecer o ambiente (ou meio envolvente) e a própria organização, seus recursos e cultura.
  • 5. Funções da gestão  Consiste em decidir, face aos objetivos pretendidos, as funções que devem ser desempenhadas por cada colaborador da organização e como se devem relacionar, vertical e horizontalmente.
  • 6. Funções da gestão  Consiste em atuar de forma a conseguir dos subordinados um desempenho tal que permita atingir os objetivos da organização.
  • 7. Funções da gestão  Consiste em verificar em que medida os objetivos estão a ser atingidos.  Se isso não acontecer dever-se-á procurar compreender a razão dos desvios, e, eventualmente tomar medidas corretivas.
  • 8. O que é uma organização?  «Conjunto de duas ou mais pessoas, inseridas numa estrutura aberta ao meio ambiente externo, trabalhando em conjunto e de um modo coordenado, para alcançar os objetivos.»  (FERREIRA, Carvalho, Psicossociologia das Organizações, p. 260)
  • 9. A Existência das Organizações deve-se a:  Razões Sociais;  Razões Materiais;  Efeito Sinergético. TIPOS DE ORGANIZAÇÕES:  Dedicadas à produção de bens e produtos  Dedicadas à prestação de serviços
  • 10. Papel e aptidões do gestor Nível Institucional  • Estabelece objetivos empresariais  • Verifica e analisa alternativas estratégicas  • Toma decisões globais  • Elabora o planeamento estratégico e políticas Nível de Gestão  • Estabelece objetivos departamentais  • Verifica e analisa alternativas táticas  • Elabora planos táticos  • Implementa planos táticos  • Avalia resultados
  • 11. Nível Operacional  • Verifica e analisa alternativas operacionais  • Avalia e planeia a ação diária  • Implementa a operação do dia a dia  • Avalia os resultados quotidianos APTIDÃO TÉCNICA  É a capacidade para usar conhecimentos, métodos ou técnicas específicas no seu trabalho concreto;  Conhecimentos e experiência em engenharia, informática, contabilidade, marketing, ou produção são exemplos destes tipos de capacidade;  Esta aptidão está relacionada com o trabalho, “com as coisas”.
  • 12. O desenvolvimento nos meios envolventes  Os gestores, independentemente do tipo de organização, devem de ter conhecimento como é que as forças ambientais podem influenciar as suas atividades e decisões, de forma a que, possam reagir a potenciais ameaças, reconhecer oportunidades e planear o futuro.  Ao não terem conhecimento do ambiente, podem correr o risco de falharem no processo de alcance dos objetivos.  A análise do meio envolvente das organizações pode ajudar os gestores a alcançarem os objetivos organizacionais pretendidos, porque este ambiente engloba todas as forças que influenciam a organização.
  • 13.
  • 14. Meio Envolvente Contextual Todas as organizações operam no âmbito de um meio envolvente bastante abrangente que condiciona, a longo prazo, o desenvolvimento da sua atividade:  Contexto Económico - Determina as trocas de bens e serviços, dinheiro e informação na sociedade.  Contexto Sociocultural - Reflete os valores, costumes e tradições da sociedade.  Contexto Político-legal - Condiciona a alocação de poder e providencia o enquadramento legal da sociedade.  Contexto Tecnológico - Traduz o progresso técnico da sociedade.
  • 15. Meio Envolvente Transacional Designa-se pelas forças externas que têm uma impacto mais directo nas organizações:  Clientes  Concorrentes  Fornecedores  Comunidade Logo, as organizações necessitam de se inter-relacionar com o meio envolvente para poder funcionar. Contudo o relacionamento com o ambiente varia de organização para organização. O conhecimento desde ambiente organizacional tanto pode criar oportunidades como desafios. As forças do meio envolvente externo não podem ser diretamente controladas pelo gestor. Porém, estas forças podem ter maior ou menor efeito na capacidade de uma determinada organização no alcançar dos seus objetivos. De modo a que as organizações possam analisar o impacto e responder de modo adequado às influências do meio envolvente Derivado deste facto, os gestores de todos os níveis devem estar atentos às forças no meio envolvente contextual e transacional.
  • 16. Conceito de risco  A definição mais comummente utilizada aborda riscos como “ameaça de que um evento ou ação (interno ou externo) que possa afetar negativa ou positivamente o ambiente no qual se está inserido.” Do ponto de vista corporativo, o conceito de risco considera como esses eventos de incertezas podem comprometer ou aperfeiçoar a capacidade da empresa de operar, executar a sua atividade fim e gerar valor.
  • 17. A prática de gestão de riscos já foi vista como conceito de difícil aplicabilidade fora do mercado financeiro. “ O Risco está relacionado à escolha, não ao acaso, pois decorre da incerteza inerente ao conjunto de possíveis consequências (ganhos e perdas) que resultam de decisões tomadas diariamente pela organização”. Porque se fala hoje em gestão de riscos e há alguns anos não se falava? O fator determinante para isso é o aumento das variáveis de decisão, como a: globalização, complexidade dos produtos e serviços, aspetos regulatórios, dinamismo do mercado. Gerir riscos tornou-se fundamental para tratar gaps de controle e principalmente, fornecer uma visão macro da organização, tanto o que compreende valor ao acionista como do corpo diretivo e gerencial. Um dos grandes desafios atuais da prática de gestão de riscos é atuar não só de forma preventiva aos eventos de incerteza, mas principalmente, criar oportunidades de ganhos. Considerando que a maioria ainda vê a gestão de riscos como um custo, gerenciá-los de forma reativa excede substancialmente o investimento efetuado de forma pró-ativa. Gerar oportunidades a partir das incertezas não é simplesmente olhá-las como possibilidades de melhoria. É sim concebê-la como consequência da aplicação efetiva de controles internos que garantam a solidez dos processos de negócio.
  • 18. Um dos principais motivadores das discussões quanto à aplicabilidade dos conceitos de gestão de riscos está entre evidenciar a tênue linha entre a diferença de “perda” para o “não ganho”, ou o pior dos mundos, onde ambas as situações ocorrem conjuntamente. Geralmente a grande maioria das empresas trata o segundo caso com certo desprezo, por não afetar diretamente o disponível de curto prazo. Entretanto, se considerarmos que todas as organizações trabalham sob o prisma das projeções, certamente o que se perdeu é apenas uma parte do que se deixou de ganhar. Fonte: “Gestão de Riscos: abordagem de conceitos e aplicações” trabalho realizado por: Carlos Diego Cavalcanti (Graduado em Análise de Sistemas pela Unibratec e pós-graduado em Administração Financeira pela UPE - Universidade de Pernambuco. Membro do PMI - Project Management Institute. Membro da Comissão de Gestão de Riscos da ABNT (GT03 – Riscos Positivos e GT05 – Riscos em Projetos), participante da comunidade acadêmica sobre modelos de gestão.)
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Uso e gestão do tempo  O tempo, bem como o espaço, são condicionantes que formatam a vida do ser humano. “A vida mede- se pelo tempo” e o tempo gasta-se, as atividades humanas, normalmente, são envolvidas por uma relação entre o risco e a incerteza, e o tempo disponível para essas atividades é fundamental para que o resultado seja o pretendido. A realização de atividades depende de modos de utilização de fatores controláveis e fatores não controláveis.  O uso e a gestão do tempo varia de cultura para cultura, cada individuo ou grupo social gere o seu tempo de maneira diferente, existem inclusive culturas em que o tempo não é relevante.  No entanto, o uso e a gestão do tempo podem ser vistos em diferentes perspectivas: (quadro 53)
  • 23. Fatores controláveis e não controláveis do uso da gestão do tempo 1. Preferências do decisor 2. Prioridades de uso do tempo 3. Ciclos de vida 4. Níveis de eficiência 5. Níveis de eficácia 6. Capacidades e competências 7. Padrões de realização das actividades 8. Padrões de qualidade 9. Padrões de produtividade 10. Exigências de segurança 11. Incompatibilidade de ajustamento dos diferentes recursos Fonte: ROLO, Orlando B. "Curso de Gestão das Organizações Quadro 53