1. EB1/JI S. Miguel – Enxara do Bispo
Agrupamento de Escolas Professor Armando Lucena
Malveira
Relatório de Actividades da Sala Amarela
2º Período lectivo
Ano Lectivo 2010/2011
Data: 14.04.2011
Com base na proposta pedagógica apresentada no Projecto Curricular de Turma, bem como no
espaço de Contextualização e Caracterização da Turma, que por sua vez levaram à organização do
Planeamento de Actividades e Estratégias educativas, apresenta‐se de seguida o relatório trimestral
de avaliação do Projecto Curricular, referente ao segundo trimestre do ano lectivo em curso
No âmbito da actividade docente desenvolvida deve fazer‐se uma distinção entre as actividades
didáctico‐pedagógicas e as actividades não lectivas, onde figuram as actividades desenvolvidas no
espaço da intervenção em reuniões, planeamento e avaliação, bem como em outros espaços de
intervenção docente. Nesse sentido, apresenta‐se o relatório referente à Actividade docente e o
relatório da Actividade Pedagógica. Far‐se‐á ainda uma reflexão sobre os espaços de articulação
desenvolvidos no âmbito de Actividades de Apoio às Famílias, Componente de Apoio à Família,
desenvolvida em colaboração com a Câmara Municipal de Mafra.
Actividade docente.
Em complemento do desenvolvimento de apoio à actividade lectiva, é fundamental referir a
continuação da participação do docente titular de turma em reuniões de organização, planeamento
e avaliação (Departamento de Educação Pré‐Escolar), em reuniões de análise colaborativa e apoio
educativo (Ensino Especial – Unidade de Apoio Educativo, APERCIM, Terapia da Fala, Psicologia
Escolar) e em reuniões de coordenação e articulação pedagógica (Estabelecimento, parceiros, Escola
Segura) e ainda todo o espaço de atendimento e avaliação dos processos educativos e curriculares
com famílias (Encarregados de educação) e comunidade, designadamente na preparação de
actividades (Associação de Pais e Encarregados de Educação) com vista à execução de actividades
designadas no Projecto Curricular e também no Plano Anual de Actividades.
É também de referir o espaço de reflexão e execução de actividades e estratégias no âmbito da
cooperação educativa no Agrupamento de Escolas, de onde se destacam as Actividades do Projecto
de Educação para a Saúde, no âmbito da dinamização da Plataforma Moodle e do Plano PTE e ainda
na organização de actividades de apoio às Reuniões de Articulação, nomeadamente na produção de
documentos de apoio ao Departamento do 1º CEB.
De salientar ainda as actividades desenvolvidas no âmbito da Comunidade Educativa e da Reflexão
Didáctico‐Pedagógica e Formação, de onde se destaca a participação no Seminário para Pais e
Encarregados de Educação, Fundação D. Pedro IV, Casa de Arroios, 6 de Abril de 2011, com a
comunicação "Educação de Infância: Espaço facilitador para o desenvolvimento de competência
tecnológicas", o desenvolvimento de duas turmas de formação, no âmbito da Formação PTE, nos
Centros de Formação de Mafra, uma turma no Centro de Formação de Alenquer e de uma turma no
Centro de Formação de Torres Vedras.
Por último, de referir também a colaboração bi‐mensal com a Revista “Educadores de Infância”,
através da edição de artigos científicos sobre a Educação Pré‐escolar e a publicação de um artigo no
Jornal de Letras, edição de 9 a 22 de Março de 2011, com o título "Auto Retrato do Professor",
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2. Actividade Pedagógica
Da análise feita na Reunião de Estabelecimento para avaliação das actividades realizadas ao longo do
segundo trimestre lectivo resultou uma avaliação de Muito Bom para todas as actividades
desenvolvidas.
Todas as actividades foram realizadas em articulação entre as turmas de JI, as turmas do Primeiro
Ciclo e a Unidade de Apoio à Multideficiência. Foi ainda destacado o envolvimento e partilha quer da
Associação de Pais, quer de alguns professores das Actividades de Enriquecimento Curricular e a CAF.
As actividades realizadas no âmbito do PNL (e outras em articulação com a Biblioteca Escolar) foram
objecto de planeamento específico e os objectivos definidos foram atingidos com sucesso.
O Projecto Curricular orientou a sua acção para a dinamização de actividades congruentes com a
especificidade quer do nível etário dos alunos quer da estrutura da sala.
O objectivo da definição dos parâmetros orientadores é o de explorar e promover novas
aprendizagens, encontrando‐se a expressão de interrogação e de tomada de consciência, de
compreensão e de responsabilização, bem como as de pesquisa e certificação, como necessárias para
uma cabal compreensão das realidades vividas que fundamentam a pertença a um grupo e às suas
regras. Nesse sentido, procurou‐se definir um conjunto de objectivos a partilhar e desenvolver por
todos os intervenientes.
As estratégias escolhidas, pressupuseram o conhecimento da história individual de cada criança, de
cada família e cada elemento comunitário. A meta foi construir uma proposta abrangente mas
suficientemente aberta.
Foi objectivo deste projecto de trabalho, valorizar um tema que consideramos de extrema
importância – A Água –, numa perspectiva de educação para a cidadania e para os valores,
constituindo um referencial orientador a formação pessoal e social, como fundamentado e
apresentado em sede legislativa – Orientações Curriculares para a Educação Pré‐escolar (Despacho
nº 5220/97 de 4 de Agosto) –.
Nesse sentido, o planeamento das actividades, enquadradas pelo Projecto Curricular promoveu,
fundamentalmente, actividades que perspectivassem o futuro de modo a que, na família, na escola,
na rua, etc., o aluno assuma uma relação interveniente no meio que a envolve ao mesmo tempo que
aprenda a aprender, organizando os seus saberes numa perspectiva de aprendizagem ao longo da
vida. Foi também importante que o aluno desenvolvesse as suas capacidades de Expressão e
Comunicação através de diferentes modelos de linguagem e que, principalmente, reconhecesse as
características socioculturais da sua região, e se integre nelas, com base numa reflexão constante
sobre a fruição, respeito e reflexão sobre os recursos disponíveis.
Foram então desenvolvidas actividades que potenciaram a exploração destes conteúdos e
promovessem aquisições específicas.
Com base na premissa da necessidade de criar situações que possibilitassem e desenvolvessem a
linguagem oral, o pensamento lógico‐matemático, e as expressões (plástica, musical, dramática, e
motora) bem como reconhecessem e utilizassem tecnologias novas e inovadoras, e todos os
instrumentos tecnológicos adequados à sua idade, alguns dos projectos desenvolvidos motivaram,
entre outras coisas, a definição de comportamentos integrados de reconhecimento e utilização dos
novos instrumentos.
Neste aspecto, é essencial observar a página web do Jardim‐de‐infância, dinamizada e actualizada
pelos alunos (em http://salamarela‐enxara.blogspot.com) e onde é possível observar a descrição das
actividades desenvolvidas.
Por último é importante referir e valorizar a dinâmica de participação das famílias e dos
encarregados de educação, numa perspectiva de colaboração activa que permitiu a dinamização das
actividades que tiveram como objectivo as atrás enunciadas.
De salientar ainda a excelente relação com os outros agentes educativos da Escola, bem como os
processos de efectiva articulação pedagógica com as turmas do 1º Ciclo, no qual são de destacar os
projectos de acção e reflexão conjunta, designadamente os inseridos no Plano Anual de Actividades.
Também a participação conjunta em actividades de divulgação/informação, bem como na
apresentação/mostra de produtos educativos se potencia com um espaço efectivo de articulação
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3. pedagógica, sendo de destacar, a contribuição na manutenção e desenvolvimento de uma página de
internet da Escola (http://eb1jismiguel.grouply.com).
Nas reuniões ordinárias com os Encarregados de Educação foram apresentas propostas de
colaboração activa na dinâmica lectiva, que se saldaram por uma elevada participação destes nas
actividades e estratégias didáctico‐pedagógicas. Nos momentos de Escola Aberta (13 e 14 de Abril)
foram apresentadas, além das considerações globais sobre o desenvolvimento individual e colectivo
dos alunos e das suas aprendizagens, uma ficha de avaliação, baseada num modelo de
desenvolvimento de competências, na qual é organizada a informação, individual, de cada aluno, e
reflectidas, em conjunto, as propostas pedagógicas e estratégias educativas a desenvolver.
Por tudo o exposto, e presumindo que o processo de avaliação comporta a interpretação da
informação para uma posterior adaptação das práticas, o terceiro trimestre lectivo será baseado na
informação pertinente recolhida, quer da análise individual, quer do grupo, não se vê necessidade de
proceder a uma grande reformulação no que respeita aos objectivos e estratégias configuradas no
Projecto Curricular.
Apoio Educativo
Manteve‐se a organização de actividades, devidamente planeadas em sede de grupo de trabalho,
para o aluno com necessidades educativas especiais, que foi alvo de avaliação específica no final do
período, tendo esta evidenciado a qualidade do atendimento disponibilizado.
Também, no segundo período lectivo, se iniciou um apoio específico (Terapia da Fala) a um aluno,
através de um protocolo desenvolvido com a Segurança Social, que é exercido por uma técnica em
colaboração com o docente da sala, duas vezes por semana (45 minutos).
A evidência da evolução das aprendizagens das crianças é observável nos registos avaliativos, que
mostram um crescimento sustentado de competências e saberes, adequado ao grupo e às condições
preexistentes.
Por último, a colaboração e cooperação constante, conseguida entre todas as salas de actividade da
escola, com especial relevância nas salas de jardim‐de‐infância tem também contribuído para um
evidente sucesso de estratégias e a sua adequação aos grupos.
Actividades de Enriquecimento Curricular (Componente de Apoio à Família e Actividades de
Enriquecimento Curricular)
As actividades de complemento educativo – Componente de Apoio à família (CAF) e Actividades de
Enriquecimento Curricular (AEC) – funcionaram, ao longo deste período lectivo, dentro da
normalidade esperada. No decorrer deste período o coordenador de estabelecimento solicitou à
Câmara Municipal de Mafra sombras para espaço exterior, tendo em conta que as crianças que
beneficiam desta componente passam grande parte do tempo no exterior do edifício.
Ambiente de Trabalho
A dinâmica conseguida entre o corpo docente e não docente manteve‐se ao longo deste período.
Manteve‐se também o espaço de partilha e envolvimento conseguido entre todas as turmas da
escola. A realização de actividades conjuntas e estratégias curriculares e pedagógicas articuladas
possibilitou uma avaliação muito positiva de todas as actividades desenvolvidas, pela comunidade e
pela Associação de Pais.
Efeitos
De acordo ainda com a avaliação feita são notórios os efeitos positivos nas práticas lectivas e,
essencialmente, nos resultados escolares dos alunos.
Potenciaram‐se espaços alargados de desenvolvimento de competências sociais e pessoais e
fomentaram‐se trocas e partilha entre os alunos da escola.
No trabalho com as famílias
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4. A maior parte das actividades desenvolvidas foram actividades de parceria educativa e que
demonstraram a forte adesão das famílias às estratégias e dinâmicas empregues. De salientar
também a parceria desenvolvida com a Associação de Pais e Encarregados de Educação e o seu
envolvimento na organização de diversas actividades.
Avaliação Global
De acordo com o que anteriormente foi referido avaliamos como muito positivas as estratégias
educativas, didácticas e pedagógicas das actividades na Sala Amarela, que se manterão no próximo
período lectivo.
Enxara do Bispo,
Aos vinte e um dias do mês de Abril de dois mil e onze,
O Educador de Infância
Henrique Santos
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