O documento discute técnicas de nós cirúrgicos, descrevendo diferentes tipos de nós como o nó quadrado, nó deslizante e nó duplo. Detalha aspectos como a importância de um nó ser firme, de menor volume possível e evitar tensão excessiva no fio. Explora técnicas manuais e instrumentais para fazer diferentes nós cirúrgicos.
2. Nó cirúrgico Entrelaçamento do fio cirúrgico no intuito de se realizar a hemostasia o a união entre as duas bordas teciduais. Qualidades desejáveis: Não se afrouxe Fácil e rápida execução Mínima quantidade de fio
3. Partes componentes: Em geral são dados três ou mais semi-nós com finalidade de promover a necessária segurança do nó. Estrutura básica do nó: 1º seminó - Contenção, 2º seminó - Fixação, 3º seminó - Segurança. ↑ deslizamento do fio ↑ nº de seminós estabilidade Fonte: UME-UFPA
4. Princípios gerais Deve ser firme Menor volume possível Cuidado com fios de alta memória A fricção entre as extremidades do fio deve ser evitada Tensão excessiva quebra do fio, maior dano tecidual. Após o 1º seminó é necessário manter tração numa das extremidades do fio para evitar perda da laçada. Seminós mais que necessários só adicionam volume ao nó, não aumentando a resistência.
5. Tipos de nós cirúrgicos O seminó simples é o primeiro tempo de um nó e a partir dele, cinco tipo de nós cirúrgicos serão descritos: Nó “quadrado” ou antideslizante Nó deslizante ou comum Nó duplo ou “nó do cirurgião” Nó em roseta Nó por torção Fonte: gebrapa.com.br
9. ↑ resistência ao fenômeno de deslizamentoFonte: http://acampamento.wikidot.com
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12. Nó em roseta Especialmente usado para ancorar as extremidades de fios em suturas intradérmicas Frequentemente realizado com auxílio de um instrumento cirúrgicos (técnica mista) Algumas vezes se interpõe um pequeno segmento de tubo para se evitar que o nó penetre na pele (pela tensão exercida na linha de sutura)
13. Nó por torção Utilizado com fios metálicos Suas extremidades devem ser cortadas no sentido perpendicular e encurvadas para dentro da alça de seminós
14. Técnicas para execução As técnicas podem ser: Manuais Pouchet Empregando o dedo médio Empregando o dedo indicador Sapateiro Instrumentais Mistas “Leis dos nós” Movimentos iguais de mãos opostas executam um nó perfeito; A ponta do fio que muda de lado após a execução do primeiro seminó deve voltar ao lado inicial para realizar o outro seminó.
15. Técnicas para execução O dedo indicador exerce função preponderante na condução dos seminós até o exato local de sua contenção e fixação.
16. Técnica de Pauchet Confecção do 1º seminó – Empregando o médio Fonte: Marques, R. G. Técnica Operatória e Cirurgia Experimental
32. Bibliografia Almeida AERF, Almeida ZMOF, Manual de suturas – roteiro prático. Belo Horizonte, 2007. Cirino LMI, Manual de técnica cirúrgica para a graduação. Editora: Sarvier, São Paulo, 2006. ETHICON , Johnson & Johnson company, Knottying manual, 2005. Leonard PC, Zilberstein B, Jacob CE, Yagi O, Cecconello I, Nós e suturas em vídeo cirurgia: Orientação práticas e técnicas, ArqBrasCirDig 2010; 23(3): 200-205. Marques, RG, Técnica operatória e cirurgia experimental. Editora: Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005. Pacheco TD, Schidmit F, Silva LS, Galvagni C, Machado A, Manual de suturas. ULBRA, Porto Alegre. Youtube.com