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A DINÂMICA EXTERNA DA TERRA
DIVERSIDADE DE PAISAGENS GEOLÓGICAS
 As paisagens geológicas são paisagens naturais, resultantes de processos geológicos.
 Conforme o principal tipo de rocha que as constitui, as paisagens geológicas classificam-
se em:
 Magmáticas
 Metamórficas
 Sedimentares
 São características das paisagens magmáticas:
 Caos de blocos
 Caos vulcânicos
 Caldeiras
 Formações basálticas em colunas hexagonais.
 São características das paisagens metamórficas:
 Desfiladeiros
 Ravinas
 São características das paisagens sedimentares:
 Dunas
 Chaminés-de-fada
 Formações cársicas
MINERAIS COMO UNIDADE BÁSICA DAS ROCHAS
 As rochas são constituídas por minerais.
 Os minerais são substâncias sólidas, homogéneas, cristalinas, de composição química
bem definida ou variável dentro de certos limites, formados por processos naturais e
inorgânicos, sem a intervenção do Homem.
 A identificação de minerais é feita com base nas suas características, como por exemplo,
cor, brilho, traço, dureza, clivagem e reação com os ácidos.
 O instrumento mais utilizado na determinação da dureza de um mineral é a ESCALA DE
MOHS.
 A identificação dos minerais é fundamental para a classificação das rochas.
CONCEITOS E PROCESSOS RELATIVOS À FORMAÇÃO DE ROCHAS SEDIMENTARES
ROCHAS SEDIMENTARES  São rochas que se formam à superfície da crusta terrestre ou
muito perto dela. Dispõem-se geralmente, em camadas, os estratos, são constituídos por
sedimentos e por vezes contêm fósseis.
2
SEDIMENTOS  São fragmentos resultantes da desagregação de rochas preexistentes,
esqueletos, conchas de animais ou outros restos de matéria orgânica, que se vão
acumulando no fundo dos oceanos, nos mares, nos lagos, nos rios ou nos pântanos.
Quanto à origem, os sedimentos classificam-se em:
 Detríticos,
 Quimiogénicos,
 Biogénicos.
FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES
A formação de rochas sedimentares implica, geralmente a ocorrência dos seguintes
processos:
 Meteorização,
 Erosão,
 Transporte,
 Sedimentação,
 Diagénese.
METEORIZAÇÃO  É o conjunto de processos físicos e químicos que levam à alteração e
desagregação das rochas. Pode ser realizada por fatores climáticos e pelos seres vivos.
Ex.: Quando a água se infiltra na rocha e congela aumenta de volume, provocando
aumento as fraturas.
As raízes das plantas, ao penetrarem nas fendas das rochas, favorecem a sua
alteração.
EROSÃO  É o conjunto de processos físicos que permitem remover os materiais
resultantes da meteorização. É realizada pelos agentes erosivos: a água da chuva, o mar, os
rios, os glaciares e o vento.
TRANSPORTE  É o movimento dos materiais erodidos. Os principais agentes de transporte
são a gravidade, a água, os glaciares e o vento.
SEDIMENTAÇÃO  Consiste na deposição dos materiais e difere conforme o tipo de
sedimentos e o agente de transporte, geralmente os sedimentos depositam-se, formando
uma sucessão de camadas.
DIAGÉNESE  Os sedimentos depositados sofrem alterações químicas e estruturais e, sob a
ação da pressão, ligam-se entre si, através de substâncias designadas cimento.
3
TIPOS DE ROCHAS SEDIMENTARES
Conforme a origem dos sedimentos que as constituem, podemos classificar as rochas
sedimentares em:
 Detríticas,
 Químiogénicas,
 Biogénicas.
ROCHAS SEDIMENTARES DETRÍTICAS
Estas rochas formam-se por acumulação de partículas sólidas de diferentes dimensões,
resultantes da alteração e desagregação de rochas preexistentes.
ARGILITOS
A ARGILA é um sedimento constituído por partículas de pequeníssimas dimensões,
facilmente identificável pelas suas características muito peculiares: forma com a água
uma pasta moldável, cheira a barro quando bafejada, adere à língua e endurece
quando submetida à ação do calor.
O CALCÁRIO está naturalmente associado à argila, forma uma rocha designada
marga. Geralmente de cor cinzenta e com aspeto terroso, a marga é menos coesa
que o calcário e, quando bafejada, cheira a barro.
As AREIAS são sedimentos detríticos de cores muito variadas que dependem da sua
composição.
ARENITOS  São rochas sedimentares detríticas, constituídas por grãos de areia,
aglutinados por um cimento natural. A cor e as propriedades destas rochas dependem da
natureza dos grãos e do cimento que as constituem.
4
CONGLOMERADOS  São rochas sedimentares detríticas constituídas por grãos grosseiros,
mais ou menos arredondados, ligados por um cimento. Se os grãos que as constituem são
angulosos, a rocha designa-se brecha.
ROCHAS SEDIMENTARES DE ORIGEM QUÍMICA OU QUIMIOGÉNICAS
Estas rochas resultam da precipitação de substâncias dissolvidas na água. Deste tipo de
rochas fazem parte o sal-gema, o gesso e alguns calcários.
SAL-GEMA E GESSO  São rochas sedimentares que se formam por evaporação de águas
salinas sendo, por isso, designadas evaporitos.
CALCÁRIOS  São rochas sedimentares vulgares no nosso país. Apresentam as mais
variadas cores e geralmente são claras. Riscam-se facilmente com um canivete e identificam-
se por fazem efervescência com os ácidos, reação química em que se liberta dióxido de
carbono. O calcário é constituído por calcite (carbonete de cálcio).
Ex.: Estalagmites e Estalactites (rochas que têm origem em substâncias dissolvidas na água).
ROCHAS SEDIMENTARES DE ORIGEM BIOLÓGICA OU BIOGÉNICAS
Estas rochas (rochas sedimentares orgânicas) resultam da acumulação de materiais
provenientes de seres vivos, incluem os calcários coralíferos e conquíferos e os carvões.
CALCÁRIOS CORALÍFEROS  Resultam, essencialmente, da deposição de estruturas
provenientes de corais.
CALCÁRIOS CONQUÍFEROS  Formam-se pela acumulação de conchas de animais
marinhos. Com o tempo, estas rochas podem perder parcialmente os vestígios das conchas e
tornam-se muito compactas, formando o calcário comum.
CARVÃO  É uma rocha constituída por restos de vegetais. Existem vários tipos de carvão
que diferem, ente si conforme o tipo de vegetais de que resultam e das condições de
pressão e temperatura em que se formaram. Mas todos são combustíveis.
ROCHAS SEDIMENTARES
DETRÍTICAS
ARGILITOS ARENITOS
QUIMIOGÉNICAS
SAL-GEMA GESSO
BIOGÉNICAS
CALCÁRIOS
CORALÍFEROS
CALCÁRIOS
CONQUÍFEROS
5
ESTRUTURA E DINÂMICA INTERNA DA TERRA
FUNDAMENTOS DA ESTRUTURA E DA DINÂMICA DA TERRA INTERNA DA TERRA
APRESENTAÇÃO DE ARGUMENTOS QUE APOIARAM E FRAGILIZARAM A TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL
PRIMEIRAS EXPLICAÇÕES SOBRE O MOVIMENTO DOS CONTINENTES
As alterações da superfície da Terra resultantes de:
 Inundações,
 Sismos,
 Erupções vulcânicas,
 Erosão costeira,
 Ações de extração de recursos naturais,
Não tem influenciado a escala da vida humana, a superfície dos continentes permanece
globalmente inalterável.
FINAIS DOS SÉCULOS XVIII E XIX
Os cientistas defendiam que a conceção de que a Terra é um planeta cuja atividade
geológica é responsável pelas profundas alterações que se verificam à sua superfície.
INÍCIO DO SÉCULO XX
Os geólogos aceitavam que os continentes se deslocavam à superfície da Terra, no decurso
da sua longa história. Este movimento era o responsável pelas mudanças que ocorriam à
superfície do nosso planeta.
HIPÓTESE DA DERIVA CONTINENTAL
Alfred Wegener em 1915
Wegener acreditava que os continentes atuais estiveram todos unidos num
supercontinente a que chamou Pangeia que se formou há cerca de 245 milhões de anos.
Mas, à medida que Pangeia se fragmentou, os continentes foram lentamente ocupando as
posições atuais. Wegener referia-se a este movimento como a “deriva dos continentes”.
Apesar de, na sua época, a maioria dos cientistas admitirem que os continentes e os oceanos
permaneciam numa posição estável, Wegener acreditava na possibilidade de os continentes
se terem movimentado ao longo da história da Terra.
ARGUMENTOS APRESENTADOS POR WEGENER
ARGUMENTOS MORFOLÓGICOS
Wegener, ao observar o mapa a configuração dos bordos da costa oriental da América do Sul
e da costa ocidental de África, concluiu que estes se ajustavam como peças de um puzzle.
ARGUMENTOS GEOLÓGICOS
Wegener encontrou correspondência entre as rochas que se encontram de um e do outro
lado do oceano Atlântico, por exemplo, que a natureza, a idade e as semelhanças estruturais
de rochas da África do Sul são idênticas às existentes nas rochas das orlas de Buenos Aires,
na Argentina.
6
ARGUMENTOS PALEOCLIMÁTICOS
A Paleoclimatologia é a ciência que estuda os antigos climas da Terra. Os dados sobre as
condições climáticas que Wegener reuniu permitiram-lhe verificar que no passado, grandes
superfícies da Terra possuíam climas diferentes dos atuais. Por exemplo, a existência de
materiais transportados por glaciares e de carvão em regiões onde, na atualidade, dadas as
características climáticas, não é possível a sua existência.
Nota: Os depósitos glaciares encontrados em África, na Índia, Austrália e na América do Sul
constituíam o continente Gondwana.
ARGUMENTOS PALEONTOLÓGICOS
Wegener encontrou vários exemplares dos mesmos fósseis em continentes que, atualmente,
se encontram muito afastados, entre os quais se destaca o fóssil do réptil Mesosaurus
descoberto na América do Sul e em África.
Apesar de ter reunido várias provas que evidenciavam o mobilismo dos continentes,
Wegener não convenceu a comunidade científica da época, que considerava que a deriva
dos continentes era fisicamente impossível.
A hipótese da Deriva Continental foi completamente ignorada pelos geofísicos e pela maioria
dos geólogos contemporâneos de Wegener.

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Revisões ciências - novembro

  • 1. 1 A DINÂMICA EXTERNA DA TERRA DIVERSIDADE DE PAISAGENS GEOLÓGICAS  As paisagens geológicas são paisagens naturais, resultantes de processos geológicos.  Conforme o principal tipo de rocha que as constitui, as paisagens geológicas classificam- se em:  Magmáticas  Metamórficas  Sedimentares  São características das paisagens magmáticas:  Caos de blocos  Caos vulcânicos  Caldeiras  Formações basálticas em colunas hexagonais.  São características das paisagens metamórficas:  Desfiladeiros  Ravinas  São características das paisagens sedimentares:  Dunas  Chaminés-de-fada  Formações cársicas MINERAIS COMO UNIDADE BÁSICA DAS ROCHAS  As rochas são constituídas por minerais.  Os minerais são substâncias sólidas, homogéneas, cristalinas, de composição química bem definida ou variável dentro de certos limites, formados por processos naturais e inorgânicos, sem a intervenção do Homem.  A identificação de minerais é feita com base nas suas características, como por exemplo, cor, brilho, traço, dureza, clivagem e reação com os ácidos.  O instrumento mais utilizado na determinação da dureza de um mineral é a ESCALA DE MOHS.  A identificação dos minerais é fundamental para a classificação das rochas. CONCEITOS E PROCESSOS RELATIVOS À FORMAÇÃO DE ROCHAS SEDIMENTARES ROCHAS SEDIMENTARES  São rochas que se formam à superfície da crusta terrestre ou muito perto dela. Dispõem-se geralmente, em camadas, os estratos, são constituídos por sedimentos e por vezes contêm fósseis.
  • 2. 2 SEDIMENTOS  São fragmentos resultantes da desagregação de rochas preexistentes, esqueletos, conchas de animais ou outros restos de matéria orgânica, que se vão acumulando no fundo dos oceanos, nos mares, nos lagos, nos rios ou nos pântanos. Quanto à origem, os sedimentos classificam-se em:  Detríticos,  Quimiogénicos,  Biogénicos. FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES A formação de rochas sedimentares implica, geralmente a ocorrência dos seguintes processos:  Meteorização,  Erosão,  Transporte,  Sedimentação,  Diagénese. METEORIZAÇÃO  É o conjunto de processos físicos e químicos que levam à alteração e desagregação das rochas. Pode ser realizada por fatores climáticos e pelos seres vivos. Ex.: Quando a água se infiltra na rocha e congela aumenta de volume, provocando aumento as fraturas. As raízes das plantas, ao penetrarem nas fendas das rochas, favorecem a sua alteração. EROSÃO  É o conjunto de processos físicos que permitem remover os materiais resultantes da meteorização. É realizada pelos agentes erosivos: a água da chuva, o mar, os rios, os glaciares e o vento. TRANSPORTE  É o movimento dos materiais erodidos. Os principais agentes de transporte são a gravidade, a água, os glaciares e o vento. SEDIMENTAÇÃO  Consiste na deposição dos materiais e difere conforme o tipo de sedimentos e o agente de transporte, geralmente os sedimentos depositam-se, formando uma sucessão de camadas. DIAGÉNESE  Os sedimentos depositados sofrem alterações químicas e estruturais e, sob a ação da pressão, ligam-se entre si, através de substâncias designadas cimento.
  • 3. 3 TIPOS DE ROCHAS SEDIMENTARES Conforme a origem dos sedimentos que as constituem, podemos classificar as rochas sedimentares em:  Detríticas,  Químiogénicas,  Biogénicas. ROCHAS SEDIMENTARES DETRÍTICAS Estas rochas formam-se por acumulação de partículas sólidas de diferentes dimensões, resultantes da alteração e desagregação de rochas preexistentes. ARGILITOS A ARGILA é um sedimento constituído por partículas de pequeníssimas dimensões, facilmente identificável pelas suas características muito peculiares: forma com a água uma pasta moldável, cheira a barro quando bafejada, adere à língua e endurece quando submetida à ação do calor. O CALCÁRIO está naturalmente associado à argila, forma uma rocha designada marga. Geralmente de cor cinzenta e com aspeto terroso, a marga é menos coesa que o calcário e, quando bafejada, cheira a barro. As AREIAS são sedimentos detríticos de cores muito variadas que dependem da sua composição. ARENITOS  São rochas sedimentares detríticas, constituídas por grãos de areia, aglutinados por um cimento natural. A cor e as propriedades destas rochas dependem da natureza dos grãos e do cimento que as constituem.
  • 4. 4 CONGLOMERADOS  São rochas sedimentares detríticas constituídas por grãos grosseiros, mais ou menos arredondados, ligados por um cimento. Se os grãos que as constituem são angulosos, a rocha designa-se brecha. ROCHAS SEDIMENTARES DE ORIGEM QUÍMICA OU QUIMIOGÉNICAS Estas rochas resultam da precipitação de substâncias dissolvidas na água. Deste tipo de rochas fazem parte o sal-gema, o gesso e alguns calcários. SAL-GEMA E GESSO  São rochas sedimentares que se formam por evaporação de águas salinas sendo, por isso, designadas evaporitos. CALCÁRIOS  São rochas sedimentares vulgares no nosso país. Apresentam as mais variadas cores e geralmente são claras. Riscam-se facilmente com um canivete e identificam- se por fazem efervescência com os ácidos, reação química em que se liberta dióxido de carbono. O calcário é constituído por calcite (carbonete de cálcio). Ex.: Estalagmites e Estalactites (rochas que têm origem em substâncias dissolvidas na água). ROCHAS SEDIMENTARES DE ORIGEM BIOLÓGICA OU BIOGÉNICAS Estas rochas (rochas sedimentares orgânicas) resultam da acumulação de materiais provenientes de seres vivos, incluem os calcários coralíferos e conquíferos e os carvões. CALCÁRIOS CORALÍFEROS  Resultam, essencialmente, da deposição de estruturas provenientes de corais. CALCÁRIOS CONQUÍFEROS  Formam-se pela acumulação de conchas de animais marinhos. Com o tempo, estas rochas podem perder parcialmente os vestígios das conchas e tornam-se muito compactas, formando o calcário comum. CARVÃO  É uma rocha constituída por restos de vegetais. Existem vários tipos de carvão que diferem, ente si conforme o tipo de vegetais de que resultam e das condições de pressão e temperatura em que se formaram. Mas todos são combustíveis. ROCHAS SEDIMENTARES DETRÍTICAS ARGILITOS ARENITOS QUIMIOGÉNICAS SAL-GEMA GESSO BIOGÉNICAS CALCÁRIOS CORALÍFEROS CALCÁRIOS CONQUÍFEROS
  • 5. 5 ESTRUTURA E DINÂMICA INTERNA DA TERRA FUNDAMENTOS DA ESTRUTURA E DA DINÂMICA DA TERRA INTERNA DA TERRA APRESENTAÇÃO DE ARGUMENTOS QUE APOIARAM E FRAGILIZARAM A TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL PRIMEIRAS EXPLICAÇÕES SOBRE O MOVIMENTO DOS CONTINENTES As alterações da superfície da Terra resultantes de:  Inundações,  Sismos,  Erupções vulcânicas,  Erosão costeira,  Ações de extração de recursos naturais, Não tem influenciado a escala da vida humana, a superfície dos continentes permanece globalmente inalterável. FINAIS DOS SÉCULOS XVIII E XIX Os cientistas defendiam que a conceção de que a Terra é um planeta cuja atividade geológica é responsável pelas profundas alterações que se verificam à sua superfície. INÍCIO DO SÉCULO XX Os geólogos aceitavam que os continentes se deslocavam à superfície da Terra, no decurso da sua longa história. Este movimento era o responsável pelas mudanças que ocorriam à superfície do nosso planeta. HIPÓTESE DA DERIVA CONTINENTAL Alfred Wegener em 1915 Wegener acreditava que os continentes atuais estiveram todos unidos num supercontinente a que chamou Pangeia que se formou há cerca de 245 milhões de anos. Mas, à medida que Pangeia se fragmentou, os continentes foram lentamente ocupando as posições atuais. Wegener referia-se a este movimento como a “deriva dos continentes”. Apesar de, na sua época, a maioria dos cientistas admitirem que os continentes e os oceanos permaneciam numa posição estável, Wegener acreditava na possibilidade de os continentes se terem movimentado ao longo da história da Terra. ARGUMENTOS APRESENTADOS POR WEGENER ARGUMENTOS MORFOLÓGICOS Wegener, ao observar o mapa a configuração dos bordos da costa oriental da América do Sul e da costa ocidental de África, concluiu que estes se ajustavam como peças de um puzzle. ARGUMENTOS GEOLÓGICOS Wegener encontrou correspondência entre as rochas que se encontram de um e do outro lado do oceano Atlântico, por exemplo, que a natureza, a idade e as semelhanças estruturais de rochas da África do Sul são idênticas às existentes nas rochas das orlas de Buenos Aires, na Argentina.
  • 6. 6 ARGUMENTOS PALEOCLIMÁTICOS A Paleoclimatologia é a ciência que estuda os antigos climas da Terra. Os dados sobre as condições climáticas que Wegener reuniu permitiram-lhe verificar que no passado, grandes superfícies da Terra possuíam climas diferentes dos atuais. Por exemplo, a existência de materiais transportados por glaciares e de carvão em regiões onde, na atualidade, dadas as características climáticas, não é possível a sua existência. Nota: Os depósitos glaciares encontrados em África, na Índia, Austrália e na América do Sul constituíam o continente Gondwana. ARGUMENTOS PALEONTOLÓGICOS Wegener encontrou vários exemplares dos mesmos fósseis em continentes que, atualmente, se encontram muito afastados, entre os quais se destaca o fóssil do réptil Mesosaurus descoberto na América do Sul e em África. Apesar de ter reunido várias provas que evidenciavam o mobilismo dos continentes, Wegener não convenceu a comunidade científica da época, que considerava que a deriva dos continentes era fisicamente impossível. A hipótese da Deriva Continental foi completamente ignorada pelos geofísicos e pela maioria dos geólogos contemporâneos de Wegener.