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LÓGICA
Lógica – Ciência do LOGOS (palavra, discurso,
pensamento, razão)
Estuda as leis e regras estruturadoras da coerência do
pensamento e do discurso
Filosofia – 3º Ano do
Ensino Médio
LÓGICA FORMAL – ARISTOTÉLICA
 Inferência ou Raciocínio:
 Inferência é o movimento do pensamento que liga
a(s) premissa(s) à conclusão
 No momento em que a mulher descobre
marcas de baton desconhecido no colarinho
do marido, produz-se a inferência.
 O Raciocínio é um ato mental em que se ligam duas
ou mais afirmações entre si para gerar uma
conclusão verdadeira e válida.
LÓGICA FORMAL
Verdade
Raciocínio (ou inferência) verdadeira é quando o que
se afirma corresponde aos fatos.
Validade
Raciocínio (ou inferência) válido é quando as
afirmações iniciais (premissas) e a conclusão estão
ligadas coerentemente, sendo que se as premissas são
verdadeiras, a conclusão também o é.
INFERÊNCIA VÁLIDA
EXEMPLO DE INFERÊNCIA DIRETA
 Todos os homens são mortais.
 (premissa)
 Portanto, todos os mortais são homens.
 (conclusão)
TIPOS DE INFERÊNCIAS OU RACIOCÍNIOS
Analogia
Indução
Dedução
ANALOGIA
 A analogia é o raciocínio por semelhanças.
Exemplo:
As casas bonitas e bem construídas têm de ter "criadores":
autores e construtores inteligentes.
O mundo é como uma casa bonita e bem construída.
Logo, o mundo tem também de ter um "criador": um autor
e arquitecto ― Deus.
A analogia é a forma de inferência mais rica e criativa, tão
ilimitada como a imaginação do homem, mas por isso
mesmo a menos susceptível de um tratamento rigoroso,
que nos permita definir-lhe as leis e as regras.
INDUÇÃO
 A indução é raciocínio que nos permite passar do
particular para o geral; isto é, partir da
observação de um número limitado de casos
particulares para a formulação de uma lei geral.
Exemplo de um raciocínio indutivo:
Todos os ratos observados no laboratório
tinham sangue em suas veias.
Todos os ratos têm sangue em seu aparelho
circulatório.
DEDUÇÃO
 O raciocínio dedutivo vai do geral para o geral, ou
do geral para o particular; é a inferência na qual,
dadas certas coisas, outra diferente se lhes segue
necessariamente, só pelo fato de serem dadas. A
dedução é a forma mais rigorosa de raciocínio.
 Exemplo de raciocínio dedutivo:
Os carbonos são condutores elétricos.
Os carbonos são corpos simples.
Logo, alguns corpos simples são condutores
elétricos.
SILOGISMO
É a forma mais simples de raciocínio,
caracterizando-se como dedutivo. É chegar ao
estabelecimento da relação entre dois
conceitos através da relação que esses
mantém com um terceiro conceito comum
aos dois:
A virtude é amável.
Ora, a caridade é uma virtude.
Logo, a caridade é amável.
TODO HOMEM É MORTAL (Premissa)
SÓCRATES É HOMEM (Premissa)
LOGO, SÓCRATES É MORTAL (Conclusão)
Juízo
Raciocínio/Inferência Proposição
Conceito
Termo
SILOGISMO CATEGÓRICO
EXERCÍCIO
1. Considera a proposição
“Pedro é estudioso e trabalhador ou Pedro é bonito.
Como Pedro não é bonito, então”:
a) Pedro é estudioso e trabalhador.
b) Pedro é estudioso ou trabalhador.
c) Pedro não é estudioso ou não é trabalhador.
d) Pedro é estudioso e não é trabalhador.
e) Pedro não é estudioso e não é trabalhador.
EXERCÍCIO
2. Se Carlos é mais velho do que Pedro, então Maria e Júlia
têm a mesma idade. Se Maria e Júlia têm a mesma idade,
então João é mais moço do que Pedro. Se João é mais moço do
que Pedro, então Carlos é mais velho do que Maria. Ora,
Carlos não é mais velho do que Maria. Então:
a) Carlos não é mais velho que Júlia e João é mais moço que Pedro.
b) Carlos é mais velho que Pedro e Maria e Júlia têm a mesma
idade.
c) Carlos e João são mais moços que Pedro.
d) Carlos é mais velho do que Pedro e João é mais moço que Pedro.
e) Carlos não é mais velho do que Pedro e Maria e Júlia não tem a
mesma idade.
EXERCÍCIO
3. Todos os médicos são magros. Nenhum magro sabe
correr. Podemos afirmar que:
a) Algum médico não é magro.
b) Algum médico sabe correr.
c) Nenhum médico sabe correr.
d) Nenhum médico é magro.
e) Algum magro sabe correr.
EXERCÍCIO
4. Considere as seguintes premissas:
Cláudia é bonita e inteligente, ou Cláudia é simpática.
Cláudia não é simpática”. A partir dessas premissas,
conclui-se que Cláudia:
a) É bonita e inteligente.
b) É bonita e inteligente.
c) É bonita e não é inteligente.
d) Não é bonita e não é inteligente.
e) Não é bonita e é inteligente.
EXERCÍCIO
5. Uma escola de arte oferece aulas de canto, dança, teatro,
violão e piano. Todos os professores de canto são, também,
professores de dança, mas nenhum professor de dança é
professor de teatro. Todos os professores de violão são,
também, professores de piano, e alguns professores de piano
são, também, professores de teatro. Sabe-se que nenhum
professor de piano é professor de dança, e como as aulas de
piano, violão e teatro não têm nenhum professor comum,
então:
a) Nenhum professor de violão é professor de canto.
b) Pelos menos um professor de violão é professor de teatro.
c) Pelo menos um professor de canto é professor de teatro.
d) Todos os professores de piano são professores de canto.
e) Todos os professores de piano são professores de violão.
LÓGICA DIALÉTICA
A lógica dialética está baseada no movimento
provocado por posições contrárias ou momento de
contradição no qual um supera o outro.
Ela foi estruturada pelo filósofo alemão Hegel
(1770 – 1831) e aplicada à análise da sociedade
capitalista e das lutas dos trabalhadores pelo que
chamamos hoje de direitos trabalhistas Karl Marx
(1818 – 1883).
LÓGICA DIALÉTICA – HEGEL
3 momentos da lógica dialética:
1. Afirmação – primeira posição que gera
automaticamente sua oposição.
2. Negação da afirmação – oposição à afirmação.
3. Negação da negação – resultado do
enfrentamento entre afirmação e negação.
LÓGICA DIALÉTICA – HEGEL
Exemplo do botão:
“O botão desaparece no desabrochar da flor, e pode-se
afirmar que é refutado pela flor. Igualmente, a flor se
explica por meio do fruto como um falso existir da planta, e
o fruto surge em lugar da flor como verdade da planta.
Essas formas não apenas se distinguem, mas se repelem
como incompatíveis entre si e a sua natureza fluída as
torna, ao mesmo tempo, momentos da unidade orgânica na
qual, primeiro em conflito, depois em unidade para gerar a
vida” (HEGEL. Fenomenologia do Espírito).
1. Botão (Afirmação)
2. Flor (Negação do Botão)
3. Fruto (Negação da Flor)
LÓGICA DIALÉTICA – MARX
3 momentos da lógica dialética:
1. Tese – uma afirmação.
2. Antítese – afirmação contrária ou oposição à
afirmação.
3. Síntese – resultado da relação entre as afirmações.
LÓGICA DIALÉTICA – MARX
Exemplo dado por Marx:
1. Burguesia (capitalistas, donos das fábricas).
2. Proletariado (operários das fábricas unidos e
organizados).
3. Comunismo – resultado da luta do proletariado
contra os valores burguesia e superação da sociedade
capitalista em sociedade comunista.
RESULTADOS DOS TESTES
1) A
2) E
3) C
4) B
5) A

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3 ano logica formal e dialetica(pmii)

  • 1. LÓGICA Lógica – Ciência do LOGOS (palavra, discurso, pensamento, razão) Estuda as leis e regras estruturadoras da coerência do pensamento e do discurso Filosofia – 3º Ano do Ensino Médio
  • 2. LÓGICA FORMAL – ARISTOTÉLICA  Inferência ou Raciocínio:  Inferência é o movimento do pensamento que liga a(s) premissa(s) à conclusão  No momento em que a mulher descobre marcas de baton desconhecido no colarinho do marido, produz-se a inferência.  O Raciocínio é um ato mental em que se ligam duas ou mais afirmações entre si para gerar uma conclusão verdadeira e válida.
  • 3. LÓGICA FORMAL Verdade Raciocínio (ou inferência) verdadeira é quando o que se afirma corresponde aos fatos. Validade Raciocínio (ou inferência) válido é quando as afirmações iniciais (premissas) e a conclusão estão ligadas coerentemente, sendo que se as premissas são verdadeiras, a conclusão também o é.
  • 5. EXEMPLO DE INFERÊNCIA DIRETA  Todos os homens são mortais.  (premissa)  Portanto, todos os mortais são homens.  (conclusão)
  • 6. TIPOS DE INFERÊNCIAS OU RACIOCÍNIOS Analogia Indução Dedução
  • 7. ANALOGIA  A analogia é o raciocínio por semelhanças. Exemplo: As casas bonitas e bem construídas têm de ter "criadores": autores e construtores inteligentes. O mundo é como uma casa bonita e bem construída. Logo, o mundo tem também de ter um "criador": um autor e arquitecto ― Deus. A analogia é a forma de inferência mais rica e criativa, tão ilimitada como a imaginação do homem, mas por isso mesmo a menos susceptível de um tratamento rigoroso, que nos permita definir-lhe as leis e as regras.
  • 8. INDUÇÃO  A indução é raciocínio que nos permite passar do particular para o geral; isto é, partir da observação de um número limitado de casos particulares para a formulação de uma lei geral. Exemplo de um raciocínio indutivo: Todos os ratos observados no laboratório tinham sangue em suas veias. Todos os ratos têm sangue em seu aparelho circulatório.
  • 9. DEDUÇÃO  O raciocínio dedutivo vai do geral para o geral, ou do geral para o particular; é a inferência na qual, dadas certas coisas, outra diferente se lhes segue necessariamente, só pelo fato de serem dadas. A dedução é a forma mais rigorosa de raciocínio.  Exemplo de raciocínio dedutivo: Os carbonos são condutores elétricos. Os carbonos são corpos simples. Logo, alguns corpos simples são condutores elétricos.
  • 10. SILOGISMO É a forma mais simples de raciocínio, caracterizando-se como dedutivo. É chegar ao estabelecimento da relação entre dois conceitos através da relação que esses mantém com um terceiro conceito comum aos dois: A virtude é amável. Ora, a caridade é uma virtude. Logo, a caridade é amável.
  • 11. TODO HOMEM É MORTAL (Premissa) SÓCRATES É HOMEM (Premissa) LOGO, SÓCRATES É MORTAL (Conclusão) Juízo Raciocínio/Inferência Proposição Conceito Termo
  • 13. EXERCÍCIO 1. Considera a proposição “Pedro é estudioso e trabalhador ou Pedro é bonito. Como Pedro não é bonito, então”: a) Pedro é estudioso e trabalhador. b) Pedro é estudioso ou trabalhador. c) Pedro não é estudioso ou não é trabalhador. d) Pedro é estudioso e não é trabalhador. e) Pedro não é estudioso e não é trabalhador.
  • 14. EXERCÍCIO 2. Se Carlos é mais velho do que Pedro, então Maria e Júlia têm a mesma idade. Se Maria e Júlia têm a mesma idade, então João é mais moço do que Pedro. Se João é mais moço do que Pedro, então Carlos é mais velho do que Maria. Ora, Carlos não é mais velho do que Maria. Então: a) Carlos não é mais velho que Júlia e João é mais moço que Pedro. b) Carlos é mais velho que Pedro e Maria e Júlia têm a mesma idade. c) Carlos e João são mais moços que Pedro. d) Carlos é mais velho do que Pedro e João é mais moço que Pedro. e) Carlos não é mais velho do que Pedro e Maria e Júlia não tem a mesma idade.
  • 15. EXERCÍCIO 3. Todos os médicos são magros. Nenhum magro sabe correr. Podemos afirmar que: a) Algum médico não é magro. b) Algum médico sabe correr. c) Nenhum médico sabe correr. d) Nenhum médico é magro. e) Algum magro sabe correr.
  • 16. EXERCÍCIO 4. Considere as seguintes premissas: Cláudia é bonita e inteligente, ou Cláudia é simpática. Cláudia não é simpática”. A partir dessas premissas, conclui-se que Cláudia: a) É bonita e inteligente. b) É bonita e inteligente. c) É bonita e não é inteligente. d) Não é bonita e não é inteligente. e) Não é bonita e é inteligente.
  • 17. EXERCÍCIO 5. Uma escola de arte oferece aulas de canto, dança, teatro, violão e piano. Todos os professores de canto são, também, professores de dança, mas nenhum professor de dança é professor de teatro. Todos os professores de violão são, também, professores de piano, e alguns professores de piano são, também, professores de teatro. Sabe-se que nenhum professor de piano é professor de dança, e como as aulas de piano, violão e teatro não têm nenhum professor comum, então: a) Nenhum professor de violão é professor de canto. b) Pelos menos um professor de violão é professor de teatro. c) Pelo menos um professor de canto é professor de teatro. d) Todos os professores de piano são professores de canto. e) Todos os professores de piano são professores de violão.
  • 18. LÓGICA DIALÉTICA A lógica dialética está baseada no movimento provocado por posições contrárias ou momento de contradição no qual um supera o outro. Ela foi estruturada pelo filósofo alemão Hegel (1770 – 1831) e aplicada à análise da sociedade capitalista e das lutas dos trabalhadores pelo que chamamos hoje de direitos trabalhistas Karl Marx (1818 – 1883).
  • 19. LÓGICA DIALÉTICA – HEGEL 3 momentos da lógica dialética: 1. Afirmação – primeira posição que gera automaticamente sua oposição. 2. Negação da afirmação – oposição à afirmação. 3. Negação da negação – resultado do enfrentamento entre afirmação e negação.
  • 20. LÓGICA DIALÉTICA – HEGEL Exemplo do botão: “O botão desaparece no desabrochar da flor, e pode-se afirmar que é refutado pela flor. Igualmente, a flor se explica por meio do fruto como um falso existir da planta, e o fruto surge em lugar da flor como verdade da planta. Essas formas não apenas se distinguem, mas se repelem como incompatíveis entre si e a sua natureza fluída as torna, ao mesmo tempo, momentos da unidade orgânica na qual, primeiro em conflito, depois em unidade para gerar a vida” (HEGEL. Fenomenologia do Espírito). 1. Botão (Afirmação) 2. Flor (Negação do Botão) 3. Fruto (Negação da Flor)
  • 21. LÓGICA DIALÉTICA – MARX 3 momentos da lógica dialética: 1. Tese – uma afirmação. 2. Antítese – afirmação contrária ou oposição à afirmação. 3. Síntese – resultado da relação entre as afirmações.
  • 22. LÓGICA DIALÉTICA – MARX Exemplo dado por Marx: 1. Burguesia (capitalistas, donos das fábricas). 2. Proletariado (operários das fábricas unidos e organizados). 3. Comunismo – resultado da luta do proletariado contra os valores burguesia e superação da sociedade capitalista em sociedade comunista.
  • 23. RESULTADOS DOS TESTES 1) A 2) E 3) C 4) B 5) A