O livro de II Reis narra o declínio e queda dos reinos de Israel e Judá entre 853-560 a.C., culminando com o cativeiro babilônico. A história foca no ministério do profeta Eliseu e nos últimos reis que tentaram reformas, como Ezequias e Josias, mas ambos os reinos foram destruídos devido à idolatria e apostasia do povo.
3. Autor do livro
• O Profeta Jeremias
Supõe-se que Jeremias escreveu este
livro, conforme a tradição dos rabinos.
4. Esfera de Ação
286 anos
vai do reinado de Josafá (em Judá) e
Acazias (em Israel) até ao cativeiro
de ambos os reinos.
Sai de cena o profeta Elias e entra o
Profeta Eliseu.
5. PROPÓSITO DO LIVRO
Apresentar a continuação da história de Judá
e de Israel, através de narrativas paralelas do
que ocorria nos dois reinos, culminando com
o fato de que ambos foram levados ao
cativeiro. Na verdade, o livro traz a história da
miséria gerada pela apostasia e idolatria.
6. Versículo-chave do Livro
"Disse o SENHOR: Também a Judá removerei de diante de
mim, como removi Israel, e rejeitarei esta cidade de
Jerusalém, que escolhi, e a casa da qual eu dissera: Estará
ali o meu nome" ( 23.27).
7. CONTEÚDO DO LIVRO
• (1-2.13) - o final do ministério de Elias;
• (2.14-13.21) - Eliseu
• (13.22-17.41) - declínio e queda do reino
do Norte (Israel)
• (18-25) - declínio e queda do reino do Sul
(Judá).
8.
9. CONTEXTO HISTÓRICO
Cativeiro Babilônico:
já o reino do Sul (Judá) foi destruído 136 anos depois,
pelos babilônios, cuja cidade principal era Babilônia. A
conquista de Judá ocorreu em quatro estágios:
606 a.C. Nabucodonozor aprisionou Jeoaquim, levou
alguns dos tesouros do Templo, e também levou cativos
alguns judeus, dentre os quais Daniel - 2 Cr 36.5-8; Dn
1.1-3;
596 a.C. ele voltou, levando o restante dos tesouros do
Templo, o rei Joaquim, e cerca de 10.000 pessoas (a
"nata" da sociedade) - 24.14-16;
10. CONTEXTO HISTÓRICO
Em 586 a.C., depois de 18 meses de cerco, Jerusalém
foi totalmente destruída, os olhos do rei Zedequias
foram vazados, e ele foi levado cativo juntamente com
832 pessoas, ficando na terra somente os pobres.
25.8-12; Jr 52.28-30;
Em 581 a.C., depois de terem queimado Jerusalém, os
babilônios voltaram e levaram mais 745 cativos (Jr
52.30). Um grupo considerável havia fugido para o
Egito (inclusive o profeta Jeremias, conforme Jr 43).
11. CONTEXTO HISTÓRICO
Cativeiro Assírio :
É muito importante observarmos que o reino do Norte
(Israel) foi destruído pelos assírios, cuja cidade
principal era Nínive. Por volta de 885 a.C. tornou-se um
império fortíssimo, com domínio mundial. Eram
grandes guerreiros. Saqueavam tudo. Terrivelmente
cruéis. E sua estratégia consistia em deportar os povos
das nações conquistadas, com o fim de destruir o seu
senso de nacionalismo, o que os tornava mais
vulneráveis).
12. Os remanescentes
- O ministério de Eliseu aos necessitados(cap 4 e
5): a viúva, a sunamita, os cem homens, Naamã.
Os reformadores:
- Ezequias- “Se apegou ao Senhor...”(18:1-6)
- Josias- A renovação da aliança:
- 1. Achou o livro da lei (22:8-10)
- 2. Restaurou o culto a Deus (23:1-27)
13. Cristo no livro de II Reis
Talvez o profeta Eliseu seja o maior tipo de Cristo, neste
livro. Aliás, é interessante traçarmos um paralelo entre
Elias e Eliseu, e João Batista e o Senhor Jesus. Elias e Eliseu
eram muito diferentes um do outro, tal como o Senhor
Jesus e João Batista. Elias era tempestuoso, e gostava mais
de viver isolado. Eliseu era gentil, e vivia mais em contato
com as multidões. João Batista, tendo vivido isolado no
deserto boa parte de sua vida, era tempestuoso em sua
pregação. O Senhor Jesus, tendo vivido entre as
multidões, era manso e humilde de coração.