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Seminário Cardiopatia
    GINÁSTICA E CARDIOPATIA

                    UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
                   Faculdade de Educação Física
                      Metodologia da Ginástica
                              Docente: Cláudia Goulart
                           Discente: Bruno, Emanuela,
                            Filipe Tan, João da Silveira,
                      Marcos Mendes e Natália Almeida
I nt r odução
 O sistema cardiocirculatório é um dos mais estudados,
  principalmente pelo falo dele apresentar um grande
  número de doenças;
 As doenças cardiovasculares são a maior causa de
  mortalidade em países desenvolvidos e apresenta um
  grande percentual de mortes também no Brasil;
 O aumento da atividade física é extremamente
  importante especialmente para indivíduos que têm um
  alto risco de doença do coração ou que experimentaram
  um evento cardíaco e necessitam de reabilitação;
 Algumas melhoras substanciais nos fatores de risco
  cardiovasculares foram demonstradas em estudos que
  prescreveram programas de treinamento físico;
 Fatores de risco devem ser levados em conta junto com a
  prática do exercício para haver uma boa prevenção e
  assim diminuir os riscos de doenças coronárias, para
  aqueles que tem pré-disposição, ou, diminuir ou
  extinguir os riscos de uma nova ocorrência desses
  episódios,para aqueles que já apresentaram a doença.
C di opat i as
 ar
  São doenças na qual há anormalidade da estrutura ou função
  do coração.


Exemplos de Cardiopatias:
 Cardiopatia congênita: são aquelas desde o nascimento e
  devem-se a algum erro genético ou a infecções;
 Doenças valvulares: consistem no funcionamento defeituoso de
  uma das quatro valvas do coração;
 Doenças miocárdicas: consistem em um defeito no próprio
  músculo do coração;
 Cardiopatia hipertensiva: é a situação médica na qual existe
  uma alteração na estrutura e função do coração como
  conseqüência de hipertensão arterial sistêmica;
 Doença da coronária: depósitos de gordura acumulam-se
  nas células que revestem a parede de uma artéria
  coronária e, conseqüentemente, obstruem o fluxo
  sangüíneo;
Doença Ar t er i al C onar i ana
                     or
 Doença arterial coronária (DAC) é um tipo de doença do
  coração, causada por bloqueio gradual das artérias
  coronárias. O coração obtém oxigênio e nutrientes do
  sangue que atravessa estas artérias.

CARDIOPATIA ISQUÊMICA
  Doença ocasionada por um déficit na circulação nas
  artérias coronarianas e outros defeitos capazes de afetar
  o aporte sangüíneo para o músculo cardíaco, causando
  disfunção no ventrículo esquerdo.
Fat or es de R sco
              i

 Diabetes;
 Tabagismo;
 Obesidade;
 Sedentarismo;
 Idade;
 Sexo;
 Pressão arterial elevada;
 Colesterol elevado;
 Hiperlipidemia;
 Dieta rica em gorduras;
 Estresse;
 Síndrome metabólica;
 Histórico familiar;
 HDL- colesterol < 40 mg/dL.
Pr evenções

 Estudos científicos e epidemiológicos consistentes
  demonstram claramente o papel benéfico da atividade
  física regular na prevenção primária e secundária das
  doenças cardiovasculares;
 Prevenção primária: é uma medida aplicada uma
  população sem a doença, mas presente os fatores de
  risco;
 Prevenção secundária: é uma medida aplicada em uma
  população já com doença isquêmica, mas sem
  manifestação clínica;
Fi si ol ogi a dos ef ei t os do
          exer cí ci o

 Suprimento e demanda de oxigênio
 Lipídeos
 Fatores Hemostáticos
 Diabetes
 Pressão arterial
Benef í ci os quant o ao si st ema
         car di oci r cul at ór i o
   Melhora da capacidade cardiorespiratória;
   Aumento na quantidade de vasos sanguíneos nos músculos ativos;
   Diminuição da freqüência cardíaca e da pressão arterial em repouso;
   Diminuição da freqüência cardíaca e da pressão arterial em exercício de baixa
    intensidade;
   Aumento nos níveis do bom colesterol (HDL) e diminuição de triglicerídeos;
   Diminuição da gordura corporal total;
   Diminuição da gordura intra-abdominal (a mais nociva para o coração);
   Melhora dos índices de glicose no sangue (glicemia), entre outros.

Em patologias específicas:
    Isquemia miocárdica: melhora da angina em repouso; melhora da capacidade
    funcional; aumento da capacidade do coração bombear sangue; melhora da perfusão
    do miocárdio.
    Insuficiência cardíaca: ajuda a reverter disfunções nos vasos sangüíneos; aumento do
    consumo de oxigênio; melhora a produção de energia no músculo; melhora a função
    respiratória; melhora a musculatura respiratória.
Exer cí ci o Fí si co
 O exercício físico já tem um percentual populacional
  que incorporou este hábito na sua rotina de vida;
 O maior benefício é proporcionado pela atividade
  aeróbia;
 Pode ser incorporado em atividades do dia-a-dia, nas
  movimentações físicas que mais trazem prazer e não
  necessariamente sejam exercícios programados.
 Basta que sejam esforços de pequena a moderada
  intensidade, num tempo mínimo de 10min cada vez e
  que no fim do dia alcance no mínimo 30min.

Os exercícios de alta intensidade devem ser evitados;
Exer cí ci os r el aci onados à
       car di opat i as:
 Cardiopatia hipertensiva: Para Heiward (2004), o treinamento
  aeróbio diminui a pressão arterial em indivíduos com hipertensão
  diagnosticada de leve a moderada. No estudo de Kelley e Kelley
  (2000), concluiu-se que os efeitos do treino de força podem
  reduzir a pressão arterial sistólica e diastólica de repouso de 2% a
  4% em adultos, depois de submetidos a um treinamento de
  força.
 Cardiopatia coronariana: estudos comprovam que o treino de
  força deve ser considerado um componente importante na
  reabilitação de mulheres idosas com DAC. No estudo, Ades et al
  (2003), constatou que mulheres com idades em torno de 65 anos
  com DAC que participaram de um intenso programa de
  treinamento de resistência, melhoraram sua a capacidade
  funcional, e automaticamente puderam voltar a realizar suas
  atividades da vida diária. Os benefícios se estenderam para as
  capacidades, tais como resistência, equilíbrio, coordenação e
  flexibilidade.
Redução dos f at or es de r i sco
      par a doença cor onar i ana:
   Pressões sistólica/diastólica em repouso reduzidas;
   Níveis séricos aumentado do colesterol lipoproteico de alta densidade e reduzidos
    dos triglicerídeos;
   Gordura corporal e infra-abdominal total reduzida;
   Melhor tolerância a glicose;
   Adesividade e agregação plaquetárias reduzidas;
   Morbidez e mortalidade reduzidas.
   Intervenções para prevenir a ocorrência inicial;
   Níveis mais altos de atividades e/ou aptidão estão associados com taxas de morte
    mais baixas para doença coronariana;
   Níveis mais altos de atividades e/ou aptidão estão associados com taxas de
    incidência mais baixas para a combinação de doença cardiovascular, doença
    coronariana, acidente vascular cerebral, diabetes do tipo 2, fraturas
    osteoporóticas, e outros;
   Intervenções após um evento cardíaco, para prevenir outro;
   A mortalidade é reduzida em pacientes no pós-infarto do miocárdio que
    participam de um treinamento de reabilitação cardíaca;
 Aterosclerose: Os exercícios físicos, incluindo
  os exercícios com pesos, diminuem os
  triglicerídeos no sangue, diminuem também
  as lipoproteínas nocivas (LDL), e aumentam
  os níveis das lipoproteínas benéficas (HDL),
  diminuindo assim o risco de aterosclerose.
Concl usão
Acredita-se que a prática regular do exercício (em
conjunto com outros comportamentos redutores
do risco) não somente ajuda a prevenir um evento
coronário inicial (prevenção primária), como
também facilita a recuperação do paciente depois
da ocorrência de infarto, de cirurgia de
revascularização miocárdica (reabilitação) e
contribui para diminuir o risco de eventos cardíacos
recorrentes ( prevenção secundária).
Volume                Complacência
plasmático    Volume     Ventricular        Fração de
             saguíneo                         ejeção
 Massa de      total      Dimensões
 hemácias                ventriculares       Volume
                           internas         diastólico
                                             terminal
                        Retorno venoso



                        Contratilidade
                         miocárdica



                                         Volume
                                         sistólico
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Cardiopatias

  • 1. Seminário Cardiopatia GINÁSTICA E CARDIOPATIA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Faculdade de Educação Física Metodologia da Ginástica Docente: Cláudia Goulart Discente: Bruno, Emanuela, Filipe Tan, João da Silveira, Marcos Mendes e Natália Almeida
  • 2. I nt r odução  O sistema cardiocirculatório é um dos mais estudados, principalmente pelo falo dele apresentar um grande número de doenças;  As doenças cardiovasculares são a maior causa de mortalidade em países desenvolvidos e apresenta um grande percentual de mortes também no Brasil;  O aumento da atividade física é extremamente importante especialmente para indivíduos que têm um alto risco de doença do coração ou que experimentaram um evento cardíaco e necessitam de reabilitação;
  • 3.  Algumas melhoras substanciais nos fatores de risco cardiovasculares foram demonstradas em estudos que prescreveram programas de treinamento físico;  Fatores de risco devem ser levados em conta junto com a prática do exercício para haver uma boa prevenção e assim diminuir os riscos de doenças coronárias, para aqueles que tem pré-disposição, ou, diminuir ou extinguir os riscos de uma nova ocorrência desses episódios,para aqueles que já apresentaram a doença.
  • 4. C di opat i as ar São doenças na qual há anormalidade da estrutura ou função do coração. Exemplos de Cardiopatias:  Cardiopatia congênita: são aquelas desde o nascimento e devem-se a algum erro genético ou a infecções;  Doenças valvulares: consistem no funcionamento defeituoso de uma das quatro valvas do coração;  Doenças miocárdicas: consistem em um defeito no próprio músculo do coração;  Cardiopatia hipertensiva: é a situação médica na qual existe uma alteração na estrutura e função do coração como conseqüência de hipertensão arterial sistêmica;
  • 5.  Doença da coronária: depósitos de gordura acumulam-se nas células que revestem a parede de uma artéria coronária e, conseqüentemente, obstruem o fluxo sangüíneo;
  • 6.
  • 7. Doença Ar t er i al C onar i ana or  Doença arterial coronária (DAC) é um tipo de doença do coração, causada por bloqueio gradual das artérias coronárias. O coração obtém oxigênio e nutrientes do sangue que atravessa estas artérias. CARDIOPATIA ISQUÊMICA Doença ocasionada por um déficit na circulação nas artérias coronarianas e outros defeitos capazes de afetar o aporte sangüíneo para o músculo cardíaco, causando disfunção no ventrículo esquerdo.
  • 8. Fat or es de R sco i  Diabetes;  Tabagismo;  Obesidade;  Sedentarismo;  Idade;  Sexo;  Pressão arterial elevada;  Colesterol elevado;  Hiperlipidemia;  Dieta rica em gorduras;
  • 9.  Estresse;  Síndrome metabólica;  Histórico familiar;  HDL- colesterol < 40 mg/dL.
  • 10. Pr evenções  Estudos científicos e epidemiológicos consistentes demonstram claramente o papel benéfico da atividade física regular na prevenção primária e secundária das doenças cardiovasculares;  Prevenção primária: é uma medida aplicada uma população sem a doença, mas presente os fatores de risco;  Prevenção secundária: é uma medida aplicada em uma população já com doença isquêmica, mas sem manifestação clínica;
  • 11. Fi si ol ogi a dos ef ei t os do exer cí ci o  Suprimento e demanda de oxigênio  Lipídeos  Fatores Hemostáticos  Diabetes  Pressão arterial
  • 12. Benef í ci os quant o ao si st ema car di oci r cul at ór i o  Melhora da capacidade cardiorespiratória;  Aumento na quantidade de vasos sanguíneos nos músculos ativos;  Diminuição da freqüência cardíaca e da pressão arterial em repouso;  Diminuição da freqüência cardíaca e da pressão arterial em exercício de baixa intensidade;  Aumento nos níveis do bom colesterol (HDL) e diminuição de triglicerídeos;  Diminuição da gordura corporal total;  Diminuição da gordura intra-abdominal (a mais nociva para o coração);  Melhora dos índices de glicose no sangue (glicemia), entre outros. Em patologias específicas: Isquemia miocárdica: melhora da angina em repouso; melhora da capacidade funcional; aumento da capacidade do coração bombear sangue; melhora da perfusão do miocárdio. Insuficiência cardíaca: ajuda a reverter disfunções nos vasos sangüíneos; aumento do consumo de oxigênio; melhora a produção de energia no músculo; melhora a função respiratória; melhora a musculatura respiratória.
  • 13. Exer cí ci o Fí si co  O exercício físico já tem um percentual populacional que incorporou este hábito na sua rotina de vida;  O maior benefício é proporcionado pela atividade aeróbia;  Pode ser incorporado em atividades do dia-a-dia, nas movimentações físicas que mais trazem prazer e não necessariamente sejam exercícios programados.  Basta que sejam esforços de pequena a moderada intensidade, num tempo mínimo de 10min cada vez e que no fim do dia alcance no mínimo 30min. Os exercícios de alta intensidade devem ser evitados;
  • 14. Exer cí ci os r el aci onados à car di opat i as:  Cardiopatia hipertensiva: Para Heiward (2004), o treinamento aeróbio diminui a pressão arterial em indivíduos com hipertensão diagnosticada de leve a moderada. No estudo de Kelley e Kelley (2000), concluiu-se que os efeitos do treino de força podem reduzir a pressão arterial sistólica e diastólica de repouso de 2% a 4% em adultos, depois de submetidos a um treinamento de força.  Cardiopatia coronariana: estudos comprovam que o treino de força deve ser considerado um componente importante na reabilitação de mulheres idosas com DAC. No estudo, Ades et al (2003), constatou que mulheres com idades em torno de 65 anos com DAC que participaram de um intenso programa de treinamento de resistência, melhoraram sua a capacidade funcional, e automaticamente puderam voltar a realizar suas atividades da vida diária. Os benefícios se estenderam para as capacidades, tais como resistência, equilíbrio, coordenação e flexibilidade.
  • 15. Redução dos f at or es de r i sco par a doença cor onar i ana:  Pressões sistólica/diastólica em repouso reduzidas;  Níveis séricos aumentado do colesterol lipoproteico de alta densidade e reduzidos dos triglicerídeos;  Gordura corporal e infra-abdominal total reduzida;  Melhor tolerância a glicose;  Adesividade e agregação plaquetárias reduzidas;  Morbidez e mortalidade reduzidas.  Intervenções para prevenir a ocorrência inicial;  Níveis mais altos de atividades e/ou aptidão estão associados com taxas de morte mais baixas para doença coronariana;  Níveis mais altos de atividades e/ou aptidão estão associados com taxas de incidência mais baixas para a combinação de doença cardiovascular, doença coronariana, acidente vascular cerebral, diabetes do tipo 2, fraturas osteoporóticas, e outros;  Intervenções após um evento cardíaco, para prevenir outro;  A mortalidade é reduzida em pacientes no pós-infarto do miocárdio que participam de um treinamento de reabilitação cardíaca;
  • 16.  Aterosclerose: Os exercícios físicos, incluindo os exercícios com pesos, diminuem os triglicerídeos no sangue, diminuem também as lipoproteínas nocivas (LDL), e aumentam os níveis das lipoproteínas benéficas (HDL), diminuindo assim o risco de aterosclerose.
  • 17. Concl usão Acredita-se que a prática regular do exercício (em conjunto com outros comportamentos redutores do risco) não somente ajuda a prevenir um evento coronário inicial (prevenção primária), como também facilita a recuperação do paciente depois da ocorrência de infarto, de cirurgia de revascularização miocárdica (reabilitação) e contribui para diminuir o risco de eventos cardíacos recorrentes ( prevenção secundária).
  • 18. Volume Complacência plasmático Volume Ventricular Fração de saguíneo ejeção Massa de total Dimensões hemácias ventriculares Volume internas diastólico terminal Retorno venoso Contratilidade miocárdica Volume sistólico máximo