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António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 1
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
António Pires - Trofa 28 de janeiro de 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
Sumário:
• Nota Introdutória
• A biblioteca na antiguidade
• Antes do século XX
• No século XX
• Rede de Bibliotecas Escolares
• Mensagem final
• Bibliografia
2
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
Nota Introdutória
Ao longo de centenas de anos a imagem da biblioteca foi perpetuada
enquanto santuário do saber. Hoje, na era do digital, sabemos que a
espera novos papéis, novas funções e a sua principal preocupação terá
de ser disponibilizar a informação interbibliotecas e, num futuro que se
avizinha bem próximo, veremos os seus acervos guardados em novos
suportes eletrónicos.
3
www.santuariodocaraca.com.br
www.cinup.org
prodeful-biblioteca
facso.blogspot.com
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
1 - A biblioteca na antiguidade
Antiguidade
Desde a mais remota antiguidade, foram os sacerdotes os responsáveis
pela guarda da Sabedoria e da Ciência, mas terão sido os gregos os
responsáveis pela expansão das bibliotecas, atribuindo-se a Aristóteles a
primeira BE, considerada a mais importante, mesmo antes da de
Alexandria. Ao fundar o Liceu, em Atenas, estabeleceu a primeira ligação
entre a escola e a biblioteca.
4
portaldobibliotecario.com
antesqueordinarias.blogspot.com
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
2 – Antes do século XX
Mundo cristão
No mundo cristão, na Alta Idade
Média, os mosteiros e os conventos
constituíram o refúgio para as
bibliotecas. Nos scriptorium, foram se
constituindo valiosos acervos
bibliográficos, mediante a
conservação, leitura, cópia, tradução e
ilustração de obras gregas e latinas.
Renascimento
Marcou o declínio das bibliotecas de
tipo monástico.
5
poyastro.blogspot.com
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
Século XVI
Com a difusão da imprensa, no século
XVI, surgirá a biblioteca moderna, onde
os livros estão principalmente para o uso
do público e pela primeira vez é possível
a produção de livros em grandes
quantidades e a preço mais reduzido.
Século XVIII
No século XVIII surgiram as grandes
bibliotecas nacionais. Nasce, em 1712, a
Biblioteca Nacional Espanhola, em
Madrid, constituiu-se a biblioteca do
Museu Britânico, em Londres que, com
a aquisição da biblioteca de George III
torna-se numa das maiores e mais
importantes bibliotecas do mundo.
6
aguiaturistica.blogspot.com
A Biblioteca Joanina é uma construção do
século XVIII ...
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
Em Portugal, a mais antiga biblioteca a
subsistir até à atualidade, a da
Universidade de Coimbra, remonta a 1537,
altura em que esta instituição se fixou na
cidade.
A Revolução Francesa trouxe consigo o
desenvolvimento de um novo conceito de
biblioteca, evoluindo de espaço fechado,
privilegiado, a serviço público coletivo.
Exemplo é a Bibliothéque Nationale, em
Paris, com base na antiga Biblioteca Real
de França, fundada no século XIV e, hoje,
com renovadas instalações.
7
www.universoliterario.com.br
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
1836
Passos Manuel estabelece o Plano dos
Liceus Nacionais, determina a
obrigatoriedade de cada liceu possuir
uma biblioteca que servirá para uso dos
professores e alunos. Tem um
bibliotecário, nomeado pelo Conselho, e
um empregado auxiliar às suas ordens
(Decreto-Lei de 17 de Novembro de
1836).
1860
Afirma-se que haverá nos cinco liceus
de primeira classe uma biblioteca
(Decreto-Lei de 10 de Abril de 1860).
8
www.parlamento.pt
A Biblioteca da Assembleia da República tem
origem na antiga Biblioteca das Cortes, criada
em 1836 por decreto do Ministro Manuel da
Silva Passos
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
3 – No século XX
1905
No início século XX abre na China a primeira biblioteca pública.
1917
Após a implantação do regime republicano, defende-se que haverá uma
biblioteca em cada liceu, devidamente organizada e convenientemente
instalada. O reitor deve promover a sua frequência pelos alunos
(Decreto-Lei de 17 de abril).
Década de 30
Nos primeiros anos do século passado, assiste-se a uma franca evolução
das bibliotecas, ela será mais rápida ainda a partir da década de 30, mas
surpreendente a partir de 1945, com o final da 2ª Guerra Mundial.
9
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
1931
O período de ditadura militar, traz algumas inovações, principalmente no
que se refere à nomeação do diretor da biblioteca e do empregado
auxiliar. A biblioteca continua a ter um diretor de instalações nomeado
pelo governo, mas é agora ao reitor que compete a designação para o
cargo e não ao conselho escolar, de entre os professores efetivos ou
agregados (Decreto-Lei de 18 de Dezembro).
Regime salazarista
Durante o regime salazarista, as bibliotecas escolares serão dominadas
pela apatia, apesar de a legislação continuar a prever a sua existência.
10
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
1947
Estabelece-se que o diretor da
biblioteca passa a ser nomeado pelo
ministro, sob proposta do reitor, de entre
os professores, sendo esta função de
aceitação obrigatória, ao mesmo tempo
que não isenta o professor de qualquer
parcela de serviço docente que lhe
competir. Também o empregado auxiliar
será nomeado pelo ministro e sob
proposta do reitor, de entre o pessoal
menor (Decreto-Lei de 17 de
Dezembro).
Os livros são, cuidadosamente,
guardados em armários envidraçados,
defendidos por redes metálicas, e
fechados à chave.
11
webpages.fc.ul.pt
Biblioteca do liceu (1940)
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
Década de setenta
Com a homogeneização do
currículo, que se previa
desencadear o sucesso escolar
para todos e instituir o estatuto
social desse reconhecimento, o
papel da BE deixa de ser o
mesmo.
Década de 80
As bibliotecas escolares
transformam-se num peso morto e
apresentam um aspeto desolador.
12
www.santanostalgia.com
A Biblioteca Itinerante da Gulbenkian
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
Dezembro de 1989
Surgem as “Mediatecas Escolares”, que
pretendem atingir os seguintes objetivos:
• Adaptar as BEs às novas necessidades de
informação;
• Fomentar a aquisição de técnicas de
investigação;
• Caracterizar a situação em que se
encontram as BEs;
• Inventariar as necessidades de forma a
definir um programa de operacionalização
das BEs;
• Definir a RBE;
• Equipar as escolas com BEs, gravadores
de som, projetores de diapositivos.
13
www.cm-viladoconde.pt
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
1991
As “Mediatecas Escolares” são
substituídas por um “Programa
Especial de Apetrechamento das
Escolas do Ensino Básico e
Secundário” (Despacho 175/ME/91 de
20 de Setembro).
Desaparece o conceito de
«Mediateca» e regressa-se ao de
«Centro de Recursos Educativos».
14
Centro de Recursos Educativos da Escola
E.B. 2,3 Padre Alberto Neto.
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
4 – Rede de Bibliotecas
Escolares
1996
É criado um grupo de trabalho,
designado por dois ministérios
(Educação e Cultura) e tem como
objetivo lançar as bases do programa
de instalação de uma RBE. O
protagonista é Marçal Grilo, enquanto
ministro da Educação do XIII Governo
Constitucional. O Programa da Rede
Nacional de BE’s é lançado em 1996,
com a publicação do Relatório Lançar a
RBE, que define as linhas orientadores
para a aplicação do programa.
15
Isabel Veiga (Coordenadora)
Cristina Barroso
José António Calixto
Teresa Calçada
Teresa Gaspar
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
A principal finalidade é dotar as BE’s de espaços,
equipamentos, gestão e pessoal adequados às suas
funções, de acordo com critérios técnico-documentais e
pedagógicos.
Na Introdução ao relatório síntese Lançar a RBE,
consideram-se as Bes como recursos básicos e
sublinha-se a relação entre a acessibilidade a espaços
e recursos de leitura e o nível de desempenho dos
alunos. Nos princípios gerais, no mesmo relatório,
destaca-se a necessidade de desenvolver nos alunos
competências no domínio da seleção, tratamento,
produção e difusão da informação.
16
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
É defendido um conceito de biblioteca que inclui os espaços e
equipamentos onde são recolhidos, tratados e disponibilizados todos os
tipos de documentos (qualquer que seja a sua natureza e suporte) que
constituem recursos pedagógicos quer para as atividades quotidianas,
quer para atividades curriculares não letivas, quer para ocupação de
tempos livres e de lazer.
Dos Princípios Gerais faz parte ainda um conjunto de orientações
pedagógicas que deverão ser seguidas pelas bibliotecas.
As Bases das BEs são definidas a seguir e incluem os princípios e linhas
gerais de funcionamento, bem como os requisitos mínimos para espaços,
fundos documentais, equipamentos, modos de funcionamento e gestão.
Seguem-se as Linhas de Orientação Técnica e Funcional, comuns para
todas as BEs, de acordo com as tipologias das escolas
17
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
Através de duas modalidades de intervenção - concelhia e nacional – as
escolas puderam, a partir de então, apresentar as suas candidaturas que
lhes possibilitaria o acesso ao financiamento para obras, equipamentos,
mobiliário e fundos documentais.
O programa promovia, assim, o desenvolvimento global de BEs visando,
através da sua atuação, apoiar as bibliotecas ao nível de recursos
humanos (atribuição de créditos horários e destacamentos às equipas
e/ou professores responsáveis pelas bibliotecas) e sua formação.
A candidatura concelhia destina-se a apoiar as escolas onde se pretende
instalar, transformar ou desenvolver as bibliotecas que já existem numa
perspetiva de centros de recurso multimédia.
18
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
Selecionadas as escolas, que virão a ser apoiadas em cada concelho, a
parceria entre o Ministério da Educação (Escolas e Direções Regionais
de Educação) e Câmaras Municipais é formalizada através da assinatura
de um acordo de cooperação no sentido da concretização dos projetos
apresentados.
A filosofia subjacente passa, afinal, pela procura do estabelecimento de
um quadro de cooperação entre a RBE e a Rede de Leitura Pública,
criando-se nas Bibliotecas Municipais os SABE (Serviços de Apoio às
Bibliotecas Escolares).
A candidatura nacional, orientada para as escolas fora das áreas
geográficas abrangidas pela candidatura concelhia, desenvolveu
experiências consideradas significativas, no que se refere à organização,
gestão e dinamização das respetivas bibliotecas.
19
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
As escolas apoiam-se na colaboração com as Direções Regionais da
Educação, Câmaras Municipais, Bibliotecas Municipais e, claro, Gabinete
da RBE.
2002
É atribuído um crédito horário de oito a onze horas letivas semanais
destinado ao professor que assegure a coordenação da equipa
responsável pela BE (Despacho Interno Nº 3 – I/SEAE/SEE/2002de 15
de Março).
2006
Nasce a equipa educativa que não deve exceder o limite de quatro
docentes, incluindo o respetivo coordenador, e que governará a BE
(Despacho nº 13 599/2006).
20
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
2009
Nasce a figura do professor bibliotecário, como um agente de mudança
que conduz os alunos numa aprendizagem progressiva, um gestor de
aprendizagens e da articulação curricular e promotor do sucesso
educativo. Um mediador de leitura que organiza o espaço e o tempo a
dedicar à leitura (Portaria nº 756/ 2009 de 14 de Julho).
2009/ 2011
. Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares
(2009)
. Modelo de Avaliação das Bibliotecas Escolares
(2011)
21
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
2012
. Referencial – Aprender com a
biblioteca escolar
. Programa Rede de Bibliotecas
Escolares - Quadro Estratégico
2014-2020
Estes documentos relevam o papel
do PB no contributo para a missão e
para os objetivos da escola,
incluindo o processo de avaliação e
para desenvolver e promover os da
biblioteca escolar.
22
http://www.rbe.mec.pt/np4/conteudos/np4/?new
sId=681&fileName=Aprender_com_a_biblioteca
_escolar.pdf
http://rbe.addition.pt/np4/np4/?new
sId=1048&fileName=978_972_742
_366_8.pdf
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
Nascem as bibliotecas híbridas, que
conjugam o suporte material com o virtual,
que incluem livros mas também recursos
multimédia. Adaptadas à sociedade da
informação e do conhecimento, elas
procuram ser atuais e apelativas, sem
descurar a literatura clássica.
As Bibliotecas Escolares passam a ter um
papel: informacional (disponibilizam
recursos de informação, apoiam a
infraestrutura tecnológica, contribuindo
para o seu uso e integração nas práticas
letivas);
23
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
transformativo (formam para as
diferentes literacias, contribuindo de
forma colaborativa e articulada com
os outros docentes para o
desenvolvimento de competências
que suportam as aprendizagens e a
construção do conhecimento) e
formativo (transformam-se de
espaços de disponibilização de
recursos em espaços de
aprendizagem, de construção do
conhecimento).
24
blogue.rbe.mec.pt
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
O digital e a Web 2.0 fizeram repensar a Biblioteca Escolar,
nomeadamente, a criação de blogues.
O digital entrou na Biblioteca, transformou-a e exigiu mudança de
atitude e de mentalidades e uma necessidade de adaptação e
aprendizagem progressiva de novas formas de ser e estar. É para esta
realidade que os alunos, utilizadores, devem ser preparados.
25
Blogue RBE
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
A Biblioteca Escolar tem procurado tornar-se o centro da escola, em
torno do qual se desenvolve o currículo e a aprendizagem; procura ser
agente de mudança e de progresso, porque constitui um centro de
recursos e de informação diversa, procura dar passos decisivos para
formar leitores assíduos, competentes, capazes de aceder à informação
em diferentes suportes, selecioná-la, compreendê-la e transformá-la em
conhecimento.
26
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
1996-2016 – A RBE comemora 20 anos:
“Em 2016, a Rede de Bibliotecas Escolares
comemora vinte anos de existência. Vinte
anos de um sem número de iniciativas em
prol da leitura, da inclusão e das literacias
exigidas por uma sociedade onde a
27
informação e a tecnologia imperam e a incerteza se tornou uma
constante.
Vinte anos em que encontrámos parceiros, públicos e privados, que se
tornaram aliados firmes e indispensáveis do nosso Programa. Em que
obtivemos a confiança e a estima de muitos professores, alunos,
funcionários, diretores de escolas e de centros de formação. De
autarquias, bibliotecas municipais, fundações, universidades,
associações e outras instituições da sociedade civil que nos dão o
privilégio de trabalhar lado a lado.” http://www.rbe.mec.pt/np4/1705.html
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
Duas questões finais:
1 - Quantas bibliotecas escolares há em Portugal?
28
Fonte: PORDATA
2426 Bibliotecas
escolares
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
2 - Quantas professores bibliotecários há em Portugal?
1301 ( Fonte: RBE)
29
leituraecontexto.blogspot.com
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
Mensagem final
“Estoy convencido de la necesidad
de las bibliotecas en los centros. Las
bibliotecas escolares son útiles hoy y
lo serán en el futuro y no sólo para
albergar materiales en distintos
soportes o desarrollar experiencias
“paralelas”,sino por su capacidad
“transversal” de desplegar actividad
formal, no formale informal al
servicio de la comunidad educativa.
30
blogue.rbe.mec.pt
Manuela Silva – Coordenadora RBE
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
Además, las bibliotecas de los
centro pueden liderar y articular
programas específicos para el
conjunto de la escuela. La
biblioteca escolar, como la propia
escuela, está en un momento de
transformación y han de ir de la
mano”.
“Bibliotecas escolares com
futuro”, José Garcia Guerrero
(15/04/2015)
31
www.rbe.min-edu.pt
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
Bibliografia
DIAS, M. F. S. (2007). Bibliotecas escolares: história e atualidade. Porto:
Universidade do Porto (Dissertação de Mestrado).
“Rede de Bibliotecas Escolares” [On-line], www.rbe.min-edu.pt 19-01-
2016.
VEIGA, I. (Coord.) (1996). RBE. Relatório Síntese. Lisboa: ME.
32
António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016
Grato pela
vossa
atenção!
33
Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
Os meus canais de informação:
Blogue pessoal: http://biocular.blogspot.pt/
Facebook:
http://www.facebook.com/antonio.pires.3152
Twitter: https://twitter.com/biocular
Slideshare: http://www.slideshare.net/Seripe
Blogue das BE do AEPBS:
http://casabiblo.blogspot.pt/
Diigo: https://www.diigo.com/user/seripe
Grato pela vossa
atenção…

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Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica

  • 1. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 1 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica
  • 2. António Pires - Trofa 28 de janeiro de 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica Sumário: • Nota Introdutória • A biblioteca na antiguidade • Antes do século XX • No século XX • Rede de Bibliotecas Escolares • Mensagem final • Bibliografia 2
  • 3. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica Nota Introdutória Ao longo de centenas de anos a imagem da biblioteca foi perpetuada enquanto santuário do saber. Hoje, na era do digital, sabemos que a espera novos papéis, novas funções e a sua principal preocupação terá de ser disponibilizar a informação interbibliotecas e, num futuro que se avizinha bem próximo, veremos os seus acervos guardados em novos suportes eletrónicos. 3 www.santuariodocaraca.com.br www.cinup.org prodeful-biblioteca facso.blogspot.com
  • 4. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica 1 - A biblioteca na antiguidade Antiguidade Desde a mais remota antiguidade, foram os sacerdotes os responsáveis pela guarda da Sabedoria e da Ciência, mas terão sido os gregos os responsáveis pela expansão das bibliotecas, atribuindo-se a Aristóteles a primeira BE, considerada a mais importante, mesmo antes da de Alexandria. Ao fundar o Liceu, em Atenas, estabeleceu a primeira ligação entre a escola e a biblioteca. 4 portaldobibliotecario.com antesqueordinarias.blogspot.com
  • 5. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica 2 – Antes do século XX Mundo cristão No mundo cristão, na Alta Idade Média, os mosteiros e os conventos constituíram o refúgio para as bibliotecas. Nos scriptorium, foram se constituindo valiosos acervos bibliográficos, mediante a conservação, leitura, cópia, tradução e ilustração de obras gregas e latinas. Renascimento Marcou o declínio das bibliotecas de tipo monástico. 5 poyastro.blogspot.com
  • 6. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica Século XVI Com a difusão da imprensa, no século XVI, surgirá a biblioteca moderna, onde os livros estão principalmente para o uso do público e pela primeira vez é possível a produção de livros em grandes quantidades e a preço mais reduzido. Século XVIII No século XVIII surgiram as grandes bibliotecas nacionais. Nasce, em 1712, a Biblioteca Nacional Espanhola, em Madrid, constituiu-se a biblioteca do Museu Britânico, em Londres que, com a aquisição da biblioteca de George III torna-se numa das maiores e mais importantes bibliotecas do mundo. 6 aguiaturistica.blogspot.com A Biblioteca Joanina é uma construção do século XVIII ...
  • 7. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica Em Portugal, a mais antiga biblioteca a subsistir até à atualidade, a da Universidade de Coimbra, remonta a 1537, altura em que esta instituição se fixou na cidade. A Revolução Francesa trouxe consigo o desenvolvimento de um novo conceito de biblioteca, evoluindo de espaço fechado, privilegiado, a serviço público coletivo. Exemplo é a Bibliothéque Nationale, em Paris, com base na antiga Biblioteca Real de França, fundada no século XIV e, hoje, com renovadas instalações. 7 www.universoliterario.com.br
  • 8. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica 1836 Passos Manuel estabelece o Plano dos Liceus Nacionais, determina a obrigatoriedade de cada liceu possuir uma biblioteca que servirá para uso dos professores e alunos. Tem um bibliotecário, nomeado pelo Conselho, e um empregado auxiliar às suas ordens (Decreto-Lei de 17 de Novembro de 1836). 1860 Afirma-se que haverá nos cinco liceus de primeira classe uma biblioteca (Decreto-Lei de 10 de Abril de 1860). 8 www.parlamento.pt A Biblioteca da Assembleia da República tem origem na antiga Biblioteca das Cortes, criada em 1836 por decreto do Ministro Manuel da Silva Passos
  • 9. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica 3 – No século XX 1905 No início século XX abre na China a primeira biblioteca pública. 1917 Após a implantação do regime republicano, defende-se que haverá uma biblioteca em cada liceu, devidamente organizada e convenientemente instalada. O reitor deve promover a sua frequência pelos alunos (Decreto-Lei de 17 de abril). Década de 30 Nos primeiros anos do século passado, assiste-se a uma franca evolução das bibliotecas, ela será mais rápida ainda a partir da década de 30, mas surpreendente a partir de 1945, com o final da 2ª Guerra Mundial. 9
  • 10. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica 1931 O período de ditadura militar, traz algumas inovações, principalmente no que se refere à nomeação do diretor da biblioteca e do empregado auxiliar. A biblioteca continua a ter um diretor de instalações nomeado pelo governo, mas é agora ao reitor que compete a designação para o cargo e não ao conselho escolar, de entre os professores efetivos ou agregados (Decreto-Lei de 18 de Dezembro). Regime salazarista Durante o regime salazarista, as bibliotecas escolares serão dominadas pela apatia, apesar de a legislação continuar a prever a sua existência. 10
  • 11. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica 1947 Estabelece-se que o diretor da biblioteca passa a ser nomeado pelo ministro, sob proposta do reitor, de entre os professores, sendo esta função de aceitação obrigatória, ao mesmo tempo que não isenta o professor de qualquer parcela de serviço docente que lhe competir. Também o empregado auxiliar será nomeado pelo ministro e sob proposta do reitor, de entre o pessoal menor (Decreto-Lei de 17 de Dezembro). Os livros são, cuidadosamente, guardados em armários envidraçados, defendidos por redes metálicas, e fechados à chave. 11 webpages.fc.ul.pt Biblioteca do liceu (1940)
  • 12. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica Década de setenta Com a homogeneização do currículo, que se previa desencadear o sucesso escolar para todos e instituir o estatuto social desse reconhecimento, o papel da BE deixa de ser o mesmo. Década de 80 As bibliotecas escolares transformam-se num peso morto e apresentam um aspeto desolador. 12 www.santanostalgia.com A Biblioteca Itinerante da Gulbenkian
  • 13. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica Dezembro de 1989 Surgem as “Mediatecas Escolares”, que pretendem atingir os seguintes objetivos: • Adaptar as BEs às novas necessidades de informação; • Fomentar a aquisição de técnicas de investigação; • Caracterizar a situação em que se encontram as BEs; • Inventariar as necessidades de forma a definir um programa de operacionalização das BEs; • Definir a RBE; • Equipar as escolas com BEs, gravadores de som, projetores de diapositivos. 13 www.cm-viladoconde.pt
  • 14. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica 1991 As “Mediatecas Escolares” são substituídas por um “Programa Especial de Apetrechamento das Escolas do Ensino Básico e Secundário” (Despacho 175/ME/91 de 20 de Setembro). Desaparece o conceito de «Mediateca» e regressa-se ao de «Centro de Recursos Educativos». 14 Centro de Recursos Educativos da Escola E.B. 2,3 Padre Alberto Neto.
  • 15. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica 4 – Rede de Bibliotecas Escolares 1996 É criado um grupo de trabalho, designado por dois ministérios (Educação e Cultura) e tem como objetivo lançar as bases do programa de instalação de uma RBE. O protagonista é Marçal Grilo, enquanto ministro da Educação do XIII Governo Constitucional. O Programa da Rede Nacional de BE’s é lançado em 1996, com a publicação do Relatório Lançar a RBE, que define as linhas orientadores para a aplicação do programa. 15 Isabel Veiga (Coordenadora) Cristina Barroso José António Calixto Teresa Calçada Teresa Gaspar
  • 16. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica A principal finalidade é dotar as BE’s de espaços, equipamentos, gestão e pessoal adequados às suas funções, de acordo com critérios técnico-documentais e pedagógicos. Na Introdução ao relatório síntese Lançar a RBE, consideram-se as Bes como recursos básicos e sublinha-se a relação entre a acessibilidade a espaços e recursos de leitura e o nível de desempenho dos alunos. Nos princípios gerais, no mesmo relatório, destaca-se a necessidade de desenvolver nos alunos competências no domínio da seleção, tratamento, produção e difusão da informação. 16
  • 17. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica É defendido um conceito de biblioteca que inclui os espaços e equipamentos onde são recolhidos, tratados e disponibilizados todos os tipos de documentos (qualquer que seja a sua natureza e suporte) que constituem recursos pedagógicos quer para as atividades quotidianas, quer para atividades curriculares não letivas, quer para ocupação de tempos livres e de lazer. Dos Princípios Gerais faz parte ainda um conjunto de orientações pedagógicas que deverão ser seguidas pelas bibliotecas. As Bases das BEs são definidas a seguir e incluem os princípios e linhas gerais de funcionamento, bem como os requisitos mínimos para espaços, fundos documentais, equipamentos, modos de funcionamento e gestão. Seguem-se as Linhas de Orientação Técnica e Funcional, comuns para todas as BEs, de acordo com as tipologias das escolas 17
  • 18. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica Através de duas modalidades de intervenção - concelhia e nacional – as escolas puderam, a partir de então, apresentar as suas candidaturas que lhes possibilitaria o acesso ao financiamento para obras, equipamentos, mobiliário e fundos documentais. O programa promovia, assim, o desenvolvimento global de BEs visando, através da sua atuação, apoiar as bibliotecas ao nível de recursos humanos (atribuição de créditos horários e destacamentos às equipas e/ou professores responsáveis pelas bibliotecas) e sua formação. A candidatura concelhia destina-se a apoiar as escolas onde se pretende instalar, transformar ou desenvolver as bibliotecas que já existem numa perspetiva de centros de recurso multimédia. 18
  • 19. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica Selecionadas as escolas, que virão a ser apoiadas em cada concelho, a parceria entre o Ministério da Educação (Escolas e Direções Regionais de Educação) e Câmaras Municipais é formalizada através da assinatura de um acordo de cooperação no sentido da concretização dos projetos apresentados. A filosofia subjacente passa, afinal, pela procura do estabelecimento de um quadro de cooperação entre a RBE e a Rede de Leitura Pública, criando-se nas Bibliotecas Municipais os SABE (Serviços de Apoio às Bibliotecas Escolares). A candidatura nacional, orientada para as escolas fora das áreas geográficas abrangidas pela candidatura concelhia, desenvolveu experiências consideradas significativas, no que se refere à organização, gestão e dinamização das respetivas bibliotecas. 19
  • 20. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica As escolas apoiam-se na colaboração com as Direções Regionais da Educação, Câmaras Municipais, Bibliotecas Municipais e, claro, Gabinete da RBE. 2002 É atribuído um crédito horário de oito a onze horas letivas semanais destinado ao professor que assegure a coordenação da equipa responsável pela BE (Despacho Interno Nº 3 – I/SEAE/SEE/2002de 15 de Março). 2006 Nasce a equipa educativa que não deve exceder o limite de quatro docentes, incluindo o respetivo coordenador, e que governará a BE (Despacho nº 13 599/2006). 20
  • 21. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica 2009 Nasce a figura do professor bibliotecário, como um agente de mudança que conduz os alunos numa aprendizagem progressiva, um gestor de aprendizagens e da articulação curricular e promotor do sucesso educativo. Um mediador de leitura que organiza o espaço e o tempo a dedicar à leitura (Portaria nº 756/ 2009 de 14 de Julho). 2009/ 2011 . Modelo de Autoavaliação das Bibliotecas Escolares (2009) . Modelo de Avaliação das Bibliotecas Escolares (2011) 21
  • 22. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica 2012 . Referencial – Aprender com a biblioteca escolar . Programa Rede de Bibliotecas Escolares - Quadro Estratégico 2014-2020 Estes documentos relevam o papel do PB no contributo para a missão e para os objetivos da escola, incluindo o processo de avaliação e para desenvolver e promover os da biblioteca escolar. 22 http://www.rbe.mec.pt/np4/conteudos/np4/?new sId=681&fileName=Aprender_com_a_biblioteca _escolar.pdf http://rbe.addition.pt/np4/np4/?new sId=1048&fileName=978_972_742 _366_8.pdf
  • 23. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica Nascem as bibliotecas híbridas, que conjugam o suporte material com o virtual, que incluem livros mas também recursos multimédia. Adaptadas à sociedade da informação e do conhecimento, elas procuram ser atuais e apelativas, sem descurar a literatura clássica. As Bibliotecas Escolares passam a ter um papel: informacional (disponibilizam recursos de informação, apoiam a infraestrutura tecnológica, contribuindo para o seu uso e integração nas práticas letivas); 23
  • 24. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica transformativo (formam para as diferentes literacias, contribuindo de forma colaborativa e articulada com os outros docentes para o desenvolvimento de competências que suportam as aprendizagens e a construção do conhecimento) e formativo (transformam-se de espaços de disponibilização de recursos em espaços de aprendizagem, de construção do conhecimento). 24 blogue.rbe.mec.pt
  • 25. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica O digital e a Web 2.0 fizeram repensar a Biblioteca Escolar, nomeadamente, a criação de blogues. O digital entrou na Biblioteca, transformou-a e exigiu mudança de atitude e de mentalidades e uma necessidade de adaptação e aprendizagem progressiva de novas formas de ser e estar. É para esta realidade que os alunos, utilizadores, devem ser preparados. 25 Blogue RBE
  • 26. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica A Biblioteca Escolar tem procurado tornar-se o centro da escola, em torno do qual se desenvolve o currículo e a aprendizagem; procura ser agente de mudança e de progresso, porque constitui um centro de recursos e de informação diversa, procura dar passos decisivos para formar leitores assíduos, competentes, capazes de aceder à informação em diferentes suportes, selecioná-la, compreendê-la e transformá-la em conhecimento. 26
  • 27. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica 1996-2016 – A RBE comemora 20 anos: “Em 2016, a Rede de Bibliotecas Escolares comemora vinte anos de existência. Vinte anos de um sem número de iniciativas em prol da leitura, da inclusão e das literacias exigidas por uma sociedade onde a 27 informação e a tecnologia imperam e a incerteza se tornou uma constante. Vinte anos em que encontrámos parceiros, públicos e privados, que se tornaram aliados firmes e indispensáveis do nosso Programa. Em que obtivemos a confiança e a estima de muitos professores, alunos, funcionários, diretores de escolas e de centros de formação. De autarquias, bibliotecas municipais, fundações, universidades, associações e outras instituições da sociedade civil que nos dão o privilégio de trabalhar lado a lado.” http://www.rbe.mec.pt/np4/1705.html
  • 28. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica Duas questões finais: 1 - Quantas bibliotecas escolares há em Portugal? 28 Fonte: PORDATA 2426 Bibliotecas escolares
  • 29. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica 2 - Quantas professores bibliotecários há em Portugal? 1301 ( Fonte: RBE) 29 leituraecontexto.blogspot.com
  • 30. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica Mensagem final “Estoy convencido de la necesidad de las bibliotecas en los centros. Las bibliotecas escolares son útiles hoy y lo serán en el futuro y no sólo para albergar materiales en distintos soportes o desarrollar experiencias “paralelas”,sino por su capacidad “transversal” de desplegar actividad formal, no formale informal al servicio de la comunidad educativa. 30 blogue.rbe.mec.pt Manuela Silva – Coordenadora RBE
  • 31. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica Además, las bibliotecas de los centro pueden liderar y articular programas específicos para el conjunto de la escuela. La biblioteca escolar, como la propia escuela, está en un momento de transformación y han de ir de la mano”. “Bibliotecas escolares com futuro”, José Garcia Guerrero (15/04/2015) 31 www.rbe.min-edu.pt
  • 32. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica Bibliografia DIAS, M. F. S. (2007). Bibliotecas escolares: história e atualidade. Porto: Universidade do Porto (Dissertação de Mestrado). “Rede de Bibliotecas Escolares” [On-line], www.rbe.min-edu.pt 19-01- 2016. VEIGA, I. (Coord.) (1996). RBE. Relatório Síntese. Lisboa: ME. 32
  • 33. António Pires - Trofa 28 de janeiro 2016 Grato pela vossa atenção! 33 Bibliotecas escolares em Portugal: uma perspetiva histórica Os meus canais de informação: Blogue pessoal: http://biocular.blogspot.pt/ Facebook: http://www.facebook.com/antonio.pires.3152 Twitter: https://twitter.com/biocular Slideshare: http://www.slideshare.net/Seripe Blogue das BE do AEPBS: http://casabiblo.blogspot.pt/ Diigo: https://www.diigo.com/user/seripe Grato pela vossa atenção…