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Resumo de História<br />Índice:<br />-O antigo regime na Europa<br />-A sociedade de ordens<br />-O poder absoluto<br />-O antigo regime português na primeira metade do século XVIII<br />-O ouro brasileiro e poder absoluto em Portugal<br />-O despotismo pombalino<br />-Medidas sociais, económicas e urbanistas tomadas pelo Marquês de Pombal<br />O antigo regime na Europa:<br />Antigo regime: Caracterizou-se pelo poder absoluto dos reis, pela sociedade estratificada, dominada pelos grupos privilegiados, e por uma economia assente na agricultura, mas aonde o comércio era cada vez mais forte.<br />Agricultura pouco desenvolvida, devido:<br />-á persistência de técnicas e culturas tradicionais<br />-ao facto da maioria das terras continuarem a pertencer aos grandes senhores (regime de propriedade), sendo trabalhas por rendeiros ou assalariados.<br />Mercantilismo:<br />Durante o antigo regime muitos países europeus adoptaram medidas mercantilistas. No mercantilismo era necessário manter uma balança comercial favorável, em que as exportações deviam ser maior do que as importações. Os mercantilistas defendiam:<br />-o aumento das exportações de produtos manufacturados. O estado devia criar condições quer para a aquisição de matérias-primas, quer para mercados para a colocação de produtos. O estado devia também promover a criação de companhias de comércio e conceder monopólios de produção e de comercialização de certos produtos.<br />2443480674370ExportaçõesImportaçõesManufacturasMonopólios Exploração colonialTaxas alfandegáriasLeis Pragmáticas-a diminuição das importações, através do aumento das taxas alfandegárias sobre os produtos importados e da promulgação de leis pragmáticas que proibissem o uso de determinantes artigos estrangeiros.<br />Balança comercial favorável:<br />A sociedade de ordens:<br />No antigo regime a sociedade mantinha-se hierarquizada e tripartida, uma vez que as pessoas se agrupavam em 3 ordens: Clero, nobreza e povo, ou terceiro estado. <br />Cada ordem tinha funções, direitos e deveres próprios e era constituída por diferentes estratos, consoante a fortuna e tipo de ocupação dos membros<br />Pessoas dedicadas ao comércio foram dar á origem da Burguesia.<br />A rígida hierarquia era evidenciada por práticas que obrigavam cada estrato social a ocupar um lugar próprio nos actos públicos, a usar trajos ou adornos específicos e a cumprir normas de etiqueta de acordo com o definido na lei.<br />Privilegiados: Nobreza e clero<br />Privilégios da nobreza: Isenção de impostos e leis próprias<br />A nobreza tinha diferentes categorias (nobreza de espada, de província e de toga) <br />Privilégios do clero: Isenção de impostos e próprios tribunais<br />O clero tinha 2 categorias (Alto clero e baixo clero)<br />Não privilegiados: Povo e burguesia<br />Burguesia: Às vezes conseguia ascender á nobreza por casamento ou por favor régio.<br />Povo: Eram os camponeses, pedintes e escravos que maior parte vivia em condições miseráveis.<br />O poder absoluto:<br />Os monarcas apoiando-se na teoria da origem divina de poder, assumiam-se como os representantes de Deus na Terra, devendo só a ele prestar contas dos seus actos. Assim todos os súbditos deviam obediência ao rei, tendo o rei assim um poder total e absoluto.<br />O representante máximo do poder absoluto foi rei Francês Luís XIV (rei sol). A ele se atribuiu a expressão “O estado sou eu”, ou seja o rei chefiava pessoalmente o governo e por ele passavam todas as decisões apesar de ser auxiliado por alguns ministros.<br />Para impor uma imagem de esplendor que correspondesse ao seu poder absoluto, os monarcas serviam-se do luxo, da ostentação e do espectáculo.<br />O antigo regime português na primeira metade do século XVIII:<br />O conde de Ericeira (D. Luís de Menezes) e D. Pedro II puseram em prática algumas medidas mercantilistas:<br />-apoiaram o desenvolvimento do sector têxtil, criando novas manufacturas a partir de pequenas oficinas artesanais.<br /> -mandaram vir técnicos e equipamento do estrangeiro<br />-publicaram leis pragmáticas contra o uso de importação de panos e diversos artigos de vestuário considerados artigos de luxo.<br />-concederam empréstimos e privilégios a estrangeiros para instalarem em Portugal as suas empresas.<br />Estas medidas permitiram o desenvolvimento manufactureiro português. No entanto a política manufactureira foi contrariada por outros interesses, que acabaram por se impor:<br />-os ingleses reagiram às medidas de protecção dos tecidos nacionais, reduzindo as importações de vinho do Porto, o que prejudicou os produtores deste vinho.<br />-aos pequenos produtores não agradavam os privilégios e protecção concedidas ás grandes manufacturas<br />-as leis pragmáticas não eram respeitadas, pois tecidos nacionais tinham qualidade inferior aos Ingleses<br />Tratado de Methuen:<br />O tratado de Methuen dizia que os lanifícios ingleses entrariam livremente em Portugal, enquanto os vinhos Portugueses pagariam taxas alfandegárias inferiores á que os vinhos Franceses<br />O ouro e brasileiro e o poder absoluto em Portugal:<br />A descoberta das minas de ouro no Brasil foi mais uma razão para o abandono das medidas mercantilistas.<br />Portugal achava que assim havia ouro suficiente para cobrir o défice da balança.<br />D. João V (governou de 1706 a 1750) foi um rei absolutista.<br />O despotismo pombalino:<br />Após a morte de D. João V, ficou a governar o seu filho D. José I, que chamou para o governo o diplomata Sebastião José de Carvalho e Melo a quem viria a conceder os títulos de conde de Oeiras e de Marquês de Pombal.<br />Em 1 de Novembro de 1775 houve em Lisboa um terramoto seguido de um Maremoto que destruiu maior parte da cidade.<br />As medidas tomadas pelo Marquês de Pombal fez com que o rei lhe concede-se o cargo de Secretário de estado dos negócios do reino<br />Despotismo esclarecido: O rei governa sem o povo mas para o povo, isto é, o poder do rei devia estar ao serviço do progresso e do bem-estar de todo o reino.<br />Nesse sentido o Marquês de Pombal tomou várias medidas:<br />-submissão dos grupos privilegiados tirando-lhes os altos cargos e entregando-lhes á burguesia.<br />-expulsão dos jesuítas de Portugal e dos territórios ultramarinos, acusados de cumplicidade do atentado ao rei.<br />Com o objectivo de reforçar os órgãos administrativos e policiais que garantem o funcionamento do estado, o marquês de pombal criou novas instituições de administrações:<br />-Junta de comércio com o objectivo de controlar a actividade comercial e o fomento da indústria;<br />-Intendência geral da polícia separava a função judicial da policial;<br />-Erário régio destinava-se a controlar as receitas e despesas públicas;<br />-Real mesa censória foi criada para vigiar todo o tipo de publicações que se editavam em Portugal;<br />Medidas sociais, económicas e urbanistas tomadas pelo Marquês de Pombal:<br />Medias económicas: Companhias de comércio, companhia geral da agricultura das vinhas do alto Douro.<br />Medidas sociais: Apoio á ascensão da Burguesia<br />Medidas urbanistas: Novo modo da cidade de Lisboa<br />
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  • 1. Resumo de História<br />Índice:<br />-O antigo regime na Europa<br />-A sociedade de ordens<br />-O poder absoluto<br />-O antigo regime português na primeira metade do século XVIII<br />-O ouro brasileiro e poder absoluto em Portugal<br />-O despotismo pombalino<br />-Medidas sociais, económicas e urbanistas tomadas pelo Marquês de Pombal<br />O antigo regime na Europa:<br />Antigo regime: Caracterizou-se pelo poder absoluto dos reis, pela sociedade estratificada, dominada pelos grupos privilegiados, e por uma economia assente na agricultura, mas aonde o comércio era cada vez mais forte.<br />Agricultura pouco desenvolvida, devido:<br />-á persistência de técnicas e culturas tradicionais<br />-ao facto da maioria das terras continuarem a pertencer aos grandes senhores (regime de propriedade), sendo trabalhas por rendeiros ou assalariados.<br />Mercantilismo:<br />Durante o antigo regime muitos países europeus adoptaram medidas mercantilistas. No mercantilismo era necessário manter uma balança comercial favorável, em que as exportações deviam ser maior do que as importações. Os mercantilistas defendiam:<br />-o aumento das exportações de produtos manufacturados. O estado devia criar condições quer para a aquisição de matérias-primas, quer para mercados para a colocação de produtos. O estado devia também promover a criação de companhias de comércio e conceder monopólios de produção e de comercialização de certos produtos.<br />2443480674370ExportaçõesImportaçõesManufacturasMonopólios Exploração colonialTaxas alfandegáriasLeis Pragmáticas-a diminuição das importações, através do aumento das taxas alfandegárias sobre os produtos importados e da promulgação de leis pragmáticas que proibissem o uso de determinantes artigos estrangeiros.<br />Balança comercial favorável:<br />A sociedade de ordens:<br />No antigo regime a sociedade mantinha-se hierarquizada e tripartida, uma vez que as pessoas se agrupavam em 3 ordens: Clero, nobreza e povo, ou terceiro estado. <br />Cada ordem tinha funções, direitos e deveres próprios e era constituída por diferentes estratos, consoante a fortuna e tipo de ocupação dos membros<br />Pessoas dedicadas ao comércio foram dar á origem da Burguesia.<br />A rígida hierarquia era evidenciada por práticas que obrigavam cada estrato social a ocupar um lugar próprio nos actos públicos, a usar trajos ou adornos específicos e a cumprir normas de etiqueta de acordo com o definido na lei.<br />Privilegiados: Nobreza e clero<br />Privilégios da nobreza: Isenção de impostos e leis próprias<br />A nobreza tinha diferentes categorias (nobreza de espada, de província e de toga) <br />Privilégios do clero: Isenção de impostos e próprios tribunais<br />O clero tinha 2 categorias (Alto clero e baixo clero)<br />Não privilegiados: Povo e burguesia<br />Burguesia: Às vezes conseguia ascender á nobreza por casamento ou por favor régio.<br />Povo: Eram os camponeses, pedintes e escravos que maior parte vivia em condições miseráveis.<br />O poder absoluto:<br />Os monarcas apoiando-se na teoria da origem divina de poder, assumiam-se como os representantes de Deus na Terra, devendo só a ele prestar contas dos seus actos. 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