O documento descreve a Revolução dos Cravos de 1974 em Portugal, quando flores foram oferecidas aos militares em vez de violência. Também discute brevemente a Ditadura Nacional de 1928-1933 e os laços coloniais de Portugal na África até 1974.
2. Revolução Mas como não houve a violência habitual das revoluções (manchada de sangue inocente), o povo ofereceu flores (cravos) aos militares que os puseram nos canos das armas. Em vez de balas, que matam, havia flores por todo o lado, significando o renascer da vida e a mudança!
3. Ditadura Ditadura Nacional foi a denominação do regime saído da eleição por sufrágio universal do presidente da República Óscar Carmona em 1928. Durou até 1933, ao ser referendada uma nova Constituição, que deu origem ao Estado Novo. Foi antecedida pela Ditadura Militar (1926-1928).
4. Guerra Colonial Portugal mantinha laços fortes e duradouros com as suas colónias africanas, quer como mercado para os produtos manufacturados portugueses quer como produtoras de matérias primas para a indústria portuguesa. Muitos portugueses viam a existência de um império colonial como necessária para o país ter poder e influência contínuos. Mas o peso da guerra, o contexto político e os interesses estratégicos de certas potências estrangeiras inviabilizariam essa ideia.
5. O cravo vermelho tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974. Logo ao amanhecer o povo começou a juntar-se nas ruas, juntamente com os soldados revoltosos. Entretanto, uma florista, que levava cravos para um hotel, terá dado um cravo a um soldado, que o colocou no cano da espingarda. Outros o imitaram, enfiando cravos vermelhos nos canos das suas armas. Cravo