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Webquest de Citologia 
Polo Surubim 
Campus Garanhuns 
Aluna: Simone Rejane Tenório de Macêdo. 
Professor : Marcelo Siqueira 
Experimento 1 
Introdução: 
Quando deixamos um alimento aberto ou fora da geladeira por alguns dias, ele 
estraga. Aparece mofo, bolor e, dependendo da quantidade de tempo, pode aparecer 
até larvas. O tipo de alimento e também a quantidade de água que tem nele 
influenciam no desenvolvimento desses organismos. Então veja nesse experimento 
como água e o sal têm influência na degradação dos alimentos . 
Materias necessários: 
* Placas de Petri (de plástico ou de vidro); 
* Ração de cachorro; 
* Pão de forma; 
* Sal de cozinha ou tempero pronto que contenha alho; 
* Água; 
* Alimentos (biscoito, farinha, cereal); 
* Canetas marcadoras de texto. 
Passo : 
Identifique as placas de Petri com as seguintes marcações: 
Placa 1- Ração molhada 
Placa 2- Ração seca 
Placa 3- Molhada com tempero 
Placa 4- Molhada sem tempero
Placa 5- Pão seco 
Placa 6- Pão seco com tempero 
Placa 7- Pão molhado com tempero 
Placa 8- Pão molhado 
Passo 2: 
Distribua a ração, o pão, o tempero ou sal e a água, de acordo com as indicações 
escritas nas placas. 
Tampe as placas e guarde em abrigo seguro. Embale com plástico filme as 
seguintes placas: ração molhada sem tempero, ração molhada sem tempero, pão 
molhado sem tempero e pão molhado com tempero. 
Aguarde uma semana e observe os resultados. 
Assista o vídeo e confira como preparar o experimento e os resultados depois de 
uma semana 
Confira
As placas ficaram ao ar livre por 10 minutos e depois foram fechadas. 
Passo 3: 
O que acontece 
Observando as placas depois de uma semana vimos que algumas desenvolveram 
colônias de fungos e até larvas de insetos. Na placa ração seca e sem sal e na placa 
ração seca e com sal não houve proliferação visível de nenhum organismo. 
Já nas placas ração molhada e ração molhada e sal cresceram fungos e até mesmo 
larvas. Na placa com ração molhada cresceram colônias de fungos filamentosos e 
larvas de moscas. Mas, por que houve essa diferença no desenvolvimento de seres 
vivos entre as placas com ração? Todas as quatro placas com ração ficaram 
expostas ao ar no mesmo lugar e durante a mesma quantidade de tempo... 
Percebemos claramente, com esse experimento, que a água influencia no 
desenvolvimento dos seres vivos. Sabemos que os esporos de fungos estão no ar e 
que, se deixarmos a placa exposta ao ar, esses esporos cairão sobre a ração. Se 
todas as placas foram expostas ao ar, no mesmo lugar e durante a mesma 
quantidade de tempo, então, por que os esporos e ovos de insetos que caíram na 
ração molhada proliferaram e os que caíram na placa com ração seca não se 
desenvolveram? A água tem um papel crucial no desenvolvimento microbiano. É 
por isso que vemos mais mofo no verão, época que as chuvas são mais frequentes. 
A maior parte das reações químicas que acontecem nas células é dependente de 
um meio aquoso, então a falta de água dificulta o desenvolvimento dos fungos e 
bactérias. Dessa maneira, uma das formas de controle microbiológico é a 
desidratação. A ração e vários outros alimentos são desidratados para durarem 
mais e resistirem ao crescimento dos microorganismos. Mas também existem
organismos que conseguem sobreviver em ambientes altamente secos. Só 
conseguem isso, porque mantêm o metabolismo a níveis muito baixos. 
As placas com pão apresentaram resultados semelhantes aos daquelas com ração. 
Nas placas pão e pão com sal não desenvolveram organismos visíveis. Já nas 
placas pão molhado e pão molhado com sal, da mesma forma que nas placas de 
ração, houve crescimento de fungos e até de larvas. Observamos também 
diferenças entre as duas placas molhadas: com e sem sal. Na placa pão molhado 
com sal cresceram fungos e na placa que o pão foi apenas molhado, além de 
fungos cresceram larvas de moscas. Assim, percebemos que, de alguma forma, o 
sal seleciona os organismos que vão crescer na placa. Alguns seres vivos não 
conseguem sobreviver em altas concentrações de sal. Altas concentrações de sal 
provocam desequilíbrio osmótico. Em um meio hiperosmótico, ou seja, com uma 
concentração de sal maior que no interior da célula, a água do meio interno tende a 
sair para igualar as concentrações. Ou seja, altas concentrações de sal também 
levam à desidratação. 
A conclusão que podemos chegar ao observamos esses resultados é que a presença 
de água promove a proliferação de bolor e larvas e a presença de sal dificulta o 
desenvolvimento de fungos e larvas. 
OBSERVAÇÃO: A TEMPERATURA TAMBÉM INFLUENCIA O CRESCIMENTO DOS 
MICROORGANISMOS. EM DIAS MAIS FRIOS, O CRESCIMENTO MICROBIANO TENDE 
A SER MAIS LENTO, DIFICULTANDO ASSIM A OBSERVAÇÃO DOS RESULTADOS. 
Experimento 2 
Experimento Absorção da água nas plantas 
Identificar a raiz como órgão de absorção da água das plantas; 
Identificar a principal zona de absorção de água na raiz. 
Informação: 
As soluções existentes no interior das células da raíz são hipertónicas em relação ao 
exterior. Assim, a água do solo atravessa a epiderme da raíz por osmose, diluindo 
as soluções celulares. Por pressão osmótica, as células que ficam com menor 
concentração de solutos cedem água às células seguintes, fazendo circular a água 
do meio exterior para o interior da raiz. 
Material 
4 plântulas de feijoeiro em idêntico estado de desenvolvimento 
4 provetas graduadas de 50 ml 
40 ml de óleo ou azeite Arame 
Folha de alumínio Água 
Procedimento 
1- Adicionar 25 ml de água a cada uma das provetas. 
2- Identificar cada proveta (1 a 4).
3- Na proveta 1 introduzir uma plântula, à qual deverá retirar previamente a raíz. 
Parte do caule de- verá ficar imerso na água. 
4- Na proveta 2 introduzir uma plântula de modo a que toda a raíz fique imersa na 
água. 
5- Na proveta 3 apenas deve ser imersa a zona apical da raíz da plântula, pelo que 
a quantidade de água adicionada deverá ser menor. 
6- Na proveta 4 a plântula deve ter a zona pilosa imersa na água e a zona apical 
fora da água. 
7- Com um arame, segurar cada uma das plântulas à proveta de modo a que 
permaneçam na posição desejada. 
8- Adicionar 10 ml de óleo ou azeite a todas as provetas. 
9- Envolver externamente as provetas com papel de alumínio. 
10- Colocar as provetas em local arejado e iluminado durante 24 horas. 
11- Observar e registrar o comportamento das plantas 
.
Montagem de um modelo tridimensional de 
uma célula animal 
Esta atividade propõe a construção de um modelo didático para visualização das 
estruturas de uma célula animal. 
Materiais: 
Um recipiente de plástico (um pote, por exemplo) pode ser utilizado para abrigar as organelas, 
devendo ser preenchido com o parafina em gel (incolor) que representará o citoplasma. 
A parafina em gel deve ser aquecida em um béquer (ou outro recipiente apropriado) sob fogo 
brando até ser completamente liquefeito. Para evitar a formação de bolhas, mexa o gel 
suavemente. A montagem do modelo pode ser feita como descrito abaixo. 
Uma vez de posse do recipiente plástico e feita a escolha dos materiais a serem utilizados, 
organize as organelas e a parafina em gel em camadas. Coloque uma primeira camada de 
parafina e espere seu resfriamento. Distribua algumas organelas sobre esta primeira camada
de parafina. Cubra novamente com parafina e, após o resfriamento, distribua outras 
organelas. 
Repita esta operação até ter distribuído todas as organelas. Por fim, uma última camada de 
parafina deverá ser colocada de forma a cobrir completamente as organelas, evitando que 
fiquem expostas. 
Lista de alguns materiais que podem ser utilizados: 
- massa de modelar azul (complexo de Golgi); 
- massa de modelar verde (retículo endoplasmático liso e rugoso); 
- miçangas grandes ou bolinhas de gude (lisossomo); 
- uva-passa ou miçangas pequenas (ribossomo); 
- castanhas de caju ou gomos de tangerina (mitocôndrias); 
- macarrão tipo "penne" (centríolos); 
- fita colorida (DNA); 
- gel colorido (núcleo); 
- parafina em gel (citoplasma); 
- pote plástico e saco plástico pequeno. 
Dica! Para abrigar o núcleo, um pequeno saco plástico pode ser utilizado. Preencha-o com o 
gel colorido (gel fixador de cabelo funciona muito bem).
_______________________________________________________________ 
Este roteiro é de autoria de Thiago Machado Mello de Sousa (thiagodemello@gmail.com - 
Universidade de Brasília), 
2008 
Fontes: objetoseducacionais2.mec.gov.br

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  • 1. Webquest de Citologia Polo Surubim Campus Garanhuns Aluna: Simone Rejane Tenório de Macêdo. Professor : Marcelo Siqueira Experimento 1 Introdução: Quando deixamos um alimento aberto ou fora da geladeira por alguns dias, ele estraga. Aparece mofo, bolor e, dependendo da quantidade de tempo, pode aparecer até larvas. O tipo de alimento e também a quantidade de água que tem nele influenciam no desenvolvimento desses organismos. Então veja nesse experimento como água e o sal têm influência na degradação dos alimentos . Materias necessários: * Placas de Petri (de plástico ou de vidro); * Ração de cachorro; * Pão de forma; * Sal de cozinha ou tempero pronto que contenha alho; * Água; * Alimentos (biscoito, farinha, cereal); * Canetas marcadoras de texto. Passo : Identifique as placas de Petri com as seguintes marcações: Placa 1- Ração molhada Placa 2- Ração seca Placa 3- Molhada com tempero Placa 4- Molhada sem tempero
  • 2. Placa 5- Pão seco Placa 6- Pão seco com tempero Placa 7- Pão molhado com tempero Placa 8- Pão molhado Passo 2: Distribua a ração, o pão, o tempero ou sal e a água, de acordo com as indicações escritas nas placas. Tampe as placas e guarde em abrigo seguro. Embale com plástico filme as seguintes placas: ração molhada sem tempero, ração molhada sem tempero, pão molhado sem tempero e pão molhado com tempero. Aguarde uma semana e observe os resultados. Assista o vídeo e confira como preparar o experimento e os resultados depois de uma semana Confira
  • 3. As placas ficaram ao ar livre por 10 minutos e depois foram fechadas. Passo 3: O que acontece Observando as placas depois de uma semana vimos que algumas desenvolveram colônias de fungos e até larvas de insetos. Na placa ração seca e sem sal e na placa ração seca e com sal não houve proliferação visível de nenhum organismo. Já nas placas ração molhada e ração molhada e sal cresceram fungos e até mesmo larvas. Na placa com ração molhada cresceram colônias de fungos filamentosos e larvas de moscas. Mas, por que houve essa diferença no desenvolvimento de seres vivos entre as placas com ração? Todas as quatro placas com ração ficaram expostas ao ar no mesmo lugar e durante a mesma quantidade de tempo... Percebemos claramente, com esse experimento, que a água influencia no desenvolvimento dos seres vivos. Sabemos que os esporos de fungos estão no ar e que, se deixarmos a placa exposta ao ar, esses esporos cairão sobre a ração. Se todas as placas foram expostas ao ar, no mesmo lugar e durante a mesma quantidade de tempo, então, por que os esporos e ovos de insetos que caíram na ração molhada proliferaram e os que caíram na placa com ração seca não se desenvolveram? A água tem um papel crucial no desenvolvimento microbiano. É por isso que vemos mais mofo no verão, época que as chuvas são mais frequentes. A maior parte das reações químicas que acontecem nas células é dependente de um meio aquoso, então a falta de água dificulta o desenvolvimento dos fungos e bactérias. Dessa maneira, uma das formas de controle microbiológico é a desidratação. A ração e vários outros alimentos são desidratados para durarem mais e resistirem ao crescimento dos microorganismos. Mas também existem
  • 4. organismos que conseguem sobreviver em ambientes altamente secos. Só conseguem isso, porque mantêm o metabolismo a níveis muito baixos. As placas com pão apresentaram resultados semelhantes aos daquelas com ração. Nas placas pão e pão com sal não desenvolveram organismos visíveis. Já nas placas pão molhado e pão molhado com sal, da mesma forma que nas placas de ração, houve crescimento de fungos e até de larvas. Observamos também diferenças entre as duas placas molhadas: com e sem sal. Na placa pão molhado com sal cresceram fungos e na placa que o pão foi apenas molhado, além de fungos cresceram larvas de moscas. Assim, percebemos que, de alguma forma, o sal seleciona os organismos que vão crescer na placa. Alguns seres vivos não conseguem sobreviver em altas concentrações de sal. Altas concentrações de sal provocam desequilíbrio osmótico. Em um meio hiperosmótico, ou seja, com uma concentração de sal maior que no interior da célula, a água do meio interno tende a sair para igualar as concentrações. Ou seja, altas concentrações de sal também levam à desidratação. A conclusão que podemos chegar ao observamos esses resultados é que a presença de água promove a proliferação de bolor e larvas e a presença de sal dificulta o desenvolvimento de fungos e larvas. OBSERVAÇÃO: A TEMPERATURA TAMBÉM INFLUENCIA O CRESCIMENTO DOS MICROORGANISMOS. EM DIAS MAIS FRIOS, O CRESCIMENTO MICROBIANO TENDE A SER MAIS LENTO, DIFICULTANDO ASSIM A OBSERVAÇÃO DOS RESULTADOS. Experimento 2 Experimento Absorção da água nas plantas Identificar a raiz como órgão de absorção da água das plantas; Identificar a principal zona de absorção de água na raiz. Informação: As soluções existentes no interior das células da raíz são hipertónicas em relação ao exterior. Assim, a água do solo atravessa a epiderme da raíz por osmose, diluindo as soluções celulares. Por pressão osmótica, as células que ficam com menor concentração de solutos cedem água às células seguintes, fazendo circular a água do meio exterior para o interior da raiz. Material 4 plântulas de feijoeiro em idêntico estado de desenvolvimento 4 provetas graduadas de 50 ml 40 ml de óleo ou azeite Arame Folha de alumínio Água Procedimento 1- Adicionar 25 ml de água a cada uma das provetas. 2- Identificar cada proveta (1 a 4).
  • 5. 3- Na proveta 1 introduzir uma plântula, à qual deverá retirar previamente a raíz. Parte do caule de- verá ficar imerso na água. 4- Na proveta 2 introduzir uma plântula de modo a que toda a raíz fique imersa na água. 5- Na proveta 3 apenas deve ser imersa a zona apical da raíz da plântula, pelo que a quantidade de água adicionada deverá ser menor. 6- Na proveta 4 a plântula deve ter a zona pilosa imersa na água e a zona apical fora da água. 7- Com um arame, segurar cada uma das plântulas à proveta de modo a que permaneçam na posição desejada. 8- Adicionar 10 ml de óleo ou azeite a todas as provetas. 9- Envolver externamente as provetas com papel de alumínio. 10- Colocar as provetas em local arejado e iluminado durante 24 horas. 11- Observar e registrar o comportamento das plantas .
  • 6. Montagem de um modelo tridimensional de uma célula animal Esta atividade propõe a construção de um modelo didático para visualização das estruturas de uma célula animal. Materiais: Um recipiente de plástico (um pote, por exemplo) pode ser utilizado para abrigar as organelas, devendo ser preenchido com o parafina em gel (incolor) que representará o citoplasma. A parafina em gel deve ser aquecida em um béquer (ou outro recipiente apropriado) sob fogo brando até ser completamente liquefeito. Para evitar a formação de bolhas, mexa o gel suavemente. A montagem do modelo pode ser feita como descrito abaixo. Uma vez de posse do recipiente plástico e feita a escolha dos materiais a serem utilizados, organize as organelas e a parafina em gel em camadas. Coloque uma primeira camada de parafina e espere seu resfriamento. Distribua algumas organelas sobre esta primeira camada
  • 7. de parafina. Cubra novamente com parafina e, após o resfriamento, distribua outras organelas. Repita esta operação até ter distribuído todas as organelas. Por fim, uma última camada de parafina deverá ser colocada de forma a cobrir completamente as organelas, evitando que fiquem expostas. Lista de alguns materiais que podem ser utilizados: - massa de modelar azul (complexo de Golgi); - massa de modelar verde (retículo endoplasmático liso e rugoso); - miçangas grandes ou bolinhas de gude (lisossomo); - uva-passa ou miçangas pequenas (ribossomo); - castanhas de caju ou gomos de tangerina (mitocôndrias); - macarrão tipo "penne" (centríolos); - fita colorida (DNA); - gel colorido (núcleo); - parafina em gel (citoplasma); - pote plástico e saco plástico pequeno. Dica! Para abrigar o núcleo, um pequeno saco plástico pode ser utilizado. Preencha-o com o gel colorido (gel fixador de cabelo funciona muito bem).
  • 8. _______________________________________________________________ Este roteiro é de autoria de Thiago Machado Mello de Sousa (thiagodemello@gmail.com - Universidade de Brasília), 2008 Fontes: objetoseducacionais2.mec.gov.br