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      O que é obsoleto para Marilyn é o conceito de sociedade que se sobressai
na antropologia social interferindo na nossa percepção sobre sociabilidade



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                                limitada
                                                       todo
                                                     formado
                                                    pela soma
                                                    das partes




      Marilyn problematiza a abstração, feita por alguns teóricos, do conceito
sociedade. O problema desta abstração está nos conceitos que esta “sociedade”
abarca e que são generalizados devido esta abstração conceitual.




      Pensar a socie// como uma             coisa   abstrata é pensá-la como uma

sociedade individual e descontínua.
                                                                               Socie//


                                                                 Socie//                     Socie//
      Marilyn critica a concepção de sociedade
como uma entidade (individualidade). Ela afirma
que isto atribui uma secundarização das relações
                                                                     Socie//             Socie//
entre os sujeitos em detrimento a esta sociedade,
que é tida como principio destas relações.              Relações vistas como exteriores - 2ªdárias




O conceito de Socie// interfere, deste modo, na nossa percepção sobre a
sociabilidade. É isto que faz com que Marilyn o nomeie como absoleto.
2




      Debate:

      1) Socie//: coisa individual mergulhada em antíteses (Socie//
         VS Economia, Natureza, Biologia, etc)

– CADA SOCIE// APARECE COMO MANIFESTAÇÃO PARTICULAR DA SOCIE// GERAL!




      Marilyn DISCORRE QUE ver a sociedade como um fenômeno
autônomo nos fez descartar várias áreas (da competência humana)
como materiais culturais desinteressantes.




      2) A socie// é personificada como a população entre outras

         populações similares.

      - COMO PODEMOS CONTAR INDIVÍDUOS PESSOAS PODEMOS CONTAR
                          INDIVÍDUOS SOCIE//s




      Marilyn DISCORRE QUE a Sociedade é parte de um
fenômeno que pode ser enumerado pelas suas partes internas,
componentes individuais. Ela defende o método comparativo na
Antropologia como um impasse: dá o exemplo do casamento em 20
socie//s e nos demonstra que estes 20 casamentos são distintos entre
si.
3




      3) Socie// como a soma dos indivíduos ou como a entidade
            regulando das condutas destes indivíduos

              - A SOCIE// CONSTRÓI O CENÁRIO DOS RELACIONAMENTOS:
  INDIVIDUALI//, APARECE COMO 1º PLANO E OS RELACIONAMENTOS COMO
                                CONSEQUENCIA




      Marilyn DISCORRE QUE esta visão nos leva a fatal
conclusão da socie// como um grupo. Ideia falsa, porque, como infere
Marilyn, leva a ideia que as pessoas de uma determinada socie// representam
esta socie//, como um objeto externo a esta.

        - ANTROPÓLOGO VENDO-SE EXTERIOR À SOCIE// - FALSA CONCEPÇÃO




      O problema do conceito de                           E a problemática
socie// são os demais conceitos que            antropológica é a individualização
este produz                                              da sociedade

      Marilyn enxerga essas duas concepções como polos de um pendulo
oscilante




Com o exemplo do Estado (britânico), Marilyn nos mostra as consequências de
uma visão abstrata da concepção de sociedade:

    As relações individuas aparentam ser a única reali//. O regime político
      varre qualquer coletividade que se contraponha entre o Estado e os
      cidadãos;
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    Vivemos num regime cultural que provem definições específicas de
      comportamento, indústria, etc;

    E este regime torna, portanto invisível qualquer relação social
      diversificada, que vá além da modelagem pré-estabelecida.




                                             Socie//




                              Individuo




      Para Marilyn, nós não precisamos do conceito de socie//, porque não
precisamos do conceito do individual em contradição a sociedade.




    SÃO AS RELAÇÕES QUE CONSTRÕEM A SOCIE//

      Marilyn – junto com Toren – apela por um vocabulário alternativo de
sociedade, que nos permita expressar a maneira como as pessoas se relacionam e
se reinventam   (personalidade)   através destes relacionamentos SEM que estes
relacionamentos e personalidades tornem-se abstratos – devido ao uso simbólico
do conceito de sociedade.



      Marilyn apela, também, aos demais antropólogos, para que voltem a usar
a abstração da sociedade, na sua intenção original que é a de     transmitir o
sentido das relações da vida e pensamento humano.

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Seminário (apanhado de alguns conceitos) sobre livro "the concept of society is theoretically obsolete" de Marilyn Strathern

  • 1. 1 O que é obsoleto para Marilyn é o conceito de sociedade que se sobressai na antropologia social interferindo na nossa percepção sobre sociabilidade Entidade, coisa, Sociedade individuali// – = Entidade abstração do pensa/. totali// limitada todo formado pela soma das partes Marilyn problematiza a abstração, feita por alguns teóricos, do conceito sociedade. O problema desta abstração está nos conceitos que esta “sociedade” abarca e que são generalizados devido esta abstração conceitual. Pensar a socie// como uma coisa abstrata é pensá-la como uma sociedade individual e descontínua. Socie// Socie// Socie// Marilyn critica a concepção de sociedade como uma entidade (individualidade). Ela afirma que isto atribui uma secundarização das relações Socie// Socie// entre os sujeitos em detrimento a esta sociedade, que é tida como principio destas relações. Relações vistas como exteriores - 2ªdárias O conceito de Socie// interfere, deste modo, na nossa percepção sobre a sociabilidade. É isto que faz com que Marilyn o nomeie como absoleto.
  • 2. 2 Debate: 1) Socie//: coisa individual mergulhada em antíteses (Socie// VS Economia, Natureza, Biologia, etc) – CADA SOCIE// APARECE COMO MANIFESTAÇÃO PARTICULAR DA SOCIE// GERAL! Marilyn DISCORRE QUE ver a sociedade como um fenômeno autônomo nos fez descartar várias áreas (da competência humana) como materiais culturais desinteressantes. 2) A socie// é personificada como a população entre outras populações similares. - COMO PODEMOS CONTAR INDIVÍDUOS PESSOAS PODEMOS CONTAR INDIVÍDUOS SOCIE//s Marilyn DISCORRE QUE a Sociedade é parte de um fenômeno que pode ser enumerado pelas suas partes internas, componentes individuais. Ela defende o método comparativo na Antropologia como um impasse: dá o exemplo do casamento em 20 socie//s e nos demonstra que estes 20 casamentos são distintos entre si.
  • 3. 3 3) Socie// como a soma dos indivíduos ou como a entidade regulando das condutas destes indivíduos - A SOCIE// CONSTRÓI O CENÁRIO DOS RELACIONAMENTOS: INDIVIDUALI//, APARECE COMO 1º PLANO E OS RELACIONAMENTOS COMO CONSEQUENCIA Marilyn DISCORRE QUE esta visão nos leva a fatal conclusão da socie// como um grupo. Ideia falsa, porque, como infere Marilyn, leva a ideia que as pessoas de uma determinada socie// representam esta socie//, como um objeto externo a esta. - ANTROPÓLOGO VENDO-SE EXTERIOR À SOCIE// - FALSA CONCEPÇÃO O problema do conceito de E a problemática socie// são os demais conceitos que antropológica é a individualização este produz da sociedade Marilyn enxerga essas duas concepções como polos de um pendulo oscilante Com o exemplo do Estado (britânico), Marilyn nos mostra as consequências de uma visão abstrata da concepção de sociedade:  As relações individuas aparentam ser a única reali//. O regime político varre qualquer coletividade que se contraponha entre o Estado e os cidadãos;
  • 4. 4  Vivemos num regime cultural que provem definições específicas de comportamento, indústria, etc;  E este regime torna, portanto invisível qualquer relação social diversificada, que vá além da modelagem pré-estabelecida. Socie// Individuo Para Marilyn, nós não precisamos do conceito de socie//, porque não precisamos do conceito do individual em contradição a sociedade. SÃO AS RELAÇÕES QUE CONSTRÕEM A SOCIE// Marilyn – junto com Toren – apela por um vocabulário alternativo de sociedade, que nos permita expressar a maneira como as pessoas se relacionam e se reinventam (personalidade) através destes relacionamentos SEM que estes relacionamentos e personalidades tornem-se abstratos – devido ao uso simbólico do conceito de sociedade. Marilyn apela, também, aos demais antropólogos, para que voltem a usar a abstração da sociedade, na sua intenção original que é a de transmitir o sentido das relações da vida e pensamento humano.