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DIDATICA DO ENSINO SUPERIOR

                                                        Simone Helen Drumond de Carvalho
                                                             simone_drumond@hotmail.com
                                                   http://simonehelendrumond.blogspot.com
                                                                (92) 8813-9525 / 8808-2372



1) Descreva acerca da Docência - perspectivas e debates no Ensino Superior.


      Por muitos anos o trabalho em sala de aula do professor da Educação Superior tem
sido grande motivo de debate e questionamento. Em alguns momentos o professor é
questionado pela sua prática, em outros, na sua postura teórica ou na sua tendência
ideológica. Vale lembrar que ele é um dos ícones de todo o debate sobre o processo de
ensino/aprendizagem, e muitas vezes, acusado do insucesso da educação, o domínio do
ensino ainda está em suas mãos, conservando a tradição da educação brasileira e do
pensamento ocidental.


Para acrescentar a Lei de Diretrizes e Bases (9394/96), argumenta que apenas cinquenta por
cento do corpo docente deve-se ter obrigatoriamente a titulação igual ou acima de mestre, de
pós-graduação para ministrar aulas no Ensino Superior (BRASIL, 2000).


A prática de docência seja do ensino primário, fundamental, médio e do ensino superior é
preciso prestar atenção sobre o absolutismo, a autoridade de alguns professores em sala de
aula ou em aulas práticas onde apenas despejam os conteúdos da matéria no cérebro de
seus educandos, onde os mesmos deveriam aprender (BELO, 2005; FREIRE, 1996;
MENEZES, 2005).


Esta metodologia arcaica e tecnicista deveria ser exterminada pois os educandos apenas irão
aprender quando o educador criar possibilidades para sua produção e para a sua construção
e não transferir conhecimentos, sendo assim, um indivíduo somente aprende quando passa a
utilizar os conhecimentos no cotidiano de sua vida e quando há uma estreita relação entre
ensinar e aprender. Para isto argumenta-se sobre a relação entre aprender e ensinar quando
menciona "quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender (FREIRE,
1996 & PEREIRA, 2004).


O professor deve tornar-se humilde, aniquilar com o absolutismo e para isto deve-se aceitar e
que o conscientizar que o certo pode possuir mais de uma opção e que seu discente tem o
direito de indagar mesmo ele estando errado. Para FREIRE (1996), dentro de uma instituição
precisa existir a epistemologia da crítica, ou seja, fazer com que o aprendiz possa criticar,
pensar e refletir fazendo com que tenha mais vontade de buscar trazendo-o para o âmbito da
epistemologia da crítica.


Também é possível relatar sobre a titulação dos professores dentro do âmbito do ensino
superior, questionando sobre se título tem o significado de caráter.


Alguns professores principalmente do ensino superior que possuem determinadas titulações
acabam esquecendo da ética de quando jurou em sua formação, utilizando assim de forma
ignorante ao se dirigir ao corpo discente, agindo assim de forma antipática, outros não
querendo ou por não gostarem de ministrar aulas, respondendo displicentemente e isto fará
com que no final quem é somente prejudicado é apenas o aluno (TEIXEIRA, 2005).


Professores de qualquer nível sendo graduação ou não, é obrigado a respeitar o educando,
concomitantemente     o     aluno   deve   também   respeitar   seu    educador,   mas   alguns
indiscutivelmente resolvem a banalizar o princípio da ética e assim prejudicando o
aprendizado de nossos futuros graduados. No mercado ainda existem excelentes
profissionais, que necessitam criar estratégias para exterminar estes profissionais que
resolvem demolir definitivamente esta esplêndida relação (FREIRE, 1996).


É interessante mencionar o quão é importante saber escutar seus alunos, faz-se uma fonte
muito forte que poderá ser utilizada para trazer seus educandos junto a si e os laços de
amizade irão crescendo e penetrando em seus corações e cada vez mais acreditará nas
palavras de seus mestres (FREIRE, 1996). E isto nos mostra que o saber escutar é um
princípio da humildade, o que trás também uma afetividade e quando um educador sabe
escutar poderá trazer o educando junto a si e poderá orientá-lo, direcioná-lo
A escola ou a universidade é um lugar aonde os princípios éticos devem ser respeitados e
qualquer ato que façamos fora da ética não há um outro nome a não ser de transgressão
(FREIRE, 1996).


Segundo BRASIL (2000), o educador deve respeitar a autonomia de seus aprendizes,
contudo não deve ocultar ou fazer ficar obscuro seus ensinamentos. Tanto as escolas quanto
as universidades são compostas por indivíduos com vários credos, pessoas com famílias que
possuem diferentes rituais, opções sexuais distintas, que devem ser respeitadas. As
instituições que abordamos acima todas elas sem exceção são multifacetadas, ou seja,
nossos educandos possuem pluralidade cultural com diversas orientações sexuais, que estão
a porte de nossos educandos e educadores.


As instituições são lugares de decência e pureza e não de decência e boniteza aonde pode
acabar se evolvendo e exaltando o caminho perdido do puritanismo. Quando nos referimos a
boniteza significa que aonde o educador esbanja sua voz faz dela belas palavras ricas em
sabedoria, mas os educandos não conseguem aprender ou similar o que lhes foi passado ou
quando não possui o direito de discordar do professor e assim criando e construindo um
ambiente rico em criticidade.


Estudiosos conhecidos como Piaget, Vygotsky, Wallon, entre outros caracterizam o processo
de desenvolvimento da criança, entre tudo existem as fazes de desenvolvimento motor de
Galahue e Ozmun quando as crianças passam por vários estágios de desenvolvimento que
incluem a fase reflexiva, fase rudimentar, fase fundamental, fase especializada que pode
perdurar por toda a vida e conforme também podemos compreender como é importante cada
etapa de desenvolvimento ser trabalhada pois se for pulada com certeza poderá acarretar
deficiências e poderá ser levado com indivíduo por toda a sua vida, no Ensino Superior a
destreza é o nível até o qual a pessoa desenvolveu suas capacidades inatas. E muitos
educadores não tem a competência de mediar os saberes necessários aos seus educandos,
deixando-os           por         conta          própria         neste          processo.
(http://simonehelendrumond.blogspot.com/pedagogia).


A docência do ensino superior deve-se criar expectativas e explorar a matéria ao máximo
possível fazendo interdisciplinaridade entre as matérias do curso, para que o graduando
consiga assimilar seu aprendizado e aonde poderá aplicar na matéria em que está sendo
ensinada.
Mesmo que a disciplina dos próximos períodos tenha uma matéria importante que pode ser
incluído em uma matéria que esteja ministrando, não se deve deixar de mencionar mesmo
que o professor da disciplina seguinte for abordar, pois talvez ele não tenha a especialização,
ou a vivência que o educador tem em sua disciplina, e isso poderá ser fundamental na
aprendizagem de seus graduandos no ensino superior.


2) De acordo com seus estudos, como pode ser divida as etapas no processo ensino e
aprendizagem, segundo a didática no ensino superior.


É necessário que o educador prepare sua aula didaticamente para que possa atingir os
objetivos da aula e isto é sem dúvida é de fundamental importância, então a pedagogia do
ensino fundamental e médio é bem parecida com a pedagogia no ensino superior que pode
ser divida em três etapas: dimensão conceitual, procedimental e atitudinal (DARIDO &
RANGEL, 2005).


A dimensão conceitual - é utilizada para conhecer as transformações pela qual a sociedade
passou em ralação aos hábitos de vida, como exemplo podemos mencionar a diminuição do
trabalho corporal em função das novas tecnologias).


A dimensão procedimental - é utilizada também em todas as graduações é o chamado
saber fazer, em outras palavras é denominada aula prática, como por exemplo uma aula
argumentativa onde os profissionais podem discutir sobre a ética, entre a razão e a emoção, e
criar através disto uma dinâmica simulando um fórum.


A dimensão atitudinal - que tem como objetivo respeitar os colegas e resolver os problemas
com atitudes de diálogo e não violência.


Contudo que vimos acima é difícil dividir os conteúdos nas dimensões conceitual,
procedimental e atitudinal, mas é possível dar ênfase em determinadas dimensões. As
universidades quanto as escolas, as propostas são otimistas, mas deve haver uma
preparação, uma atualização, uma capacitação e um supervisionamento para os profissionais
nestes âmbitos, sendo que as escolas e as universidades devem proporcionar aos estudantes
um âmbito confortável, prazeroso, com harmonia entre os colegas e seus professores, um
lugar onde os estudantes estão em busca da sabedoria, um lugar onde tenha um respeito
mútuo, sem a utilização da autoridade, pois liderar é mobilizar seus seguidores sem a
utilização de poderes.
3) Explique o processo (FORMACÃO, TEORIA E PRÁTICA).


As formas de conceber a relação entre a teoria e a prática são certamente muitas, por
exemplo, ela pode ser entendia por intermédio da visão dicotômica, de acordo com as
autoras: "A visão dicotômica está na separação entre a teoria e a prática. È importante
salientar que não se trata de distinguir entre um polo e outro. A ênfase é posta na total
autonomia de um em relação ao outro. Trata-se de afirmar a separação (CANDAU e LELIS,
1995)".


A teoria é compreendida separadamente da prática pedagógica, de tal modo, que existe um
distanciamento de uma em relação à outra. A dicotomia, que leva a fragmentação da teoria e
da prática, assume uma postura mais radical, quando assume uma visão mais dissociativa,
assim observa-se que a teoria e a prática são componentes isolados e mesmo opostos.
Frases como na prática a teoria é outra, uma coisa é teoria, outra a prática, expressam bem
essa postura.


A prática é diferente da teoria, parte-se do pressuposto que a prática deve ser analisada como
uma aplicação da teoria e se houver problemas na aplicação da teoria, seria a prática que
deveria ser retificada para melhor preparar os estudantes. Enfatiza-se que a formação deve
priorizar o aspecto teórico, tem-se o processo de conceber a aquisição dos conhecimentos
acumulados e de estimular o contato com os autores considerados clássicos ou de renome,
sem, no entanto, se preocupar diretamente em modificar ou favorecer instrumentos para
intervenção na prática educacional. Porém, quando a formação do professor enfatizar o
aspecto da prática pedagógica, afirmam que essa lógica dessa formação é a ideia de que,
para formar o educador é necessário inseri-los na prática e está ditando o processo
atribuindo-se às agências de formação, a principal responsabilidade para sua inserção na
prática real.


Assim, para que haja uma articulação na formação do profissional devem ser trabalhadas a
teoria e a prática simultaneamente, sendo consideradas como uma unidade em um processo
de formação. Sobre a separação da teoria e prática, Saviani (2005) ressalta que:


"A teoria exprime interesses, exprime objetivos, exprime finalidades, ele se posiciona a
respeito de como deve ser, que rumo a educação deve ter, neste sentido, a teoria é não
apenas relatadora da realidade, não apenas explicitadora, não apenas constatadora da
realidade existente, mas é também orientadora de uma ação que permite mudar o existente".
A ação orientada pela teoria será sempre um fator de mudanças, desde que a primeira não
seja apenas retratadora da realidade, mas se posicione em relação àquilo que a educação
deve ser. Assim, acredita-se que se for melhorado o ensino da teoria, consequentemente
mudar-se-ão as qualidades das práticas. Nesta vertente, baseado em Freire (1998) acredita-
se que para que possamos buscar uma prática pedagógica que permita mudar o existente, e
que o professor passe a considerar as diferenças individuais dos seus alunos, de modo que a
escola cumpra a sua função política que é a de socializar o conhecimento, acredita-se ser
necessário que a teoria deixe de ser um conjunto de regras a ser seguido, e torne posição a
respeito de como deverá ser a educação para que os formadores, ou seja, os professores
possam encontrar caminhos que, ao serem percorridos, levem aos fins da educação com
qualidade.


Segundo Pimenta e Ghedin (2002) o saber docente não é formado apenas da prática, sendo
também nutrido pelas teorias da educação. A teoria tem importância fundamental na formação
dos docentes, pois adota os sujeitos de variados pontos de vista para uma ação
contextualizada, oferecendo perspectivas de analise para que os professores compreendam
os contextos históricos, sócias, culturais, organizacionais e de si próprios como profissionais.
Dentro desta vertente o processo de aprendizagem e de solução de problemas é composto
por um ciclo de quatro estágios, em que:
1) a experiência concreta é seguida por;
2) observação e reflexão que levam à;
3) formação de conceitos abstratos e generalizações que levam a; e
4) hipóteses a serem testadas em ações futuras, as quais por seu turno levarão a novas
experiências.


De acordo com Severino (1991) algumas dimensões devem ser observadas durante o
processo de aprendizagem e prática da teoria:


Competência técnica: Impõe algumas condições para que haja ciência: são as condições
lógicas, epistemológicas e metodológicas, que são exigências de articulação do lógico com o
real. O que está em jogo aqui é a necessária superação de toda forma de amadorismo, de
superficialidade, de mediocridade. É a exigência de aplicação do método científico, da
precisão técnica e do rigor filosófico.
Criatividade: A superação do espontaneismo, do tecnicismo, das fórmulas feitas e
receituários; é superação da armazenagem mecânica dos produtos do conhecimento,
capacidade de elaboração pessoal, de participação ativa e inteligente na produção dos
conhecimentos.


Criticidade: É qualidade da postura cognoscitiva que permite entender o conhecimento como
situado num contexto mais amplo e envolvente, que vai além da simples relação
sujeito/objeto. É a capacidade de entender que para além de sua transparência
epistemológica, o conhecimento é sempre uma resultante da trama das relações
socioculturais. Capacidade de descontar as interferências ideológicas, as impregnações do
senso comum. É a criticidade que nos livra tanto do absolutismo dogmático como do
ceticismo vulgar. É aqui que se encontram, numa complementaridade exemplar, filosofia e
ciência.


4) O que as práticas educativas devem possibilitar aos indivíduos, sujeitos sociais,
históricos e culturais?


O ato de conhecer ou reconhecer a aquisição de habilidades para a tomada de decisões na
busca de uma melhor qualidade de vida. É nessas concepções de educação, professores de
ensino superior devem nortear suas práticas, tendo um papel de defensor-facilitador para os
grupos sociais com os quais interagem e que necessitam de mudanças sociais. É fazer com
que indivíduos resgatem a sua cidadania, colocando-a em evidência na promoção da saúde e
a tomada de um papel como sujeito histórico de ocorrências para a sociedade a qual
pertence..




5) Disserte sobre os conceitos de educação.


A Educação prepara o individuo para o mundo. Pode ser compreendida como um processo
dinâmico onde as ações educativas se concebem nas modalidades flexíveis, estruturadas,
com uma metodologia de caráter reflexivo e imprescindivelmente os conteúdos devem partir
do contexto social específico, a serviço de determinados grupos sociais e para determinados
fins dentro do trabalho.


Um processo ordenado do pensamento deve ter por objetivo que a pessoa consiga primeiro
ordenar os múltiplos conhecimentos acumulados de maneira tal que possa compreender o
sentido, direção e utilidade, igualmente que possa hierarquizar seu próprio pensamento entre
a vida e o que lhe de sentido profundo de sua própria existência no trabalho.


A EDUCAÇÃO CONTINUADA - pode ser definida como um conjunto de práticas educativas
contínuas, destinadas ao desenvolvimento de potencialidades, para uma mudança de atitudes
e comportamentos nas áreas cognitivas, afetivas e psicomotoras do ser humano, na
perspectiva de transformação de sua postura. No contexto profissional a educação continuada
é um processo dinâmico de ensino aprendizagem, tem o propósito de atualizar o
conhecimento e aquisição de novas informações que se somam às experiências adquiridas,
com objetivo de aumentar ou melhorar a competência individual e ou da equipe, frente as
constantes evoluções científico-tecnológica, e metas institucionais.        Esse conjunto de
saberes, habilidades e conhecimentos adquiridos pelo indivíduo no percurso de sua vida
profissional, quando coloca a opção de compromisso e uso dessas informações por parte do
trabalhador. O acúmulo de conhecimentos após a formação é importante, mas não exige por
parte dos trabalhadores um compromisso com o campo de atuação e com a equipe de
trabalho. Assim, entende-se que mesmo com a formação continuada o profissional deve
continuar buscando se aprimorar no âmbito do seu trabalho, buscando colocar em pratica o
que aprendeu e aprimorando eu relacionamento interpessoal.


6) Comente sobre a didática e a formação do professor.


O termo didático deriva do grego didaktike, que significa arte de ensinar. Seu uso foi difundido
com o aparecimento da obra de Jan Amos Comenius (1592-1670). Didática Magna ou
Tratada da arte universal de ensinar tudo a todos, publicada em 1657. Hoje são muitas as
definições para esse termo, mas quase todas apresentam como ciência, arte ou técnica de
ensino.


A Pedagogia é reconhecida como a arte e a ciência da educação, enquanto a Didática é
conhecida como a ciência e a arte de ensino.


Didática é o estudo do processo de ensino-aprendizagem em sala de aula e de seus
resultados e surge quando há intervenção dos adultos na atividade de aprendizagem dos
jovens e crianças através de planejamento e pré-exame do ensino, que difere das
intervenções feitas ao modo espontâneo de antes.


No Ensino Superior é onde menos se verifica a diversidade em relação as práticas didáticas.
As aulas expositivas são as mais frequentes e o professor de modo em geral aprende a
ensinar com treinamentos pré-estabelecidos, ensaios e simulações.


O educador compõe a principal fonte sistemática de informações, e uma das habilidades que
mais incentivam os alunos, a de memorização.


A pratica mais constante de avaliação de aprendizagem consiste na aplicação de provas,
usando como critérios autoritários, em relação ao aluno, a mensuração numérica do que o
discente "aprende", muito das vezes através de notas subjetivas. Aos alunos, entretanto, cabe
sua colocação na condição de ouvintes e esperar que os professores ministrem corretamente.
Os professores criam certo sentimento de culpa se não são eles que estão, em ação, isto é,
ocupando espaço com a palavra em sala de aula.




7)   Explane     sobre    os    métodos   didático-pedagogicos      utilizado       pelo   professor
universitário.


Pode-se dizer que a Didática é uma ciência cujo objetivo fundamental é ocupar-se das
estratégias de ensino, das questões práticas relativas à metodologia e das estratégias de
aprendizagem. Sua busca de cientificidade se apoia em posturas filosóficas como o
funcionalismo, o positivismo, assim como no formalismo e o idealismo (Reis, 1986).


A didática é a junção da teoria e da prática de ensino dentro da sala de aula, sendo que o
professor é o responsável por conduzir os recursos didáticos que possui no momento certo,
levando   o    aluno     ao    conhecimento,   e   buscando   aflorar   nele    o    senso    critico.
Reis (1986) descreve a importância da didática como sendo a renovação do ensino e
responsável pelo sucesso que se espera do processo educativo.


Didática é o estudo do conjunto de procedimentos que visa orientar a aprendizagem do
educando mais eficientemente na aquisição de conhecimentos, automatismo, atitudes e ideia.


O estudo do processo de ensino-aprendizagem em sala de aula e de seus resultados é um
foco a ser estudado. Neste aspecto cito que o processo didático envolve os elementos
básicos como o aluno, o professor, os conteúdos, os objetivos e os métodos.
As práticas de ensino se diferem de uma turma para outra e até mesmo de um aluno para o
outro, pois todos têm o seu próprio tempo de aprendizagem e até mesmo as aptidões devem
ser levadas em consideração. A relação entre alunos e professores deve ser de
comprometimento entre as partes, pois assim todos devem interagir e transformar o
conhecimento em saberes multidisciplinares, sendo que a sala de aula deve representar uma
continua reconstrução do conhecimento.


Métodos de ensino precisam ser vistas como um conjunto de técnicas aplicadas para dirigir a
aprendizagem do aluno e os objetivos de ensino expressando as transformações que o
professor pretende realizar em seus educando.


Devemos considerar os métodos de ensino como ações do processo ensino-aprendizagem,
sendo estas técnicas fundamentais para se desenvolver o momento do processo de ensino,
levando em conta os conteúdos e o grupo de alunos que se pretende trabalhar.


Cito que algumas técnicas de ensino que são utilizados pelos professores e conhecidos pelos
alunos.


Aula Expositiva: Baseia-se na apresentação oral de um tema pelo professor, sendo que
poderão ser utilizados recursos de ensino, como esquemas, gráficos, sinopses, anotadas no
quadro-de-giz, em transparências, slides, entre outros. A aprendizagem pelo aluno ocorre de
maneira conceitual, com o esclarecimento de duvidas, atualização de informações, anotações
e atenção na aula.


O sucesso da aula expositiva depende do professor, pois desde a preparação até o seu
desenvolvimento este deve ter domínio do conteúdo e informações atualizadas, para que o
aluno possa assimilar até mesmo os conteúdos mais difíceis.


O professor deve comunicar-se com clareza, despertar a atenção dos alunos com os recursos
visuais preparados previamente, respeitando o ritmo da turma em relação a participação e
avaliando a disposição dos alunos, atenção e participação e ao final da apresentação, deve
se enfatizar as ideias essências do estudo.


Debate: É um procedimento de ensino que se apoia na leitura e estudo sobre o assunto que
será abordado, para que assim sejam expostas as ideias pelos participantes com a mediação
do professor. Deve-se estimular a participação de todos para que possam ser feitas
considerações e conclusões para o encerramento da atividade.
Estudo de caso: É um procedimento de ensino, onde se apresentam aos alunos ou situação
real ou simulada, relacionada a certo tema, para que os alunos desenvolvam suas habilidades
e apliquem seus conhecimentos teóricos a situações praticas. O papel do professor é orientar
a análise dos dados da situação apresentada, e na busca de referencial teórico para que a
atividade seja desenvolvida.


Seminário: Entre varias formas de trabalho o seminário é muito utilizado pelos professores do
ensino superior. Um seminário é um evento destinado à socialização de conhecimentos ou de
variados aspectos de um mesmo tema, semelhante a um congresso. O seminário se constrói
através de pesquisa e deve ser preparado um debate dos pontos convergentes, divergentes
ou complementares. Deste modo podemos descrever que o seminário reúne as
características do ensino com pesquisa e do debate. O professor deve orientar o aluno na
escolha da bibliografia, auxiliar na investigação, apresentação e avaliação.


Trabalho em grupos: É um procedimento que dá oportunidade de troca e cooperação entre
os indivíduos na realização do trabalho, sendo que a atividade pode ser complementada por
uma discussão geral ou debate. O professor deve apreciar o material antes da apresentação
à classe, pois caso haja necessidade deve ser modificado pelo grupo.


Recursos audiovisuais: Os recursos audiovisuais devem ser utilizados como suporte as
aulas expositivas ou atividade em sala de aula. Esses recursos poderão ser cartazes, fotos,
slides, gráficos, filmes, vídeos, transparências, CD-ROM, porem todos esses recursos
necessitam de instrumentos próprios e condições para serem utilizados, sendo o assim o
professor deve preparar a aula de acordo com a sala de aula, verificando se ela terá as
condições    necessárias    para   o   desenvolvimento      da   matéria       a   ser   estudada.
Os slides não devem considerar ser utilizados para leituras e escrita de textos longos, como
muitos professores utilizam, mas sim como recurso para exibir o esquema do assunto a
serem estudadas, como apenas palavras chaves e assim desenvolvido pelo professor como a
aula expositiva.


A grande vantagem operacional no uso do PowerPoint, tanto no que diz respeito à construção
de imagens e textos, quanto à apresentação: dinâmica, por partes, com ou sem comentários
etc.
Aulas práticas ou de laboratório: O uso das aulas práticas ou de laboratório para a
aprendizagem é de extrema importância e interessantes para que os alunos possam integrar
os conhecimentos teóricos com a prática, essa forma integrada com a realidade profissional
motiva os alunos.


Esse resultado demonstra para os alunos a importância em ter aulas praticas ou laboratoriais.
É a estratégia essencial para que as metas sejam alcançadas na forma e nos prazos
previstos. Eles sentem-se motivados principalmente quando as aulas são no laboratório. O
desenvolvimento da matéria em aulas pratica ou no laboratório, podem ser uma importante
ferramenta para o ensino.
Referência:


BELO, Ana Paula Ceccopieri. Relação professor x aluno. 2005.

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física. DP&A. Rio de Janeiro: 2000.

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: introdução. DP&A. Rio de Janeiro: 2000.

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: pluralidade cultural e orientação sexual. DP&A.

Rio de Janeiro: 2000.

CANDAU, VERA. M.; LELIS, Isabel M. A relação Teoria-Prática na Formação do Educador.

Tecnologia Educacional, Rio de Janeiro, v.12, n. 55, p.12-18. Nov/Dez.

DARIDO, Suraya Cristina. RANGEL, Irene C. A. Implicações para a prática pedagógica.

Guanabara Koogan. Rio de Janeiro: 2005.

FREIRE, Paulo Freire. Pedagogia da autonomia. Paz e Terra. São Paulo: 1996.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Rio de

janeiro: Editora: Paz e Terra. 1998.

MENEZES, Augusto César Moraes. O processo de ensino-aprendizagem e o professor: 2006.

PEREIRA, Edvaldo de Souza. A didática no ensino superior: 2004.

PIMENTA, Selma Garrido e ANASTASIOU, Lea das Graças Camargo. Docência no Ensino

Superior, 2ª edição, 2002

SAVIANI, Demerval. Educação do senso comum à consciência filosófica. São Paulo, Cortez.

2005.

TEIXEIRA, Tiane. PIMENTEL, Verônica Lima. Influências no processo ensino aprendizagem:

2005.

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  • 1. DIDATICA DO ENSINO SUPERIOR Simone Helen Drumond de Carvalho simone_drumond@hotmail.com http://simonehelendrumond.blogspot.com (92) 8813-9525 / 8808-2372 1) Descreva acerca da Docência - perspectivas e debates no Ensino Superior. Por muitos anos o trabalho em sala de aula do professor da Educação Superior tem sido grande motivo de debate e questionamento. Em alguns momentos o professor é questionado pela sua prática, em outros, na sua postura teórica ou na sua tendência ideológica. Vale lembrar que ele é um dos ícones de todo o debate sobre o processo de ensino/aprendizagem, e muitas vezes, acusado do insucesso da educação, o domínio do ensino ainda está em suas mãos, conservando a tradição da educação brasileira e do pensamento ocidental. Para acrescentar a Lei de Diretrizes e Bases (9394/96), argumenta que apenas cinquenta por cento do corpo docente deve-se ter obrigatoriamente a titulação igual ou acima de mestre, de pós-graduação para ministrar aulas no Ensino Superior (BRASIL, 2000). A prática de docência seja do ensino primário, fundamental, médio e do ensino superior é preciso prestar atenção sobre o absolutismo, a autoridade de alguns professores em sala de aula ou em aulas práticas onde apenas despejam os conteúdos da matéria no cérebro de seus educandos, onde os mesmos deveriam aprender (BELO, 2005; FREIRE, 1996; MENEZES, 2005). Esta metodologia arcaica e tecnicista deveria ser exterminada pois os educandos apenas irão aprender quando o educador criar possibilidades para sua produção e para a sua construção e não transferir conhecimentos, sendo assim, um indivíduo somente aprende quando passa a
  • 2. utilizar os conhecimentos no cotidiano de sua vida e quando há uma estreita relação entre ensinar e aprender. Para isto argumenta-se sobre a relação entre aprender e ensinar quando menciona "quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender (FREIRE, 1996 & PEREIRA, 2004). O professor deve tornar-se humilde, aniquilar com o absolutismo e para isto deve-se aceitar e que o conscientizar que o certo pode possuir mais de uma opção e que seu discente tem o direito de indagar mesmo ele estando errado. Para FREIRE (1996), dentro de uma instituição precisa existir a epistemologia da crítica, ou seja, fazer com que o aprendiz possa criticar, pensar e refletir fazendo com que tenha mais vontade de buscar trazendo-o para o âmbito da epistemologia da crítica. Também é possível relatar sobre a titulação dos professores dentro do âmbito do ensino superior, questionando sobre se título tem o significado de caráter. Alguns professores principalmente do ensino superior que possuem determinadas titulações acabam esquecendo da ética de quando jurou em sua formação, utilizando assim de forma ignorante ao se dirigir ao corpo discente, agindo assim de forma antipática, outros não querendo ou por não gostarem de ministrar aulas, respondendo displicentemente e isto fará com que no final quem é somente prejudicado é apenas o aluno (TEIXEIRA, 2005). Professores de qualquer nível sendo graduação ou não, é obrigado a respeitar o educando, concomitantemente o aluno deve também respeitar seu educador, mas alguns indiscutivelmente resolvem a banalizar o princípio da ética e assim prejudicando o aprendizado de nossos futuros graduados. No mercado ainda existem excelentes profissionais, que necessitam criar estratégias para exterminar estes profissionais que resolvem demolir definitivamente esta esplêndida relação (FREIRE, 1996). É interessante mencionar o quão é importante saber escutar seus alunos, faz-se uma fonte muito forte que poderá ser utilizada para trazer seus educandos junto a si e os laços de amizade irão crescendo e penetrando em seus corações e cada vez mais acreditará nas palavras de seus mestres (FREIRE, 1996). E isto nos mostra que o saber escutar é um princípio da humildade, o que trás também uma afetividade e quando um educador sabe escutar poderá trazer o educando junto a si e poderá orientá-lo, direcioná-lo
  • 3. A escola ou a universidade é um lugar aonde os princípios éticos devem ser respeitados e qualquer ato que façamos fora da ética não há um outro nome a não ser de transgressão (FREIRE, 1996). Segundo BRASIL (2000), o educador deve respeitar a autonomia de seus aprendizes, contudo não deve ocultar ou fazer ficar obscuro seus ensinamentos. Tanto as escolas quanto as universidades são compostas por indivíduos com vários credos, pessoas com famílias que possuem diferentes rituais, opções sexuais distintas, que devem ser respeitadas. As instituições que abordamos acima todas elas sem exceção são multifacetadas, ou seja, nossos educandos possuem pluralidade cultural com diversas orientações sexuais, que estão a porte de nossos educandos e educadores. As instituições são lugares de decência e pureza e não de decência e boniteza aonde pode acabar se evolvendo e exaltando o caminho perdido do puritanismo. Quando nos referimos a boniteza significa que aonde o educador esbanja sua voz faz dela belas palavras ricas em sabedoria, mas os educandos não conseguem aprender ou similar o que lhes foi passado ou quando não possui o direito de discordar do professor e assim criando e construindo um ambiente rico em criticidade. Estudiosos conhecidos como Piaget, Vygotsky, Wallon, entre outros caracterizam o processo de desenvolvimento da criança, entre tudo existem as fazes de desenvolvimento motor de Galahue e Ozmun quando as crianças passam por vários estágios de desenvolvimento que incluem a fase reflexiva, fase rudimentar, fase fundamental, fase especializada que pode perdurar por toda a vida e conforme também podemos compreender como é importante cada etapa de desenvolvimento ser trabalhada pois se for pulada com certeza poderá acarretar deficiências e poderá ser levado com indivíduo por toda a sua vida, no Ensino Superior a destreza é o nível até o qual a pessoa desenvolveu suas capacidades inatas. E muitos educadores não tem a competência de mediar os saberes necessários aos seus educandos, deixando-os por conta própria neste processo. (http://simonehelendrumond.blogspot.com/pedagogia). A docência do ensino superior deve-se criar expectativas e explorar a matéria ao máximo possível fazendo interdisciplinaridade entre as matérias do curso, para que o graduando consiga assimilar seu aprendizado e aonde poderá aplicar na matéria em que está sendo ensinada.
  • 4. Mesmo que a disciplina dos próximos períodos tenha uma matéria importante que pode ser incluído em uma matéria que esteja ministrando, não se deve deixar de mencionar mesmo que o professor da disciplina seguinte for abordar, pois talvez ele não tenha a especialização, ou a vivência que o educador tem em sua disciplina, e isso poderá ser fundamental na aprendizagem de seus graduandos no ensino superior. 2) De acordo com seus estudos, como pode ser divida as etapas no processo ensino e aprendizagem, segundo a didática no ensino superior. É necessário que o educador prepare sua aula didaticamente para que possa atingir os objetivos da aula e isto é sem dúvida é de fundamental importância, então a pedagogia do ensino fundamental e médio é bem parecida com a pedagogia no ensino superior que pode ser divida em três etapas: dimensão conceitual, procedimental e atitudinal (DARIDO & RANGEL, 2005). A dimensão conceitual - é utilizada para conhecer as transformações pela qual a sociedade passou em ralação aos hábitos de vida, como exemplo podemos mencionar a diminuição do trabalho corporal em função das novas tecnologias). A dimensão procedimental - é utilizada também em todas as graduações é o chamado saber fazer, em outras palavras é denominada aula prática, como por exemplo uma aula argumentativa onde os profissionais podem discutir sobre a ética, entre a razão e a emoção, e criar através disto uma dinâmica simulando um fórum. A dimensão atitudinal - que tem como objetivo respeitar os colegas e resolver os problemas com atitudes de diálogo e não violência. Contudo que vimos acima é difícil dividir os conteúdos nas dimensões conceitual, procedimental e atitudinal, mas é possível dar ênfase em determinadas dimensões. As universidades quanto as escolas, as propostas são otimistas, mas deve haver uma preparação, uma atualização, uma capacitação e um supervisionamento para os profissionais nestes âmbitos, sendo que as escolas e as universidades devem proporcionar aos estudantes um âmbito confortável, prazeroso, com harmonia entre os colegas e seus professores, um lugar onde os estudantes estão em busca da sabedoria, um lugar onde tenha um respeito mútuo, sem a utilização da autoridade, pois liderar é mobilizar seus seguidores sem a utilização de poderes.
  • 5. 3) Explique o processo (FORMACÃO, TEORIA E PRÁTICA). As formas de conceber a relação entre a teoria e a prática são certamente muitas, por exemplo, ela pode ser entendia por intermédio da visão dicotômica, de acordo com as autoras: "A visão dicotômica está na separação entre a teoria e a prática. È importante salientar que não se trata de distinguir entre um polo e outro. A ênfase é posta na total autonomia de um em relação ao outro. Trata-se de afirmar a separação (CANDAU e LELIS, 1995)". A teoria é compreendida separadamente da prática pedagógica, de tal modo, que existe um distanciamento de uma em relação à outra. A dicotomia, que leva a fragmentação da teoria e da prática, assume uma postura mais radical, quando assume uma visão mais dissociativa, assim observa-se que a teoria e a prática são componentes isolados e mesmo opostos. Frases como na prática a teoria é outra, uma coisa é teoria, outra a prática, expressam bem essa postura. A prática é diferente da teoria, parte-se do pressuposto que a prática deve ser analisada como uma aplicação da teoria e se houver problemas na aplicação da teoria, seria a prática que deveria ser retificada para melhor preparar os estudantes. Enfatiza-se que a formação deve priorizar o aspecto teórico, tem-se o processo de conceber a aquisição dos conhecimentos acumulados e de estimular o contato com os autores considerados clássicos ou de renome, sem, no entanto, se preocupar diretamente em modificar ou favorecer instrumentos para intervenção na prática educacional. Porém, quando a formação do professor enfatizar o aspecto da prática pedagógica, afirmam que essa lógica dessa formação é a ideia de que, para formar o educador é necessário inseri-los na prática e está ditando o processo atribuindo-se às agências de formação, a principal responsabilidade para sua inserção na prática real. Assim, para que haja uma articulação na formação do profissional devem ser trabalhadas a teoria e a prática simultaneamente, sendo consideradas como uma unidade em um processo de formação. Sobre a separação da teoria e prática, Saviani (2005) ressalta que: "A teoria exprime interesses, exprime objetivos, exprime finalidades, ele se posiciona a respeito de como deve ser, que rumo a educação deve ter, neste sentido, a teoria é não apenas relatadora da realidade, não apenas explicitadora, não apenas constatadora da realidade existente, mas é também orientadora de uma ação que permite mudar o existente".
  • 6. A ação orientada pela teoria será sempre um fator de mudanças, desde que a primeira não seja apenas retratadora da realidade, mas se posicione em relação àquilo que a educação deve ser. Assim, acredita-se que se for melhorado o ensino da teoria, consequentemente mudar-se-ão as qualidades das práticas. Nesta vertente, baseado em Freire (1998) acredita- se que para que possamos buscar uma prática pedagógica que permita mudar o existente, e que o professor passe a considerar as diferenças individuais dos seus alunos, de modo que a escola cumpra a sua função política que é a de socializar o conhecimento, acredita-se ser necessário que a teoria deixe de ser um conjunto de regras a ser seguido, e torne posição a respeito de como deverá ser a educação para que os formadores, ou seja, os professores possam encontrar caminhos que, ao serem percorridos, levem aos fins da educação com qualidade. Segundo Pimenta e Ghedin (2002) o saber docente não é formado apenas da prática, sendo também nutrido pelas teorias da educação. A teoria tem importância fundamental na formação dos docentes, pois adota os sujeitos de variados pontos de vista para uma ação contextualizada, oferecendo perspectivas de analise para que os professores compreendam os contextos históricos, sócias, culturais, organizacionais e de si próprios como profissionais. Dentro desta vertente o processo de aprendizagem e de solução de problemas é composto por um ciclo de quatro estágios, em que: 1) a experiência concreta é seguida por; 2) observação e reflexão que levam à; 3) formação de conceitos abstratos e generalizações que levam a; e 4) hipóteses a serem testadas em ações futuras, as quais por seu turno levarão a novas experiências. De acordo com Severino (1991) algumas dimensões devem ser observadas durante o processo de aprendizagem e prática da teoria: Competência técnica: Impõe algumas condições para que haja ciência: são as condições lógicas, epistemológicas e metodológicas, que são exigências de articulação do lógico com o real. O que está em jogo aqui é a necessária superação de toda forma de amadorismo, de superficialidade, de mediocridade. É a exigência de aplicação do método científico, da precisão técnica e do rigor filosófico.
  • 7. Criatividade: A superação do espontaneismo, do tecnicismo, das fórmulas feitas e receituários; é superação da armazenagem mecânica dos produtos do conhecimento, capacidade de elaboração pessoal, de participação ativa e inteligente na produção dos conhecimentos. Criticidade: É qualidade da postura cognoscitiva que permite entender o conhecimento como situado num contexto mais amplo e envolvente, que vai além da simples relação sujeito/objeto. É a capacidade de entender que para além de sua transparência epistemológica, o conhecimento é sempre uma resultante da trama das relações socioculturais. Capacidade de descontar as interferências ideológicas, as impregnações do senso comum. É a criticidade que nos livra tanto do absolutismo dogmático como do ceticismo vulgar. É aqui que se encontram, numa complementaridade exemplar, filosofia e ciência. 4) O que as práticas educativas devem possibilitar aos indivíduos, sujeitos sociais, históricos e culturais? O ato de conhecer ou reconhecer a aquisição de habilidades para a tomada de decisões na busca de uma melhor qualidade de vida. É nessas concepções de educação, professores de ensino superior devem nortear suas práticas, tendo um papel de defensor-facilitador para os grupos sociais com os quais interagem e que necessitam de mudanças sociais. É fazer com que indivíduos resgatem a sua cidadania, colocando-a em evidência na promoção da saúde e a tomada de um papel como sujeito histórico de ocorrências para a sociedade a qual pertence.. 5) Disserte sobre os conceitos de educação. A Educação prepara o individuo para o mundo. Pode ser compreendida como um processo dinâmico onde as ações educativas se concebem nas modalidades flexíveis, estruturadas, com uma metodologia de caráter reflexivo e imprescindivelmente os conteúdos devem partir do contexto social específico, a serviço de determinados grupos sociais e para determinados fins dentro do trabalho. Um processo ordenado do pensamento deve ter por objetivo que a pessoa consiga primeiro ordenar os múltiplos conhecimentos acumulados de maneira tal que possa compreender o
  • 8. sentido, direção e utilidade, igualmente que possa hierarquizar seu próprio pensamento entre a vida e o que lhe de sentido profundo de sua própria existência no trabalho. A EDUCAÇÃO CONTINUADA - pode ser definida como um conjunto de práticas educativas contínuas, destinadas ao desenvolvimento de potencialidades, para uma mudança de atitudes e comportamentos nas áreas cognitivas, afetivas e psicomotoras do ser humano, na perspectiva de transformação de sua postura. No contexto profissional a educação continuada é um processo dinâmico de ensino aprendizagem, tem o propósito de atualizar o conhecimento e aquisição de novas informações que se somam às experiências adquiridas, com objetivo de aumentar ou melhorar a competência individual e ou da equipe, frente as constantes evoluções científico-tecnológica, e metas institucionais. Esse conjunto de saberes, habilidades e conhecimentos adquiridos pelo indivíduo no percurso de sua vida profissional, quando coloca a opção de compromisso e uso dessas informações por parte do trabalhador. O acúmulo de conhecimentos após a formação é importante, mas não exige por parte dos trabalhadores um compromisso com o campo de atuação e com a equipe de trabalho. Assim, entende-se que mesmo com a formação continuada o profissional deve continuar buscando se aprimorar no âmbito do seu trabalho, buscando colocar em pratica o que aprendeu e aprimorando eu relacionamento interpessoal. 6) Comente sobre a didática e a formação do professor. O termo didático deriva do grego didaktike, que significa arte de ensinar. Seu uso foi difundido com o aparecimento da obra de Jan Amos Comenius (1592-1670). Didática Magna ou Tratada da arte universal de ensinar tudo a todos, publicada em 1657. Hoje são muitas as definições para esse termo, mas quase todas apresentam como ciência, arte ou técnica de ensino. A Pedagogia é reconhecida como a arte e a ciência da educação, enquanto a Didática é conhecida como a ciência e a arte de ensino. Didática é o estudo do processo de ensino-aprendizagem em sala de aula e de seus resultados e surge quando há intervenção dos adultos na atividade de aprendizagem dos jovens e crianças através de planejamento e pré-exame do ensino, que difere das intervenções feitas ao modo espontâneo de antes. No Ensino Superior é onde menos se verifica a diversidade em relação as práticas didáticas.
  • 9. As aulas expositivas são as mais frequentes e o professor de modo em geral aprende a ensinar com treinamentos pré-estabelecidos, ensaios e simulações. O educador compõe a principal fonte sistemática de informações, e uma das habilidades que mais incentivam os alunos, a de memorização. A pratica mais constante de avaliação de aprendizagem consiste na aplicação de provas, usando como critérios autoritários, em relação ao aluno, a mensuração numérica do que o discente "aprende", muito das vezes através de notas subjetivas. Aos alunos, entretanto, cabe sua colocação na condição de ouvintes e esperar que os professores ministrem corretamente. Os professores criam certo sentimento de culpa se não são eles que estão, em ação, isto é, ocupando espaço com a palavra em sala de aula. 7) Explane sobre os métodos didático-pedagogicos utilizado pelo professor universitário. Pode-se dizer que a Didática é uma ciência cujo objetivo fundamental é ocupar-se das estratégias de ensino, das questões práticas relativas à metodologia e das estratégias de aprendizagem. Sua busca de cientificidade se apoia em posturas filosóficas como o funcionalismo, o positivismo, assim como no formalismo e o idealismo (Reis, 1986). A didática é a junção da teoria e da prática de ensino dentro da sala de aula, sendo que o professor é o responsável por conduzir os recursos didáticos que possui no momento certo, levando o aluno ao conhecimento, e buscando aflorar nele o senso critico. Reis (1986) descreve a importância da didática como sendo a renovação do ensino e responsável pelo sucesso que se espera do processo educativo. Didática é o estudo do conjunto de procedimentos que visa orientar a aprendizagem do educando mais eficientemente na aquisição de conhecimentos, automatismo, atitudes e ideia. O estudo do processo de ensino-aprendizagem em sala de aula e de seus resultados é um foco a ser estudado. Neste aspecto cito que o processo didático envolve os elementos básicos como o aluno, o professor, os conteúdos, os objetivos e os métodos. As práticas de ensino se diferem de uma turma para outra e até mesmo de um aluno para o outro, pois todos têm o seu próprio tempo de aprendizagem e até mesmo as aptidões devem
  • 10. ser levadas em consideração. A relação entre alunos e professores deve ser de comprometimento entre as partes, pois assim todos devem interagir e transformar o conhecimento em saberes multidisciplinares, sendo que a sala de aula deve representar uma continua reconstrução do conhecimento. Métodos de ensino precisam ser vistas como um conjunto de técnicas aplicadas para dirigir a aprendizagem do aluno e os objetivos de ensino expressando as transformações que o professor pretende realizar em seus educando. Devemos considerar os métodos de ensino como ações do processo ensino-aprendizagem, sendo estas técnicas fundamentais para se desenvolver o momento do processo de ensino, levando em conta os conteúdos e o grupo de alunos que se pretende trabalhar. Cito que algumas técnicas de ensino que são utilizados pelos professores e conhecidos pelos alunos. Aula Expositiva: Baseia-se na apresentação oral de um tema pelo professor, sendo que poderão ser utilizados recursos de ensino, como esquemas, gráficos, sinopses, anotadas no quadro-de-giz, em transparências, slides, entre outros. A aprendizagem pelo aluno ocorre de maneira conceitual, com o esclarecimento de duvidas, atualização de informações, anotações e atenção na aula. O sucesso da aula expositiva depende do professor, pois desde a preparação até o seu desenvolvimento este deve ter domínio do conteúdo e informações atualizadas, para que o aluno possa assimilar até mesmo os conteúdos mais difíceis. O professor deve comunicar-se com clareza, despertar a atenção dos alunos com os recursos visuais preparados previamente, respeitando o ritmo da turma em relação a participação e avaliando a disposição dos alunos, atenção e participação e ao final da apresentação, deve se enfatizar as ideias essências do estudo. Debate: É um procedimento de ensino que se apoia na leitura e estudo sobre o assunto que será abordado, para que assim sejam expostas as ideias pelos participantes com a mediação do professor. Deve-se estimular a participação de todos para que possam ser feitas considerações e conclusões para o encerramento da atividade.
  • 11. Estudo de caso: É um procedimento de ensino, onde se apresentam aos alunos ou situação real ou simulada, relacionada a certo tema, para que os alunos desenvolvam suas habilidades e apliquem seus conhecimentos teóricos a situações praticas. O papel do professor é orientar a análise dos dados da situação apresentada, e na busca de referencial teórico para que a atividade seja desenvolvida. Seminário: Entre varias formas de trabalho o seminário é muito utilizado pelos professores do ensino superior. Um seminário é um evento destinado à socialização de conhecimentos ou de variados aspectos de um mesmo tema, semelhante a um congresso. O seminário se constrói através de pesquisa e deve ser preparado um debate dos pontos convergentes, divergentes ou complementares. Deste modo podemos descrever que o seminário reúne as características do ensino com pesquisa e do debate. O professor deve orientar o aluno na escolha da bibliografia, auxiliar na investigação, apresentação e avaliação. Trabalho em grupos: É um procedimento que dá oportunidade de troca e cooperação entre os indivíduos na realização do trabalho, sendo que a atividade pode ser complementada por uma discussão geral ou debate. O professor deve apreciar o material antes da apresentação à classe, pois caso haja necessidade deve ser modificado pelo grupo. Recursos audiovisuais: Os recursos audiovisuais devem ser utilizados como suporte as aulas expositivas ou atividade em sala de aula. Esses recursos poderão ser cartazes, fotos, slides, gráficos, filmes, vídeos, transparências, CD-ROM, porem todos esses recursos necessitam de instrumentos próprios e condições para serem utilizados, sendo o assim o professor deve preparar a aula de acordo com a sala de aula, verificando se ela terá as condições necessárias para o desenvolvimento da matéria a ser estudada. Os slides não devem considerar ser utilizados para leituras e escrita de textos longos, como muitos professores utilizam, mas sim como recurso para exibir o esquema do assunto a serem estudadas, como apenas palavras chaves e assim desenvolvido pelo professor como a aula expositiva. A grande vantagem operacional no uso do PowerPoint, tanto no que diz respeito à construção de imagens e textos, quanto à apresentação: dinâmica, por partes, com ou sem comentários etc.
  • 12. Aulas práticas ou de laboratório: O uso das aulas práticas ou de laboratório para a aprendizagem é de extrema importância e interessantes para que os alunos possam integrar os conhecimentos teóricos com a prática, essa forma integrada com a realidade profissional motiva os alunos. Esse resultado demonstra para os alunos a importância em ter aulas praticas ou laboratoriais. É a estratégia essencial para que as metas sejam alcançadas na forma e nos prazos previstos. Eles sentem-se motivados principalmente quando as aulas são no laboratório. O desenvolvimento da matéria em aulas pratica ou no laboratório, podem ser uma importante ferramenta para o ensino.
  • 13. Referência: BELO, Ana Paula Ceccopieri. Relação professor x aluno. 2005. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física. DP&A. Rio de Janeiro: 2000. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: introdução. DP&A. Rio de Janeiro: 2000. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: pluralidade cultural e orientação sexual. DP&A. Rio de Janeiro: 2000. CANDAU, VERA. M.; LELIS, Isabel M. A relação Teoria-Prática na Formação do Educador. Tecnologia Educacional, Rio de Janeiro, v.12, n. 55, p.12-18. Nov/Dez. DARIDO, Suraya Cristina. RANGEL, Irene C. A. Implicações para a prática pedagógica. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro: 2005. FREIRE, Paulo Freire. Pedagogia da autonomia. Paz e Terra. São Paulo: 1996. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Rio de janeiro: Editora: Paz e Terra. 1998. MENEZES, Augusto César Moraes. O processo de ensino-aprendizagem e o professor: 2006. PEREIRA, Edvaldo de Souza. A didática no ensino superior: 2004. PIMENTA, Selma Garrido e ANASTASIOU, Lea das Graças Camargo. Docência no Ensino Superior, 2ª edição, 2002 SAVIANI, Demerval. Educação do senso comum à consciência filosófica. São Paulo, Cortez. 2005. TEIXEIRA, Tiane. PIMENTEL, Verônica Lima. Influências no processo ensino aprendizagem: 2005.