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COMPANHIA ARTE TANGÍVEL DA COOPERATIVA PAULISTA DE TEATRO
     WWW.ARTETANGIVEL.COM.BR – FONE (11) 8206-4172
   EMAIL:asaul@hotmail.com E artetangivel@artetangivel.com.br

                       Março de 2010
Sobre Sonhos e Esperança
“Um espetáculo divertido com uma linguagem teatral lírica que levanta
questões imprescindíveis sobre a educação e a liberdade social!”

                                                                 Comentários do público:
                                                                 “A apresentação foi primorosa, trouxe à tona
                                                                 a reflexão de assuntos relevantes por meio
                                                                 da linguagem sensível do teatro.”

                                                                 “Com êxito o grupo Arte Tangível transforma
                                                                 a filosofia educacional em espetáculo para as
                                                                 mais diversas platéias.”

                                                                 “A preparação vocal e corporal dos atores é
                                                                 excelente.”

                                                                 “É um espetáculo que diverte e ensina.”

                                                                 “Faz pensar!”


              Sobre Sonhos e Esperança no TUCA, 2008
Faixa etária: Adultos e jovens a partir de 14 anos
Duração do espetáculo: 75 minutos
Debate pós-espetáculo: 30 minutos

                                                                                        SINOPSE
“O sonho exige ação!”

       Em Sobre Sonhos e Esperança, o público se
depara com o pesadelo de uma professora das primeiras
séries do Ensino Fundamental, vivendo o cotidiano de
uma escola tradicional: amedrontada pela direção da
escola e pela sala de aula, seu sonho inicial se refere tão
somente a uma fuga para um transatlântico onde não
precisaria mais pisar na escola!

       Pressionada por todos os lados e atordoada por
seus medos, a professora atrai a figura de Paulo Freire
para dentro de seu „pesadelo‟. Em uma atmosfera que
mistura realidade e sonho, de início, a presença de Freire,
com suas ideias de mudança, se faz muito incômoda para
a professora. Mas com o tempo, ela vai se permitindo
algumas reflexões e recorda-se de um sonho há tempos
esquecido: no início de sua formação, sonhava ser uma
grande educadora. A partir daí, ela começa a buscar
soluções.

      A encenação, definitivamente nos transporta para
muito além de uma sala de aula, nos convence de que, na     Sobre Sonhos e Esperança: CEU Jaçanã, 2009
realidade de cada um de nós, nossos sonhos são possíveis, mas exigem ação, aliados e tempo...
“A trama se desenvolve por uma linguagem teatral original e acessível, rica em
simbolismo e camadas de sentido!”
                                                              A LINGUAGEM TEATRAL
Entre o teatro e a dança...                    “O trabalho físico-vocal do elenco da Arte Tangível rompe
                                                 com a fronteira entre a dança e o teatro, o texto falado e
 Teatro    dançado?     Coreografias                                                             cantado.”
recheadas de texto? Seja como for, o
trabalho físico-vocal do elenco da
Arte Tangível rompe com a fronteira
entre a dança e o teatro, o texto
falado e cantado.

Um conjunto de partituras de ações
física e vocal é criada por cada um
dos atores, a partir de estímulos
rítmicos, danças inspiradas na
tradição e cultura dos Orixás e
associações pessoais de cada criador.
Em seguida as partituras são fixadas
e estudadas, em detalhe, por meio das                    Apresentação no TUCA ,2008
ações básicas de esforço, de Laban, e
dos princípios da pré-expressividade sistematizados por Eugênio Barba, um dos maiores expoentes
do teatro mundial da contemporaneidade.

O toque final na montagem se dá por meio do trabalho com desenhos de movimento, nos quais a
diretora vai conduzindo os traços criativos dos atores para compor os quadros do espetáculo.

O resultado do trabalho é um deleite para o espectador, que pode experienciar a obra em várias
camadas – quer seja pela minúcia das formas físicas encontradas pelos artistas, pelas palavras quase
que cantadas, quer seja pelo simbolismo impregnado em cada imagem – tudo integrado de maneira
poética, lúdica e muito divertida, que vale a pena ser apreciado!

“O cenário é composto por sete cadeiras escolares, uma
                                                                                         O CENÁRIO
mesa de professor e uma lousa.”
                                                                            Tudo se passa dentro de uma
                                                                     única sala de aula que, como num
                                                                     sonho, pode se transformar e assumir
                                                                     características do quintal de Paulo
                                                                     Freire ou da casa de um aluno, mas
                                                                     sem nunca deixar de ser a sala de aula.

                                                                                   O cenário de Sobre Sonhos e
                                                                            Esperança é composto por sete
                                                                            cadeiras escolares, uma mesa de
                                                                            professor e uma lousa. A simplicidade
                                                                            destes itens estabelece imediatamente
                                                                            o mundo da escola e os temas da peça.
A abertura do programa de capacitação de professores do projeto GURI, Santa Durante a montagem, as cadeiras são
                             Marcelina, 2010
                                                                            manipuladas pelos atores para criar
diferentes cenas de uma maneira que, sua organização, ou sua desorganização, sempre traça novas
camadas de significado com respeito às questões da peça.
“O figurino dos personagens centrais segue uma
OS FIGURINOS                                                concepção naturalista, com o objetivo de destacar
                                                           as interpretações estilizadas destes personagens.”

        O figurino dos personagens centrais – Paulo
Freire, Professora, os alunos e os pais dos alunos,
segue uma concepção naturalista, com o objetivo de
destacar as interpretações estilizadas destes
personagens. Especial atenção foi dada à composição
do vestuário do personagem de Paulo Freire, definida
por meio de uma pesquisa de fotos e registros
vídeográficos do educador.

        Além destes personagens, destacam-se os               A abertura do programa de capacitação de professores do projeto
                                                                                                GURI, Santa Marcelina, 2010
figurinos da Árvore Mangueira e do Grande Relógio.
                                                                  “Além destes personagens, destacam-se os
Aqui, tais alegorias foram caracterizadas, em suas                 figurinos da Árvore Mangueira e do Grande
vestimentas, como um típico casal do início do século                                               Relógio.”
XX, período no qual o educador, ainda menino, vivia
em Recife. Esta opção ilumina o tratamento
simbólico que quisemos dar a estas alegorias que
ultrapassam as dimensões de uma árvore e um
relógio, podendo ser identificadas com as figuras
parentais de Paulo Freire ou, ainda, com a sua
biblioteca. Por isso também, a opção pelo uso das
máscaras, para estes personagens.

        Temos ainda os „medos‟, que aparecem no
pesadelo da professora. Estes „medos‟, portando
máscaras de aniversário de criança, vestem roupas
comuns, mas com cores muito vibrantes,                        A abertura do programa de capacitação de professores do projeto
                                                                                                GURI, Santa Marcelina, 2010
extremamente exageradas, como que construindo um
quadro expressionista, onde o que está ressaltado diz        “Os „medos‟, portanto máscara de aniversário de
respeito aos sentimentos e projeções do sonhador:             criança, vestem roupas comuns, mas com cores
                                                            muito vibrantes, extremamente exageradas, como
uma simples professora que pinta as cores de seus                 que construindo um quadro expressionista.”
„fantasmas‟, de acordo com o grau de ameaça
percebido, tão somente, por ela.



CONCEPÇÃO DE
ILUMINAÇÂO
O palco é iluminado por um único estado de luz,
geral, e também a platéia permanece iluminada por                                Apresentação no TUCA ,2008
toda a duração do espetáculo. Esta concepção
“brechtiana” funciona para quebrar a quarta parede da cena, lembrando os indivíduos da platéia que
o público não é um bloco anônimo. Cada pessoa tem sua própria experiência e sua própria história,
e todos são participantes do espetáculo e atuantes no mundo ao seu redor. Cada um tem uma
responsabilidade com respeito às questões da peça.

A iluminação da peça permite um real contato de olhar entre os atores e o público, facilitando
assim, a comunicação. Os atores falam diretamente com os indivíduos que compõem a platéia,
respondendo às reações particulares das diferentes pessoas como num verdadeiro diálogo.
“A idéia da peça é debater a importância do sonho como possibilidade
de transformar nossa sociedade.”
                                                                     PAULO FREIRE HOJE
        Paulo Freire (1921-
1997) é reconhecido como um
dos       pensadores      mais
importantes da história da
Pedagogia, em todo o mundo,
por ser autor de uma pedagogia
crítica que tem compromissos
com a libertação das classes
oprimidas      mediante    um
trabalho de conscientização.
Embora seja conhecido como
sendo o criador de um „método
de alfabetização de adultos‟, a
sua obra tem contribuições que
se estendem para todo o campo     Alexandre Saul no papel de Paulo Freire             O educador Paulo Freire
da educação.                          em Sobre Sonhos e Esperança


       A atualidade do pensamento de Paulo Freire vem sendo atestada pela multiplicidade de
experiências que se desenvolvem tomando o seu pensamento como referência, em diferentes áreas
do conhecimento, ao redor do mundo. A crescente publicação das obras de Paulo Freire, em
dezenas de idiomas, a ampliação de fóruns e centros de pesquisa criados para pesquisar e debater o
legado freireano são indicações da grande vitalidade do seu pensamento. Tal projeção confere ao
conjunto de suas produções o caráter de uma obra universal.
                                                                            “A questão que devemos nos
        Em 26 de novembro de 2009, doze anos após a sua                     colocar sempre é se nosso sonho
                                                                            é um sonho possível ou não? E
morte, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça
                                                                            eu digo a vocês: se é menos
procedeu ao julgamento político, que por unanimidade,                       possível, trata-se, para nós, de
considerou o educador Paulo Freire “anistiado político”. Paulo              saber    como     torná-lo  mais
Freire foi um dos primeiros cidadãos brasileiros a ser punido               possível.” (Sobre Sonhos e
                                                                                         o
pelo regime militar, sendo considerado perigoso, o educador                 Esperança, 5 ato)
foi preso e posteriormente exilado por 16 anos. Na ocasião da
anistia, o presidente Luís Inácio Lula da Silva declarou:
“Anistiar Paulo Freire é libertar o Brasil da cegueira moral e
intelectual que levou governantes a considerarem inimigos da
Pátria educadores que queriam libertar o país do
analfabetismo”. A anistia para Paulo Freire, 45 anos após seu
exílio, nos propicia não apenas ocasião para reacender e
manter vivo o seu legado, mas acima de tudo, nos ajuda a
discutir suas contribuições não só à educação, mas à causa da
emancipação humana.

Afirmando a importância e a atualidade do pensamento
freireano, a PUC/SP teve Paulo Freire como tema da aula
magna que foi ministrada na ocasião de recepção dos alunos de
todos os cursos de graduação e pós-graduação da entidade, em                 A abertura do programa de capacitação de
fevereiro de 2010.                                                              professores do projeto GURI, Santa
                                                                                          Marcelina, 2010
Professora: Sou apenas uma professora, não posso ficar fazendo
   política na escola: política é política e escola é escola, e a escola não   O TEATRO, A ESCOLA
                                                                                     E A LIBERDADE
   muda o mundo.
Paulo: A escola pode mudar as pessoas, e as pessoas mudam o mundo!
   (Sobre Sonhos e Esperança, 1o ato)
                                                                                       Recorremos às obras de Paulo
                                                                               Freire, grande expoente do pensamento
                                                                               crítico no Brasil e no mundo buscando, à
                                                                               luz do ideário deste educador, discutir
                                                                               com a comunidade, por meio da
                                                                               experiência estético-teatral, questões que
                                                                               estimulem a criação de uma utopia de
                                                                               transformação social.

                                                                              O espetáculo é ambientado em
                                                                       uma escola, entendida por Freire, como
                                                                       um lugar de luta e de esperança; um lugar
                                                                       não só para estudar, mas para encontrar,
 A abertura do programa de capacitação de professores do projeto GURI, conversar, experimentar o confronto com
                        Santa Marcelina, 2010
                                                                       o diferente, discutir e fazer política. As
relações das personagens potencializam em nós a necessidade de entender os “porquês” das coisas
como estão e como se dão e a importância da busca paciente/impaciente por soluções para as
situações-limite de nossas vidas. A apresentação do espetáculo Sobre Sonhos e Esperança tem,
assim, grande relevância para o momento de intensas transformações econômicas, sociais, políticas
e culturais, por que passam o Brasil e o mundo. Em uma época de homogeneização da cultura e de
culto ao individualismo, é fundamental discutir e cultivar valores de solidariedade, liberdade, ética,
autonomia, democracia e prazer de „fazer com‟ e „estar com‟ o outro.

“Todos os espetáculos da Arte Tangível são seguidos por um debate
entre os atores e os espectadores.”
                                    DEBATES PÓS-ESPETÁCULO
       Pessoas são tocadas de modo diferente, por diversas
linguagens. A linguagem teatral potencializa em nós a
compreensão do cotidiano e da arte, podendo provocar
questionamentos e interesses sobre temas importantes de
nossa vida, muitas vezes, para além da linguagem
discursiva.

        Por isso, faz parte de nossa proposta, a realização de
um debate pós-espetáculo entre os atores e os espectadores.
Nesse livre trânsito de argumentos e idéias, no qual são
respeitados diferentes posicionamentos; convidamos os
espectadores a se expressarem sobre as situações que
surgem nas cenas do espetáculo, em diálogo com suas
experiências de vida, estimulando a reflexão crítica.

        Os debates dão lugar, ainda, à discussão sobre a
linguagem teatral desenvolvida pelo grupo, sobre o
processo criativo para a construção do espetáculo, sobre o
fazer artístico-teatral e sobre as diferentes metáforas da
realidade que essa opção estética permite. Essa discussão
                                                                                        Apresentação no CEU Jaçanã, 2009
contribui assim, para a formação de um público que aprecie
a obra artístico-teatral com prazer e criticidade.
HISTÓRICO DO ESPETÁCULO

       Sobre Sonhos e Esperança, estreou diante de um público de 200 pessoas, na periferia da
Zona Norte de São Paulo, em Dezembro de 2006 no bairro da Casa Verde. Em Janeiro de 2007, o
espetáculo foi apresentado no congresso de formação de professores do Instituto Sagrado Coração
de Jesus, no Município de Santos, para 200 educadores. No ano de 2008, realizamos apresentações
na unidade de ensino Érico Veríssimo, na Vila Regina, Zona Oeste de São Paulo, onde cerca de 700
espectadores da comunidade local puderam apreciar o espetáculo. Neste mesmo ano, Sobre Sonhos
e Esperança foi apresentada no Fórum Internacional Paulo Freire, sediado no teatro TUCA, para
uma platéia de 300 pessoas de diferentes nacionalidades, composta por educadores e pesquisadores
da educação como um ato social e político, em diversos países do mundo.

        No final de 2008, a peça foi selecionada pelo ProAC- programa de ação cultural da
Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. No âmbito deste programa, realizou temporada
itinerante totalizando 15 apresentações (10 apresentações na capital paulista e 05 apresentações no
interior do estado de São Paulo: Mogi das Cruzes, Santos, Embu, Jandira e Suzano) para um
público estimado de 4000 espectadores.

        Em 2010, o espetáculo foi apresentado na cidade de São Paulo, na abertura do programa de
capacitação de professores do projeto GURI Santa Marcelina (www.gurisantamarcelina.org.br), no
teatro da Faculdade Santa Marcelina, para um público estimado de 350 educadores. Ainda em
2010, o espetáculo foi apresentado em Vitória, no Espírito Santo, para cerca de 150 professores, no
âmbito do projeto de formação de educadores do Instituto Federal de Formação Tecnológica do
Espírito Santo.


                                                                  FICHA TÉCNICA
Função                                                           Responsável


Direção                                                          Luciana Saul

Dramaturgia                                                      Luciana Saul e Thomas Holesgrove


Elenco                                                           Alexandre     Saul,    Fernanda
                                                                 Quatorze Voltas, Luciana Saul e
                                                                 Thomas Holesgrove

Produção                                                         Fernanda Quatorze      Voltas   e
                                                                 Alexandre Saul

Fotógrafo                                                        Ricardo Lisboa

Figurinista                                                      Ilza da Silva

Cenografia                                                       Arte Tangível

Registro Videográfico                                            Marilia Halla
HISTÓRICO DA COMPANHIA
       Criada em 2002, a Arte Tangível
inaugurou seu espaço cultural em São Paulo,
em Janeiro de 2004, onde apresenta as suas
próprias obras teatrais e ministra oficinas
fundamentadas na pesquisa da Companhia.

        Entre 2003 e 2005, a Companhia
apresentou o espetáculo Nasus e Flora- uma
história de amor e o Espetáculo espetacular
de Derick Dirkwood em 4 edições do
Programa Recreio nas Férias. Nestas
edições, estas obras foram apresentadas em
                                                 A abertura do programa de capacitação de professores do projeto
40 escolas da rede Municipal, nas periferias                       GURI, Santa Marcelina, 2010
da cidade. Neste mesmo período, estes
espetáculos ainda percorreram os 21 CEUs, recém inaugurados em São Paulo e estiveram no
programa Escola Aberta, da Prefeitura Municipal de São Paulo. Realizaram ainda uma turnê, na
Austrália, em 2003. O Espetáculo Espetacular de Derick Dirkwood, foi apresentado no Australian
Festival (promovido pelo Consulado Australiano no Brasil), em 2002 e 2003. Esse espetáculo foi
também selecionado e apresentado no 7º Cultura Inglesa Festival, em São Paulo, no Festival
Internacional de Rio Preto, no Festival de Lages, Festival de Pindamonhangaba e no programa
Escola Aberta, organizado pela sub-prefeitura de Santo Amaro, em 2005.

       Em 2005, o 9º Cultura Inglesa Festival, selecionou a Companhia Arte Tangível para traduzir
e apresentar peça de autor inglês contemporâneo; a Companhia encenou três monólogos do autor
Steven Berkoff sob o título Solidão.

       Em 2006 estreou Itãs Odu Medéia, em seu espaço cultural e foi contemplada pela Lei
Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo para dar prosseguimento a sua
pesquisa, sobre a cultura e tradição dos Orixás, com o projeto “São Paulo pensa Candomblé”. Em
2007, com o apoio da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, re-estreou a peça Itãs
Odú Medéia, no teatro Viga. Itãs Odu Medéia foi selecionado pelo Programa de Ação Cultural do
Estado de São Paulo ProAC 13- programa de ação cultural da Secretaria de Cultura do Estado de
São Paulo.

        No espaço cultural Arte Tangivel, em São Paulo, a Companhia realizou um ciclo de oficinas
de pesquisa sobre a cultura e tradição dos Orixás. Desenvolveu dois espetáculos, inspirados na
mitologia afro-brasileira – A Menina das Névoas e O Menino de Pipoca e realizou dois seminários
sobre abordagens corporais no teatro, em diálogo com a cultura da tradição afro-brasileira. Neste
mesmo ano o espetáculo A Menina das Névoas foi selecionado e apresentado no Festival de Lages.
Os espetáculos A Menina das Névoas e O Menino de Pipoca, foram apreciados por cerca de 3000
espectadores de baixa renda das periferias da cidade, em CEUs, escolas, asilos e favelas, no
contexto do programa de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo, com o qual a Arte Tangível
foi contemplada. Em 2008, estes mesmos espetáculos foram credenciados pela PROART e a peça O
Menino de Pipoca participou de mais uma edição do Recreio nas férias, em 2009.

       Em 2009, como parte do ProAC- programa de ação cultural da Secretaria de Cultura do
Estado de São Paulo, a Arte Tangível ministrou 04 seminários e workshops teatrais gratuitos, na
cidade de São Paulo, sobre os métodos de trabalho e a técnica teatral desenvolvida na Arte Tangível.
No mesmo ano, participou da Mostra “Experimentos” de Pesquisa em Pós-graduação , no TUSP.
CURRÍCULOS
                                                     DOS COMPONENTES
                                                   DO NÚCLEO ARTÍSTICO
Luciana Saul:
Formação e atuação profissional
Luciana Saul é mestre em Artes Cênicas, na linha de prática teatral, pela
USP (ECA). Co-fundadora da Arte Tangível, em 2002, atua na
Companhia como diretora teatral, pesquisadora e atriz.

Tem formação em teatro, pela Escola de Arte Dramática da USP (EAD)
e em Psicologia, também pela USP (IPUSP). Realizou inúmeros cursos
complementares a sua formação, com diretores brasileiros e
estrangeiros, dentre os quais destacam-se Ian Ferslev (Odin Teatro),
Yoshi Oida e Alan Alberganti. Em 2001, residiu na Itália, onde realizou
estágio de Commedia dell`arte, em Reggio Emilia.
                                                                              Luciana Saul como a
Publicações                                                         Professora, em Sobre Sonhos e
Em 2003 apresentou seu trabalho de pesquisa sobre o Teatro                    Esperança
Antropológico no Congresso de Artes da ABRACE, tendo seu texto publicado. Em 2008, teve seu
trabalho de pesquisa publicado em seu primeiro livro.

Prêmios
Em 2006 recebeu o Prêmio Gerd Bornheim, na categoria Teatro no Brasil, por ter sido classificada
em primeiro lugar com o seu trabalho sobre os rituais do Candomblé, no Concurso Nacional de
monografias promovido pela Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Coordenação de Artes Cênicas
da Secretaria Municipal da Cultura; a comissão julgadora que premiou os trabalhos foi composta
por: Eliane Lisboa, Fernando Peixoto e Luís Augusto Fischer. Em 2007 recebeu o Prêmio Silvio
Romero pela sua pesquisa intitulada Rituais do Candomblé: uma inspiração para o trabalho
criativo do ator, em concurso promovido pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura popular do
Rio de Janeiro.

Diretora teatral
Como diretora, encenou as seguintes obras, na Companhia Arte Tangível: Sobre Sonhos e
Esperança, em 2008 e 2009, Itãs Odú Medéia, em 2007 e 2006, A Menina das Névoas- espetáculo
inspirado no mito de Euá, em 2007, O Menino de Pipoca- espetáculo inspirado no mito de Omolu,
em 2007 e em 2008.

Atriz
Luciana atuou em todas as obras teatrais da Companhia Arte Tangível, referidas acima. Ainda, em
2003, atuou em Nasus e Flora- uma história de amor. Em 2005, Luciana atuou em Solidão-
espetáculo inspirado na obra do autor inglês Steven Berkoff, dirigido por Holesgrove no 9º Festival
da Cultura Inglesa, realizando também a preparação corporal do elenco.

Em 2007, Luciana Saul foi convidada pelo músico inglês Clevland Watkiss, para participar da
performance Vocal Suit, no Centro Cultural São Paulo, em evento produzido pelo British Council.

Anteriormente à constituição da Companhia Arte Tangível, dentre as montagens que participou,
como atriz, destacam-se: Esperando Godot, dirigida por Cristiane Paoli Quito; A Cozinha, dirigida
por Iacóv Hillel e Fala Comigo doce como a chuva, dirigida por Luiz Damasceno.
Thomas Holesgrove:

Formação e atividade profissional
Thomas Holesgrove é doutorando em Artes Cênicas na ECA/USP. É
mestre em Artes Cênicas, na linha de prática teatral, também pela
ECA/USP. Co-fundador da Arte tangível, atua na Companhia como
dramaturgo, pesquisador, diretor, e ator. Formou-se ator pela Western
Australian Academy of Performing Arts, uma das principais escolas de
teatro da Austrália. É graduado em artes e em direito pela Australian
National University. Com o grupo australiano Flying Fruit Fly Circus
teve treinamento em técnicas circenses e em 2001, foi para Itália, onde
estudou Commedia dell'Arte na Scuola Internazionale dell'Atore               Thomas Holesgrove como
                                                                             Jerson em Sobre Sonhos e
Commico. Ensinou teatro e circo, na Austrália, de 1990 a 2001.                       Esperança


Dramaturgo
Em 2008 traduziu a peça Macbeth, de William Shakespeare e atualmente vêm desenvolvendo uma
adaptação desta obra. Ainda em 2008, em parceria com Saul, escreveu Sobre Sonhos e Esperança-
cuja dramaturgia é inspirada na obra do educador brasileiro Paulo Freire. Em 2007, escreveu A
Menina das Névoas- espetáculo inspirado no mito de Euá e O Menino de Pipoca- espetáculo
inspirado no mito de Omolu. Em 2006, construiu a dramaturgia do espetáculo Itãs Odú Medéia, em
parceria com Saul. Em 2005, traduziu e adaptou as obras de Steven Berkoff, Actor e Tales of an
Actor, construindo, a partir da obra do autor inglês, uma nova dramaturgia, sob o título Solidão. Em
2003, criou a dramaturgia de Nasus e Flora- uma história de amor, espetáculo de máscaras,
inspirado na Commedia Dell`arte. Em 2002, escreveu Desfazendo-nos, um roteiro de ações, para
atores.

Diretor teatral
Em 2005, dirigiu o espetáculo Solidão. Em 2004 e 2003 dirigiu o espetáculo Nasus e Flora- uma
história de amor. Em 2001, criou O espetáculo espetacular de Derick Dirkwood. Este espetáculo foi
encenado e dirigido por Holesgrove em festivais de teatro do Japão, Escócia e Espanha.

Ator
Holesgrove tem atuado em todas as obras da Arte Tangível. Antes de fundar a Companhia, também
trabalhou como ator, em Sydney, onde realizou papéis nos seriados de televisão, “Water Rats”, “All
Saints” e “Farscape”, entre outros. No teatro ainda atuou em várias montagens, destacando She
Stoops to Conquer, com The Sydney Theatre Company; Ricardo II e Macbeth, de William
Shakespeare; Doctor Faustus de Christopher Marlowe; Buried Child, de Sam Shepard e Dancing
at Lughnasa de Brian Friel. Apresentou seu espetáculo solo de clown O
Espetáculo Espetacular de Derick Dirkwood, em festivais na Europa,
Japão, Austrália e América Latina.
Alexandre Saul:
Formação e atuação profissional
Alexandre Saul recebeu treinamento para atores com a Companhia de
Teatro Arte Tangível, em 2003, e integra o núcleo artístico de pesquisa da
Companhia, desde então.

É mestrando em Educação: Currículo, pela PUC-SP, sob orientação do
Prof. Dr. Mário Sergio Cortella, onde desenvolve o projeto de pesquisa
“O teatro como codificação da realidade, na perspectiva freireana”. Em
2008 e 2009 foi aluno especial de cursos ministrados pelos Profs. Drs.:
Jean-Pierre Ryngaert, Sérgio de Carvalho e Maria Lúcia Pupo, no
Programa de Pós-Graduação, do Departamento de Artes Cênicas da            Alexandre Saul como Paulo
                                                                           Freire em Sobre Sonhos e
ECA/USP. Realizou cursos ministrados por Cristiane Paoli-Quito, no                 Esperança
Estúdio Nova Dança, pelo grupo Tapa e Indac, entre os anos de 1996 e
2004. Em 2004 e 2005 estudou cenografia com Karin Wuestefeld, no SENAC. É graduado em
Ciência da Computação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1996 a 1999). É ator e
pesquisador da Cia Arte Tangível, desde 2004.

Ator
Integrou as seguintes montagens: Itãs Odú Medeia (2006 e 2007), O Menino de Pipoca –
espetáculo inspirado na mitologia do Orixá Omolu (2007); A Menina das Névoas- espetáculo
inspirado na mitologia do Orixá Eua (2007) e Sobre Sonhos e Esperança (2008 e 2009).

Anteriormente à sua entrada na Companhia, participou, como ator, das montagens O Urso, de
Anton Tchecov e Rádio BBK, espetáculo de criação coletiva, dirigido por Hélio Cícero.

Sonoplasta
Participou, ainda, do espetáculo Nasus e Flora - uma história de amor - apresentado no Canberra
Youth Theatre, na Austrália - como técnico operacional (2004) e Solidão, de Steven Berkoff, que
integrou o 9º Festival do Cultura Inglesa – como sonoplasta- (2005).

Fernanda Quatorze Voltas
Formação e atuação profissional
Fernanda Quatorze Voltas recebeu treinamento para atores
com a Companhia de Teatro Arte Tangível, em 2008, e
integra o núcleo artístico da Companhia, desde então.

Em 2009 foi aluna do curso “Aspectos do teatro dialético de
Bertolt Brecht”, ministrado pelo Prof. Dr. Sérgio de          Fernanda Quatorze Voltas como Melissa em
                                                                     Sobre Sonhos e Esperança
Carvalho, no Programa de Pós-Graduação do Departamento
de Artes Cênicas da ECA/USP. Em 2007, realizou curso para atores no Teatro Escola Brincante,
dirigido por Antonio Nóbrega e em 2006 participou do curso livre de teatro na Oficina dos
Menestréis. Entre 2005 e 2007 freqüentou o curso de técnica vocal para atores ministrado por
Krystina Kasperowicz e entre 1994 e 2003, participou como atriz, de diversas montagens no teatro
amador de Juiz de Fora, Minas Gerais. É graduada em Farmácia e Bioquímica pela Universidade
Federal de Juiz de Fora.

Atriz
Como atriz, integra as montagens Sobre Sonhos e Esperança (2008 e 2009) e O Menino de Pipoca
(2009), da Arte Tangível.

Anteriormente participou do Cruzeiro dos Acontecidos – no Teatro Brincante, Uma Brincadeira
Misturada, com a Cia. Teatral Bubiôficolô e A Dança dos Signos, apresentada no Teatro Dias
Gomes.


                                                       NECESSIDADES TÉCNICAS

- as dimensões desejadas para o espaço de apresentação são: 10 m x 8m x 4m de altura mínima (se
as dimensões não corresponderem, favor nos consultar pois podemos fazer adaptações), com
superfície lisa.

- um ponto de eletricidade 110 v;

- uma caixa de som e microfones para a realização do debate pós-espetáculo com os espectadores
que desejarem permanecer no local de apresentação por cerca de mais 30 ou 40 minutos. Sempre
gostamos de fazer o debate pós-espetáculo, que faz parte da nossa proposta; porém sua execução ou
não pode ser submetida à programação do evento.

                                                                                                Notas Importantes:

Viagens: Viajam apenas os 04 integrantes do núcleo artístico da Companhia Arte Tangível e que compõem o
elenco do espetáculo “Sobre Sonhos e Esperança”: Alexandre Saul, Fernanda Quatorze Voltas, Luciana Saul
e Thomas Holesgrove.

Cenário: O cenário é extremamente portátil, podendo ser montado e desmontado no mesmo dia, com
facilidade, pelos membros do elenco da Companhia Arte Tangível (tempo máximo: 50 minutos para
montagem e 30 minutos para a desmontagem).

Adaptabilidade da montagem à diferentes espaços de encenação: Esse espetáculo mostra grande
versatilidade de adaptação à diferentes espaços cênicos, e desde sua criação, já foi apresentado em
refeitórios de escolas da rede pública de ensino, auditórios de escolas particulares e teatros tradicionais, com
grande infraestrutura técnica, como os teatros dos CEUs (Centro de Educação Unificado) e do TUCA, em
São Paulo. Para cada local de apresentação, poderemos avaliar antecipadamente as condições técnicas
oferecidas, objetivando atender diferentes necessidades e buscando o melhor aproveitamento do espaço e
suas possibilidades, em diálogo com a apresentação da peça.




                A abertura do programa de capacitação de professores do projeto GURI, Santa Marcelina, 2010
MAPA DE PALCO
MAPA DE LUZ
CONTATOS


a) nome do projeto: Sobre Sonhos e Esperança


b) grupo teatral responsável pelo projeto: Arte Tangível Cia. de Teatro Para Pesquisa e
Performance, website: http://www.artetangivel.com, email: artetangivel@artetangivel.com.br


c) representante do grupo: Alexandre Saul. Telefones: (11) 2208-1142 ou (11) 8206- 4172,
email: asaul@hotmail.com




                                Sobre Sonhos e Esperança: CEU Jaçanã,
                                                2009

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  • 1. COMPANHIA ARTE TANGÍVEL DA COOPERATIVA PAULISTA DE TEATRO WWW.ARTETANGIVEL.COM.BR – FONE (11) 8206-4172 EMAIL:asaul@hotmail.com E artetangivel@artetangivel.com.br Março de 2010
  • 2. Sobre Sonhos e Esperança “Um espetáculo divertido com uma linguagem teatral lírica que levanta questões imprescindíveis sobre a educação e a liberdade social!” Comentários do público: “A apresentação foi primorosa, trouxe à tona a reflexão de assuntos relevantes por meio da linguagem sensível do teatro.” “Com êxito o grupo Arte Tangível transforma a filosofia educacional em espetáculo para as mais diversas platéias.” “A preparação vocal e corporal dos atores é excelente.” “É um espetáculo que diverte e ensina.” “Faz pensar!” Sobre Sonhos e Esperança no TUCA, 2008 Faixa etária: Adultos e jovens a partir de 14 anos Duração do espetáculo: 75 minutos Debate pós-espetáculo: 30 minutos SINOPSE “O sonho exige ação!” Em Sobre Sonhos e Esperança, o público se depara com o pesadelo de uma professora das primeiras séries do Ensino Fundamental, vivendo o cotidiano de uma escola tradicional: amedrontada pela direção da escola e pela sala de aula, seu sonho inicial se refere tão somente a uma fuga para um transatlântico onde não precisaria mais pisar na escola! Pressionada por todos os lados e atordoada por seus medos, a professora atrai a figura de Paulo Freire para dentro de seu „pesadelo‟. Em uma atmosfera que mistura realidade e sonho, de início, a presença de Freire, com suas ideias de mudança, se faz muito incômoda para a professora. Mas com o tempo, ela vai se permitindo algumas reflexões e recorda-se de um sonho há tempos esquecido: no início de sua formação, sonhava ser uma grande educadora. A partir daí, ela começa a buscar soluções. A encenação, definitivamente nos transporta para muito além de uma sala de aula, nos convence de que, na Sobre Sonhos e Esperança: CEU Jaçanã, 2009 realidade de cada um de nós, nossos sonhos são possíveis, mas exigem ação, aliados e tempo...
  • 3. “A trama se desenvolve por uma linguagem teatral original e acessível, rica em simbolismo e camadas de sentido!” A LINGUAGEM TEATRAL Entre o teatro e a dança... “O trabalho físico-vocal do elenco da Arte Tangível rompe com a fronteira entre a dança e o teatro, o texto falado e Teatro dançado? Coreografias cantado.” recheadas de texto? Seja como for, o trabalho físico-vocal do elenco da Arte Tangível rompe com a fronteira entre a dança e o teatro, o texto falado e cantado. Um conjunto de partituras de ações física e vocal é criada por cada um dos atores, a partir de estímulos rítmicos, danças inspiradas na tradição e cultura dos Orixás e associações pessoais de cada criador. Em seguida as partituras são fixadas e estudadas, em detalhe, por meio das Apresentação no TUCA ,2008 ações básicas de esforço, de Laban, e dos princípios da pré-expressividade sistematizados por Eugênio Barba, um dos maiores expoentes do teatro mundial da contemporaneidade. O toque final na montagem se dá por meio do trabalho com desenhos de movimento, nos quais a diretora vai conduzindo os traços criativos dos atores para compor os quadros do espetáculo. O resultado do trabalho é um deleite para o espectador, que pode experienciar a obra em várias camadas – quer seja pela minúcia das formas físicas encontradas pelos artistas, pelas palavras quase que cantadas, quer seja pelo simbolismo impregnado em cada imagem – tudo integrado de maneira poética, lúdica e muito divertida, que vale a pena ser apreciado! “O cenário é composto por sete cadeiras escolares, uma O CENÁRIO mesa de professor e uma lousa.” Tudo se passa dentro de uma única sala de aula que, como num sonho, pode se transformar e assumir características do quintal de Paulo Freire ou da casa de um aluno, mas sem nunca deixar de ser a sala de aula. O cenário de Sobre Sonhos e Esperança é composto por sete cadeiras escolares, uma mesa de professor e uma lousa. A simplicidade destes itens estabelece imediatamente o mundo da escola e os temas da peça. A abertura do programa de capacitação de professores do projeto GURI, Santa Durante a montagem, as cadeiras são Marcelina, 2010 manipuladas pelos atores para criar diferentes cenas de uma maneira que, sua organização, ou sua desorganização, sempre traça novas camadas de significado com respeito às questões da peça.
  • 4. “O figurino dos personagens centrais segue uma OS FIGURINOS concepção naturalista, com o objetivo de destacar as interpretações estilizadas destes personagens.” O figurino dos personagens centrais – Paulo Freire, Professora, os alunos e os pais dos alunos, segue uma concepção naturalista, com o objetivo de destacar as interpretações estilizadas destes personagens. Especial atenção foi dada à composição do vestuário do personagem de Paulo Freire, definida por meio de uma pesquisa de fotos e registros vídeográficos do educador. Além destes personagens, destacam-se os A abertura do programa de capacitação de professores do projeto GURI, Santa Marcelina, 2010 figurinos da Árvore Mangueira e do Grande Relógio. “Além destes personagens, destacam-se os Aqui, tais alegorias foram caracterizadas, em suas figurinos da Árvore Mangueira e do Grande vestimentas, como um típico casal do início do século Relógio.” XX, período no qual o educador, ainda menino, vivia em Recife. Esta opção ilumina o tratamento simbólico que quisemos dar a estas alegorias que ultrapassam as dimensões de uma árvore e um relógio, podendo ser identificadas com as figuras parentais de Paulo Freire ou, ainda, com a sua biblioteca. Por isso também, a opção pelo uso das máscaras, para estes personagens. Temos ainda os „medos‟, que aparecem no pesadelo da professora. Estes „medos‟, portando máscaras de aniversário de criança, vestem roupas comuns, mas com cores muito vibrantes, A abertura do programa de capacitação de professores do projeto GURI, Santa Marcelina, 2010 extremamente exageradas, como que construindo um quadro expressionista, onde o que está ressaltado diz “Os „medos‟, portanto máscara de aniversário de respeito aos sentimentos e projeções do sonhador: criança, vestem roupas comuns, mas com cores muito vibrantes, extremamente exageradas, como uma simples professora que pinta as cores de seus que construindo um quadro expressionista.” „fantasmas‟, de acordo com o grau de ameaça percebido, tão somente, por ela. CONCEPÇÃO DE ILUMINAÇÂO O palco é iluminado por um único estado de luz, geral, e também a platéia permanece iluminada por Apresentação no TUCA ,2008 toda a duração do espetáculo. Esta concepção “brechtiana” funciona para quebrar a quarta parede da cena, lembrando os indivíduos da platéia que o público não é um bloco anônimo. Cada pessoa tem sua própria experiência e sua própria história, e todos são participantes do espetáculo e atuantes no mundo ao seu redor. Cada um tem uma responsabilidade com respeito às questões da peça. A iluminação da peça permite um real contato de olhar entre os atores e o público, facilitando assim, a comunicação. Os atores falam diretamente com os indivíduos que compõem a platéia, respondendo às reações particulares das diferentes pessoas como num verdadeiro diálogo.
  • 5. “A idéia da peça é debater a importância do sonho como possibilidade de transformar nossa sociedade.” PAULO FREIRE HOJE Paulo Freire (1921- 1997) é reconhecido como um dos pensadores mais importantes da história da Pedagogia, em todo o mundo, por ser autor de uma pedagogia crítica que tem compromissos com a libertação das classes oprimidas mediante um trabalho de conscientização. Embora seja conhecido como sendo o criador de um „método de alfabetização de adultos‟, a sua obra tem contribuições que se estendem para todo o campo Alexandre Saul no papel de Paulo Freire O educador Paulo Freire da educação. em Sobre Sonhos e Esperança A atualidade do pensamento de Paulo Freire vem sendo atestada pela multiplicidade de experiências que se desenvolvem tomando o seu pensamento como referência, em diferentes áreas do conhecimento, ao redor do mundo. A crescente publicação das obras de Paulo Freire, em dezenas de idiomas, a ampliação de fóruns e centros de pesquisa criados para pesquisar e debater o legado freireano são indicações da grande vitalidade do seu pensamento. Tal projeção confere ao conjunto de suas produções o caráter de uma obra universal. “A questão que devemos nos Em 26 de novembro de 2009, doze anos após a sua colocar sempre é se nosso sonho é um sonho possível ou não? E morte, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça eu digo a vocês: se é menos procedeu ao julgamento político, que por unanimidade, possível, trata-se, para nós, de considerou o educador Paulo Freire “anistiado político”. Paulo saber como torná-lo mais Freire foi um dos primeiros cidadãos brasileiros a ser punido possível.” (Sobre Sonhos e o pelo regime militar, sendo considerado perigoso, o educador Esperança, 5 ato) foi preso e posteriormente exilado por 16 anos. Na ocasião da anistia, o presidente Luís Inácio Lula da Silva declarou: “Anistiar Paulo Freire é libertar o Brasil da cegueira moral e intelectual que levou governantes a considerarem inimigos da Pátria educadores que queriam libertar o país do analfabetismo”. A anistia para Paulo Freire, 45 anos após seu exílio, nos propicia não apenas ocasião para reacender e manter vivo o seu legado, mas acima de tudo, nos ajuda a discutir suas contribuições não só à educação, mas à causa da emancipação humana. Afirmando a importância e a atualidade do pensamento freireano, a PUC/SP teve Paulo Freire como tema da aula magna que foi ministrada na ocasião de recepção dos alunos de todos os cursos de graduação e pós-graduação da entidade, em A abertura do programa de capacitação de fevereiro de 2010. professores do projeto GURI, Santa Marcelina, 2010
  • 6. Professora: Sou apenas uma professora, não posso ficar fazendo política na escola: política é política e escola é escola, e a escola não O TEATRO, A ESCOLA E A LIBERDADE muda o mundo. Paulo: A escola pode mudar as pessoas, e as pessoas mudam o mundo! (Sobre Sonhos e Esperança, 1o ato) Recorremos às obras de Paulo Freire, grande expoente do pensamento crítico no Brasil e no mundo buscando, à luz do ideário deste educador, discutir com a comunidade, por meio da experiência estético-teatral, questões que estimulem a criação de uma utopia de transformação social. O espetáculo é ambientado em uma escola, entendida por Freire, como um lugar de luta e de esperança; um lugar não só para estudar, mas para encontrar, A abertura do programa de capacitação de professores do projeto GURI, conversar, experimentar o confronto com Santa Marcelina, 2010 o diferente, discutir e fazer política. As relações das personagens potencializam em nós a necessidade de entender os “porquês” das coisas como estão e como se dão e a importância da busca paciente/impaciente por soluções para as situações-limite de nossas vidas. A apresentação do espetáculo Sobre Sonhos e Esperança tem, assim, grande relevância para o momento de intensas transformações econômicas, sociais, políticas e culturais, por que passam o Brasil e o mundo. Em uma época de homogeneização da cultura e de culto ao individualismo, é fundamental discutir e cultivar valores de solidariedade, liberdade, ética, autonomia, democracia e prazer de „fazer com‟ e „estar com‟ o outro. “Todos os espetáculos da Arte Tangível são seguidos por um debate entre os atores e os espectadores.” DEBATES PÓS-ESPETÁCULO Pessoas são tocadas de modo diferente, por diversas linguagens. A linguagem teatral potencializa em nós a compreensão do cotidiano e da arte, podendo provocar questionamentos e interesses sobre temas importantes de nossa vida, muitas vezes, para além da linguagem discursiva. Por isso, faz parte de nossa proposta, a realização de um debate pós-espetáculo entre os atores e os espectadores. Nesse livre trânsito de argumentos e idéias, no qual são respeitados diferentes posicionamentos; convidamos os espectadores a se expressarem sobre as situações que surgem nas cenas do espetáculo, em diálogo com suas experiências de vida, estimulando a reflexão crítica. Os debates dão lugar, ainda, à discussão sobre a linguagem teatral desenvolvida pelo grupo, sobre o processo criativo para a construção do espetáculo, sobre o fazer artístico-teatral e sobre as diferentes metáforas da realidade que essa opção estética permite. Essa discussão Apresentação no CEU Jaçanã, 2009 contribui assim, para a formação de um público que aprecie a obra artístico-teatral com prazer e criticidade.
  • 7. HISTÓRICO DO ESPETÁCULO Sobre Sonhos e Esperança, estreou diante de um público de 200 pessoas, na periferia da Zona Norte de São Paulo, em Dezembro de 2006 no bairro da Casa Verde. Em Janeiro de 2007, o espetáculo foi apresentado no congresso de formação de professores do Instituto Sagrado Coração de Jesus, no Município de Santos, para 200 educadores. No ano de 2008, realizamos apresentações na unidade de ensino Érico Veríssimo, na Vila Regina, Zona Oeste de São Paulo, onde cerca de 700 espectadores da comunidade local puderam apreciar o espetáculo. Neste mesmo ano, Sobre Sonhos e Esperança foi apresentada no Fórum Internacional Paulo Freire, sediado no teatro TUCA, para uma platéia de 300 pessoas de diferentes nacionalidades, composta por educadores e pesquisadores da educação como um ato social e político, em diversos países do mundo. No final de 2008, a peça foi selecionada pelo ProAC- programa de ação cultural da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. No âmbito deste programa, realizou temporada itinerante totalizando 15 apresentações (10 apresentações na capital paulista e 05 apresentações no interior do estado de São Paulo: Mogi das Cruzes, Santos, Embu, Jandira e Suzano) para um público estimado de 4000 espectadores. Em 2010, o espetáculo foi apresentado na cidade de São Paulo, na abertura do programa de capacitação de professores do projeto GURI Santa Marcelina (www.gurisantamarcelina.org.br), no teatro da Faculdade Santa Marcelina, para um público estimado de 350 educadores. Ainda em 2010, o espetáculo foi apresentado em Vitória, no Espírito Santo, para cerca de 150 professores, no âmbito do projeto de formação de educadores do Instituto Federal de Formação Tecnológica do Espírito Santo. FICHA TÉCNICA Função Responsável Direção Luciana Saul Dramaturgia Luciana Saul e Thomas Holesgrove Elenco Alexandre Saul, Fernanda Quatorze Voltas, Luciana Saul e Thomas Holesgrove Produção Fernanda Quatorze Voltas e Alexandre Saul Fotógrafo Ricardo Lisboa Figurinista Ilza da Silva Cenografia Arte Tangível Registro Videográfico Marilia Halla
  • 8. HISTÓRICO DA COMPANHIA Criada em 2002, a Arte Tangível inaugurou seu espaço cultural em São Paulo, em Janeiro de 2004, onde apresenta as suas próprias obras teatrais e ministra oficinas fundamentadas na pesquisa da Companhia. Entre 2003 e 2005, a Companhia apresentou o espetáculo Nasus e Flora- uma história de amor e o Espetáculo espetacular de Derick Dirkwood em 4 edições do Programa Recreio nas Férias. Nestas edições, estas obras foram apresentadas em A abertura do programa de capacitação de professores do projeto 40 escolas da rede Municipal, nas periferias GURI, Santa Marcelina, 2010 da cidade. Neste mesmo período, estes espetáculos ainda percorreram os 21 CEUs, recém inaugurados em São Paulo e estiveram no programa Escola Aberta, da Prefeitura Municipal de São Paulo. Realizaram ainda uma turnê, na Austrália, em 2003. O Espetáculo Espetacular de Derick Dirkwood, foi apresentado no Australian Festival (promovido pelo Consulado Australiano no Brasil), em 2002 e 2003. Esse espetáculo foi também selecionado e apresentado no 7º Cultura Inglesa Festival, em São Paulo, no Festival Internacional de Rio Preto, no Festival de Lages, Festival de Pindamonhangaba e no programa Escola Aberta, organizado pela sub-prefeitura de Santo Amaro, em 2005. Em 2005, o 9º Cultura Inglesa Festival, selecionou a Companhia Arte Tangível para traduzir e apresentar peça de autor inglês contemporâneo; a Companhia encenou três monólogos do autor Steven Berkoff sob o título Solidão. Em 2006 estreou Itãs Odu Medéia, em seu espaço cultural e foi contemplada pela Lei Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo para dar prosseguimento a sua pesquisa, sobre a cultura e tradição dos Orixás, com o projeto “São Paulo pensa Candomblé”. Em 2007, com o apoio da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, re-estreou a peça Itãs Odú Medéia, no teatro Viga. Itãs Odu Medéia foi selecionado pelo Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo ProAC 13- programa de ação cultural da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. No espaço cultural Arte Tangivel, em São Paulo, a Companhia realizou um ciclo de oficinas de pesquisa sobre a cultura e tradição dos Orixás. Desenvolveu dois espetáculos, inspirados na mitologia afro-brasileira – A Menina das Névoas e O Menino de Pipoca e realizou dois seminários sobre abordagens corporais no teatro, em diálogo com a cultura da tradição afro-brasileira. Neste mesmo ano o espetáculo A Menina das Névoas foi selecionado e apresentado no Festival de Lages. Os espetáculos A Menina das Névoas e O Menino de Pipoca, foram apreciados por cerca de 3000 espectadores de baixa renda das periferias da cidade, em CEUs, escolas, asilos e favelas, no contexto do programa de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo, com o qual a Arte Tangível foi contemplada. Em 2008, estes mesmos espetáculos foram credenciados pela PROART e a peça O Menino de Pipoca participou de mais uma edição do Recreio nas férias, em 2009. Em 2009, como parte do ProAC- programa de ação cultural da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, a Arte Tangível ministrou 04 seminários e workshops teatrais gratuitos, na cidade de São Paulo, sobre os métodos de trabalho e a técnica teatral desenvolvida na Arte Tangível. No mesmo ano, participou da Mostra “Experimentos” de Pesquisa em Pós-graduação , no TUSP.
  • 9. CURRÍCULOS DOS COMPONENTES DO NÚCLEO ARTÍSTICO Luciana Saul: Formação e atuação profissional Luciana Saul é mestre em Artes Cênicas, na linha de prática teatral, pela USP (ECA). Co-fundadora da Arte Tangível, em 2002, atua na Companhia como diretora teatral, pesquisadora e atriz. Tem formação em teatro, pela Escola de Arte Dramática da USP (EAD) e em Psicologia, também pela USP (IPUSP). Realizou inúmeros cursos complementares a sua formação, com diretores brasileiros e estrangeiros, dentre os quais destacam-se Ian Ferslev (Odin Teatro), Yoshi Oida e Alan Alberganti. Em 2001, residiu na Itália, onde realizou estágio de Commedia dell`arte, em Reggio Emilia. Luciana Saul como a Publicações Professora, em Sobre Sonhos e Em 2003 apresentou seu trabalho de pesquisa sobre o Teatro Esperança Antropológico no Congresso de Artes da ABRACE, tendo seu texto publicado. Em 2008, teve seu trabalho de pesquisa publicado em seu primeiro livro. Prêmios Em 2006 recebeu o Prêmio Gerd Bornheim, na categoria Teatro no Brasil, por ter sido classificada em primeiro lugar com o seu trabalho sobre os rituais do Candomblé, no Concurso Nacional de monografias promovido pela Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Coordenação de Artes Cênicas da Secretaria Municipal da Cultura; a comissão julgadora que premiou os trabalhos foi composta por: Eliane Lisboa, Fernando Peixoto e Luís Augusto Fischer. Em 2007 recebeu o Prêmio Silvio Romero pela sua pesquisa intitulada Rituais do Candomblé: uma inspiração para o trabalho criativo do ator, em concurso promovido pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura popular do Rio de Janeiro. Diretora teatral Como diretora, encenou as seguintes obras, na Companhia Arte Tangível: Sobre Sonhos e Esperança, em 2008 e 2009, Itãs Odú Medéia, em 2007 e 2006, A Menina das Névoas- espetáculo inspirado no mito de Euá, em 2007, O Menino de Pipoca- espetáculo inspirado no mito de Omolu, em 2007 e em 2008. Atriz Luciana atuou em todas as obras teatrais da Companhia Arte Tangível, referidas acima. Ainda, em 2003, atuou em Nasus e Flora- uma história de amor. Em 2005, Luciana atuou em Solidão- espetáculo inspirado na obra do autor inglês Steven Berkoff, dirigido por Holesgrove no 9º Festival da Cultura Inglesa, realizando também a preparação corporal do elenco. Em 2007, Luciana Saul foi convidada pelo músico inglês Clevland Watkiss, para participar da performance Vocal Suit, no Centro Cultural São Paulo, em evento produzido pelo British Council. Anteriormente à constituição da Companhia Arte Tangível, dentre as montagens que participou, como atriz, destacam-se: Esperando Godot, dirigida por Cristiane Paoli Quito; A Cozinha, dirigida por Iacóv Hillel e Fala Comigo doce como a chuva, dirigida por Luiz Damasceno.
  • 10. Thomas Holesgrove: Formação e atividade profissional Thomas Holesgrove é doutorando em Artes Cênicas na ECA/USP. É mestre em Artes Cênicas, na linha de prática teatral, também pela ECA/USP. Co-fundador da Arte tangível, atua na Companhia como dramaturgo, pesquisador, diretor, e ator. Formou-se ator pela Western Australian Academy of Performing Arts, uma das principais escolas de teatro da Austrália. É graduado em artes e em direito pela Australian National University. Com o grupo australiano Flying Fruit Fly Circus teve treinamento em técnicas circenses e em 2001, foi para Itália, onde estudou Commedia dell'Arte na Scuola Internazionale dell'Atore Thomas Holesgrove como Jerson em Sobre Sonhos e Commico. Ensinou teatro e circo, na Austrália, de 1990 a 2001. Esperança Dramaturgo Em 2008 traduziu a peça Macbeth, de William Shakespeare e atualmente vêm desenvolvendo uma adaptação desta obra. Ainda em 2008, em parceria com Saul, escreveu Sobre Sonhos e Esperança- cuja dramaturgia é inspirada na obra do educador brasileiro Paulo Freire. Em 2007, escreveu A Menina das Névoas- espetáculo inspirado no mito de Euá e O Menino de Pipoca- espetáculo inspirado no mito de Omolu. Em 2006, construiu a dramaturgia do espetáculo Itãs Odú Medéia, em parceria com Saul. Em 2005, traduziu e adaptou as obras de Steven Berkoff, Actor e Tales of an Actor, construindo, a partir da obra do autor inglês, uma nova dramaturgia, sob o título Solidão. Em 2003, criou a dramaturgia de Nasus e Flora- uma história de amor, espetáculo de máscaras, inspirado na Commedia Dell`arte. Em 2002, escreveu Desfazendo-nos, um roteiro de ações, para atores. Diretor teatral Em 2005, dirigiu o espetáculo Solidão. Em 2004 e 2003 dirigiu o espetáculo Nasus e Flora- uma história de amor. Em 2001, criou O espetáculo espetacular de Derick Dirkwood. Este espetáculo foi encenado e dirigido por Holesgrove em festivais de teatro do Japão, Escócia e Espanha. Ator Holesgrove tem atuado em todas as obras da Arte Tangível. Antes de fundar a Companhia, também trabalhou como ator, em Sydney, onde realizou papéis nos seriados de televisão, “Water Rats”, “All Saints” e “Farscape”, entre outros. No teatro ainda atuou em várias montagens, destacando She Stoops to Conquer, com The Sydney Theatre Company; Ricardo II e Macbeth, de William Shakespeare; Doctor Faustus de Christopher Marlowe; Buried Child, de Sam Shepard e Dancing at Lughnasa de Brian Friel. Apresentou seu espetáculo solo de clown O Espetáculo Espetacular de Derick Dirkwood, em festivais na Europa, Japão, Austrália e América Latina.
  • 11. Alexandre Saul: Formação e atuação profissional Alexandre Saul recebeu treinamento para atores com a Companhia de Teatro Arte Tangível, em 2003, e integra o núcleo artístico de pesquisa da Companhia, desde então. É mestrando em Educação: Currículo, pela PUC-SP, sob orientação do Prof. Dr. Mário Sergio Cortella, onde desenvolve o projeto de pesquisa “O teatro como codificação da realidade, na perspectiva freireana”. Em 2008 e 2009 foi aluno especial de cursos ministrados pelos Profs. Drs.: Jean-Pierre Ryngaert, Sérgio de Carvalho e Maria Lúcia Pupo, no Programa de Pós-Graduação, do Departamento de Artes Cênicas da Alexandre Saul como Paulo Freire em Sobre Sonhos e ECA/USP. Realizou cursos ministrados por Cristiane Paoli-Quito, no Esperança Estúdio Nova Dança, pelo grupo Tapa e Indac, entre os anos de 1996 e 2004. Em 2004 e 2005 estudou cenografia com Karin Wuestefeld, no SENAC. É graduado em Ciência da Computação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1996 a 1999). É ator e pesquisador da Cia Arte Tangível, desde 2004. Ator Integrou as seguintes montagens: Itãs Odú Medeia (2006 e 2007), O Menino de Pipoca – espetáculo inspirado na mitologia do Orixá Omolu (2007); A Menina das Névoas- espetáculo inspirado na mitologia do Orixá Eua (2007) e Sobre Sonhos e Esperança (2008 e 2009). Anteriormente à sua entrada na Companhia, participou, como ator, das montagens O Urso, de Anton Tchecov e Rádio BBK, espetáculo de criação coletiva, dirigido por Hélio Cícero. Sonoplasta Participou, ainda, do espetáculo Nasus e Flora - uma história de amor - apresentado no Canberra Youth Theatre, na Austrália - como técnico operacional (2004) e Solidão, de Steven Berkoff, que integrou o 9º Festival do Cultura Inglesa – como sonoplasta- (2005). Fernanda Quatorze Voltas Formação e atuação profissional Fernanda Quatorze Voltas recebeu treinamento para atores com a Companhia de Teatro Arte Tangível, em 2008, e integra o núcleo artístico da Companhia, desde então. Em 2009 foi aluna do curso “Aspectos do teatro dialético de Bertolt Brecht”, ministrado pelo Prof. Dr. Sérgio de Fernanda Quatorze Voltas como Melissa em Sobre Sonhos e Esperança Carvalho, no Programa de Pós-Graduação do Departamento de Artes Cênicas da ECA/USP. Em 2007, realizou curso para atores no Teatro Escola Brincante, dirigido por Antonio Nóbrega e em 2006 participou do curso livre de teatro na Oficina dos Menestréis. Entre 2005 e 2007 freqüentou o curso de técnica vocal para atores ministrado por Krystina Kasperowicz e entre 1994 e 2003, participou como atriz, de diversas montagens no teatro amador de Juiz de Fora, Minas Gerais. É graduada em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Atriz Como atriz, integra as montagens Sobre Sonhos e Esperança (2008 e 2009) e O Menino de Pipoca
  • 12. (2009), da Arte Tangível. Anteriormente participou do Cruzeiro dos Acontecidos – no Teatro Brincante, Uma Brincadeira Misturada, com a Cia. Teatral Bubiôficolô e A Dança dos Signos, apresentada no Teatro Dias Gomes. NECESSIDADES TÉCNICAS - as dimensões desejadas para o espaço de apresentação são: 10 m x 8m x 4m de altura mínima (se as dimensões não corresponderem, favor nos consultar pois podemos fazer adaptações), com superfície lisa. - um ponto de eletricidade 110 v; - uma caixa de som e microfones para a realização do debate pós-espetáculo com os espectadores que desejarem permanecer no local de apresentação por cerca de mais 30 ou 40 minutos. Sempre gostamos de fazer o debate pós-espetáculo, que faz parte da nossa proposta; porém sua execução ou não pode ser submetida à programação do evento. Notas Importantes: Viagens: Viajam apenas os 04 integrantes do núcleo artístico da Companhia Arte Tangível e que compõem o elenco do espetáculo “Sobre Sonhos e Esperança”: Alexandre Saul, Fernanda Quatorze Voltas, Luciana Saul e Thomas Holesgrove. Cenário: O cenário é extremamente portátil, podendo ser montado e desmontado no mesmo dia, com facilidade, pelos membros do elenco da Companhia Arte Tangível (tempo máximo: 50 minutos para montagem e 30 minutos para a desmontagem). Adaptabilidade da montagem à diferentes espaços de encenação: Esse espetáculo mostra grande versatilidade de adaptação à diferentes espaços cênicos, e desde sua criação, já foi apresentado em refeitórios de escolas da rede pública de ensino, auditórios de escolas particulares e teatros tradicionais, com grande infraestrutura técnica, como os teatros dos CEUs (Centro de Educação Unificado) e do TUCA, em São Paulo. Para cada local de apresentação, poderemos avaliar antecipadamente as condições técnicas oferecidas, objetivando atender diferentes necessidades e buscando o melhor aproveitamento do espaço e suas possibilidades, em diálogo com a apresentação da peça. A abertura do programa de capacitação de professores do projeto GURI, Santa Marcelina, 2010
  • 15. CONTATOS a) nome do projeto: Sobre Sonhos e Esperança b) grupo teatral responsável pelo projeto: Arte Tangível Cia. de Teatro Para Pesquisa e Performance, website: http://www.artetangivel.com, email: artetangivel@artetangivel.com.br c) representante do grupo: Alexandre Saul. Telefones: (11) 2208-1142 ou (11) 8206- 4172, email: asaul@hotmail.com Sobre Sonhos e Esperança: CEU Jaçanã, 2009