2. 22
AA GeomorfologiaGeomorfologia é a ciência queé a ciência que
estuda as formas atuais doestuda as formas atuais do
relevo terrestre e as drenagensrelevo terrestre e as drenagens
associadas a padrõesassociadas a padrões
morfológicos, buscando amorfológicos, buscando a
interpretação e origem destasinterpretação e origem destas
formas e os mecanismosformas e os mecanismos
responsáveis pelo seu modelado.responsáveis pelo seu modelado.
3. 33
OO relevorelevo é oé o
conjunto deconjunto de
desnivelamentosdesnivelamentos
da superfície dada superfície da
Terra.Terra.
4. 44
As formas de relevo (montanhas,As formas de relevo (montanhas,
vales, planícies, etc.) são resultantesvales, planícies, etc.) são resultantes
de fatores estruturais e climáticosde fatores estruturais e climáticos
atuais e pretéritos sobre as litologias.atuais e pretéritos sobre as litologias.
6. 66
Forças exógenasForças exógenas
são as quesão as que
modelam o relevomodelam o relevo
e resultam dae resultam da
dinâmica dadinâmica da
atmosfera, daatmosfera, da
hidrosfera e dahidrosfera e da
atividade biológicaatividade biológica
na superfície dana superfície da
Terra.Terra.
7. 77
QuantoQuanto menormenor a escala espaciala escala espacial dede
observação de um fenômenoobservação de um fenômeno
geomorfológico:geomorfológico:
maior é a influência dos processosmaior é a influência dos processos
endógenos;endógenos;
mais lenta é sua transformação;mais lenta é sua transformação;
mais regredimos na escala do tempomais regredimos na escala do tempo
geológico.geológico.
8. 88
Por outro lado, quantoPor outro lado, quanto maior amaior a
escala espacialescala espacial de observação:de observação:
maior é a influência dos processosmaior é a influência dos processos
exógenos;exógenos;
mais rápida é a sua transformação;mais rápida é a sua transformação;
estamos mais próximos do atualestamos mais próximos do atual
período geológico na escalaperíodo geológico na escala
temporal.temporal.
9. 99
Por exemplo, os fenômenos ligados àPor exemplo, os fenômenos ligados à
tectônica de placas são de pequenatectônica de placas são de pequena
escala porque são medidos emescala porque são medidos em
milímetros/ano.milímetros/ano.
10. 1010
Já a evolução de uma voçoroca,Já a evolução de uma voçoroca,
medida em metros/ano, e a evoluçãomedida em metros/ano, e a evolução
de um sulco num paredão calcário,de um sulco num paredão calcário,
medida em milímetros/minuto, são demedida em milímetros/minuto, são de
grande escala.grande escala.
11. 1111
Formas de Relevo Derivadas daFormas de Relevo Derivadas da
Tectônica de PlacasTectônica de Placas
OO relevo terrestrerelevo terrestre constitui o conjuntoconstitui o conjunto
das diferenças de nível da superfíciedas diferenças de nível da superfície
terrestre que são resultantes deterrestre que são resultantes de
mudanças que podem durar milhões demudanças que podem durar milhões de
anos. Este relevo é o resultado deanos. Este relevo é o resultado de
forças geodinâmicas internas eforças geodinâmicas internas e
externasexternas, que interagem para produzir, que interagem para produzir
topografias distintas.topografias distintas.
12. 1212
Geodinâmica InternaGeodinâmica Interna
Os processosOs processos endógenosendógenos envolvemenvolvem
todos os fenômenostodos os fenômenos magmáticosmagmáticos,,
metamórficosmetamórficos ee tectônicostectônicos que estãoque estão
ligados à tectônica de placas e àligados à tectônica de placas e à
dinâmica da litosfera.dinâmica da litosfera.
13. 1313
Fenômenos magmáticos:Fenômenos magmáticos: sãosão
aqueles relacionados à gênese,aqueles relacionados à gênese,
evolução e solidificação do magma.evolução e solidificação do magma.
Quando ocorrem no interior da crostaQuando ocorrem no interior da crosta
são intrusivos ou plutônicos e quandosão intrusivos ou plutônicos e quando
ocorrem no exterior são chamadosocorrem no exterior são chamados
extrusivos ou vulcânicosextrusivos ou vulcânicos..
14. 1414
Fenômenos metamórficos:Fenômenos metamórficos:
ocorrem sob altas temperaturas e/ouocorrem sob altas temperaturas e/ou
pressões e provocam recristalizaçãopressões e provocam recristalização
e deformação das rochas ígneas,e deformação das rochas ígneas,
sedimentares e metamórficas, comsedimentares e metamórficas, com
mudanças de suas característicasmudanças de suas características
mineralógicas e texturaismineralógicas e texturais..
15. 1515
Fenômenos tectônicos:Fenômenos tectônicos: geramgeram
falhamentos e dobramentos devido àfalhamentos e dobramentos devido à
movimentação das placas. Amovimentação das placas. A
incidência de tensões de diferentesincidência de tensões de diferentes
tipos e magnitudes sobre as rochastipos e magnitudes sobre as rochas
da litosfera, gera deformações eda litosfera, gera deformações e
movimentos em larga escalamovimentos em larga escala..
16. 1616
Quando submetidas aQuando submetidas a esforçosesforços, as, as
rochas podem serochas podem se fraturarfraturar ouou dobrardobrar, a, a
depender do tipo de resposta que elasdepender do tipo de resposta que elas
apresentarão às tensões. Osapresentarão às tensões. Os
fenômenos tectônicos podem ser defenômenos tectônicos podem ser de
dois tipos:dois tipos: orogenéticosorogenéticos ee
epirogenéticosepirogenéticos..
17. 1717
OrogeniasOrogenias ouou orogênesesorogêneses ––
processos tectônicos pelos quaisprocessos tectônicos pelos quais
vastas regiões da crosta sãovastas regiões da crosta são
deformadas e elevadas formandodeformadas e elevadas formando
grandes cinturões de montanhasgrandes cinturões de montanhas
(Ex: Alpes, Andes, Himalaias).(Ex: Alpes, Andes, Himalaias).
19. 1919
EpirogeniasEpirogenias ouou epirogênesesepirogêneses ––
movimentos lentos de subida oumovimentos lentos de subida ou
descida de grandes áreas da crostadescida de grandes áreas da crosta
terrestre. É um reajustamentoterrestre. É um reajustamento
isostático afetando grandes regiões,isostático afetando grandes regiões,
sem perturbar significativamente asem perturbar significativamente a
disposição e estrutura dasdisposição e estrutura das
formações geológicas antigas.formações geológicas antigas.
20. 2020
Tectônica de PlacasTectônica de Placas
Em 1915, o cientista alemão AlfredEm 1915, o cientista alemão Alfred
Wegener apresentou a teoria daWegener apresentou a teoria da
Deriva ContinentalDeriva Continental. Wegener sugeriu. Wegener sugeriu
que, a cerca de 200 milhões de anosque, a cerca de 200 milhões de anos
atrás, existia um supercontinente queatrás, existia um supercontinente que
ele chamou deele chamou de PangeaPangea..
21. 2121
Fonte:Fonte: Decifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILDDecifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILD
e TAIOLI - São Paulo: Oficina de Textos, 2000.e TAIOLI - São Paulo: Oficina de Textos, 2000.
22. 2222
Evidências que contribuíram para aEvidências que contribuíram para a
hipótese da Deriva Continentalhipótese da Deriva Continental
A coincidência do contorno entre aA coincidência do contorno entre a
América do Sul e a ÁfricaAmérica do Sul e a África
Evidências fósseisEvidências fósseis
Atual distribuição de alguns organismosAtual distribuição de alguns organismos
Associação entre os tipos e estruturasAssociação entre os tipos e estruturas
de rochasde rochas
Climas passadosClimas passados
23. 2323
Fonte:Fonte: Decifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILDDecifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILD
e TAIOLI - São Paulo: Oficina de Textos, 2000.e TAIOLI - São Paulo: Oficina de Textos, 2000.
24. 2424
Tectônica de PlacasTectônica de Placas
A litosfera é quebrada em diversosA litosfera é quebrada em diversos
segmentos chamados desegmentos chamados de placasplacas, que, que
estão constantemente se movimen-estão constantemente se movimen-
tando e mudando de forma e detando e mudando de forma e de
tamanho.tamanho.
25. 2525
Correntes de convecção no mantoCorrentes de convecção no manto
Plumas de material mais aquecidoPlumas de material mais aquecido
tornam-se menos densas etornam-se menos densas e
ascendem, em seguida começam aascendem, em seguida começam a
se resfriar, se tornando mais densasse resfriar, se tornando mais densas
e descem, criando as células dee descem, criando as células de
convecção dentro do manto.convecção dentro do manto.
26. 2626
Fonte:Fonte: Decifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILDDecifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILD
e TAIOLI - São Paulo: Oficina de Textos, 2000.e TAIOLI - São Paulo: Oficina de Textos, 2000.
27. 2727
Tipos de limites entre placasTipos de limites entre placas
Limite Divergente ou ConstrutivoLimite Divergente ou Construtivo
Limite Convergente ou DestrutivoLimite Convergente ou Destrutivo
Limite Transcorrente ou ConservativoLimite Transcorrente ou Conservativo
28. 2828
Fonte:Fonte: Decifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILD eDecifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILD e
TAIOLI - São Paulo: Oficina de Textos, 2000.TAIOLI - São Paulo: Oficina de Textos, 2000.
29. 2929
Fonte:Fonte: Decifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILDDecifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILD
e TAIOLI - São Paulo: Oficina de Textos, 2000.e TAIOLI - São Paulo: Oficina de Textos, 2000.
Crosta Continental Crosta Continental
Crosta Oceânica Crosta Continental
Crosta Oceânica Crosta Oceânica
32. 3232
O estudo daO estudo da geodinâmica terrestregeodinâmica terrestre
está intimamente associado aestá intimamente associado a
GeomorfologiaGeomorfologia, pois no quadro, pois no quadro
geotectônico das placas litosféricasgeotectônico das placas litosféricas
são desenvolvidos importantessão desenvolvidos importantes
fenômenos geológicosfenômenos geológicos ee estruturasestruturas
geomorfológicasgeomorfológicas..
33. 3333
Principais feições topográficasPrincipais feições topográficas
associadas aos limitesassociadas aos limites
divergentes:divergentes:
nosnos oceanosoceanos são geradas assão geradas as
cadeias de montanhas submarinascadeias de montanhas submarinas
denominadasdenominadas Dorsais OceânicasDorsais Oceânicas ee
osos vales em riftvales em rift. O escape de. O escape de
magma no fundo dos oceanos geramagma no fundo dos oceanos gera
vulcões submarinosvulcões submarinos que, quandoque, quando
emergem, originamemergem, originam ilhasilhas
vulcânicasvulcânicas..
35. 3535
Principais feições topográficasPrincipais feições topográficas
associadas aos limitesassociadas aos limites
divergentes:divergentes:
nosnos continentescontinentes são ossão os derramesderrames
basálticosbasálticos..
38. 3838
Principais feições topográficasPrincipais feições topográficas
associadas aos limitesassociadas aos limites
convergentes:convergentes:
A pressão e o atrito exercidos naA pressão e o atrito exercidos na
colisão geracolisão gera fenômenosfenômenos
orogenéticosorogenéticos, com a formação das, com a formação das
grandesgrandes cadeias de montanhascadeias de montanhas..
39. 3939
Principais feições topográficasPrincipais feições topográficas
associadas aos limitesassociadas aos limites
convergentes com subducção:convergentes com subducção:
fossas oceânicas ou trincheiras;fossas oceânicas ou trincheiras;
os arcos de ilhas (entre duas crostasos arcos de ilhas (entre duas crostas
oceânicas);oceânicas);
os arcos magmáticos ou vulcânicosos arcos magmáticos ou vulcânicos
(entre crosta oceânica e crosta(entre crosta oceânica e crosta
continental);continental);
formação de cordilheiras e cinturõesformação de cordilheiras e cinturões
orogenéticos (Ex: Andes).orogenéticos (Ex: Andes).
40. 4040
Fonte:Fonte: Decifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILDDecifrando a Terra / TEIXEIRA, TOLEDO, FAIRCHILD
e TAIOLI - São Paulo: Oficina de Textos, 2000.e TAIOLI - São Paulo: Oficina de Textos, 2000.
Crosta Continental Crosta Continental
Crosta Oceânica Crosta Continental
Crosta Oceânica Crosta Oceânica
41. 4141
Principais feições topográficasPrincipais feições topográficas
associadas aos limitesassociadas aos limites
convergentes com colisão:convergentes com colisão:
grandesgrandes cadeias de montanhascadeias de montanhas
intensamente deformadas.intensamente deformadas.
Como exemplo, a Cordilheira doComo exemplo, a Cordilheira do
Himalaia.Himalaia.
45. 4545
Principais feições topográficasPrincipais feições topográficas
associadas aos limitesassociadas aos limites
transformantes:transformantes:
cristas e vales no fundo oceânicocristas e vales no fundo oceânico
escarpas de falhas retasescarpas de falhas retas
montanhas e vales linearesmontanhas e vales lineares
rios e vales deslocadosrios e vales deslocados
horizontalmente.horizontalmente.
48. 4848
Formas controladas por falhasFormas controladas por falhas
Falha:Falha: fratura na crosta terrestrefratura na crosta terrestre
com deslocamento relativo,com deslocamento relativo,
perceptível entre os lados contíguosperceptível entre os lados contíguos
e ao longo do plano de falha.e ao longo do plano de falha.
Falhas normaisFalhas normais
Falhas inversasFalhas inversas
Falhas transcorrentes dextraisFalhas transcorrentes dextrais
Falhas transcorrentes sinistraisFalhas transcorrentes sinistrais
49. 4949
Formas controladas por falhasFormas controladas por falhas
Sistemas de blocos falhados podemSistemas de blocos falhados podem
gerar:gerar:
Regiões depressivas (graben) ouRegiões depressivas (graben) ou
elevadas (horst)elevadas (horst)
Seqüência de morrosSeqüência de morros alinhadosalinhados
Corredeiras, cachoeiras ou lagosCorredeiras, cachoeiras ou lagos
Vales encaixados ou valesVales encaixados ou vales
suspensossuspensos
56. 5656
Formas controladas por dobrasFormas controladas por dobras
Dobra:Dobra: deformação plástica sofrida pordeformação plástica sofrida por
rochas já consolidadas presentes norochas já consolidadas presentes no
interior da crosta terrestre.interior da crosta terrestre.
Sinforme e AntiformeSinforme e Antiforme
Relevo resultante:Relevo resultante:
Cristas nos estratos mais resistentes,Cristas nos estratos mais resistentes,
alinhadas e paralelas a vales formadosalinhadas e paralelas a vales formados
nos estratos menos resistentes.nos estratos menos resistentes.
59. 5959
ReferênciasReferências
CHERNICOFF, S.; VENKATAKRI-CHERNICOFF, S.; VENKATAKRI-
SHNAN, R.SHNAN, R. GeologyGeology.. New York:New York:
Worth Publishers, 1995.Worth Publishers, 1995.
LEINZ, V.; AMARAL, S. E.LEINZ, V.; AMARAL, S. E. GeologiaGeologia
GeralGeral. São Paulo: Nacional, 1980.. São Paulo: Nacional, 1980.
60. 6060
ReferênciasReferências
CHRISTOFOLETTI, A.CHRISTOFOLETTI, A. GeomorfologiaGeomorfologia..
SãoSão Paulo: Edgard Blücher, 2. ed.,Paulo: Edgard Blücher, 2. ed.,
1980.1980.
GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B.GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B.
GeomorfologiaGeomorfologia: uma atualização de: uma atualização de
bases e conceitos.bases e conceitos. Rio de Janeiro:Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2. ed., 1995.Bertrand Brasil, 2. ed., 1995. 472 p.472 p.
PENTEADO, M.M.PENTEADO, M.M. Fundamentos deFundamentos de
Geomorfologia.Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE,Rio de Janeiro: IBGE,
1974. 185 p.1974. 185 p.
. A superfície terrestre é modelada por uma série de processos físicos, químicos, biológicos e antrópicos.
originam-se a partir de dois tipos de forças, que atuam simultaneamente, que são as forças endógenas e as exógenas.
As grandes feições geomorfológicas refletem a dinâmica interna da Terra
Os processos exógenos são intemperismo, erosão, transporte e deposição que atuam através da ação dos seus agentes que são as chuvas, os rios, o gelo, a gravidade e o vento. Existe uma tendência constante de nivelamento da superfície terrestre.
Diferentemente da superfície terrestre, o interior da Terra é muito mais difícil de se estudar devido a dificuldade de acesso e obtenção de materiais para estudos, assim como técnicas mais caras de aplicação como os métodos geofísicos, utilizando-se neste caso o método sísmico.
Pangea é um supercontinente formado a aproximadamente 260 milhões de anos, denominado de Laurásia no hemisfério norte, composto pela futura América do norte e a Eurásia; e no hemisfério sul chamado de Gondwana, composto pela América do Sul, África, Índia, Austrália e Antártica.
Estes fragmentos de placas se movimentaram durante milhões de anos, se afastando e colidindo por diversas vezes, definindo assim a Deriva Continental.
Quais foram as evidências que .... Devida Continental?
3 - Wegener também cita em seu livro a distribuição atual de alguns organismos que possuem ancestrais similares, como por exemplo os marsupiais australianos que possui uma direta ligação fóssil com os marsupiais encontrados nas Américas.
5 - Através de dados paleoclimáticos podemos citar como exemplo o clima antártico (gelado)...
Onde cerca de 300 a 220 milhões de anos atrás capas de gelo cobriam extensas áreas do hemisfério sul. Foi possível observar rochas de origem glacial, no sul da América do Sul, África, na Índia e sudoeste da Austrália além da Antártica, indicando que estes continentes possivelmente encontravam-se unidos no pólo sul.
Já no hemisfério norte, nesta mesma época, existem evidências de vegetação típica de climas tropicais indicando que no passado a América do Norte e a Europa estavam próximas ao Equador.
Para que estas placas possam se mover, é necessária uma força de impulsão. Qual a força existente no globo terrestre que faz com que estas placas realizem a dança dos continentes? Sabe-se que abaixo da litosfera existe uma zona de baixa velociadade, onde a temperatura é muito mais atuante que a pressão. Podemos fazer uma comparação bem prática para que vocês possam entender o mecanismo que ocorre nesta zona.
Se pegarmos uma panela transparente (de vidro) e colocarmos no fogo, na direção da chama a água aumentará mais a sua temperatura se tornando menos densa que as laterais, e tenderá a subir para a superfície, mas ao se resfriar ela se tornará mais densa e afundará. Com este movimento constante e o fogo sempre aceso, ocorrerá uma movimentação denominada de correntes de convecção.
Utilizando uma outra analogia, agora com leite no lugar da água. Quando iniciar este processo de movimentação interna pelas correntes de convecção, observaremos uma fina camada na superfície do leite (nata), que sofrerá uma quebra, devido a força divergente na parte interna; exatamente como ocorre com as placas oceânicas.
Iniciado por um material de temperatura elevada, gerado por fusão parcial se colocando logo abaixo da crosta continental. Esta crosta sofrerá um arqueamento e consequentemente rachaduras e fraturas na sua superfície inicialmente até atingir toda a espessura da crosta. Com a movimentação divergente resultante das correntes de convecção na parte inferior da crosta, essas fraturas se tornam grande falhas normais formando um ambiente de rifteamento. Com a abertura dessas falhas, ocorre a injeção de magmas básicos (composição Fe, Mg, Ca), iniciando o processo de formação do assoalho oceânico. Como é formada uma depressão nesta superfície crustal, as águas migram preenchendo essa depressão formando o oceano. Dando continuidade a este processo, ocorrerá cada vez mais o afastamento entre as placas continentais e mais placa oceânica será construída, aumentando o tamanho do oceano.
Colisão crosta oceânica-crosta oceânica: onde a crosta oceânica mais densa desliza sob a menos densa, o chamado processo de subducção, provocando dobramento e enrugamento desta e vulcanismo, apresentando formação de cadeias de montanhas no oceâno, dando origem as ilhas oceânicas. Exemplo: ilhas no sudeste da Austrália.
Colisão crosta oceânica-crosta continental: devido a densidade da crosta oceânica ser bem maior que a continental ela afunda e desliza sob o continente (também em processo de subducção), dobrando e enrugando a crosta continental e ocorrendo também intrusão de rochas (por vezes vulcânicas), formando grandes cadeias montanhosas, como os Andes na costa oeste da América do Sul, por exemplo.
Colisão crosta continental-crosta continental, sendo possível ainda observar um restante de crosta oceânica ainda em subducção. Mas devido as densidades similares das crostas continentais, elas sofrem um grande atrito dando origem as grandes cadeiras montanhosas conhecida como os Himalaias, localizadas entre a Índia e a Ásia.
As falhas transformantes são caracterizadas pelo movimento horizontal, ocorrendo o deslocamento lateral dos materiais de mesmas características. Por exemplo: esta estrada mostra um deslocamento lateral... A Falha de San Andreas é o exemplo de falha transformante mais conhecida, localizada na parte oeste dos E.U. (mostrar no mapa).
Nestas imagens de satélite podemos observar bem esta falha. Na primeira observa-se um deslocamento de falhas menores ao longo da Falha de San Andreas; e na outra foto mostrando a estrutura ao longo da falha.
Por serem limites muito ativos tectonicamente, os falhamentos, dobramentos, deformações, vulcanismo e atividade sísmica são muito intensos.
No final do ano passado um terremoto na região de Caxemira (no norte da Índia) matou mais de 90.000 pessoas.
Terremoto são vibrações de Terra produzidas por uma liberação rápida de energia. Podem ser gerados por grandes energias lançadas por explosões atômicas ou ainda erupções vulcânicas, sendo que este eventos são pouco freqüentes.
A maior parte dos terremotos são gerados por movimentos que ocorrem em grandes fraturas existentes na crosta terrestre denominadas de falhas.
Aprendemos hoje que a crosta terrestre está em constante movimento e essa movimentação ao longo dos limites das placas muitas vezes ocorre através de falhas.
Colisão crosta oceânica-crosta oceânica: onde a crosta oceânica mais densa desliza sob a menos densa, o chamado processo de subducção, provocando dobramento e enrugamento desta e vulcanismo, apresentando formação de cadeias de montanhas no oceâno, dando origem as ilhas oceânicas. Exemplo: ilhas no sudeste da Austrália.
Colisão crosta oceânica-crosta continental: devido a densidade da crosta oceânica ser bem maior que a continental ela afunda e desliza sob o continente (também em processo de subducção), dobrando e enrugando a crosta continental e ocorrendo também intrusão de rochas (por vezes vulcânicas), formando grandes cadeias montanhosas, como os Andes na costa oeste da América do Sul, por exemplo.
Colisão crosta continental-crosta continental, sendo possível ainda observar um restante de crosta oceânica ainda em subducção. Mas devido as densidades similares das crostas continentais, elas sofrem um grande atrito dando origem as grandes cadeiras montanhosas conhecida como os Himalaias, localizadas entre a Índia e a Ásia.
Montanhas dos Himalaias
Cordilheira dos Andes
No final do ano passado um terremoto na região de Caxemira (no norte da Índia) matou mais de 90.000 pessoas.
Terremoto são vibrações de Terra produzidas por uma liberação rápida de energia. Podem ser gerados por grandes energias lançadas por explosões atômicas ou ainda erupções vulcânicas, sendo que este eventos são pouco freqüentes.
A maior parte dos terremotos são gerados por movimentos que ocorrem em grandes fraturas existentes na crosta terrestre denominadas de falhas.
Aprendemos hoje que a crosta terrestre está em constante movimento e essa movimentação ao longo dos limites das placas muitas vezes ocorre através de falhas.
No final do ano passado um terremoto na região de Caxemira (no norte da Índia) matou mais de 90.000 pessoas.
Terremoto são vibrações de Terra produzidas por uma liberação rápida de energia. Podem ser gerados por grandes energias lançadas por explosões atômicas ou ainda erupções vulcânicas, sendo que este eventos são pouco freqüentes.
A maior parte dos terremotos são gerados por movimentos que ocorrem em grandes fraturas existentes na crosta terrestre denominadas de falhas.
Aprendemos hoje que a crosta terrestre está em constante movimento e essa movimentação ao longo dos limites das placas muitas vezes ocorre através de falhas.
No final do ano passado um terremoto na região de Caxemira (no norte da Índia) matou mais de 90.000 pessoas.
Terremoto são vibrações de Terra produzidas por uma liberação rápida de energia. Podem ser gerados por grandes energias lançadas por explosões atômicas ou ainda erupções vulcânicas, sendo que este eventos são pouco freqüentes.
A maior parte dos terremotos são gerados por movimentos que ocorrem em grandes fraturas existentes na crosta terrestre denominadas de falhas.
Aprendemos hoje que a crosta terrestre está em constante movimento e essa movimentação ao longo dos limites das placas muitas vezes ocorre através de falhas.
Espelho de falha (cristais azuis de recristalização de calcita)
Falha horizontal
dobras
Dobras - Califórnia
1 - Onde é possível relacionar a costa leste do Brasil com a costa oeste africana, onde os contornos apresentam semelhanças como um quebra-cabeça.
4 - É possível observar cadeias de montanhas com idade, forma, estrutura e composição rochosa similares em continentes distintos, como por exemplo os Apalaches na América do Norte e as cadeias de montanhas caledonianas na Escandinávia. Outro exemplo é uma estrutura geológica denominada de Cráton do São Francisco que ocorre em quase todo o Estado da Bahia, e algumas partes dos estados limítrofes, tendo continuidade na parte oeste e central do continente africano.
2 - As evidências fósseis podem ser observadas em diversos lugares do globo terrestre; os paleontólogos encontraram organismos em diversos continentes e que não poderiam ter cruzado os oceanos encontrados atualmente, como exemplo o Mesosaurus, um réptil marinho cujos fósseis foram encontrados tanto na América do Sul como na África.
Outro exemplo de distribuição de organismos atuais: duas espécies de sapo encontradas no nordeste da África e na Índia, que apesar de terem sofrido evoluções diferentes, possuem ancestrais em comum, descoberto por pesquisadores através de estudos do DNA das duas espécies.