O documento resume conceitos básicos de gramática da língua portuguesa, incluindo:
1) Regras de acentuação gráfica e exemplos;
2) Definições e classificações de classes de palavras como substantivos, adjetivos e verbos;
3) Observações sobre flexão e conjugação de verbos.
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
Gramatica Basica
1. RESUMO DE LÍNGUA
PORTUGUESA
GRAMÁTICA
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BÁSICA
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CONFORME NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DE 2012
3. Acentuação gráfica:
Qual a lógica das regras de acentuação gráfica?. A lógica é evitar a dualidade de
pronúncia de palavras parecidas. Exemplo: mascara (conjugação do verbo mascarar) e
máscara (substantivo).
Outra aplicação consiste em dar a entonação correta às palavras. Exemplo: a palavra
“álbum” (corretamente pronunciada com acento).
Definições:
Palavras monossílabas: são as palavras formadas de uma única sílaba (já, cá).
Palavras oxítonas: a sílaba mais forte é a última (ex: jacaré).
Palavras paroxítonas: a sílaba mais forte é a penúltima (ex: cadáver).
Palavras proparoxítonas: a sílaba mais forte é a antepenúltima (ex: quilômetro).
4. Regras de acentuação gráfica:
Primeira regra: acentuam-se todas as monossílabas tônicas terminadas em:
a (s) cá, pás;
e (s) fé, rés;
o (s) dó, vós.
Segunda regra: acentuam-se todas as oxítonas terminadas em:
a(s) cará, Pará;
e(s) café, cortês;
o (s) avó, cipós;
em ou ens também, parabéns.
5. Terceira regra: acentuam-se as paroxítonas terminadas em: (l,n,r, x, i (s), u(s), ei (s),
um, uns, ditongos, ã(s) e ps:
Exemplos:
l difícil;
en hífen;
r repórter;
x fênix;
i (s) táxi, júri;
a (s) órfã;
us vírus;
ditongo órfão;
on (s) elétron, electrons;
us vírus;
um, uns álbum;
ps bíceps.
6. Nota 1: se o ditongo for nasal não leva acento: cantem, falam.
Nota 2: paroxítonas terminadas em en recebem acento (ex: hífen, éden). Mas as
terminadas em ens não são acentuadas (ex: hifens, edens).
7. Quarta regra: acentuam-se todas as proparoxítonas. (ex: médico, tímido).
Quinta regra: acentuam-se as vogais dos ditongos abertos éi(s), éu(s) e ói(s) das
monossílabas tônicas e das oxítonas: céu, papéis, chapéu.
Sexta regra: acentuam-se os hiatos formados por i e u quando tônicos (ex: viúvo).
Exceto se após o “i” ou o “u” vier o dígrafo “nh” (ex: rainha) ou se eles formarem
sílaba com as letras l, m, n, r ou z (ex: caiu, possuiu).
Sétima regra: são acentuados os monossílabos têm e vêm da 3ª pessoa do plural
presente do indicativo dos verbos ter e vir (ex: eles têm, elas vêm). Acentuam-se
ainda pôr e pôde (pretérito perfeito do indicativo do verbo poder).
9. Classe de palavras: existem dez classes de palavras na Língua Portuguesa:
substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição,
conjunção e interjeição. Todas as palavras pertencem a uma destas classes. Abaixo
uma explanação sobre elas:
Substantivos: servem para dar nome aos seres, pessoas, coisas, animais, sentimentos,
ações etc.
Classificação de substantivos:
Substantivo comum e próprio: o substantivo comum é usado para designar toda a
espécie, como é o caso dos coletivos (exemplo: esquadrilha) e o substantivo próprio
indica um ser de uma mesma espécie (exemplo: Palmeiras).
Substantivo simples e composto: o substantivo simples é formado por uma só palavra
e o substantivo composto é formado por mais de uma palavras (ex: pombo-correio ou
10. Substantivo concreto e abstrato: substantivos concretos: não dependem de ninguém
para existir (exemplo: terra, ar). Já os substantivos abstratos não existem por si só
(exemplo: ódio, justiça). O sentimento de ódio depende de alguém para existir.
Indicam ação, estado ou qualidade.
Substantivos sobrecomuns: são palavras de um só gênero usadas para pessoas de
mesmo sexo (ex: a criança foi vítima de acidente = criança e vítima são substantivos
sobrecomuns por se referirem a ambos os sexos).
Substantivos comuns de dois gêneros: são palavras de dois gêneros, mas uma só
forma. Ex: a artista, o artista - o estudante, a estudante.
Substantivos epicenos: referem-se a animais e insetos e possuem uma só forma e
gênero da mesma maneira que os sobrecomuns (ex: jacaré macho e jacaré fêmea).
11. Adjetivos: Servem para qualificar o substantivo. Variam em gênero, número e grau
com o substantivo.
Classificação:
Adjetivos primitivos (ex: amarelo)
Adjetivos derivados: derivam de outra palavra (ex: amarelado)
Adjetivos uniformes: servem para ambos os gêneros (ex: mulher capaz e homem
capaz.
Adjetivos compostos : vermelho-escuro
Adjetivos biformes: mudam conforme o gênero (ex: mulher feia, homem feio).
12. Plural dos adjetivos compostos:
Adjetivo + adjetivo: só o segundo adjetivo recebe o “s” (ex: camisas verde-escuras).
Exceções:azul-marinho, cor-de-rosa, azul-celeste são invariáveis
Infravermelho x ultravioleta: só o primeiro varia.
Adjetivo + substantivo: se o substantivo exprimir idéia de cor não varia (ex: blusas
verde-limão).
Nota: o substantivo se fizer a função de adjetivo ficará invariável (ex: operários
padrão).
13. Artigo: antecede o substantivo e servem para indicar gênero e número. Podem ser
definidos (o, a, os, as) ou indefinidos (um, uns).
Não se deve usar o artigo:
Antes de substantivo tomando indefinidamente: não vou à loja, shopping, lugar
nenhum.
Antes de nomes célebres ou personagens de romances (exemplos: o José casará
com a Maria/ O Machado de Assis foi um grande escritor).
Antes de nomes citados por inteiro: o Mário de Andrade de Toledo era homem
severo.
Antes de nomes de cidades (ex: Salvador, Belo-Horizonte). Exceto as seguintes
cidades: o Porto, o Rio de Janeiro, o Cairo, o Recife, o Aracaju. Sendo que os dois
últimos podem dispensar o artigo.
14. Antes da palavra casa quando esta for residência (fui a casa para buscar dinheiro).
Antes da palavra terra quando significar antônima de bordo (chegamos a terra
depois de um longo cruzeiro).
Antes de datas: o 21 de setembro foi comemorado pelas mães.
Antes de pronomes de tratamento: Vossa excelência procura seus súditos.
Antes de pronomes relativos: cuja, cujo, cujas, cujas.
Antes de expressões dom, frei, dona (ex. o Frei Henrique chegou de longa viagem).
Antes de nomes de parentesco (ex: a sua irmã).
15. Numeral: palavra que indica quantidade numérica.
Classificação dos numerais:
Ordinais : indicam ordem, posição dos seres.
Exemplo:
1º primeiro;
2º segundo;
3º terceiro.
Cardinais: indicam uma quantidade certa.
Exemplo: um, dois, três.
16. Observações:
Somente os ordinais um e dois e centenas possuem feminino (ex: duas
senhoras, centenas de senhoras, uma vez).
Não confunda o numeral cardinal “um” com o artigo indefinido “um”. “Um” será
numeral cardinal quando for possível acrescentar as palavras:
só, somente, unicamente (ex: fui na padaria e comprei um pão somente). Já se for
possível acrescentar “certo” ou “qualquer” será artigo indefinido. Ex: achei um (certo)
livro perdido na sala.
Não se deve iniciar orações com algarismos. Ex: 2012 foi um ano bom. O correto é:
dois mil e doze foi um ano bom.
17. Pronome: é uma palavra que substitui ou modifica um nome.
Pronomes pessoais: servem para substituir as pessoas. São os retos (eu, tu, ele, vós,
nós, eles, elas); os oblíquos (me, mim, comigo, te, ti, contigo, o, a, lhe, se, si, consigo,
nos, convosco, os, as, lhes) e os de tratamento (vossa santidade, vossa excelência,
vossa alteza, vossa majestade, vossa magnificência, vossa eminência etc.).
Pronomes possessivos: dão idéia de posse (são os pronomes: meu, minha, meus,
minhas, teu, tua, vossa, sua, seu, suas, etc.).
Pronomes demonstrativos: servem para indicação e demonstração (ex: este, isto,
esse, aquilo, tais, semelhante, próprio, mesmo).
18. Pronomes indefinidos: quando o pronome substitui um nome cuja identidade não é
conhecida (exemplos: alguém, algum, tudo, toda, nenhum, pouco, pouca, quanto,
vários, diversas, um, uma, uns, umas).
Pronomes relativos: é aquele que substitui ou modifica um nome antecedente (ex:
que, quem, onde, como, o qual, os quais, as quais, quanto, cujo, cuja, cujos, cujas).
Pronomes interrogativos: são os pronomes que, quem, qual, quais, quanto, quanta,
quantas em orações interrogativas (ex: que time vai ganhar?, quais os jogadores em
campo?, quantas faltas cometeram?).
Pronomes substantivos e pronomes adjetivos: pronomes substantivos são os que
substituem um adjetivo (ex: nada, todo, poucos). Pronomes adjetivos são os que
modificam um substantivo (ex: Poucas pessoas, suas flores, algum modo).
19. Observações:
Os pronomes “eu” e “tu” se funcionarem como sujeito ficarão na forma reta (ex:
comprei um livro para tu veres). Já se “eu” e tu” forem predicativos emprega-se a
forma oblíqua “mim” e “ti” (ex: a menina está entre mim e ti).
O pronome pessoal é sujeito quando aparecer em orações comparativas (ex: eu sou
melhor que você em matemática. O artista contracena como tu).
Verbos terminado em m com som nasal seguidos dos pronomes o, a, os, as se
contraem em –no, -na, -nos, -nas. (ex: abrem-no, põe-nas).
Verbos terminados em r, s ou z seguidos dos pronomes o, a, os, as se contraem
em –lo, -la, -los, las (ex: comprar + o = comprá-lo, fez + as = fê-las).
20. Observações:
É facultativo o uso de artigo antes do pronome possessivo (ex: nossa amiga ou a
nossa amiga).
Não se usa “todos dois” e sim “ambos” (ex: encontrei dois amigos, ambos não vistos
há muito tempo).
Não se usa “cada” em substituição a “cada um” (ex: qual o preço do Abacaxi?. São
cinco reais cada um – e não são cinco cada).
o, as, os, as são pronomes demonstrativos quando são equivalentes a “aquilo”,
“aquele”, “aquelas”, “isso” (ex: revirei tudo o que encontrei – revirei tudo aquilo que
encontrei)
21. Observações:
O pronome indefinido qualquer é invariável em gênero, mas não em número. Ex: vi
qualquer coisa ali. Vi quaisquer coisas ali.
Cujo, cujas, cujo, cujas sempre exprimem posse e se referem a um antecedente
(possuidor) e a um conseqüente (coisa possuída). Ex: amigos cuja amizade é sincera).
Onde se emprega com verbos estáticos e aonde com verbos dinâmicos. Ex: aonde
você dançou? = verbo dinâmico. Onde você estava? = verbo estático.
Que no final na frase é acentuado porque é tônico (ex: para quê?).
23. Verbo: é a palavra que exprime um fato situado no tempo (exprime ação, estado ou
fenômeno).
Flexão de número, pessoa, modo ou tempo:
Flexão de número ocorre quando o verbo varia em função do singular ou plural.
Flexão de pessoa ocorre quando o verbo varia conforme as pessoas do verbo (ex: eu,
tu, nós, vós, ele(s), ela(s).
Flexão de tempo ocorre quando o verbo varia conforme o momento ou época em que
se realiza o ato. São três os tempos do verbo: presente, pretérito (que se divide em
perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito e futuro (que se divide em futuro do presente
e do pretérito.
Flexão de modo: ocorre quando o verbo varia conforme a maneira, o modo em que o
fato se realiza. São três os modos do verbo: indicativo, subjuntivo e imperativo.
24. Observações:
No modo indicativo o fato é real positivo, verdadeiro.
No modo subjuntivo o fato é irreal, provável, duvidoso.
No modo imperativo ocorre um pedido, convite, ordem, conselho, súplica.
Formas nominais do verbo:
Gerúndio (quando o verbo termina em –ndo, ex: cantando);
Particípio (ex: falado, cantado);
Infinitivo (ex: falar).
25. Vozes verbais:
Voz é a maneira como se apresenta a ação expressa pelo verbo em relação ao sujeito.
Quando o sujeito que pratica a ação a voz é ativa e quando a ação é recebida pelo
sujeito voz passiva. Quando a ação é ao mesmo tempo é recebida e praticada pelo
sujeito a voz é passiva.
Exemplo de voz ativa: o homem vendeu a casa.
Exemplo de voz passiva: a casa foi vendida pelo homem.
Exemplo de voz reflexiva: ele se feriu violentamente.
26. As conjugações:
As conjugações dos verbos são definidas em função da vogal temática dos verbos. Os
verbos forem terminados em –ar, -er e - ir pertencem respectivamente à primeira,
segunda e terceira conjugação.
Radical, vogal temática, tema e desinência.
Veja o exemplo: FALAR possui radical FAL, vogal temática “a”, tema: FALA e
desinência: AR, ou seja:
-Radical é a parte do verbo que sobra quando retiramos as terminações –ar,-er,-ir;
-Vogal temática é a vogal que vem depois do radical;
-Tema é o radical + vogal;
-Desinência é o elemento final do verbo que se flexiona
27. Verbo regular: é aquele que mantém o radical inalterado durante a conjugação.
Verbo paradigmal: é aquele que serve de modelo à conjugação. Ex: cantar é verbo
paradigmal da primeira conjugação. Vender da segunda conjugação.
Verbo irregular: aquele que sofre modificação no radical ou o que tem a desinência
diferente do verbo paradigmal.
Diferentes tipos de irregularidades:
a) irregularidade no radical : sinto (do verbo sentir).
b) irregularidade na desinência: tenho (do ver ter).
c) irregularidade tanto no radical quanto na desinência: trouxe (do verbo
trazer) não segue o radical e varia a desinência.
28. Verbo anômalo: é o que durante a conjugação apresenta radicais diferentes tais como
os verbos ser e ir. (eu sou, tu és, eu vou, você ia).
Verbo defectivo: é aquele que não possui algum tempo, modo ou pessoa. São verbos
que indicam fenômenos da natureza. Por exemplo, o verbo “chover” não admite
conjugação na primeira pessoa, exceto se for no sentido figurado: lágrimas choveram
no rosto da presidiária.
29. Observações:
Sobre verbos defectivos:
Os verbos haver e fazer quando sinônimo de existir, acontecer e fazer quando dão
idéia de tempo são defectivos (ex: há muitos torcedores, houve muitas festas, faz frio,
fez frio).
Todos os verbos impessoais que só se conjugam na 3ª pessoa do singular e plural o
somente do singular são defectivos (ex: convém sairmos daqui).
São defectivos alguns verbos da 3ª conjugação: abolir, aturdir, colorir, demolir, emergir,
falir (ex: abolimos, colorimos, demolimos).
Precaver e reaver são defectivos porque no presente do indicativo só se conjugam na
primeira pessoa do plural (ex: nos precavemos, nós reavemos).
30. Verbos abundantes: possuem duas formas equivalentes (ex: havemos e hemos, haveis e heis,
elegido e eleito, acendido e aceso, pego e pegado).
Verbos auxiliares: trata-se do verbo que auxilia a conjugação de outro, chamado principal. (ex:
ter falado, haver dito, era nascido). Normalmente os verbos auxiliares são os seguintes: ser,
estar, ter e haver.
Imperativo afirmativo e imperativo negativo: formado pela 2ª pessoa do singular e plural do
presente do indicativo sem o s + demais pessoas que são você e nós no presente do subjuntivo.
A 1ª pessoa do singular não existe. Ex: verbo cantar na 2ª pessoa no singular do indicativo =
cantas (tirando o “s” fica canta) + demais pessoas no presente do subjuntivo:
Canta tu derivado do verbo cantar no pres. do indicativo sem o “s” (tu cantas = canta tu ).
Cante você derivado do presente do subjuntivo.
Cantemos nós demais derivados do presente do subjuntivo.
Cantai vós derivado do verbo cantar no pres. do indicativo sem “s” (vós cantais = cantai vós).
Cantem vocês demais derivados do presente do subjuntivo.
Já o imperativo negativo toma emprestadas todas as formas do presente do subjuntivo, exceto
a primeira, evidentemente, sem qualquer alteração.
31. Formas rizotônicas e arrizotônicas dos verbos:
Formas rizotônicas são as formas verbais que têm o acento prosódico (de pronúncia)
dentro do radical ex: canto, cantas.
Formas arrizotônicas são as formas verbais que têm o acento prosódico fora do radical.
Ex: cantamos, cantais.
Nos próximos slides destacaremos a conjugação dos verbos paradigmas nas três
conjugações regulares: cantar, vender e partir.
32. CANTAR VENDER PARTIR
MODO INDICATIVO
PRESENTE DO INDICATIVO
CANTO VENDO PARTO
CANTAS VENDES PARTES
CANTA VENDE PARTE
CANTAMOS VENDEMOS PARTIMOS
CANTAIS VENDEIS PARTIS
CANTAM VENDEM PARTEM
CANTAR VENDER PARTIR
MODO INDICATIVO
PRETÉRITO INDICATIVO
CANTEI VENDI PARTI
CANTASTE VESTESTE PARTISTE
CANTOU VENDEU PARTIU
CANTAMOS VENDEMOS PARTIMOS
CANTASTES VENDESTES PARTISTES
CATARAM VENDERAM PARTIRAM
33. CANTAR VENDER PARTIR
MODO INDICATIVO
PRETÉRITO IMPERFEITO
CANTAVA VENDIA PARTIA
CANTAVAS VENDIAS PARTIAS
CANTAVA VENDIAM PARTIA
CANTÁVAMOS VENDÍAMOS PARTÍAMOS
CANTEIS VENDÍEIS PARTÍEIS
CANTAVAM VENDIAM PARTIAM
CANTAR VENDER PARTIR
MODO INDICATIVO
PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO
CANTARA VENDERA PARTIRA
CANTARAS VENDERAS PARTIRAS
CANTARA VENDERA PARTIRA
CANTÁRAMOS VENDERAMOS PARTÍRAMOS
CANTAREIS VENDEREIS PARTÍREIS
CANTARAM VENDERAM PARTIRAM
34. CANTAR VENDER PARTIR
MODO INDICATIVO
FUTURO DO PRESENTE
CANTAREI VENDEREI PARTIREI
CANTARAS VENDERÁS PARTIRÁS
CANTARA VENDERÁ PARTIRÁ
CANTAREMOS VENDEREMOS PARTIREMOS
CANTAREIS VENDEREIS PARTIREIS
CANTARÃO VENDERÃO PARTIRÃO
CANTAR VENDER PARTIR
MODO INDICATIVO
FUTURO DO PRETÉRITO
CANTARIA VENDERIA PARTIRIA
CANTARIAS VENDERIA PARTIRIAS
CANTARIA VENDERIA PARTIRIA
CANTARÍAMOS VENDERÍAMOS PARTIRÍAMOS
CANTARÍEIS VENDERÍEIS PARTIRÍEIS
CATARIAM VENDERIAM PARTIRIAM
35. CANTAR VENDER PARTIR
MODO SUBJUNTIVO
PRESENTE
CANTE VENDA PARTA
CANTES VENDAS PARTAS
CANTE VENDA PARTA
CANTEMOS VENDAMOS PARTAMOS
CANTEIS VENDAIS PARTAIS
CANTEM VENDAM PARTAM
CANTAR VENDER PARTIR
MODO SUBJUNTIVO
PRETÉRITO IMPERFEITO
CANTASSE VENDESSE PARTISSE
CANTASSES VENDESSES PARTISSES
CANTASSE VENDESSE PARTISSE
CANTÁSSEMOS VENDÊSSEMOS PARTÍSSEMOS
CANTASSEIS VENDESSEIS PARTISSEIS
CATASSEM VENDESSEM PARTISSEM
36. CANTAR VENDER PARTIR
MODO SUBJUNTIVO
FUTURO
CANTAR VENDER PARTIR
CANTARES VENDERES PARTIRES
CANTAR VENDER PARTIR
CANTARMOS VENDERMOS PARTIRMOS
CANTARDES VENDERDES PARTIRDES
CANTAREM VENDEREM PARTIREM
CANTAR VENDER PARTIR
MODO IMPERATIVO
AFIRMATIVO
CANTA VENDE PARTE
CANTE VENDA PARTA
CANTÁSSEMOS VENDAMOS PARTAMOS
CANTAI VENDEI PARTÍ
CANTEM VENDAM PARTAM
37. CANTAR VENDER PARTIR
MODO IMPERATIVO
NEGATIVO
NÃO CANTES NÃO VENDAS NÃO PARTAS
NÃO CANTE NÃO VENDA NÃO PARTA
NÃO CANTEMOS NÃO VENDAMOS NÃO PARTAMOS
NÃO CANTEIS NÃO VENDAIS NÃO PARTAIS
NÃO CANTEM NÃO VENDAM NÃO PARTAM
CANTAR VENDER PARTIR
FORMAS NOMINAIS
GERÚNDIO
CANTANDO VENDENDO PARTINDO
CANTAR VENDER PARTIR
FORMAS NOMINAIS
INFINITIVO IMPESSOAL
CANTAR VENDER PARTIR
38. CANTAR VENDER PARTIR
FORMAS NOMINAIS
INFINITIVO PESSOAL
CANTAR VENDER PARTIR
CANTARES VENDERES PARTIRES
CANTAR VENDER PARTIR
CANTARMOS VENDERMOS PARTIRMOS
CANTARDES VENDERDES PARTIRDES
CANTAREM VENDEREM PARTIREM
CANTAR VENDER PARTIR
FORMAS NOMINAIS
PARTICÍPIO
CANTADO VENDIDO PARTIDO
39. Advérbio: o que é advérbio?. É a palavra que modifica o verbo, adjetivo ou até outro
advérbio.
Exemplos:
-De lugar: aqui, lá, perto, longe.
-De modo: bem, mal, apenas, depressa.
-De intensidade: muito, pouco, bastante, mais, menos.
-De tempo: amanha, depois, tarde, nunca.
-De negação: não, tampouco.
-De dúvida: talvez, provavelmente.
Locuções adverbiais: ocorre quando há a junção de duas ou mais palavras que
funcionam como advérbio. Ex: ao vivo, a esmo, a cavalo, à força.
Graus do advérbio: classificam-se em grau comparativo e grau superlativo.
O comparativo pode ser: de igualdade (José é tão forte quanto Pedro); de
superioridade (ela é mais bonita do que sua irmã); de inferioridade (Maria é menos
cuidadosa do que Josefina).
40. Observações:
Muito, pouco, bastante, mais, menos tanto e quanto quando modificam substantivo
são adjetivos e não advérbio. Ex: bastantes candidatos, muita mulher.
Nada e algo é advérbio quando modifica adjetivo (ex: nada feliz, nada triste). Porém
se estiver junto de verbo é pronome (ex: nada é tão trágico quanto perder um filho).
Frase com vários advérbios terminados em mente só o último recebe este sufixo (ex:
fria, trágica e violentamente morta).
Mais bem e mais mal são usados antes de particípios ao invés de melhor e pior (ex:
nossa firma foi mais bem-gerida).
Meio é advérbio quando vem junto de um adjetivo (ex: meio esquentado).
Primeiro é advérbio quando modifica verbo (ex: cheguei primeiro e saí por último).
41. Preposição: é a palavra invariável que liga palavras, estabelecendo relação de
posse, lugar, tempo, companhia, modo etc.
Preposições essenciais e acidentais:
Essenciais são:
a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, nem, para, perante, por, sob, sob
re, trás.
Acidentais são:
afora, conforme, consoante, durante, exceto, feito, fora, mediante, salvante, salvo, seg
undo, tirante, etc.
Nota: As preposições essenciais levam os pronomes pessoais para a forma obliquo
(entre mim, contra você). Por este motivo é errado dizer “entre eu e tu”.
42. Conjunção: é a palavra invariável que liga duas orações ou palavras da mesma função
sintática.
Locução conjuntiva: duas ou mais palavras que têm o valor de uma conjunção (ex:
desde que, para que, a fim de que, se bem que, à medida que, de sorte que). Termina
sempre com conjunção.
Tipos de conjunção: há dois tipos de conjunção: as coordenativas e as subordinativas.
As coordenativas ligam duas orações (ex: Maria foi à escola e depois ao cinema). Já as
subordinativas ao contrário só ligam orações sintaticamente dependentes (ex: José
falou que ninguém foi ao jogo).
43. Conjunções coordenativas: são cinco as conjunções coordenativas:
Aditivas: e, nem, (não só), mas também, como. Dão idéia de adição.
Alternativas: ou... ou, seja... seja, ora... ora etc. Dão idéia de alternância.
Conclusivas: logo, portanto, por isto, por conseguinte. Dão idéia de conclusão.
Adversativas: mas, porém, todavia, entretanto, contudo, entretanto, no entanto, etc.
Dão idéia de oposição.
Explicativas: que, porque, porquanto, pois (antes do verbo). São conjunções que
antecedem uma explicação.
44. Conjunções subordinativas: são diversas as classificações:
Integrantes: que, se. Ligam duas frases que se completam sintaticamente .
Finais: para que, a fim de que, que. Apresentam a finalidade dos atos contidos na
oração principal.
Temporais: quando, depois, antes, enquanto, assim que, mal. Indicam o tempo da
ocorrência do fato expresso na oração principal.
Comparativa: que, do que, qual, como, quanto. Antecedem uma comparação.
Condicionais: se, caso, contanto que, sem que, desde que, a menos que, a não ser
que. Expressam frases em que se estabelece uma condição.
45. Conformativas: conforme, consoante, segundo, como. Expressam conformidade com
relação a algum fato da oração principal.
Consecutivas: que, de modo que, de maneira que, de forma que. Apresentam a
conseqüência do fato exposto.
Causais: porque porquanto, visto que, já que, uma vez que, como (em início da
oração). Expressam uma causa.
Concessivas: embora, ainda que, se bem que, posto que, conquanto, apesar de que,
por mais que. Expressam um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas
incapaz de impedi-la.
Proporcionais: à medida que, ao passo que, à proporção que, quanto mais, quanto
menor. Expressam simultaneidade e proporcionalidade dos fatos contidos na oração
subordinada em relação aos fatos da oração principal.
47. Interjeição: é a palavra que serve para exprimir emoção ou sentimento repentino (ex:
psiu!, oh!!, ops!).
Locuções interjetivas: “nossa mãe!”, “nossa senhora!”, “que horror!” São exemplos de
locuções interjetivas (que são formadas por mais de uma palavra).
49. Sinônimos: são palavras que possuem significado idêntico ou parecido. Ex: abajur e
luminária.
Antônimos: são palavras opostas (ex: ódio e amor, bem e mal).
Homônimos: são palavras que possuem identidade de sons. Classificam-se em:
Homófonas: mesmo som e significados diferentes (ex:
conserto, concerto, sessão, seção)
Homógrafas: mesma escrita, mas significados diferentes. (ex: sábio, sabia, sabiá)
Homógrafas homófonas: mesmo som e escrita (ex: mato (verbo) e mato
(substantivo).
Parônimos: são palavras parecidas somente (ex : iminente e eminente).
51. As figuras de palavra são figuras de linguagem que consistem no emprego de um
termo com sentido diferente daquele convencionalmente empregado, a fim de se
conseguir um efeito mais expressivo na comunicação.
As FIGURAS DE LINGUAGEM classificam-se em:
a) Figuras de palavra;
b) Figuras de harmonia;
c) Figuras de pensamento;
d) Figuras de construção ou sintaxe.
As FIGURAS DE PALAVRA classificam-se em:
a) Comparação; e) Catacrese;
b) Metáfora; f) Sinestesia;
c) Metonímia; g) Antonomásia;
d) Sinédoque; h) Alegoria;
52. FIGURAS DE HARMONIA: Chamam-se figuras de som ou de harmonia os efeitos
produzidos na linguagem quando há repetição de sons ou, ainda, quando se procura
"imitar"sons produzidos por coisas ou seres. As figuras de harmonia ou de som são:
a) Aliteração;
b) Onomatopéia;
c) Assonância;
d} Paronomásia.
FIGURAS DE SINTAXE: As figuras de sintaxe ou de construção dizem respeito a desvios
em relação à concordância entre os termos da oração, sua ordem, possíveis repetições
ou omissões. Elas podem ser construídas por:
a) Omissão: assíndeto, elipse e zeugma;
b) Repetição: anáfora, pleonasmo e polissíndeto;
c) Inversão: anástrofe, hipérbato, sínquise e hipálage;
d) Ruptura: anacoluto;
e) Concordância ideológica: silepse.
53. FIGURAS DE PENSAMENTO: As figuras de pensamento são recursos de linguagem que
se referem ao significado das palavras, ao seu aspecto semântico. São figuras de
linguagem de pensamento:
a) Antítese;
b) Eufemismo;
c) Ironia;
d) Apóstrofe;
e) Gradação;
f) Prosopopéia;
g) Paradoxo;
h) Hipérbole;
i) Perífrase;
55. Introdução ao processo de formação de palavras:
Definições:
Radical: é a parte comum num grupo de palavras: alegre, alegria, alegremente,
alegrável, alegrinho. O radical deste conjunto de palavras é alegr-.
Vogal temática e tema: vogal temática é a vogal que vem após o radical e tema é o
radical com a vogal temática. (ex: palavra correr tem a vogal temática “e” e o tema
“corre”).
Afixos: são elementos que se juntam ao radical (ex: rever, previsão, boiada)
Desinências: elemento que se junta ao tema, para indicar flexões gramaticais de
gênero, modo , tempo e pessoa.
56. Processos de formação de palavras:
Por derivação: consiste no processo de formar palavras novas a partir de sufixos e
prefixos. Ex: azulado (sufixo ado), esverdeado (sufixo=ado e prefixo ES).
Por composição: formação de palavras compostas (ex: floricultura=palavra flor +
cultura).
Por justaposição: quando a palavra é formada por duas outras de forma inalterada (ex:
cavalo-marinho).
Por hibridismo: quando usamos elementos de língua diferente (ex: sócio (latino) +
logia (grego) formando a palavra sociologia).
Por aglutinação: quando juntamos duas palavras para formar outra, mas uma delas
perde o acento e fonema geralmente (ex: contra-dança = country + dança).
Por onomatopéia: formação de palavras novas originárias de sons de animais, sons da
natureza ou imitativos. (ex: reco-reco, bem-te-vi, uivar, latir).
58. Vícios de linguagem:
Barbarismo: emprego de estrangeirismos e também erros de natureza fonética,
morfológica ou semântica. (ex: “drink” ao invés de bebida, cabelereiro ao invés de
cabeleireiro).
Solecismo: é uma transgressão de regras de sintaxe:
De Regência: assistimos uma partida de “vollei” (ao invés de assistimos a uma
partida de “vollei”.
De colocação: chamarei-te pela manhã (ao invés de chamar-te-ei pela manhã).
De concordância: haviam muitos manifestantes no comício (ao invés de havia muitos
manifestantes no comício).
59. Cacófago: é a produção de som ridículo quando se unem silabas (ex: “por cada”).
Preciosismo: uso de palavras complicadas e exageradas (ex: hemos de ganhar o jogo,
ao invés de iremos ganhar o jogo).
61. Com o advento do novo acordo ortográfico de 2009 algumas regras referentes a
ortografia mudaram. Serão abordados neste tópico as regras que continuam a valer e
será fornecido um adendo com as novas regras do novo acordo ortográfico.
Ortografia por definição é o nome dado à parte da gramática que trata da escrita
correta das palavras. Em anexo seguem algumas regras práticas:
Emprega-se o Z:
1) No sufixo “IZAR ” formador de verbo (ex: concretizar).
2) Nos sufixos -ez e -eza acrescentados a adjetivos. Franco franqueza
3) Nas terminações “ZINHO” dos diminutivos: Homem Homenzinho. Porém,
acrescenta-se “inho” quando este já ocorre anteriormente (ex: parafuso
parafusinho).
4) Nos verbos em -zer e –zir (ex: trazer produzir).
5) Nos derivados, mantém-se o z da palavra-base (ex: balizaabalizado).
62. Emprego do “S”:
1) Nas formas verbais de “PÔR” e “QUERER” e seus derivados.
Ex: quis quisemos.
2) Nos adjetivos com sufixo “OSO” - “OSA”.
Ex: falta faltoso.
3) Nas palavras derivadas de verbos que possuem D ou ND no final.
Ex: suspender suspensão.
4) Nas palavras derivadas de verbos que Possuem terminação TIR ou RT.
Ex1: demitir demissão.
Ex2: Inverter inversão.
63. Emprego do “S” ou “R” com som forte:
S ou R são usados entre vogal e consoante (ex:subseção, Ensaio) .
SS ou RR são usados somente entre duas vogais (assegurar, ocorrência).
Emprega-se o “J”:
Nas formas verbais terminados por jar (ex. viajar).
Nas palavras derivadas de outras terminadas por já (ex. Canja – canjica).
Uso do “G”:
Palavras terminadas em : agem / igem / ugem (ex. Vagem/ vertigem / penugem) .
Palavras terminadas em: ágio, égio, igio, ógio, úgio (ex. Adágio, privilégio, vestígio,
necrológio, subterfúgio).
Emprega-se “X”
Depois de ditongo (ex. Faixa).
Depois de sílaba inicial em (ex: enxame).
65. REGRA:
PORQUE: é usado quando for possível substituí-lo por “pois”. Ex: não compareceu à
reunião quadrimestral porque estava viajando a serviço. ( = pois)
POR QUE: é usado se não der para trocar por “pois. Exemplo: precisamos saber por
que não foi enviada uma cópia do formulário ao cliente.
POR QUÊ: é usado antes de pontuação. Ex: não foram enviadas as cópias ao cliente.
Por quê?
PORQUÊ: é usado sempre que vier precedido de determinante (o, um). Ex:
descobriram o porquê da não-conformidade?
67. Emprego do “que”: são diversas as classificações morfológicas da palavra “que” na
Lingua Portuguesa. Abaixo serão citadas algumas destas classificações:
Pronome adjetivo exclamativo (ex: que genial!).
Pronome adjetivo interrogativo (ex: que lugar é este?).
Pronome substantivo interrogativo (ex: que é que ele fez?).
Pronome adjetivo indefinido (ex: que horas são?).
Pronome relativo (ex: vou fingir que não sei).
Pronome substantivo indefinido (ex: não sei bem o que ele pegou).
68. Conjunção coordenativa aditiva (ex: ela bate que bate).
Conjunção coordenativa alternativa (ex: que faça frio, que faça sol, que faça chuva,
mesmo assim irei à praia).
Conjunção coordenativa concessiva (ex: quero mamão que esteja maduro).
Conjunção coordenativa explicativa (ex: tenha calma que o cachorro é manso).
Conjunção coordenativa adversativa (ex: prendam o bandido, que não a nós).
Conjunção coordenativa concessiva (ex: quero mamão que esteja maduro).
Conjunção subordinativa condicional (ex: não fui eu quem brigou, mas que fosse e
tivesse brigado?).
69. Conjunção subordinativa causal (ex: não vou à praia que vai estar cheia).
Conjunção subordinativa integrante (ex: dizem que ele sua beleza é fenomenal).
Conjunção subordinativa consecutiva (ex: tão forte que levei um susto).
Conjunção subordinativa comparativa (ex: sou mais forte que você).
Conjunção subordinativa temporal (ex: já faz tempo que não vou ao cinema).
Conjunção subordinativa Final (ex: fez sinal que todos se aproximassem em silêncio).
Advérbio de intensidade (ex: que fase difícil).
70. Preposição (ex: ela tem que me falar).
Substantivo (ex: a estudante queria saber o “quê” da questão).
Interjeição (ex: que! Pare com isto!).
Realce (ex: que que é isto meu amigo).
71. Funções sintáticas do “que”:
Sujeito: (ex: amigo que é amigo não faz isto, ele foi ainda pior que o crucifixou). O
pronome que substitui a palavra amigo.
Objeto direto (ex: ele que escreveu).
Objeto indireto (ex: o filme a que fomos assistir foi maravilhoso).
Predicativo (ex: poucos foram os que voltaram).
Complemento nominal (ele faz tudo que ela manda).
73. Emprego do “se”.
Funções sintáticas:
Objeto direto: quando acompanha VTD (ex: os inimigos cumprimentaram-se durante
a partida).
Pronome apassivador (ex: alugam-se casas).
Índice de indeterminação do Sujeito (ex: vive-se mal no subúrbio).
Objeto indireto (ex: ele gaba-se de ser o melhor).
Realce (ex: vão-se os anos e só sobram as lembranças).
Substantivo (ex: o se existe para frases condicionais).
74. Conjunção subordinativa integrante (ex: não sei se é verdade).
Conjunção subordinativa condicional (ex: se for comigo ti pago a entrada no cinema).
Sujeito de infinito (ex: ela deixou-se levar).
76. 1) Sujeito – termo que sempre se vincula a um predicado e particularmente a um
verbo, o que gera a regra de concordância verbal; opõe-se estruturalmente ao
predicado e com ele não se mistura. Exemplo: João passou no concurso público e hoje
é auditor.
2) Verbo intransitivo – verbo que não traz complemento. Ex: ele caiu.
3) Verbo transitivo – é complementado por um objeto direto. Ex: a mãe levou a
menina Levou alguém = precisa do complemento.
4) Verbo transitivo indireto – é complementado por um objeto indireto. Ex: ele foi
gostou do elogio.
5) Verbo de ligação – verbo (ser, estar, permanecer, tornar-se...) que se vincula ao
predicativo do sujeito. Ex: a mulher tornou-se violenta.
77. 6) Objeto direto – complemento do verbo transitivo direto; apesar de não ser
sua característica, em certas circunstâncias pode vir preposicionado. Exemplo: ele
bebeu o suco. O convidado bebeu do champanhe.
7) Objeto indireto – complemento do verbo transitivo indireto; sempre
preposicionado. Exemplo: eu gosto de você.
8) Predicativo do objeto – termo que qualifica o núcleo do objeto direto ou indireto.
Exemplo: chamamos-lhes de loucos.
9) Predicativo do sujeito – termo que qualifica o sujeito e é complemento do verbo de
ligação, há frases em que o predicativo do sujeito vem preposicionado. Exemplo: meu
menino é de morte.
78. 10) Agente da passiva – termo que só existe na voz passiva analítica, vem sempre
preposicionado; ao reconstituir a voz ativa, aparecerá como sujeito. Exemplo: o
médico foi chamado pelo coordenador.
11) Adjunto adnominal – são adjetivos, pronomes, numerais e artigos que
acompanham o substantivo; também pode ser formado com preposição mais
substantivo. Exemplo: os primeiros clientes foram embora.
12) Complemento nominal – complementa substantivo, adjetivo e advérbio;
quando complementa substantivo, terá sentido passivo. Termo que sempre vem
preposicionado. Exemplo: tínhamos certeza da vitória.
79. 13) Aposto – termo que se vincula a um substantivo e tem caráter meramente
explicativo. Sempre virá entre vírgulas (ex: Brasil, país generoso, acolhe várias
nacionalidades).
14) Vocativo – é a invocação do interlocutor, é o chamamento da pessoa com que
falamos ou da pessoa para quem escrevemos. Sempre virá entre vírgulas (ex: José, o
incauto, sofreu mais um acidente).
15) Adjunto adverbial – termo que indica circunstâncias (lugar, tempo, modo, etc.).
Exemplo: a fera atacou furiosamente.