O documento discute dois tipos de amor: amor verdadeiro e amor egoísta. O amor verdadeiro é encontrado em famílias pobres onde há entreajuda, companheirismo e carinho entre pais e filhos. Já o amor egoísta é comum em famílias ricas onde os pais são ocupados demais e dão atenção aos filhos apenas através de presentes materiais.
1. Amor<br />A palavra amor advém de variados significados. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atracção, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, entre muitos outros. O conceito mais popular de amor envolve, na generalidade, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objecto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e alimentar as estimulações sensoriais e psicológicas necessárias para a sua manutenção e motivação. Falamos de amor nas mais diversas formas: amor físico, amor platónico, amor materno, amor a Deus, amor à própria vida. Por vezes dizemos também que “gostámos muito” de algo mas no sentido de amar, sendo assim possível amar qualquer ser vivo ou até um objecto.<br />Por vezes, o Amor pode acartar consigo outros sentimentos. Tal como foi falado nas aulas de moral, dentro do amor podem surgir vários sentimentos, desde a afeição ao egoísmo. Caracterizando o amor egoísta podemos dizer que nele se encontram formas de amar diferentes do amor sincero, mas não totalmente. Falando um pouco sobre amor egoísta neste encontramos sentimentos de ciúme exagerado, muitas vezes de obsessão pela pessoa amada.<br />Supondo dois exemplos:<br />- Amor verdadeiro –<br /> Já assistimos várias vezes em filmes e até mesmo a situações reais de famílias que não podem presentear muito os seus filhos devido às suas capacidades financeiras, mas reparamos também numa outra coisa. É que muitas das vezes vimos nessas famílias muito amor e alegria. Será que elas se contentam com pouco ou existe algum factor que contribua para a sua felicidade apesar da sua situação financeira?Bem é aqui que encontramos o verdadeiro amor, a felicidade de que muitos falam mas que poucos têm conhecimento. Nestas famílias existe uma entreajuda que na maior parte das vezes em famílias cercadas de riqueza (material) não há. Estes pais, das famílias economicamente mal, tentam dar o pouco que têm aos filhos, e eles estão a receber “aquilo” que é o mais importante, o verdadeiro amor, sim aquele que muitas vezes descartámos dos nossos pais porque temos vergonha de que o nosso amigo veja o nosso pai a brincar connosco. Este tipo de contacto entre pais e filhos é bastante importante. Estão-se aqui a criar laços de amizade importantes para o ambiente familiar. O contacto entre si torna-se também este mais fácil e melhor, criam um maior há vontade para falar com os pais, dão-lhes mais confiança, mais afecto e certamente irão partilhar mais de si entre eles. Temos aqui as bases daquilo que consideramos um amor verdadeiro. É um amor paternal mas que não deixa de ter as bases do amor - amizade, entreajuda, companheirismo, confiança, afecto, carinho, etc.<br />- Amor egoísta – <br />Partimos da mesma ideia acima apresentada. O amor paternal, mas agora num lado “menos bom” - o amor egoísta.Uma família rica tem muitas vezes “tudo”. Dizemos nós que assim é mas será que é mesmo assim? É de questões como estas que vamos apresentar aquilo que achámos que está muitas vezes patente neste tipo de famílias. São então famílias, como já dissemos, que têm poder financeiro e que podem então os pais adquirir bens materiais para os seus filhos. Ora bem, nestas situações os pais esquecem-se na maior parte das vezes dos seus filhos, focam-se apenas em dar-lhes dinheiro e este ou aquele presente. Em muitos casos os filhos nem se importam com os presentes que o pai ou a mãe lhes dá mas gostavam era de os ter mais vezes presentes. Ou seja, nestas famílias que estão economicamente bem os pais são pessoas muito ocupadas, tão ocupadas que até se esquecem dos filhos e é através dos presentes que pensam que conseguem substituir a sua falta.Não há então o afecto, a conectividade entre eles, os pais não lhes dão a atenção necessária e isso acarreta consigo algumas consequências mas que não iremos aqui abordar. Nestas fases os filhos não se sentem completos, precisam da atenção dos pais e muitas vezes tentam fazer de tudo para a terem, mas mais uma vez os pais não se apercebem de nada e focam-se de certa forma no que lhes parece ser mais correcto para proporcionar uma boa vida aos filhos, no trabalho e não neles.<br />Nestes casos, falamos de um amor paternal, em que o mais importante é todo o “sentimento bom” que há em redor desta relação. Não há nada a nível material que possa substituir um gesto de carinho ou uma conversa de pai para filho. <br />Concluindo, o amor pode ser demonstrado e sentido de várias formas. Nem todo o amor, como já foi referido, assenta numa entreajuda e companheirismo. Sendo o Amor verdadeiro difícil de encontrar hoje em dia, porque tudo se resume à aparência, a maioria das pessoas não têm o privilégio de experienciar o amor que afirmamos ser verdadeiro. O amor em que se criaram laços onde reside a amizade, a confiança, a entreajuda, o afecto. Para amar, não há regras predefinidas. Não há leis. Há ideais, que variam de relação para relação. Estes dois tipos de amor aqui apresentados, são aplicados em todos os tipos de relações entre duas pessoas, sejam elas de raças ou crenças diferentes. O Amor existe, e é para todos. <br />quot;
Amar não é apoderar-se do outro para completar-se, mas dar-se ao outro para o completar.quot;
<br />Sara Flor nº 23 12º C<br />Tiago Soares nº22 12ºH<br />