SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  31
Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte-UFRN
Centro de Biociências- CB
Farmacodinâmica
Docente : Gerlane Coelho Bernardo Guerra
Discentes: Elayne Barros Ferreira
Jefferson Wesly Silva Freire
Luiz Felipe Da Silva Ferreira
Matheus Firmino De Azevedo
Nataly Barros De Lemos
Tamires Fernandes De Medeiros Barbosa Couto
Sulfas, Quinolonas e
Glicopeptídeos
Sulfas
Histórico:
 Sulfacrisoidina Primeiro agente antimicrobiano
 Em 1935Marcou a era da Quimioterapia
 São bacteriostático
 Derivados das Sulfanilamidas
 Estrutura similar ao ácido P-Aminobenzóico
(PABA)
Sulfas
Espectro de Ação:
 São Anti-infecciosos
 Bacteriostáticos- Amplo
espectro
 Ativadas contra:
-Bactérias gram+ (A)
e gram – (B)
-Determinados Protozoários
-Alguns Fungos
Sulfas
Indicações clínicas
Cotrimoxazol:
 Primeira escolha no tratamento de pneumonia (P. carinii ) em
pacientes com imunossupressão
 Infecções do trato urinário, uretrites e prostatites agudas ou
crônicas
 Na doença invasiva por cepas sensíveis de Salmonella spp
Sulfas
Indicações clínicas
Sulfadiazina:
 Droga de escolha no tratamento da toxoplasmose, associado a
pirimetamina
 Alternativa no tratamento da malária por P. falciparum
 Forma tópica é a sulfadiazina prata-indicada na prevenção de
infecções em pacientes queimados
Sulfas
Mecanismos de Ação
 Efeito bacteriostático
 Antimetabolito
 PABA
 Acido folico
Sulfas
Relação Estrutura Química e Atividade
Sulfas
Mecanismos de Resistência Bacteriana
 Mutação que desencadeia superprodução de PABA
 Plasmídeos que codificam resistência, proporcionando
enzimas com pouca afinidade as sulfas
 Diminuição da permeabilidade bacteriana às sulfonamidas
Sulfas
Efeitos Adversos
 Sintomas digestivos
 Farmacodermias
 Anormalidades hematológicas
 Cristalúria
 Hipercalemia
Quinolonas
Histórico
 Utilizadas no início dos anos 60 introdução do ácido nalidíxico
 Início dos anos 80 Fluoroquinolonas
 Ciprofloxacino, Levofloxacino, Norfloxacino
Quinolonas
Espectro de Ação
 Atividade antibacteriana
 Excelente atividade contra bactérias aeróbicas
gram negativas
 Atualmente fármacos mais recentes apresentam
também atividade contra Cocos gram positivos
Indicações clínicas
Quinolonas
 Trato genito-urinário
 Trato gastrintestinal/
Diarreia bacteriana
 Trato respiratório
 Osteomielites
 Partes moles
 Ação contra micobactérias
 Ciprofloxacino- Antraz
Quinolonas
Mecanismo de Ação
 Bactericida
 Inibem a síntese dos ácidos nucléicos
 Inibem a topoisomerase ll (DNA girase) e a
topoisomerase IV
Consequências da inibição da DNA girase:
 Alongamento bacteriano
 Degradação mitocondrial
 Produção de exotoxinas
Quinolonas
Relação Estrutura Química e Atividade
 Análogos fluorados sintéticos do ácido nalidíxico
 Ácido nalidíxico -não atinge níveis sistêmicos
 Derivados fluorados- Atinge níveis sistêmicos
N N
O
OH
O
CH3
CH3
N
O
OH
O
F
N
NH
N
O
OH
O
N
O
N
N
N
N
O
OH
O
N
NH
F
N
N
O
OH
O
N
NH
F
F
NH2
MODIFICAÇÃO MOLECULAR E OBTENÇÃO DE ANÁLOGOS
ácido nalidíxico
ácido oxolínico
ácido nalidíxico
rosoxacino cinoxacino
QUINOLONAS DE PRIMEIRA GERAÇÃO
enoxacino norfloxacino ofloxacino
pefloxacino ciprofloxacino
QUINOLONAS DE SEGUNDA GERAÇÃO
(FLUORQUINOLONAS)
O eutômero é comercializado
isoladamente (configuração S)
lomefloxacino
tosufloxacino
fluxacino temafloxacino
QUINOLONAS DE TERCEIRA GERAÇÃO
QUINOLONAS DE QUARTA GERAÇÃO
grepafloxacino esparfloxacino
trovafloxacino
Mecanismo de Resistência Bacteriana
Quinolonas
 Resistência por alteração na enzima DNA girase
 Por mutação cromossômica nos genes que são responsáveis
pelas enzimas alvo (DNA girase e topoisomerase IV)
 Por alteração da permeabilidade à droga pela membrana
celular bacteriana (porinas)
 Bomba de efluxo
Efeitos Adversos
Quinolonas
 Anorexia
 Náuseas
 Vômitos
 Desconforto abdominal
 Febre
 Tendinite
 Fotossensibilidade
Glicopeptídeos
Histórico
 Vancomicina
Introduzida para uso clínico em 1958, mas sua utilização em
maior escala iniciou-se nos anos 80
 Teicoplanina
Utilizada na Europa para o tratamento de infecções por
germes Gram-positivos
Glicopeptídeos
Espectro de Ação
 Cocos e Bacilos Gram Positivos aeróbicos e anaeróbicos
 Bactérias do gênero Staphylococcus
Indicação Clínica
 Vancomicina
Usada em pacientes alérgicos
É uma alternativa no tratamento de infecções por estafilococos
resistentes a oxacilina
Não é tão efetiva como uma penicilina, mas é utilizado em casos de
resistência a mesma
 Teicoplanina
São similares às da vancomicina com a vantagem do intervalo, da
via de administração e da menor toxicidade
Glicopeptídeos
Glicopeptídeos
Mecanismo de Ação
 Bactericida
 Inibição da síntese do peptideoglicano
 Alteração da permeabilidade da membrana
citoplasmática
 Interfere na síntese de RNA citoplasmático, desta
forma, inibem a síntese da parede celular bacteriana
Glicopeptídeos
Relação Estrutura Química e Atividade
 Peso molecular elevado
 Hidrossolúvel
 Bastante estável
 Extremamente grande
 Não atravessa as porinas das membranas externas
das gram negativas
 Possuindo afinidade apenas para gram positivas
Glicopeptídeos
Mecanismos de resistência bacteriana
 Resistência nos enterococos deve-se a uma
modificação do local de ligação da unidade
de formação do peptídeoglicano
 D-ALANINA terminal é substituída por D-
LACTATO – Perda de uma ligação hidrogênio,
diminuindo a afinidade da Vancomicina ao
seu alvo, resultando em perda da atividade
Glicopeptídeos
Efeitos adversos
 Vancomicina
Os mais comuns são: febre, calafrios e flebites associados ao
período de infusão.
“ Síndrome do pescoço vermelho” é associada à velocidade de
infusão
 Teicoplanina
Os efeitos mais comuns são reações cutâneas e disfunções
hepáticas transitórias (menos de 5% dos pacientes).
Pode causar dor no local da injeção
Referências
 ANVISA
 Katzung
 Golan
 Goodman
Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos

Contenu connexe

Tendances (20)

Antibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de açãoAntibióticos - mecanismo de ação
Antibióticos - mecanismo de ação
 
Aula - Quimioterápicos - Antiparasitários
Aula - Quimioterápicos - AntiparasitáriosAula - Quimioterápicos - Antiparasitários
Aula - Quimioterápicos - Antiparasitários
 
Protozoários - Parasitologia
Protozoários - ParasitologiaProtozoários - Parasitologia
Protozoários - Parasitologia
 
Antibacterianos
AntibacterianosAntibacterianos
Antibacterianos
 
Aula antiinflamatórios
Aula  antiinflamatóriosAula  antiinflamatórios
Aula antiinflamatórios
 
Analgésicos
AnalgésicosAnalgésicos
Analgésicos
 
11. antivirais 27 e 28 mai
11. antivirais 27 e 28 mai11. antivirais 27 e 28 mai
11. antivirais 27 e 28 mai
 
Atb mecanismos de ação 2
Atb mecanismos de ação   2Atb mecanismos de ação   2
Atb mecanismos de ação 2
 
Penicilinas e Cefalosporinas UFPB
Penicilinas e Cefalosporinas UFPBPenicilinas e Cefalosporinas UFPB
Penicilinas e Cefalosporinas UFPB
 
Atualizações gonococo e clamidia
Atualizações gonococo e clamidiaAtualizações gonococo e clamidia
Atualizações gonococo e clamidia
 
Anti-helmínticos
Anti-helmínticosAnti-helmínticos
Anti-helmínticos
 
Aula 3 Giardia Lamblia
Aula 3   Giardia LambliaAula 3   Giardia Lamblia
Aula 3 Giardia Lamblia
 
Antibióticos 2
Antibióticos 2Antibióticos 2
Antibióticos 2
 
Enterocolites Infecciosa
Enterocolites InfecciosaEnterocolites Infecciosa
Enterocolites Infecciosa
 
Giardia
GiardiaGiardia
Giardia
 
Imunoterapia
ImunoterapiaImunoterapia
Imunoterapia
 
Antifúngicos
Antifúngicos Antifúngicos
Antifúngicos
 
Antibióticos
AntibióticosAntibióticos
Antibióticos
 
Aula - Quimioterápicos - Antineoplásicos
Aula - Quimioterápicos - AntineoplásicosAula - Quimioterápicos - Antineoplásicos
Aula - Quimioterápicos - Antineoplásicos
 
Opióides
OpióidesOpióides
Opióides
 

Similaire à Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos

Antibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp Portuguese
Antibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp PortugueseAntibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp Portuguese
Antibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp PortugueseClaudio Pericles
 
Como escolher antibioticos
Como escolher antibioticosComo escolher antibioticos
Como escolher antibioticosFredericoMMN
 
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosFarmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosantoniohenriquedesou2
 
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosFarmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosedvandef
 
Antibioticos completo.pdf
Antibioticos completo.pdfAntibioticos completo.pdf
Antibioticos completo.pdfDanieleDantas15
 
Guia de antimicrobianos_do_hc-ufg
Guia de antimicrobianos_do_hc-ufgGuia de antimicrobianos_do_hc-ufg
Guia de antimicrobianos_do_hc-ufgJardene Diiogenes
 
Antimicrobianos final-mga
Antimicrobianos final-mgaAntimicrobianos final-mga
Antimicrobianos final-mgaGlauce Trevisan
 
Antimicrobianos 18 04-2018
Antimicrobianos 18 04-2018Antimicrobianos 18 04-2018
Antimicrobianos 18 04-2018nipeal
 
Antibióticos .pdf
Antibióticos .pdfAntibióticos .pdf
Antibióticos .pdfasnsdt
 
Antibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio Roque
Antibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio RoqueAntibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio Roque
Antibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio RoqueBarbara Queiroz
 
Influência de polimorfismos genéticos do citocromo P450 de pacientes com mal...
Influência de polimorfismos genéticos do citocromo P450 de pacientes com mal...Influência de polimorfismos genéticos do citocromo P450 de pacientes com mal...
Influência de polimorfismos genéticos do citocromo P450 de pacientes com mal...Sandra Lago Moraes
 
Penicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasPenicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasElon Freire
 
Drogas antimicrobianas
Drogas antimicrobianasDrogas antimicrobianas
Drogas antimicrobianaslubioq123
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.Jaqueline Almeida
 
O uso de antibiotico na pediatria e consequencias
O uso de antibiotico na pediatria e consequenciasO uso de antibiotico na pediatria e consequencias
O uso de antibiotico na pediatria e consequenciasThiagoHenrick
 

Similaire à Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos (20)

Antibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp Portuguese
Antibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp PortugueseAntibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp Portuguese
Antibiotic Therapy Uses Of Stx Plus Tmp Portuguese
 
Como escolher antibioticos
Como escolher antibioticosComo escolher antibioticos
Como escolher antibioticos
 
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosFarmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
 
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicosFarmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
Farmacodinâmica e Farmacologia clínica dos Aminoglicosídeos e Beta-lactâmicos
 
Antibioticos completo.pdf
Antibioticos completo.pdfAntibioticos completo.pdf
Antibioticos completo.pdf
 
Guia de antimicrobianos_do_hc-ufg
Guia de antimicrobianos_do_hc-ufgGuia de antimicrobianos_do_hc-ufg
Guia de antimicrobianos_do_hc-ufg
 
Antibioticos Aminoglicosídeos/ Sulfas+Trimetropim
Antibioticos   Aminoglicosídeos/ Sulfas+TrimetropimAntibioticos   Aminoglicosídeos/ Sulfas+Trimetropim
Antibioticos Aminoglicosídeos/ Sulfas+Trimetropim
 
Antibioticos e suas definiçoes
Antibioticos e suas definiçoesAntibioticos e suas definiçoes
Antibioticos e suas definiçoes
 
Antimicrobianos final-mga
Antimicrobianos final-mgaAntimicrobianos final-mga
Antimicrobianos final-mga
 
Antimicrobianos 18 04-2018
Antimicrobianos 18 04-2018Antimicrobianos 18 04-2018
Antimicrobianos 18 04-2018
 
Aula antimicrobianos.pptx
Aula antimicrobianos.pptxAula antimicrobianos.pptx
Aula antimicrobianos.pptx
 
Antibióticos .pdf
Antibióticos .pdfAntibióticos .pdf
Antibióticos .pdf
 
Antibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio Roque
Antibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio RoqueAntibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio Roque
Antibióticos - Seminario UFPB - Prof Evanizio Roque
 
Influência de polimorfismos genéticos do citocromo P450 de pacientes com mal...
Influência de polimorfismos genéticos do citocromo P450 de pacientes com mal...Influência de polimorfismos genéticos do citocromo P450 de pacientes com mal...
Influência de polimorfismos genéticos do citocromo P450 de pacientes com mal...
 
Penicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinasPenicilinas e cefalosporinas
Penicilinas e cefalosporinas
 
1ª aula.pptx
1ª aula.pptx1ª aula.pptx
1ª aula.pptx
 
8.2 antibióticos 2
8.2 antibióticos 28.2 antibióticos 2
8.2 antibióticos 2
 
Drogas antimicrobianas
Drogas antimicrobianasDrogas antimicrobianas
Drogas antimicrobianas
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos Antimicrobianos.
 
O uso de antibiotico na pediatria e consequencias
O uso de antibiotico na pediatria e consequenciasO uso de antibiotico na pediatria e consequencias
O uso de antibiotico na pediatria e consequencias
 

Plus de Tamires Fernandes

Plus de Tamires Fernandes (8)

Anfetaminas e Ecstase - Toxicologia
Anfetaminas e Ecstase - ToxicologiaAnfetaminas e Ecstase - Toxicologia
Anfetaminas e Ecstase - Toxicologia
 
Transtorno Bipolar
Transtorno BipolarTranstorno Bipolar
Transtorno Bipolar
 
Metabolismo do Ferro, Heme e Porfirinas
Metabolismo do Ferro, Heme e PorfirinasMetabolismo do Ferro, Heme e Porfirinas
Metabolismo do Ferro, Heme e Porfirinas
 
Auto Medicação
Auto MedicaçãoAuto Medicação
Auto Medicação
 
Síndrome de Patau
Síndrome de PatauSíndrome de Patau
Síndrome de Patau
 
Metotrexato
MetotrexatoMetotrexato
Metotrexato
 
Ácido Fólico
Ácido FólicoÁcido Fólico
Ácido Fólico
 
Biomoléculas
BiomoléculasBiomoléculas
Biomoléculas
 

Dernier

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 

Dernier (20)

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 

Sulfas, Quinolonas e Glicopeptídeos - Antibióticos

  • 1. Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte-UFRN Centro de Biociências- CB Farmacodinâmica Docente : Gerlane Coelho Bernardo Guerra Discentes: Elayne Barros Ferreira Jefferson Wesly Silva Freire Luiz Felipe Da Silva Ferreira Matheus Firmino De Azevedo Nataly Barros De Lemos Tamires Fernandes De Medeiros Barbosa Couto
  • 3. Sulfas Histórico:  Sulfacrisoidina Primeiro agente antimicrobiano  Em 1935Marcou a era da Quimioterapia  São bacteriostático  Derivados das Sulfanilamidas  Estrutura similar ao ácido P-Aminobenzóico (PABA)
  • 4. Sulfas Espectro de Ação:  São Anti-infecciosos  Bacteriostáticos- Amplo espectro  Ativadas contra: -Bactérias gram+ (A) e gram – (B) -Determinados Protozoários -Alguns Fungos
  • 5. Sulfas Indicações clínicas Cotrimoxazol:  Primeira escolha no tratamento de pneumonia (P. carinii ) em pacientes com imunossupressão  Infecções do trato urinário, uretrites e prostatites agudas ou crônicas  Na doença invasiva por cepas sensíveis de Salmonella spp
  • 6. Sulfas Indicações clínicas Sulfadiazina:  Droga de escolha no tratamento da toxoplasmose, associado a pirimetamina  Alternativa no tratamento da malária por P. falciparum  Forma tópica é a sulfadiazina prata-indicada na prevenção de infecções em pacientes queimados
  • 7. Sulfas Mecanismos de Ação  Efeito bacteriostático  Antimetabolito  PABA  Acido folico
  • 9. Sulfas Mecanismos de Resistência Bacteriana  Mutação que desencadeia superprodução de PABA  Plasmídeos que codificam resistência, proporcionando enzimas com pouca afinidade as sulfas  Diminuição da permeabilidade bacteriana às sulfonamidas
  • 10. Sulfas Efeitos Adversos  Sintomas digestivos  Farmacodermias  Anormalidades hematológicas  Cristalúria  Hipercalemia
  • 11. Quinolonas Histórico  Utilizadas no início dos anos 60 introdução do ácido nalidíxico  Início dos anos 80 Fluoroquinolonas  Ciprofloxacino, Levofloxacino, Norfloxacino
  • 12. Quinolonas Espectro de Ação  Atividade antibacteriana  Excelente atividade contra bactérias aeróbicas gram negativas  Atualmente fármacos mais recentes apresentam também atividade contra Cocos gram positivos
  • 13. Indicações clínicas Quinolonas  Trato genito-urinário  Trato gastrintestinal/ Diarreia bacteriana  Trato respiratório  Osteomielites  Partes moles  Ação contra micobactérias  Ciprofloxacino- Antraz
  • 14. Quinolonas Mecanismo de Ação  Bactericida  Inibem a síntese dos ácidos nucléicos  Inibem a topoisomerase ll (DNA girase) e a topoisomerase IV Consequências da inibição da DNA girase:  Alongamento bacteriano  Degradação mitocondrial  Produção de exotoxinas
  • 16.  Análogos fluorados sintéticos do ácido nalidíxico  Ácido nalidíxico -não atinge níveis sistêmicos  Derivados fluorados- Atinge níveis sistêmicos N N O OH O CH3 CH3 N O OH O F N NH N O OH O N O N N N N O OH O N NH F N N O OH O N NH F F NH2 MODIFICAÇÃO MOLECULAR E OBTENÇÃO DE ANÁLOGOS ácido nalidíxico
  • 17. ácido oxolínico ácido nalidíxico rosoxacino cinoxacino QUINOLONAS DE PRIMEIRA GERAÇÃO
  • 18. enoxacino norfloxacino ofloxacino pefloxacino ciprofloxacino QUINOLONAS DE SEGUNDA GERAÇÃO (FLUORQUINOLONAS) O eutômero é comercializado isoladamente (configuração S)
  • 20. QUINOLONAS DE QUARTA GERAÇÃO grepafloxacino esparfloxacino trovafloxacino
  • 21. Mecanismo de Resistência Bacteriana Quinolonas  Resistência por alteração na enzima DNA girase  Por mutação cromossômica nos genes que são responsáveis pelas enzimas alvo (DNA girase e topoisomerase IV)  Por alteração da permeabilidade à droga pela membrana celular bacteriana (porinas)  Bomba de efluxo
  • 22. Efeitos Adversos Quinolonas  Anorexia  Náuseas  Vômitos  Desconforto abdominal  Febre  Tendinite  Fotossensibilidade
  • 23. Glicopeptídeos Histórico  Vancomicina Introduzida para uso clínico em 1958, mas sua utilização em maior escala iniciou-se nos anos 80  Teicoplanina Utilizada na Europa para o tratamento de infecções por germes Gram-positivos
  • 24. Glicopeptídeos Espectro de Ação  Cocos e Bacilos Gram Positivos aeróbicos e anaeróbicos  Bactérias do gênero Staphylococcus
  • 25. Indicação Clínica  Vancomicina Usada em pacientes alérgicos É uma alternativa no tratamento de infecções por estafilococos resistentes a oxacilina Não é tão efetiva como uma penicilina, mas é utilizado em casos de resistência a mesma  Teicoplanina São similares às da vancomicina com a vantagem do intervalo, da via de administração e da menor toxicidade Glicopeptídeos
  • 26. Glicopeptídeos Mecanismo de Ação  Bactericida  Inibição da síntese do peptideoglicano  Alteração da permeabilidade da membrana citoplasmática  Interfere na síntese de RNA citoplasmático, desta forma, inibem a síntese da parede celular bacteriana
  • 27. Glicopeptídeos Relação Estrutura Química e Atividade  Peso molecular elevado  Hidrossolúvel  Bastante estável  Extremamente grande  Não atravessa as porinas das membranas externas das gram negativas  Possuindo afinidade apenas para gram positivas
  • 28. Glicopeptídeos Mecanismos de resistência bacteriana  Resistência nos enterococos deve-se a uma modificação do local de ligação da unidade de formação do peptídeoglicano  D-ALANINA terminal é substituída por D- LACTATO – Perda de uma ligação hidrogênio, diminuindo a afinidade da Vancomicina ao seu alvo, resultando em perda da atividade
  • 29. Glicopeptídeos Efeitos adversos  Vancomicina Os mais comuns são: febre, calafrios e flebites associados ao período de infusão. “ Síndrome do pescoço vermelho” é associada à velocidade de infusão  Teicoplanina Os efeitos mais comuns são reações cutâneas e disfunções hepáticas transitórias (menos de 5% dos pacientes). Pode causar dor no local da injeção