O documento apresenta os resultados do 2o trimestre de 2009/2010 da Açúcar Guarani. Os preços mundiais do açúcar atingiram o maior nível dos últimos 28 anos, sustentando os preços domésticos. A receita líquida cresceu 27,7% impulsionada pelos maiores preços do açúcar. O EBITDA ajustado aumentou 49,9% no primeiro semestre e 9,8% no segundo trimestre.
2. As afirmações contidas neste documento relacionadas a perspectivas sobre os negócios, projeções
sobre resultados operacionais e financeiros e aquelas relacionadas a perspectivas de crescimento
da Açúcar Guarani são meramente projeções e, como tais, são baseadas exclusivamente nas
expectativas da administração sobre o futuro dos negócios. Essas expectativas dependem,
substancialmente, de variações nas condições de mercado, do desempenho da economia brasileira
e mundial, do setor sucroenergético e dos mercados internacionais e, portanto, estão sujeitas a
mudanças sem aviso prévio.
Aviso
3. 400
500
600
700
800
1T07/08
2T07/08
3T07/08
4T07/08
1T08/09
2T08/09
3T08/09
4T08/09
1T09/10
2T09/10
Preços mundiais do açúcar no maior
nível dos últimos 28 anos
Preço do açúcar sustentado pela
redução na produção de grandes
produtores, como a Índia e a União
Européia, bem como pelas intensas
chuvas no Brasil, reduzindo a
produção estimada
Maiores exportações brasileiras
sustentando os preços domésticos do
açúcar
Comportamento do Mercado de Açúcar no 2T 09/10
3
Guarani: Preços Médios do Açúcar
(R$/ton)
4. 550
600
650
700
750
800
1T07/08
2T07/08
3T07/08
4T07/08
1T08/09
2T08/09
3T08/09
4T08/09
1T09/10
2T09/10
Comportamento do Mercado de Etanol no 2T 09/10
4
Guarani: Preços Médios do Etanol
(R$/m³)
Aumento de 22,4% no volume vendido
de etanol hidratado no mercado
doméstico comparativamente ao 2T
08/09, em função do crescimento da
frota de veículos flex-fuel e a
estimativa de venda de 2,6 milhões de
veículos em 2009 no Brasil
Tendência positiva para os preços
domésticos do etanol devido à
estimativa de oferta reduzida (afetada
pelas chuvas) e demanda balanceada
(expressiva venda de veículos) no final
da safra brasileira
Exportações inferiores às verificadas
no ano passado em função da
recuperação dos preços domésticos. Os
EUA permanecem como principal
destino, seguidos pela União Européia,
Índia e Japão
5. 1,2 1,1
4,8
4,4
2T 08/09 2T 09/10
Própria Terceiros
5,4
6,0
2,6 2,9
7,6 7,1
1S 08/09 1S 09/10
Própria Terceiros
10,010,2
Redução no processamento de cana-de-açúcar (-9,4%) no 2T, impactado pelas chuvas. Moagem 1,7%
inferior neste semestre em relação ao mesmo período da safra anterior
Meta de moagem para a safra 2009/10 revisada para 14,5 milhões de toneladas, devido ao impacto
negativo das condições climáticas no Brasil (chuvas) e em Moçambique (seca):
• Brasil: 14,1 milhões de toneladas
• Moçambique: 0,4 milhão de toneladas (estimativa anterior de 0,6 milhão de toneladas)
Rendimento agrícola no Brasil com aumento de 12,9%, enquanto a concentração de açúcar na
cana-de-açúcar registrou redução de 7,3% para 134 kg de ATR por tonelada
Redução no Processamento de Cana-de-açúcar no
2T 09/10
5
Processamento de Cana-de-açúcar (MM t)
2T 09/10
Processamento de Cana-de-açúcar (MM t)
1S 09/10
6. 57 82
282 250
1S 08/09 1S 09/10
Anidro Hidratado
332339
276 326
459 334
83
46
1S 08/09 1S 09/10
Refinado Cristal VHP
818
706
1S 09/10: Aumento na Produção de Açúcar Refinado e
Leve Redução na Produção de Etanol
6
Produção de Etanol (’000 m³)
1S 09/10
Produção de Açúcar (’000 t)
1S 09/10
Aumento na produção de açúcar refinado (+18,1% no 1S 09/10 e estável no segundo
trimestre, de acordo com a estratégia de foco em produtos com maior valor agregado) para
nos beneficiarmos do prêmio do branco (média de 90,7 US$/ton no primeiro semestre de
2009/10)
No 2T 09/10, a produção de açúcar foi reduzida em 19,0% e a produção de etanol em
13,8% devido às condições climáticas desfavoráveis
Mix de produção até setembro com 57% para açúcar e 43% para etanol, com intuito de
aproveitar as maiores margens
7. 161
242
99
9632
36
2T 08/09 2T 09/10
Açúcar Etanol Outros
292
373
260
392
179
16251
53
1S 08/09 1S 09/10
Açúcar Etanol Outros
490
607
Crescimento de 27,7% na Receita Líquida no
2T 09/10, impulsionado principalmente pelas
receitas de Açúcar (+49,8% no 2T 09/10):
• Aumento de 42,1% no preço médio do
açúcar em Reais para 749,1 R$/ton
• Aumento de 5,4% no volume de açúcar
vendido
Receita de etanol 2,7% inferior devido aos
menores preços médios (-2,0%)
Expressivo Aumento da Receita Líquida Devido aos
Maiores Preços do Açúcar no 2T 09/10
7
Receita Líquida (R$ MM)
2T 09/10
Receita Líquida (R$ MM)
1S 09/10
Distribuição da Receita Líquida da Guarani
no 1S 09/10:
• Açúcar: 64,6%
• Etanol: 26,6%
• Energia: 1,5%
• Outros produtos: 7,3%
8. 76,6
114,8
15,6%
18,9%
5,0%
7,0%
9,0%
11,0%
13,0%
15,0%
17,0%
19,0%
21,0%
0
20
40
60
80
100
120
140
160
1S 08/09 1S 09/10
EBITDA Ajustado Margem EBITDA Ajustado
59,1 64,9
20,2%
17,4%
1,0%
3,0%
5,0%
7,0%
9,0%
11,0%
13,0%
15,0%
17,0%
19,0%
21,0%
23,0%
25,0%
0
20
40
60
80
100
2T 08/09 2T 09/10
EBITDA Ajustado Margem EBITDA Ajustado
Crescimento do EBITDA ajustado devido aos maiores preços do açúcar
Margem EBITDA ajustado de 18,9% frente aos 15,6% no 1S 08/09 com EBITDA ajustado medido por ATR
vendido de R$ 118,2 por tonelada, um aumento de 49,7% frente ao mesmo semestre do ano anterior
Margem EBITDA ajustado de 17,4% no 2T 09/10, afetada por:
• Efeito temporário do hedging nos preços futuros (R$ 9,7 milhões), exportações de etanol de 44,8 mil m3 com preço
médio inferior ao mercado doméstico e o efeito trimestral do ajuste do Consecana nos custos agrícolas (R$ 18,7
milhões)
• Maiores custos dos produtos vendidos relacionados ao menor conteúdo de sacarose na matéria-prima e pelo aumento
dos custos agrícolas
Aumento do EBITDA Ajustado: +49,9% no 1S 09/10
para R$ 114,8 Milhões, +9,8% no 2T 09/10
8
EBITDA Ajustado (R$ MM)
2T 09/10
EBITDA Ajustado (R$ MM)
1S 09/10
9. (128,4)
13,8
1S 08/09 1S 09/10
(101,8)
(0,5)
2T 08/09 2T 09/10
2T 09/10: Prejuízo líquido de R$ 0,5 milhão frente ao prejuízo de R$ 101,8 milhões no ano anterior
1S 09/10: Lucro líquido de R$ 13,8 milhões, comparado com o prejuízo líquido de R$ 128,4 milhões no 1S 08/09, com
uma margem líquida de 2,3%
Lucro líquido positivamente afetado por: a) Expressiva recuperação de preços do açúcar (+45,5%); e b) Efeito
líquido não-caixa da variação cambial de R$ 105,8 milhões no 1S 09/10; mas negativamente impactado por: a)
Efeito do hedging relativo a preços R$ 50,8 milhões no 1S 09/10; e b) Custos elevados devido ao menor conteúdo de
sacarose na cana-de-açúcar e aos ajustes de custos do CONSECANA
Lucro líquido das operações no Brasil de R$ 42,3 milhões, enquanto as operações internacionais registraram
prejuízo de R$ 28,5 milhões devido à depreciação do câmbio
Lucro Líquido de R$13,8 Milhões no 1S 09/10 (próximo ao
breakeven no 2T 09/10) Devido aos Maiores Preços do
Açúcar e do Impacto Positivo da Variação Cambial
9
Lucro Líquido (R$ MM)
2T 09/10
Lucro Líquido (R$ MM)
1S 09/10
10. Curto
Prazo
50%
Longo
Prazo
50%
Moeda
Estrangeira
70%
Real
30%
Dívida líquida de R$ 1,1 bilhão, virtualmente estável frente ao trimestre precedente,
devido aos maiores estoques e contas a receber, mas com efeito positivo relacionado à
apreciação do real
Dívida de curto prazo, líquida de caixa e equivalente de caixa, totalizou R$ 328,5
milhões, representando 50% da dívida líquida total, excluídos os mútuos com a Tereos
A relação Dívida Líquida/EBTIDA Ajustado atingiu 4,0x em setembro de 2009, estável
quando comparada a junho de 2009. Excluídos os mútuos, a relação Dívida
Líquida/EBITDA Ajustado alcançou 2,5x
Dívida Líquida e Nível de Endividamento Estáveis
10
Dívida Líquida por Vencimento1Dívida Líquida por Moeda1
(1) Inclui R$ 101,4 milhões relativos a SHL em Moçambique (1) Exclui mútuos e líquido de caixa e equivalentes de caixa
11. Investimentos industriais e agrícolas seletivos, visando:
Eliminação de gargalos e aumento marginal da capacidade produtiva para diluição de
custos fixos nas unidades São José e Tanabi
Aumento da capacidade de moagem de cana-de-açúcar na unidade São José (de 2,6 para
3,2 milhões de toneladas/ano) e lançamento de construção de uma fábrica de açúcar na
unidade Tanabi (110 mil toneladas/ano)
Plantio de cana-de-açúcar visando garantir a disponibilidade necessária de matéria-prima
nas próximas safras para aproveitar os elevados preços do açúcar
Investimentos: Foco no Aumento da Produção de
Açúcar, Redução de Custos e Programas para
Aumento da Eficiência
11
12. 100
120
140
160
180
30
40
50
60
98/99
99/00
00/01
01/02
02/03
03/04
04/05
05/06
06/07
07/08
08/09
09/10E
Produção/Consumo(MMton)
Estoque(MMton)
Estoque Produção Consumo
Fonte: LMC
15
20
25
30
35
40
45
50
8
12
16
20
24
28
01-abr-08
01-jul-08
01-out-08
01-jan-09
01-abr-09
01-jul-09
01-out-09
centavosR$/lb
centavosUS$/lb
centavos US$/lb centavos R$/lb
2T09 1T101T09 3T09 4T09
Fonte: ICE
2T10
Mercado de Açúcar: Déficit no Balanço Mundial Garante
Expressivo Aumento nos Preços do Açúcar
12
Balanço Mundial de AçúcarPreços do Açúcar Bruto (NY 11)
Estimativa de déficit mundial de açúcar é esperado para a safra 2009/10, o segundo ano consecutivo de
produção em níveis reduzidos, principalmente devido à queda da produção na Índia (atraso nas monções)
Analistas estimam que esta tendência positiva deva permanecer ao menos pelos próximos 12 a 18
meses, com expectativa de posterior reversão do cenário de déficit para leve excedente no balanço
mundial de açúcar
Sustentados por fundamentos positivos, os preços do açúcar atingiram seu maior nível em 28 anos
O Brasil, o maior beneficiário do déficit mundial de açúcar da safra 2009/10, foi impactado por chuvas na
região Centro-sul de julho a setembro de 2009
A demanda global não foi afetada pela crise mundial
13. 0
50
100
150
200
250
300
jan-01
jun-01
nov-01
abr-02
set-02
fev-03
jul-03
dez-03
mai-04
out-04
mar-05
ago-05
jan-06
jun-06
nov-06
abr-07
set-07
fev-08
jul-08
dez-08
mai-09
milunidades
Etanol + Flex-Fuel Gasolina + Diesel
Fonte: Anfavea
Mercado de Etanol: Recuperação nos Preços
Sustentada por Menor Oferta
13
Vendas de Veículos por Tipo
de Combustível (Brasil)
Mercado Doméstico
O crescimento da frota de veículos flex-fuel, que
representava mais de 40% da frota nacional de veículos
leves ao final de setembro de 2009, continua
impulsionando o consumo doméstico de etanol
Expectativa de menor oferta de etanol durante a
entressafra aponta para preços domésticos fortalecidos
no início da safra 2010/11, favorecendo produtores com
capacidade de estocagem
Mercado Internacional
Preços e margens melhores aos produtores
americanos devido à menor produção de milho.
Expectativas positivas para a União Europeia e o Japão
(nova meta governamental para energias renováveis de
20% até 2030)
De acordo com a EPA (Agência de Proteção
Ambiental) o etanol de cana-de-açúcar é o único
combustível capaz de atender às exigências da RFS-2
americana, com emissão de gases de efeito estufa 44%
menor quando comparada à gasolina
14. 14
Cenário: A Guarani Está Solidamente Posicionada
para Aproveitar as Oportunidades e Beneficiar-se do
Cenário Positivo de Mercado
Perspectiva de preços positiva para o açúcar durante o 2S 09/10, como conseqüência das
chuvas no Brasil e da seca na Ásia
Cenário positivo de preços para o etanol no 2S 09/10 devido à demanda aquecida
Foco contínuo no processo de fortalecimento do balanço patrimonial
Portfólio atraente de projetos de expansão: açúcar no curto prazo e etanol e cogeração no
médio e longo prazos
Forte compromisso e suporte da Tereos, acionista controlador da Guarani, permitindo
aproveitar oportunidades: a Guarani é um ativo estratégico para o grupo Tereos
15. Obrigado!
Jacyr S. Costa Filho
CEO
Reynaldo F. Benitez
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores
Alexandre L. Menezio
Gerente de Relações com Investidores
Felipe F. Mendes
Analista de Relações com Investidores
Renato N. Zanetti Neto
Analista de Relações com Investidores
fone: +55 (11) 3544-4900
e-mail: ri@aguarani.com.br
website:www.acucarguarani.com.br/ri