O documento descreve o apogeu e declínio da influência europeia no século XIX através da expansão imperialista e colonial na África e Ásia. Aborda a corrida por matérias-primas e mercados que levou à partilha da África na Conferência de Berlim em 1885 e como isso afetou os interesses portugueses no "Mapa Cor-de-Rosa" e no Ultimato Inglês de 1890. Também discute o crescimento dos EUA e Japão como potências industriais emergentes nesta era.
1. A EUROPA E O MUNDO NO LIMIAR DO SÉCULO XX
Apogeu e declínio da influência europeia
2. 1. Conhecer e compreender o imperialismo do século XIX
1.1 Identificar as principais potências coloniais do século XIX, salientando a supremacia europeia.
1.2 Relacionar o imperialismo do século XIX com os processos de industrialização.
1.3 Explicar a importância da conferência de Berlim (1885) no processo de partilha do continente
africano.
1.4 Caracterizar as formas de domínio sobre os territórios não autónomos no século XIX.
1.5 Relacionar os princípios de ocupação definidos na conferência de Berlim com o projeto português
do «Mapa Cor-de-Rosa» e o Ultimato Inglês.
3. 1. Conhecer e compreender o imperialismo do século XIX
O crescimento industrial,
em meados do século XIX,
conduziu a uma política
expansionista das
potências europeias,
devido à necessidade de:
● procurar matérias-
primas;
● explorar novos
produtos;
● criar novos mercados;
● investimento de
capitais;
● colocação de
excedentes
populacionais;
● “missão civilizadora”.
Ler Doc.4, p.12Fonte: http://image.slidesharecdn.com/imperialismo-e-colonialismo-1223395009006945-8/95/imperialismo-e-colonialismo-12-728.jpg?cb=1223369897
4. As exigências do crescimento industrial e a
corrida à áreas de influência levaram ao
colonismo e ao imperialismo (definições
p.13) - ver documento 1, p.14
Racismo (definição p.14)
Nacionalismos (definição p.19)
Fonte:https://core1220spring2012tr3.files.wordpress.c
om/2013/04/french-propaganda.jpg
A teoria das raças do século XIX
Fonte:http://coelhobranco.portablogs.com/wp-
content/uploads/2009/03/racaracas.jpg
5. O crescimento dos EUA e do Japão
Os EUA, detentores de muitas matérias-primas,
de inovadores processos de produção e ricos
em mão-de-obra (fruto da emigração europeia),
depressa concorrem com a Europa em termos
industriais.
Impõem a sua hegemonia sobretudo na
América Central e do Sul
O Japão copia as práticas industriais e
comerciais dos países mais desenvolvidos da
Europa e emprega mão-de-obra disciplinada e
barata. Gradualmente vai assumir-se como a
grande potência industrial da Ásia.
Disputa territórios na Ásia com as principais
potências europeias
"Meiji tenno1" by Artist: Eduardo Chiossone (1833–98)
O imperador Meiji (1852-1912) foi o grande responsável pela
industrialização do país.
Fonte:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/2d/Meiji_t
enno1.jpg/800px-Meiji_tenno1.jpg
Fonte:
http://rickmanhchs.files.wordpress.co
m/2012/01/photo.jpg
6. A corrida ao continente africano
No final do século XIX, vários países
europeus começaram a enviar missões de
exploração ao continente africano:
● Reino Unido (David Livingstone e
Henri Morton Stanley)
● França (Pierre Savorgnan de Brazza)
● Portugal (Alexandre de Serpa Pinto,
Hermenegildo C. de Brito Capelo e
Roberto Ivens)
Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens
Fonte:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/68/Cap
Encontro entre David Livingstone e Henry Morton Stanley ocorrido em Ujiji, na
atual Tanzânia, entre outubro e novembro de 1871.
Fonte:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f3/Rencontre_de_Livingstone
_-_How_I_found_Livingstone_%28fr%29.png
7. Conferência de Berlim
A disputa pela posse de territórios em África levou à realização da Conferência de Berlim entre 1884 e
1885, que teve como principal objetivo estabelecer as condições de posse e ocupação dos territórios
africanos. O acordo alcançado privilegiou a ocupação efetiva, em detrimento do direito histórico,
prejudicando países como Portugal. Esta conferência impôs a definição das fronteiras das colónias.
(ver vídeo sobre a conferência de Berlim)
Fonte:http://www.crewsailors.com/Pictures/General%20Pictures/berlinconfe
rence.jpg
Fonte:
http://2012books.lardbucket.org/books/re
gional-geography-of-the-world-
globalization-people-and-
places/section_10/30bed3ac4ade857d5d
5b423020450093.jpg
8. O “Mapa Cor-de-Rosa”
Em 1887, a Sociedade de Geografia de Lisboa
publicou um mapa de África, onde se
assinalava, a cor-de-rosa, a pretensão
portuguesa de ocupar a região entre Angola e
Moçambique. Esta intenção colidia com os
interesses ingleses na região. A Grã-Bretanha
prendia ligar o Cairo ao Cabo através de uma
linha de ferrovia.(Doc.1, p.16)
Em 1890, a Grã-Bretanha envia um Ultimato
ao governo português, exigindo que Portugal
que desista das suas pretensões de unir
Angola a Moçambique. (Doc.2, p.16)
Portugal acabou por ceder à exigência
britânica.
Fonte: http://image.slidesharecdn.com/colonialismoeimperialismo-111018132906-
phpapp02/95/colonialismo-e-imperialismo-26-728.jpg?cb=1318944611
Fonte: http://www.porto24.pt/wp-
content/uploads/2014/02/Ultimatumpontii2.jpg