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O que é?


O Mercado Comum do Sul é um bloco econômico constituído para
realizar a liberação de comércio de bens e de serviços e livre circulação de
pessoas e capitais entre os países associados. A união visa à ampliação
dos
mercados nacionais e ao desenvolvimento econômico com justiça social
dos parceiros.
PANORAMA MACROECONÔMICO


Ainda que o contexto internacional tenha
  começado a mostrar maiores sinais de
  instabilidade, durante2006 e a primeira metade
  de 2007 o cenário macroeconômico continuou
  favorável aos países do MERCOSUL devido à
  maior demanda por seus produtos de
  exportação e às baixas taxas de juros, que
  alcançaram níveis históricos.
PANORAMA MACROECONÔMICO


O PIB per capita manteve sua tendência de alta
 em todos os países do MERCOSUL, embora a
disparidade no ritmo de crescimento - menor no
    Paraguai e no Brasil - tenha aumentado a
                   diferença de
  receitas entre os países da sub-região. Pela
     primeira vez em mais de uma década, o
                desemprego afetou
menos de 10% da população economicamente
     ativa em todas as economias do bloco.
Características do contexto
   econômico mundial
                  De acordo com as estimativas
                  preliminares, o excedente se
                  situaria em 2,6% do PIB na
                  Argentina e 0,8% no Brasil,
                  uma piora em relação a 2006,
                  quando alcançaram 3,8% e
                  1,3%,
                  respectivamente. Uma
                  situação análoga aconteceu na
                  Venezuela que, graças ao
                  elevado preço do petróleo,
                  obteve um resultado positivo
                  da ordem de 14,9% do produto
                  durante 2006 e em torno de
                  8% do PIB no
                  primeiro semestre de 2007.
Demanda externa e termos de
       intercâmbio
                 Em 2007 a magnitude do superávit
                seria inferior a anos anteriores devido
                à deterioração do saldo do
                comércio de bens. , o excedente se
                situaria em 2,6% do PIB na
                Argentina e 0,8% no Brasil, uma piora
                em relação a 2006, quando
                alcançaram 3,8% e 1,3%,
                respectivamente. Uma situação
                análoga aconteceu na Venezuela que,
                graças ao elevado preço do petróleo,
                obteve um resultado positivo da ordem
                de 14,9% do produto durante 2006 e
                em torno de 8% do PIB no
                primeiro semestre de 2007.4
                No Paraguai e no Uruguai, ao
                contrário, a conta corrente mostrou um
                déficit crescente (durante 2006
                representou 2% e 2,4% do PIB,
                respectivamente), em grande medida
                como conseqüência da redução
                das relações de troca.
Evolução macroeconômica do
        MERCOSUL
               O ciclo expansivo das economias do
               MERCOSUL continua: segundo os
               cálculos preliminares, em 2007 o
               PIB aumentou, em média, 5,8%
               (6,7% em 2006), uma das taxas
               mais elevadas da última década.11
               Em
               linha com o ocorrido nos anos
               anteriores, a Argentina, o Uruguai e
               a Venezuela permanecem
               crescendo
               mais rapidamente do que o Brasil12
               e o Paraguai. Durante o primeiro
               semestre de 2007 a demanda
               interna
               representou o principal motor da
               expansão, pois o custo reduzido do
               crédito e o aumento da massa
               salarial
               estimularam o aumento do consumo
               e do investimento (Gráfico 3).
Política econômica: instrumentos e
              resultados

Durante o primeiro semestre de 2007 tornou-se evidente certa
deterioração do saldo em relação a igual período de 2006 em
todos os países, exceto no Brasil.
Este resultado é insuficiente para cobrir os pagamentos de
juros no Brasil, no Uruguai e na Venezuela. Cabe destacar que
na Argentina a carga dos juros diminuiu substancialmente
depois da troca da dívida pública em moratória. O Paraguai, por
sua vez, continua registrando um superávit financeiro dentro do
cumprimento das metas estipuladas no acordo com
o FMI.
Receita e emprego

O PIB per capita continua aumentando em todos os países do
MERCOSUL. Em 2006 e 2007 cresceu, em média, 21,6% na medição
dos preços correntes e 5,8% a cada ano, em termos reais. As maiores
taxas de crescimento a preços constantes foram da Argentina e da
Venezuela (7,1% e 6,8% a.a., respectivamente), seguidas pelo Uruguai
(5,7% a.a.).

O Brasil conseguiu acelerar o ritmo de expansão do produto por
habitante em relação ao triênio anterior, mas o aumento anual médio foi
de 2,8%, ampliando a distância com os outros sócios. Algo similar
ocorreu com o Paraguai, onde em 2007 o PIB per capita voltou a
crescer mais lentamente do que o produto dos seus parceiros (1,9%
a.a. em 2006 e 2007). Com estes resultados, o PIB per capita do
Paraguai em 2007 representaria apenas 21,1% da média dos outros
quatro estados-membros e ainda se manteria abaixo dos níveis
anteriores à crise.
Receita e emprego
        Apesar da crescente instabilidade do
        cenário internacional, em linhas gerais o
        contexto externo se manteve
        favorável para os países do
        MERCOSUL, que mantiveram uma
        expansão constante.

        Apesar deste fator externo, as
        economias da região continuaram
        observando, no último ano e meio, um
        importante dinamismo e um balanço
        macroeconômico próspero. Dessa
        maneira, o MERCOSUL enfrenta
        este ciclo com as contas fiscais e
        externas mais organizadas do que
        durante outros períodos de crescimento
        similares.

        Este fenômeno permite uma menor
        vulnerabilidade macroeconômica do
        bloco mesmo diante de indícios de certa
        deterioração das contas públicas em
        todos os países, com exceção do Brasil.
RESOLUÇÃO GMC N.o 151/96 -
   CRIAÇÃO DO SUBGRUPO DE
  TRABALHO N.o 11 "SAÚDE" E
    RESOLUÇÃO GMC N.o 4/98
(REVOGADA) E RESOLUÇÃO GMC
       N.o 21/01 – "PAUTA
  NEGOCIADORA DO SGT N.o 11
   "SAÚDE" E ORGANOGRAMA
       INTERPRETATIVO
Tarefa Geral

"Harmonizar as legislações dos Estados Partes referentes aos bens, serviços,
matérias-primas e produtos da área da Saúde, os critérios para a vigilância
epidemiológica e controle sanitário com a finalidade de promover e prote-
ger a saúde e a vida das pessoas e eliminar os obstáculos ao comércio regio-
nal, contribuindo dessa maneira ao processo de integração".
Tarefas dos Coordenadores
                Nacionais
-"Organizar as atividades do Subgrupo de Trabalho, definindo prioridades e
metodologias de trabalho";

-"Acompanhar as atividades do Subgrupo de Trabalho, definindo priori-
dades e metodologias de trabalho";

-"Manter o relacionamento com os outros Subgrupos de Trabalho, Grupos
Ad Hoc, Comitê de Cooperação Técnica, Reuniões Especializadas e
Comitês Técnicos";

-"Organizar um Sistema de Informação e Notificação";
-"Propor e executar Projetos de Cooperação Técnica Internacional em sua
área de competência".



Fonte: Atas e Pauta Negociadora do SGT N.o 11 “Saúde” / MERCOSUL, Res.
GMC n.o 21/01
Área de Trabalho
Produtos para a Saúde



- Área Farmacêutica;
- Produtos Médicos;
- Reativos para Diagnóstico de Uso In Vitro;
- Saneante/Domissanitários;
- Cosméticos;
- Psicotrópicos/Entorpecentes;
- Sangue/Hemoderivados.
Vigilância Epidemiológica e
           Controle Sanitário
-Vigilância Epidemiológica;

- Controle Sanitário de Portos, Aeroportos,
  Terminais e Pontos de
Fronteira.
Prestação de Serviços de Saúde


- Prestação de Serviços de Saúde;
- Exercício Profissional;
- Tecnologia em Saúde.
FLUXO DAS RESOLUÇÕES OU NORMAS NO SGT N.o 11
"SAÚDE" ATÉ A SUA INCORPORAÇÃO AO ORDENAMENTO
           NACIONAL -"INTERNALIZAÇÃO"
QUADRO DA SITUAÇÃO DO PROCESSO DE
HARMONIZAÇÃO, CONSULTA PÚBLICA E INTER-
NALIZAÇÃO OU INCORPORAÇÃO AO ORDENA-
       MENTO JURÍDICO NACIONAL
OS GRANDES DESAFIOS PARA "INTERNALIZAÇÃO"
         DA PAUTA NEGOCIADORA



 Eqüidade
 Participação
 Eficiência
 Descentralização
 Integração
A BUSCA CONSTANTE PARA MELHORIA DA QUALI-
  DADE DOS PRODUTOS, BENS E SERVIÇOS OFERTA-
   DOS À POPULAÇÃO COM DIMINUIÇÃO DE RISCOS
                   À SAÚDE
A Pauta Negociadora do SGT – 11 “Saúde”, Res. GMC N.o 21/01
estabelece como tarefa geral; “harmonizar as legislações dos
Estados Parte, referentes aos bens, serviços, matérias-primas e
produtos da área de Saúde, os critérios para a vigilância
epidemiológica e controle sanitário com a finalidade de promover e
proteger a saúde e a vida das pessoas e eliminar obstáculos ao
comércio regional, contribuindo desta maneira ao processo de
integração”.
O RELACIONAMENTO MULTISETORIAL E INTER-
PROFISSIONAL E O GERENCIAMENTO DE RISCOS


  No desenvolvimento da Tarefa Geral definida na Pauta Negociadora do
  SGT n.o 11 "Saúde", uma série de Pautas de Ação são estabelecidas,
  que
  visam à compatibilização das legislações na área da Saúde, que afetam o
  processo de integração e os fluxos de comércio intra e extra MERCOSUL.

  Esta compatibilização das legislações deve visar:

  Um relacionamento mútuo;
  Um relacionamento multisetorial;
  Um relacionamento do SGT n.o 11 "Saúde"com as demais instâncias do
  MERCOSUL;

  À promoção do desenvolvimento da informação referente à área da
  Saúde, aqui referindo-se, sobretudo, à Vigilância Epidemiológica e ao
  Controle Sanitário como instrumentos necessários e fundamentais para
  identificar e controlar os riscos à saúde da população.
O APERFEIÇOAMENTO DOS PROCESSOS DE HARMO-
NIZAÇÃO, CONSULTA PÚBLICA E "INTERNALIZAÇÃO"
  – INCORPORAÇÃO AO ORDENAMENTO JURÍDICO
                 NACIONAL


Existe perigo que as normas "MACROMERCOSUL", isto é, aquelas
que definem as Políticas da Região, sejam formuladas sem considerar as nor-
mas nacionais de saúde.

Nesse sentido, é de grande importância um acompanhamento sistemáti-
co e permanente por parte do SGT n.o 11 "Saúde" de todos os Foros do
MERCOSUL (GMC, CMC, Outros) em suas Reuniões preparatórias
nacionais e ordinárias, com os quais este Subgrupo tenha interface.

É importante o aperfeiçoamento da Consulta Interna, com a incorpo-
ração das Sugestões dos Estados e Municípios e dos vários Segmentos da
Sociedade Civil (Universidades, ONGs Especializadas, Conselhos,
Associações, Especialistas no Assunto, Trabalhadores e Empresários).
SISTEMATIZAÇÃO, PROGRAMAÇÃO E AVALIAÇÃO
       ADEQUADAS E PERMANENTES
À medida que o tempo passa, as necessidades se juntam e a situação
muda. As considerações sobre a saúde estão cada vez mais presentes no
MERCOSUL, mas os trabalhos nesse sentido necessitam de Priorização,
Sistematização, Programação e Avaliação cada vez mais adequados,
como respostas aos requerimentos gerados pelo processo de Integração
Regional.
A DEFINIÇÃO DE UMA POLÍTICA DE EXERCÍCIO
PROFISSIONAL PARA A SAÚDE, TENDO COMO PANO
DE FUNDO O APERFEIÇOAMENTO E A CAPACITAÇÃO
           DOS RECURSOS HUMANOS
A Pauta define diretrizes para o Exercício Profissional, importantes no
processo de integração, interzona, que são:

1. requisitos de habilitação profissional para os níveis superior, técnico e
auxiliar;
2. sistema de controle do exercício profissional;
3. reconhecimento de especialidades;
4. programas conjuntos de treinamento no serviço e fortalecimento de
entidades de saúde formadoras de Recursos Humanos.

Nesse sentido, a interface com o Ministério da Educação e com relação
aos itens 1, 2 e 3 (principalmente) são primordiais, além da participação
conjunta com o Ministério do Trabalho, definindo, num processo,
procedimentos para harmonizar "a liberalização da circulação de
profissionais na área da Saúde", que alcançará o objetivo do
MERCOSUL de chegar a LIVRE circulação de pessoas (o que inclui
trabalhadores assalariados e profissionais liberais).
AMPLIAÇÃO PARA A ÁREA DE
  CIÊNCIA E TECNOLOGIA

A inclusão da área de Ciência e Tecnologia apenas como "Tecnologia em
Saúde" dentro da área de trabalho "Prestação de Serviços de Saúde" limita o
potencial da contribuição do conhecimento (ciência) para um processo de
integração, ainda quando este processo esteja circunscrito à construção de
um mercado comum de bens e serviços.

A integração amplia o espaço para geração de conhecimento em geral
que, a longo prazo, constitui um dos fatores para a sustentabilidade do pro-
cesso de integração e do desenvolvimento que, em última análise, é sua
finalidade principal.

A integração amplia o espaço para geração de conhecimento em geral
que, a longo prazo, constitui um dos fatores para a sustentabilidade do pro-
cesso de integração e do desenvolvimento que, em última análise, é sua fina
lidade principal.
AMPLIAÇÃO PARA A ÁREA DE
  CIÊNCIA E TECNOLOGIA

O aproveitamento da base institucional e de recursos científicos, amplia-
do pela cooperação entre os países, para pesquisa e o intercâmbio científico,
constitui assim, uma estratégia de Mercado Comum que requer também
um "Mercado Comum" do conhecimento que abarca a saúde.

Em conseqüência, sugere-se a criação de uma Quarta Área de Trabalho:
Ciência e Tecnologia, que, sem prejuízo da permanência do item
"Tecnologia em Saúde" na área de Prestação de Serviços de Saúde, com-
Preenderia:

a) informação científica e tecnológica;
b) cooperação científica, especialmente em Pesquisa Colaborativa, em
temas de interesse comum;
c) uso de Tecnologia em geral.
AMPLIAÇÃO PARA A ÁREA DE
  CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Resumindo, existe ainda um longo caminho a percorrer para a criação do
Mercado Comum, e nesse caminho a Saúde tem um papel muito importan-
te a desempenhar:

a) falta o livre comércio de serviços – "Prestação de Serviços de Saúde" e
de Produtos para Saúde;

b) a área de livre circulação de pessoas é incipiente, aqui entra toda a
questão do "Exercício Profissional";

c) a questão da Vigilância Epidemiológica e Sanitária para prevenir e evi-
tar a disseminação de doenças;

d) já houve avanço no livre comércio de bens, mas falta muito para a livre
circulação de bens (aqui entra as assimetrias dos sistemas de regula-
mentação técnica e as medidas sanitárias e fitossanitárias entre os paí-
ses), apesar do muito que já foi feito numa quantidade grande de seto-
res, entre os quais Alimentos e Medicamentos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A elaboração, discussão e implementação
de uma Política de Saúde
Integrada nas Fronteiras do MERCOSUL
considerando os temas levantados na
Reunião de Ministros de Saúde do
MERCOSUL (RMS) e nas               Pautas
Negociadoras do SGT n.o 11 "Saúde" e
SGT n.o 3 "Regulamentos Técnicos e
Avaliação de Conformidades" – Comissão
de Alimentos – e tendo também como
subsídios os resultados dos Encontros a
Nível Nacional de Saúde nas Fronteiras,
com as Secretarias Estaduais de Saúde dos
Estados com fronteiras físicas com o
MERCOSUL (Rio Grande do Sul, Paraná,
Santa Catarina e Mato Grosso do Sul) e
com as Secretarias Municipais de Saúde
dos Municípios de Fronteira, bem como
outros encontros realizados.

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Saude Mercosur

  • 1.
  • 2. O que é? O Mercado Comum do Sul é um bloco econômico constituído para realizar a liberação de comércio de bens e de serviços e livre circulação de pessoas e capitais entre os países associados. A união visa à ampliação dos mercados nacionais e ao desenvolvimento econômico com justiça social dos parceiros.
  • 3. PANORAMA MACROECONÔMICO Ainda que o contexto internacional tenha começado a mostrar maiores sinais de instabilidade, durante2006 e a primeira metade de 2007 o cenário macroeconômico continuou favorável aos países do MERCOSUL devido à maior demanda por seus produtos de exportação e às baixas taxas de juros, que alcançaram níveis históricos.
  • 4. PANORAMA MACROECONÔMICO O PIB per capita manteve sua tendência de alta em todos os países do MERCOSUL, embora a disparidade no ritmo de crescimento - menor no Paraguai e no Brasil - tenha aumentado a diferença de receitas entre os países da sub-região. Pela primeira vez em mais de uma década, o desemprego afetou menos de 10% da população economicamente ativa em todas as economias do bloco.
  • 5. Características do contexto econômico mundial De acordo com as estimativas preliminares, o excedente se situaria em 2,6% do PIB na Argentina e 0,8% no Brasil, uma piora em relação a 2006, quando alcançaram 3,8% e 1,3%, respectivamente. Uma situação análoga aconteceu na Venezuela que, graças ao elevado preço do petróleo, obteve um resultado positivo da ordem de 14,9% do produto durante 2006 e em torno de 8% do PIB no primeiro semestre de 2007.
  • 6. Demanda externa e termos de intercâmbio Em 2007 a magnitude do superávit seria inferior a anos anteriores devido à deterioração do saldo do comércio de bens. , o excedente se situaria em 2,6% do PIB na Argentina e 0,8% no Brasil, uma piora em relação a 2006, quando alcançaram 3,8% e 1,3%, respectivamente. Uma situação análoga aconteceu na Venezuela que, graças ao elevado preço do petróleo, obteve um resultado positivo da ordem de 14,9% do produto durante 2006 e em torno de 8% do PIB no primeiro semestre de 2007.4 No Paraguai e no Uruguai, ao contrário, a conta corrente mostrou um déficit crescente (durante 2006 representou 2% e 2,4% do PIB, respectivamente), em grande medida como conseqüência da redução das relações de troca.
  • 7. Evolução macroeconômica do MERCOSUL O ciclo expansivo das economias do MERCOSUL continua: segundo os cálculos preliminares, em 2007 o PIB aumentou, em média, 5,8% (6,7% em 2006), uma das taxas mais elevadas da última década.11 Em linha com o ocorrido nos anos anteriores, a Argentina, o Uruguai e a Venezuela permanecem crescendo mais rapidamente do que o Brasil12 e o Paraguai. Durante o primeiro semestre de 2007 a demanda interna representou o principal motor da expansão, pois o custo reduzido do crédito e o aumento da massa salarial estimularam o aumento do consumo e do investimento (Gráfico 3).
  • 8. Política econômica: instrumentos e resultados Durante o primeiro semestre de 2007 tornou-se evidente certa deterioração do saldo em relação a igual período de 2006 em todos os países, exceto no Brasil. Este resultado é insuficiente para cobrir os pagamentos de juros no Brasil, no Uruguai e na Venezuela. Cabe destacar que na Argentina a carga dos juros diminuiu substancialmente depois da troca da dívida pública em moratória. O Paraguai, por sua vez, continua registrando um superávit financeiro dentro do cumprimento das metas estipuladas no acordo com o FMI.
  • 9. Receita e emprego O PIB per capita continua aumentando em todos os países do MERCOSUL. Em 2006 e 2007 cresceu, em média, 21,6% na medição dos preços correntes e 5,8% a cada ano, em termos reais. As maiores taxas de crescimento a preços constantes foram da Argentina e da Venezuela (7,1% e 6,8% a.a., respectivamente), seguidas pelo Uruguai (5,7% a.a.). O Brasil conseguiu acelerar o ritmo de expansão do produto por habitante em relação ao triênio anterior, mas o aumento anual médio foi de 2,8%, ampliando a distância com os outros sócios. Algo similar ocorreu com o Paraguai, onde em 2007 o PIB per capita voltou a crescer mais lentamente do que o produto dos seus parceiros (1,9% a.a. em 2006 e 2007). Com estes resultados, o PIB per capita do Paraguai em 2007 representaria apenas 21,1% da média dos outros quatro estados-membros e ainda se manteria abaixo dos níveis anteriores à crise.
  • 10. Receita e emprego Apesar da crescente instabilidade do cenário internacional, em linhas gerais o contexto externo se manteve favorável para os países do MERCOSUL, que mantiveram uma expansão constante. Apesar deste fator externo, as economias da região continuaram observando, no último ano e meio, um importante dinamismo e um balanço macroeconômico próspero. Dessa maneira, o MERCOSUL enfrenta este ciclo com as contas fiscais e externas mais organizadas do que durante outros períodos de crescimento similares. Este fenômeno permite uma menor vulnerabilidade macroeconômica do bloco mesmo diante de indícios de certa deterioração das contas públicas em todos os países, com exceção do Brasil.
  • 11. RESOLUÇÃO GMC N.o 151/96 - CRIAÇÃO DO SUBGRUPO DE TRABALHO N.o 11 "SAÚDE" E RESOLUÇÃO GMC N.o 4/98 (REVOGADA) E RESOLUÇÃO GMC N.o 21/01 – "PAUTA NEGOCIADORA DO SGT N.o 11 "SAÚDE" E ORGANOGRAMA INTERPRETATIVO
  • 12. Tarefa Geral "Harmonizar as legislações dos Estados Partes referentes aos bens, serviços, matérias-primas e produtos da área da Saúde, os critérios para a vigilância epidemiológica e controle sanitário com a finalidade de promover e prote- ger a saúde e a vida das pessoas e eliminar os obstáculos ao comércio regio- nal, contribuindo dessa maneira ao processo de integração".
  • 13. Tarefas dos Coordenadores Nacionais -"Organizar as atividades do Subgrupo de Trabalho, definindo prioridades e metodologias de trabalho"; -"Acompanhar as atividades do Subgrupo de Trabalho, definindo priori- dades e metodologias de trabalho"; -"Manter o relacionamento com os outros Subgrupos de Trabalho, Grupos Ad Hoc, Comitê de Cooperação Técnica, Reuniões Especializadas e Comitês Técnicos"; -"Organizar um Sistema de Informação e Notificação"; -"Propor e executar Projetos de Cooperação Técnica Internacional em sua área de competência". Fonte: Atas e Pauta Negociadora do SGT N.o 11 “Saúde” / MERCOSUL, Res. GMC n.o 21/01
  • 15. Produtos para a Saúde - Área Farmacêutica; - Produtos Médicos; - Reativos para Diagnóstico de Uso In Vitro; - Saneante/Domissanitários; - Cosméticos; - Psicotrópicos/Entorpecentes; - Sangue/Hemoderivados.
  • 16. Vigilância Epidemiológica e Controle Sanitário -Vigilância Epidemiológica; - Controle Sanitário de Portos, Aeroportos, Terminais e Pontos de Fronteira.
  • 17. Prestação de Serviços de Saúde - Prestação de Serviços de Saúde; - Exercício Profissional; - Tecnologia em Saúde.
  • 18. FLUXO DAS RESOLUÇÕES OU NORMAS NO SGT N.o 11 "SAÚDE" ATÉ A SUA INCORPORAÇÃO AO ORDENAMENTO NACIONAL -"INTERNALIZAÇÃO"
  • 19. QUADRO DA SITUAÇÃO DO PROCESSO DE HARMONIZAÇÃO, CONSULTA PÚBLICA E INTER- NALIZAÇÃO OU INCORPORAÇÃO AO ORDENA- MENTO JURÍDICO NACIONAL
  • 20. OS GRANDES DESAFIOS PARA "INTERNALIZAÇÃO" DA PAUTA NEGOCIADORA Eqüidade Participação Eficiência Descentralização Integração
  • 21. A BUSCA CONSTANTE PARA MELHORIA DA QUALI- DADE DOS PRODUTOS, BENS E SERVIÇOS OFERTA- DOS À POPULAÇÃO COM DIMINUIÇÃO DE RISCOS À SAÚDE A Pauta Negociadora do SGT – 11 “Saúde”, Res. GMC N.o 21/01 estabelece como tarefa geral; “harmonizar as legislações dos Estados Parte, referentes aos bens, serviços, matérias-primas e produtos da área de Saúde, os critérios para a vigilância epidemiológica e controle sanitário com a finalidade de promover e proteger a saúde e a vida das pessoas e eliminar obstáculos ao comércio regional, contribuindo desta maneira ao processo de integração”.
  • 22. O RELACIONAMENTO MULTISETORIAL E INTER- PROFISSIONAL E O GERENCIAMENTO DE RISCOS No desenvolvimento da Tarefa Geral definida na Pauta Negociadora do SGT n.o 11 "Saúde", uma série de Pautas de Ação são estabelecidas, que visam à compatibilização das legislações na área da Saúde, que afetam o processo de integração e os fluxos de comércio intra e extra MERCOSUL. Esta compatibilização das legislações deve visar: Um relacionamento mútuo; Um relacionamento multisetorial; Um relacionamento do SGT n.o 11 "Saúde"com as demais instâncias do MERCOSUL; À promoção do desenvolvimento da informação referente à área da Saúde, aqui referindo-se, sobretudo, à Vigilância Epidemiológica e ao Controle Sanitário como instrumentos necessários e fundamentais para identificar e controlar os riscos à saúde da população.
  • 23. O APERFEIÇOAMENTO DOS PROCESSOS DE HARMO- NIZAÇÃO, CONSULTA PÚBLICA E "INTERNALIZAÇÃO" – INCORPORAÇÃO AO ORDENAMENTO JURÍDICO NACIONAL Existe perigo que as normas "MACROMERCOSUL", isto é, aquelas que definem as Políticas da Região, sejam formuladas sem considerar as nor- mas nacionais de saúde. Nesse sentido, é de grande importância um acompanhamento sistemáti- co e permanente por parte do SGT n.o 11 "Saúde" de todos os Foros do MERCOSUL (GMC, CMC, Outros) em suas Reuniões preparatórias nacionais e ordinárias, com os quais este Subgrupo tenha interface. É importante o aperfeiçoamento da Consulta Interna, com a incorpo- ração das Sugestões dos Estados e Municípios e dos vários Segmentos da Sociedade Civil (Universidades, ONGs Especializadas, Conselhos, Associações, Especialistas no Assunto, Trabalhadores e Empresários).
  • 24. SISTEMATIZAÇÃO, PROGRAMAÇÃO E AVALIAÇÃO ADEQUADAS E PERMANENTES À medida que o tempo passa, as necessidades se juntam e a situação muda. As considerações sobre a saúde estão cada vez mais presentes no MERCOSUL, mas os trabalhos nesse sentido necessitam de Priorização, Sistematização, Programação e Avaliação cada vez mais adequados, como respostas aos requerimentos gerados pelo processo de Integração Regional.
  • 25. A DEFINIÇÃO DE UMA POLÍTICA DE EXERCÍCIO PROFISSIONAL PARA A SAÚDE, TENDO COMO PANO DE FUNDO O APERFEIÇOAMENTO E A CAPACITAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS A Pauta define diretrizes para o Exercício Profissional, importantes no processo de integração, interzona, que são: 1. requisitos de habilitação profissional para os níveis superior, técnico e auxiliar; 2. sistema de controle do exercício profissional; 3. reconhecimento de especialidades; 4. programas conjuntos de treinamento no serviço e fortalecimento de entidades de saúde formadoras de Recursos Humanos. Nesse sentido, a interface com o Ministério da Educação e com relação aos itens 1, 2 e 3 (principalmente) são primordiais, além da participação conjunta com o Ministério do Trabalho, definindo, num processo, procedimentos para harmonizar "a liberalização da circulação de profissionais na área da Saúde", que alcançará o objetivo do MERCOSUL de chegar a LIVRE circulação de pessoas (o que inclui trabalhadores assalariados e profissionais liberais).
  • 26. AMPLIAÇÃO PARA A ÁREA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA A inclusão da área de Ciência e Tecnologia apenas como "Tecnologia em Saúde" dentro da área de trabalho "Prestação de Serviços de Saúde" limita o potencial da contribuição do conhecimento (ciência) para um processo de integração, ainda quando este processo esteja circunscrito à construção de um mercado comum de bens e serviços. A integração amplia o espaço para geração de conhecimento em geral que, a longo prazo, constitui um dos fatores para a sustentabilidade do pro- cesso de integração e do desenvolvimento que, em última análise, é sua finalidade principal. A integração amplia o espaço para geração de conhecimento em geral que, a longo prazo, constitui um dos fatores para a sustentabilidade do pro- cesso de integração e do desenvolvimento que, em última análise, é sua fina lidade principal.
  • 27. AMPLIAÇÃO PARA A ÁREA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA O aproveitamento da base institucional e de recursos científicos, amplia- do pela cooperação entre os países, para pesquisa e o intercâmbio científico, constitui assim, uma estratégia de Mercado Comum que requer também um "Mercado Comum" do conhecimento que abarca a saúde. Em conseqüência, sugere-se a criação de uma Quarta Área de Trabalho: Ciência e Tecnologia, que, sem prejuízo da permanência do item "Tecnologia em Saúde" na área de Prestação de Serviços de Saúde, com- Preenderia: a) informação científica e tecnológica; b) cooperação científica, especialmente em Pesquisa Colaborativa, em temas de interesse comum; c) uso de Tecnologia em geral.
  • 28. AMPLIAÇÃO PARA A ÁREA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
  • 29. CONSIDERAÇÕES FINAIS Resumindo, existe ainda um longo caminho a percorrer para a criação do Mercado Comum, e nesse caminho a Saúde tem um papel muito importan- te a desempenhar: a) falta o livre comércio de serviços – "Prestação de Serviços de Saúde" e de Produtos para Saúde; b) a área de livre circulação de pessoas é incipiente, aqui entra toda a questão do "Exercício Profissional"; c) a questão da Vigilância Epidemiológica e Sanitária para prevenir e evi- tar a disseminação de doenças; d) já houve avanço no livre comércio de bens, mas falta muito para a livre circulação de bens (aqui entra as assimetrias dos sistemas de regula- mentação técnica e as medidas sanitárias e fitossanitárias entre os paí- ses), apesar do muito que já foi feito numa quantidade grande de seto- res, entre os quais Alimentos e Medicamentos.
  • 30. CONSIDERAÇÕES FINAIS A elaboração, discussão e implementação de uma Política de Saúde Integrada nas Fronteiras do MERCOSUL considerando os temas levantados na Reunião de Ministros de Saúde do MERCOSUL (RMS) e nas Pautas Negociadoras do SGT n.o 11 "Saúde" e SGT n.o 3 "Regulamentos Técnicos e Avaliação de Conformidades" – Comissão de Alimentos – e tendo também como subsídios os resultados dos Encontros a Nível Nacional de Saúde nas Fronteiras, com as Secretarias Estaduais de Saúde dos Estados com fronteiras físicas com o MERCOSUL (Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul) e com as Secretarias Municipais de Saúde dos Municípios de Fronteira, bem como outros encontros realizados.