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POLITICAESTUDANTILNOCAMPUSUNIVERSITARIODOARAGUAIA
	 O espírito político dos acadêmicos do Campus Universitário do Araguaia, UFMT, acordou. 	
Muitos ainda não sabem se representa quem vem com tudo, ou, quem vem com tudo representa.
Thaís Secco
FocaiaNews
____________
	 Dia oito de março de
2014, sexta-feira, foi realizado
no auditório, sala 224, campus
II, a apresentação das propos-
tas das chapas candidatas ao
Diretório Central dos Estudantes
– DCE/CUA que ficou estabele-
cido, segundo o edital, iniciar às
18 horas e 30 minutos.
O auditório lotado e a comissão
eleitoral em sua posição deram
inicio as apresentações. Essa
reportagem aborda da segunda
etapa, de perguntas e repostas,
a terceira etapa, do pronun-
ciamento de cinco minutos de
cada representante. De acordo
com o sorteio feito pela comis-
são eleitoral a chapa 1, Rep-
resentação, deu inicio a qua-
tro questões, que em seguida,
tiveram suas réplicas pela chapa
concorrente. A chapa 2, quem
vem com tudo não cansa, teve
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Representação: A chapa quem
vem com tudo não cansa se
considera continuação da úl-
tima gestão? E por que se fala
em fortalecimento de C.As,
maior fiscalização das obras,
espaço de vivência , sendo que
é notório a falta de de tudo
isso? Primeiramente, a chapa
quem vem com tudo não cansa
tem apoio da maioria dos mem-
bros da gestão conexão, mas,
isso não significa que viemos
aqui para falar da gestão con-
exão. Nós viemos aqui para
mostrar as nossas propostas e o
que nós precisamos fazer pela
universidade . Caso exista al-
guma dúvida e questionamentos
sobre a gestão passada, existem
vários membros aqui e vocês
podem estar vindo e conversan-
do com eles. Não significa que o
fato de nós termos o apoio deles
não determina como será nosso
trabalho na gestão atual. Temos
em vista um futuro satisfatório
e com a participação de todos os
acadêmicos,seguiremos a luta.
Representação: Acreditamos
que a ética e a transparên-
cia são fundamentos para
uma boa gestão do DCE. É
considerada importante a
criação de um conselho de-
liberativo? Nós temos como
proposta a transparência. Nós
queremos, quanto gestão, man-
ter um site com todas as con-
quistas e as lutas do DCE. Nós
planejamo sque sejam realizadas
Assembleias exclusivamente
para a prestação de contas do
DCE de seis em seis meses.
Teremos também, enquanto
transparência,implantar no R.U
e no campus I do Pontal, murais
exclusivos para que o DCE di-
vulgue seu trabalho de maneira
que atinja o maior número de
estudantes, possiveis. O con-
selho deliberativo tão falado
pela chapa Representação, não
é competência do DCE fundar.
É de responsabilidade dos C.As
que indicam os diretores para
concorrer a uma eleição para o
conselho deliberativo que fis-
caliza as ações feitas pelo DCE.
E uma de nossas propostas é
o fortalecimento desses C.As,
para que,uma vez fortes, possam
colocar em prática a teoria do
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clarecer, o estatuto do DCE
todo mundo tem acesso e o
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jeto de arborização, vendo que
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campanha nos mostramos nos-
sas propostas, e uma delas é o
plano ecológico. O que seria o
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DCE, juntamente com a admin-
istração superior, vai pegar o
plano diretor da universidade
que estabelece as construções e
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Portanto, não é sair plantando
muda por aí pela cidade sem um
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promover a arborização da uni-
versidade e, além disso, uma das
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trazer para gente que agente vai
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demos a assistência estudantil
como direito, principalmente
para os estudantes de baixa
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estudantes, como o auxílio mo-
radia e a luta pelo passe livre.
Como a chapa quem vem com
tudo não cansa pretende lutar
e democratizar suas ações den-
tro da UFMT? A nossa gestão
também acredita que a casa do
estudante e todas as assistências
estudantis são de extrema im-
portância para nós alunos. Até
porque conhecemos pessoas que
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lios. Assim como também é de
interesse a nível nacional, estad-
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livre e é de direito do estudante,
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sa. Queremos unir forças com a
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uma luta nossa. Sabemos que
que os dois ônibus disponibi-
lizados pela UFMT atendem
muito as nossas necessidades,
até porque o transporte público
de Barra e região, infelizmente,
é muito precário e as tarifas são
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livre. E também devemos dis-
cutir com os alunos sobre a
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rota, quem esta algum tempo na
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vendo uma super-faturação dos
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Quem vem com tudo não cansa,
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Quem vem com tudo não
cansa: Sabemos que todo e
qualquer projeto para ser co-
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processo democrático. Como
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ministração superior, reitoria,
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Nós sabemos que a função do
DCE é representar os anseios
dos estudantes, frente à admin-
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de toda a universidade, buscan-
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aqui querendo o apoio de vocês
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DCE e defendermos as necessi-
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strução. Vejo também, que é
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sando nisso que nós temos como
compromisso buscar as parce-
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Quem vem com tudo não
cansa:Queremos saber tam-
bém sobre a questão da omis-
são que foi tão utilizada por
vocês na campanha. Que tipo
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til? Existem várias propostas
nesse sentido. A questão da
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erativas, uma vez que é impos-
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ositura de estarmos realizando
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as assembleias gerais. Uma vez
que é muito importante a inte-
ração cultural e a participação
política de todos. E estamos
aqui, para representar e lutar pe-
los anseios e pelos objetivos de
todos os estudantes. Para isso,
nós também, temos a questão
da ouvidoria que seria uma
proposta de fácil realização.
Uma proposta imediata, que vai
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da nossa gestão. Seremos a voz
dos alunos, e nossas propostas
vêm com esse objetivo. E estão
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Quem vem com tudo não
cansa: Nós temos como pro-
posta a implementação de uma
rádio universitária, a qual nós
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criação de uma rádio comuni-
tária, que é algo que abrange
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sita de concessão. Como vocês
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posta? Para você ter uma rá-
dio e ela não ser pirata e poder
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é necessária uma concessão.
Não é algo simples assim, vou
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que funcionaria a curto prazo,
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criação de uma web rádio.Todo
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ternet sem restrição de espaço e
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próprios acadêmicos. Muito
simples, é só pagar o domínio
e o provedor, pega os arquivos
produzidos e coloca em cima.
Quem vem com tudo não
cansa: A gestão conexão jun-
tamente com a UEE promov-
erá a Bienal aqui na cidade
de Barra do Garças, em maio
desse ano a qual, caso eleitos,
daremos continuidade a esse
trabalho. Na campanha de
vocês há propostas de realiza-
ções de congressos nacionais.
Quais seriam, o que abord-
ariam nesse evento e como
promoveriam? Para a realiza-
ção de eventos a nível nacional
é destinada uma verba dentro
da UFMT, sabemos também
que o valor é alto. É simples, é
só nós contarmos com o apoio
dos professores, interação com
os projetos de extensão e C,As,
e juntamente com eles, estar
desenvolvendo projetos como
congressos a nível nacional.Es-
taremos fortalecendo os projetos
existentes como a SEBio e o
Simpósio de Jornalismo e Dire-
ito. esses que já possuem grande
representação no campus. E em
relação à sua pergunta, meu
companheiro, é de simples real-
ização. Uma vez que, a univer-
sidade dispõe dessa verba e essa
verba não é utilizada podemos
realizar esses projetos com o
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sores para juntos construirmos
uma universidade melhor e com
eventos nacionais.
	 A terceira e última etapa,
determinada pelo edital, foi
abrir o pronunciamento de cinco
minutos para cada representante
destarcar o que eles acreditam
ser ncessario para a construção
satisfatórior do campus. E de
acordo com a comissão, Hebert
Penze, presidente da chapa 1,
começou.E em seguida Thaís
Brazil, presidente da chapa 2,
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HebertPenze: A chapa Rep-
resentação veio para mudar
a cara da universidade, com
idéias novas, propostas de fácil
realização e já conta com vários
parceiros .É necessário desta-
car alguns pontos citados pela
chapa adversária, que a Bienal
é uma conquista da UNE e da
UEE e não do DCE. E nossas
propostas como a ouvidoria,
a melhoria dos intercursos, o
nosso viés do esporte é muito
forte. Queremos valorizar os
jogos abertos universitários,
que serão realizandos semes-
tralmente com o apoio de três
universidades. Também ofer-
ecer a maior receptividade aos
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entados na universidade.E faz
parte da nossa proposta criar
um guia para nossos calouros,
para que, eles tenham facilidade
de acesso. Assim como, área
de lazer, prestação de serviços,
projeto verde, que visa à planta-
ção de mudas e tem o apoio de
professores e alunos da bio-
logia. Quero deixar claro que
nossos projetos são propostas
concretas realizadas juntamente
com os membros da chapa e com
os professores. E lembrando que
o DCE não é somente decisão
do presidente e sim a luta de
todos em busca de melhoria.
Thaís Brazil: O auditório
lotado só mostra o quanto à
universidade está interessada
na política, na luta e claro em
fazer valer cada voto. Durante
esses quatro meses a nossa
chapa, quem vem com tudo não
cansa, trabalhou, estudou tudo
minucioso para analisar quais
as propostas que nossa uni-
versidade necessita com maior
urgência e quais as propostas
que atendem a todos os alunos
de todos os cursos. Dia 09 de
março é o dia internacional da
mulher, então, eu como mulher
e representante da chapa quero
parabenizar a todas. Infeliz-
mente hoje nós vivemos em uma
sociedade muito machista, que
acredita que o corpo da mulher
é somente um rostinho bonito. E
eu afirmo com a maior certeza,
que bonita mulher é aquela que
luta.
	 A partir do dia 11 de
março, terça-feira, fica definido
quem assume o Diretório Cen-
tral dos Estudantes – DCE/
CUA- Será a chapa 1, Represen-
tação ou a chapa 2, Quem vem
com tudo não cansa? Para isso,
o voto de todos os acadêmi-
cos regularmente matriculados
na UFMT, especificamente do
campus I, Pontal do Araguaia e
campus II, Barra do Garças, é
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  • 1. POLITICAESTUDANTILNOCAMPUSUNIVERSITARIODOARAGUAIA O espírito político dos acadêmicos do Campus Universitário do Araguaia, UFMT, acordou. Muitos ainda não sabem se representa quem vem com tudo, ou, quem vem com tudo representa. Thaís Secco FocaiaNews ____________ Dia oito de março de 2014, sexta-feira, foi realizado no auditório, sala 224, campus II, a apresentação das propos- tas das chapas candidatas ao Diretório Central dos Estudantes – DCE/CUA que ficou estabele- cido, segundo o edital, iniciar às 18 horas e 30 minutos. O auditório lotado e a comissão eleitoral em sua posição deram inicio as apresentações. Essa reportagem aborda da segunda etapa, de perguntas e repostas, a terceira etapa, do pronun- ciamento de cinco minutos de cada representante. De acordo com o sorteio feito pela comis- são eleitoral a chapa 1, Rep- resentação, deu inicio a qua- tro questões, que em seguida, tiveram suas réplicas pela chapa concorrente. A chapa 2, quem vem com tudo não cansa, teve o mesmo direito de perguntas e respostas. Representação: A chapa quem vem com tudo não cansa se considera continuação da úl- tima gestão? E por que se fala em fortalecimento de C.As, maior fiscalização das obras, espaço de vivência , sendo que é notório a falta de de tudo isso? Primeiramente, a chapa quem vem com tudo não cansa tem apoio da maioria dos mem- bros da gestão conexão, mas, isso não significa que viemos aqui para falar da gestão con- exão. Nós viemos aqui para mostrar as nossas propostas e o que nós precisamos fazer pela universidade . Caso exista al- guma dúvida e questionamentos sobre a gestão passada, existem vários membros aqui e vocês podem estar vindo e conversan- do com eles. Não significa que o fato de nós termos o apoio deles não determina como será nosso trabalho na gestão atual. Temos em vista um futuro satisfatório e com a participação de todos os acadêmicos,seguiremos a luta. Representação: Acreditamos que a ética e a transparên- cia são fundamentos para uma boa gestão do DCE. É considerada importante a criação de um conselho de- liberativo? Nós temos como proposta a transparência. Nós queremos, quanto gestão, man- ter um site com todas as con- quistas e as lutas do DCE. Nós planejamo sque sejam realizadas Assembleias exclusivamente para a prestação de contas do DCE de seis em seis meses. Teremos também, enquanto transparência,implantar no R.U e no campus I do Pontal, murais exclusivos para que o DCE di- vulgue seu trabalho de maneira que atinja o maior número de estudantes, possiveis. O con- selho deliberativo tão falado pela chapa Representação, não é competência do DCE fundar. É de responsabilidade dos C.As que indicam os diretores para concorrer a uma eleição para o conselho deliberativo que fis- caliza as ações feitas pelo DCE. E uma de nossas propostas é o fortalecimento desses C.As, para que,uma vez fortes, possam colocar em prática a teoria do conselho deliberativo. Representação: Só para es- clarecer, o estatuto do DCE todo mundo tem acesso e o conselho deliberativo está no estatuto e é dever sim do DCE a criação desse órgão. Continuando, nós achamos essencial um projeto de ar- borização no campus, uma vez que, ficamos expostos ao sol; e nós já conseguimos, junto à secretaria de Meio Ambiente, a doação de mudas, e no trote dos calouros vamos fazer a campanha crie sua árvore. E assim, vem a pergunta. Qual sua proposta e como vocês pretendem executar esse pro- jeto de arborização, vendo que também é uma proposta da chapa de vocês? Durante nossa campanha nos mostramos nos- sas propostas, e uma delas é o plano ecológico. O que seria o plano ecológico? A gestão do DCE, juntamente com a admin- istração superior, vai pegar o plano diretor da universidade que estabelece as construções e modificações feitas no campus. Portanto, não é sair plantando muda por aí pela cidade sem um planejamento. Pretendemos sim promover a arborização da uni- versidade e, além disso, uma das propostas do plano ecológico da nossa gestão é a implementação de lixeiras. Porque não adianta nada ter um campus lindo cheio de árvores e não ter a conscien- tização da preservação do meio. E caso os acadêmicos tenham algumas sugestões de preser- vação do meio ambiente é só trazer para gente que agente vai implementar. Representação: Nós defen- demos a assistência estudantil como direito, principalmente para os estudantes de baixa renda. Defendemos a casa dos estudantes, como o auxílio mo- radia e a luta pelo passe livre. Como a chapa quem vem com tudo não cansa pretende lutar e democratizar suas ações den- tro da UFMT? A nossa gestão também acredita que a casa do estudante e todas as assistências estudantis são de extrema im- portância para nós alunos. Até porque conhecemos pessoas que estão na universidade e que se mantêm com ajuda desses auxí- lios. Assim como também é de interesse a nível nacional, estad- ual e municipal a luta pelo passe livre e é de direito do estudante, nós também estamos juntos nes- sa. Queremos unir forças com a UNE e a UEE para que essa luta de âmbito nacional seja também uma luta nossa. Sabemos que que os dois ônibus disponibi- lizados pela UFMT atendem muito as nossas necessidades, até porque o transporte público de Barra e região, infelizmente, é muito precário e as tarifas são abusivas. Precisamos primeira- mente lutar pela reestruturação do transporte público da nossa cidade e em seguida pelo passe livre. E também devemos dis- cutir com os alunos sobre a melhor rota dos dois ônibus que estão circulando. Afinal, uma só rota, quem esta algum tempo na universidade sabe que está ha- vendo uma super-faturação dos preços dos aluguéis próximos aos pontos de parada. Não seria interessante uma rota alternativa e horários alternativos? A comissão eleitoral se colocou em pronunciamento e deu a vez, para que, a chapa 2, Quem vem com tudo não cansa, esclareça também suas indaga- ções. Quem vem com tudo não cansa: Sabemos que todo e qualquer projeto para ser co- locado em ação passa por um
  • 2. processo democrático. Como que vocês vão lidar com a ad- ministração superior, reitoria, para implantação desses pro- jetos? Nós sabemos que a função do DCE é representar os anseios dos estudantes, frente à admin- istração, no âmbito do campus e de toda a universidade, buscan- do o apoio, mas, não se sujeit- ando a imposições de qualquer nível de administração. Estamos aqui querendo o apoio de vocês para chegarmos a gestão do DCE e defendermos as necessi- dades dos estudantes, focando sempre a melhoria, sem embate, vamos todos buscar uma con- strução. Vejo também, que é um interesse da administração superior do campus e de toda universidade, em modo geral, que saiamos daqui bem formado e cidadãos feitos que participam ativamente na sociedade. É pen- sando nisso que nós temos como compromisso buscar as parce- rias, mas sem baixar a cabeça para imposição de nível nenhum da administração. Quem vem com tudo não cansa:Queremos saber tam- bém sobre a questão da omis- são que foi tão utilizada por vocês na campanha. Que tipo de trabalho vocês pretendem realizar, com os acadêmicos, para que eles sejam mais par- ticipativos na política estudan- til? Existem várias propostas nesse sentido. A questão da omissão dos estudantes é um fato. Uma vez que a abstenção na assembleia geral dos alunos é questão de mais de 80 a 90 por cento. Para isso, nós teremos mais de uma alternativa: A cria- ção de assembleias online que seriam propositivas e não delib- erativas, uma vez que é impos- sível decidirmos questões mais importantes pela assembleia online. E também temos a prop- ositura de estarmos realizando saraus à noite, logo após, iníciar as assembleias gerais. Uma vez que é muito importante a inte- ração cultural e a participação política de todos. E estamos aqui, para representar e lutar pe- los anseios e pelos objetivos de todos os estudantes. Para isso, nós também, temos a questão da ouvidoria que seria uma proposta de fácil realização. Uma proposta imediata, que vai trazer os estudantes para junto da nossa gestão. Seremos a voz dos alunos, e nossas propostas vêm com esse objetivo. E estão disponíveis em nossa página, e é isso aí! Quem vem com tudo não cansa: Nós temos como pro- posta a implementação de uma rádio universitária, a qual nós acreditamos que seja viável para aproximar os alunos. Uma de suas propostas é a criação de uma rádio comuni- tária, que é algo que abrange toda a comunidade e neces- sita de concessão. Como vocês pretendem executar essa pro- posta? Para você ter uma rá- dio e ela não ser pirata e poder emitir sinal para todos da região é necessária uma concessão. Não é algo simples assim, vou fazer uma rádio e colocar uma antena aqui. Então, uma coisa que funcionaria a curto prazo, e seria muito interessante, é a criação de uma web rádio.Todo mundo poderia escutar via in- ternet sem restrição de espaço e com programações criadas pelos próprios acadêmicos. Muito simples, é só pagar o domínio e o provedor, pega os arquivos produzidos e coloca em cima. Quem vem com tudo não cansa: A gestão conexão jun- tamente com a UEE promov- erá a Bienal aqui na cidade de Barra do Garças, em maio desse ano a qual, caso eleitos, daremos continuidade a esse trabalho. Na campanha de vocês há propostas de realiza- ções de congressos nacionais. Quais seriam, o que abord- ariam nesse evento e como promoveriam? Para a realiza- ção de eventos a nível nacional é destinada uma verba dentro da UFMT, sabemos também que o valor é alto. É simples, é só nós contarmos com o apoio dos professores, interação com os projetos de extensão e C,As, e juntamente com eles, estar desenvolvendo projetos como congressos a nível nacional.Es- taremos fortalecendo os projetos existentes como a SEBio e o Simpósio de Jornalismo e Dire- ito. esses que já possuem grande representação no campus. E em relação à sua pergunta, meu companheiro, é de simples real- ização. Uma vez que, a univer- sidade dispõe dessa verba e essa verba não é utilizada podemos realizar esses projetos com o apoio de todos alunos e profes- sores para juntos construirmos uma universidade melhor e com eventos nacionais. A terceira e última etapa, determinada pelo edital, foi abrir o pronunciamento de cinco minutos para cada representante destarcar o que eles acreditam ser ncessario para a construção satisfatórior do campus. E de acordo com a comissão, Hebert Penze, presidente da chapa 1, começou.E em seguida Thaís Brazil, presidente da chapa 2, encerrou. HebertPenze: A chapa Rep- resentação veio para mudar a cara da universidade, com idéias novas, propostas de fácil realização e já conta com vários parceiros .É necessário desta- car alguns pontos citados pela chapa adversária, que a Bienal é uma conquista da UNE e da UEE e não do DCE. E nossas propostas como a ouvidoria, a melhoria dos intercursos, o nosso viés do esporte é muito forte. Queremos valorizar os jogos abertos universitários, que serão realizandos semes- tralmente com o apoio de três universidades. Também ofer- ecer a maior receptividade aos calouros, que chegam desori- entados na universidade.E faz parte da nossa proposta criar um guia para nossos calouros, para que, eles tenham facilidade de acesso. Assim como, área de lazer, prestação de serviços, projeto verde, que visa à planta- ção de mudas e tem o apoio de professores e alunos da bio- logia. Quero deixar claro que nossos projetos são propostas concretas realizadas juntamente com os membros da chapa e com os professores. E lembrando que o DCE não é somente decisão do presidente e sim a luta de todos em busca de melhoria. Thaís Brazil: O auditório lotado só mostra o quanto à universidade está interessada na política, na luta e claro em fazer valer cada voto. Durante esses quatro meses a nossa chapa, quem vem com tudo não cansa, trabalhou, estudou tudo minucioso para analisar quais as propostas que nossa uni- versidade necessita com maior urgência e quais as propostas que atendem a todos os alunos de todos os cursos. Dia 09 de março é o dia internacional da mulher, então, eu como mulher e representante da chapa quero parabenizar a todas. Infeliz- mente hoje nós vivemos em uma sociedade muito machista, que acredita que o corpo da mulher é somente um rostinho bonito. E eu afirmo com a maior certeza, que bonita mulher é aquela que luta. A partir do dia 11 de março, terça-feira, fica definido quem assume o Diretório Cen- tral dos Estudantes – DCE/ CUA- Será a chapa 1, Represen- tação ou a chapa 2, Quem vem com tudo não cansa? Para isso, o voto de todos os acadêmi- cos regularmente matriculados na UFMT, especificamente do campus I, Pontal do Araguaia e campus II, Barra do Garças, é de grande valia. A escolha er- rada de um representante pode ocasionar uma queda na quali- dade acadêmica de todo Campus Universitário do Araguaia. ________________