O documento discute a visão keynesiana da macroeconomia, comparando-a com perspectivas antigas. Apresenta os conceitos de microeconomia e macroeconomia, e problemas como desemprego e inflação. Explica características do keynesianismo como enfatizar a demanda agregada e o papel do governo na geração de emprego. Por fim, aborda controvérsias em torno da teoria keynesiana.
1. KEYNES E A NOVA ECONOMIA
Micro e Macroeconomia, Problemas da Economia Agregada, Perspectivas Antigas, Keynesianismo: Características e Controvérsias
2. APRESENTAÇÃO
• Introdução à Macroeconomia - Richard Gill;
• Capítulo 6: Keynes e a Nova Economia;
• Apresentação dos aspectos gerais sobre
Macroeconomia para, depois, aplicá-los na
visão Keynesiana.
4. INTRODUÇÃO
• Estudando os efeitos de diferentes agentes econômicos,
observa-se que suas complexas relações afetam a economia
como um todo;
• Logo, não se deve estudá-los sempre de maneira isolada;
• Necessidade de um novo tipo de análise: divisão dos campos
de estudo da Economia.
5. MICROECONOMIA
• É o estudo das unidades
separadas que compõem
a economia e como elas
se relacionam;
• Consumidores, lojas,
empresas, trabalhadores.
6. MACROECONOMIA
• Estudo agregativo da
economia como um todo;
• Aqui, fatores como
produção, consumo e
emprego passam a ser
estudados de forma
agregada aos seus
agentes.
8. INTRODUÇÃO
• Inicialmente, a Macroeconomia passa a ser chamada de Nova
Economia;
• A expressão se popularizou na década de 60 para descrever
um novo modelo onde o governo realiza grandes intervenções
monetárias e financeiras em sua economia;
9. INTRODUÇÃO
• O uso da expressão remete
ao livro Nova Economia, de
Seymour Harris (1947).
• Por sua vez, se remete ao
livro A Teoria Geral do
Emprego, do Juro e da
Moeda, de Keynes (1936).
10. INTRODUÇÃO
• Em seu livro, é apresentada as bases da
Macroeconomia;
• Seus estudos passam a influenciar boa parte
dos economistas de sua época.
11. INTRODUÇÃO
• Para compreender sua visão, antes deve-se compreender um
pouco sobre seu campo de estudo.
• Para isso, é necessário se alterar a forma individualizada com
que se vê os problemas da economia agregada;
• Deve-se enxergá-los de maneira contextual (geral).
12. DESEMPREGO
Como os fatores gerais da economia afetam seus agentes?
• Todos os países enfrentam altos e baixos em suas economias;
• Nos EUA, por exemplo, houve pânicos em 1819, 1837, 1857,
1893, 1907, 1914, 1920-21 e, claro, durante a Grande
Depressão.
13. DESEMPREGO
• Índice de desemprego nos
Estados Unidos nos anos de
1890 à 2005.
ABEL, Andrew B.; BERNANKE, Ben S.
Macroeconomics. 5th ed. Boston: Pearson - Addison
Wesley, 2005. Chapter 1 - Introduction to
Macroeconomics, 22 p.
14. DESEMPREGO
• índice de desemprego no
Reino Unido nos anos de
1881 à 1995.
DENMAN, James; MC DONALD, Paul.
Unemployment Statistics from 1881 to the Present
Day. Special Feature - Office for National
Statistics, London, v. 1, n. 1, p. 10, January 1996.
15. INFLAÇÃO
• Países em desenvolvimento costumam enfrentar
frequentemente o fenômeno da inflação, enquanto que em
países desenvolvidos esse fenômeno se apresenta de forma
menos constante.
• Mas, o que é inflação?
16. INFLAÇÃO
Inflação é o aumento contínuo e generalizado do nível dos
preços.
• Contínuo pois dura por um significativo período de tempo;
• Generalizado porque se refere a todos os setores;
• Se diz “nível dos preços” pois abrange todos valores de uma
forma geral.
17. INFLAÇÃO
• Com a inflação, a mesma
quantidade de dinheiro
utilizada para comprar um
total X de produtos, não
pode ser usada para
comprar a mesma
quantidade após seu efeito.
18. INFLAÇÃO
A inflação pode ser causada por vários motivos:
• Aumento da quantidade de moeda em circulação;
• Aumento da demanda de produtos em um nível geral;
• Aumento nos custos dos produtos e serviços.
19. INFLAÇÃO
• Índice de Preços do
Consumidor (IPC) nos
EUA, de 1800 à
2005.
ABEL, Andrew B.; BERNANKE, Ben S.
Macroeconomics. 5th ed. Boston:
Pearson - Addison Wesley, 2005.
Chapter 1 - Introduction to
Macroeconomics, 23 p.
Cesta básica
de consumo
20. INFLAÇÃO
• Hiperinflação na Alemanha
após a 1° Guerra Mundial,
década de 1920.
FISCHER, Wolfgang Chr. German Hyperinflation
1922/23: A Law and Economics Approach. 1st ed.
Lohmar: EUL Verlag, 2010. Chapter 6 - A Mark is
worth a Mark, 88 p.
22. INTRODUÇÃO
• Levando em consideração os gráficos, nota-se que as
implicações desses conceitos ocorriam mesmo antes do
conhecimento geral sobre Macroeconomia;
• Como os economistas do século XIX respondiam a essas
questões?
23. INTRODUÇÃO
• Os economistas clássicos
acreditavam que a economia
de mercado era auto
regulatória, logo problemas
gerais não eram enfatizados.
24. LEI DE SAY
• Toda oferta gera sua procura.
• Ou seja, quando produzimos bens,
estamos criando procura para outros
bens;
• Todavia, não se deve haver
superprodução de bens em geral.
Jean Baptiste Say | 1767 - 1832
25. LEI DE SAY
Assim, o desemprego pode ser explicado por:
• Alguém fez exigências descabidas de salários;
• Alguém que prefere o ócio;
• Alguém que está em transição entre um emprego e outro.
26. DEFESA DA LEI DE SAY
• 1°: Relegar à moeda um papel
secundário na economia.
27. DEFESA DA LEI DE SAY
• 2°: Analisar a economia de uma
forma não-monetária;
• A oferta adicional cria uma
procura adicional (O = D).
28. REPERCUSSÃO DA LEI DE SAY
Ricardo | 1772 - 1823 Karl Marx | 1818- 1883 Wicksell | 1851 - 1926 Keynes | 1883 - 1946Malthus | 1766 - 1834
30. BIOGRAFIA
• Vida pessoal;
• Formação;
• Carreira Profissional;
• Obras.
John Maynard Keynes | 05/06 de 1883 – 21/04 de 1946
31. KEYNESIANISMO
1°: Keynes colocou o foco do seu trabalho na economia como
um todo:
• Antes se enfatizava análises microeconômicas;
• Passou a abordar problemas gerais, tais como o Produto
Nacional Bruto, o Nível Geral de Emprego/Desemprego, o
Nível Geral de Preços, etc.
32. KEYNESIANISMO
2°: Destacou o papel da Procura Agregada na determinação
do Nível da Renda:
• Sente que o nível de procura agregada varia com relação à
oferta agregada.
• Tal variação é contrária à Lei de Say.
33. KEYNESIANISMO
3°: Acreditava no equilíbrio de desemprego:
• Imagine a situação de pleno emprego (procura agregada em
equilíbrio com a oferta agregada);
• Imagine que a procura caia dentro desse meio hipotético;
• Empresários controlariam o nível de produção e de empregos;
• Como resultado, gera-se uma grande massa desempregada.
34. KEYNESIANISMO
4°: Deu à moeda um papel fundamental na Economia:
• A moeda não é um mero instrumento de troca;
• Liquidez: a moeda possui superposição sobre os bens, logo
pode-se dar a ela qualquer direção.
35. KEYNESIANISMO
5°: Intervenção do governo para a geração do pleno
emprego:
• Altera a procura agregada pelas suas próprias aquisições de
bens;
• Pode influir na procura pela diminuição/aumento de impostos;
• Afeta a procura agregada alterando a oferta da moeda.
37. CONTROVÉRSIAS
As controvérsias em torno do Keynesianismo giram em torno de
2 fatores principais:
• 1°: Dificuldade de compreensão sobre o que Keynes disse;
• 2°: Diferença de julgamentos a respeito das reais limitações
da teoria.
38. CONTROVÉRSIAS
Com relação ao 1° motivo:
• Acusa-se Keynes de ter atacado o capitalismo assim como
Marx o fizera.
Porém:
• Marx: afirmava que os males do capitalismo eram intrínsecos;
• Keynes: confiava nas bases do capitalismo.
39. CONTROVÉRSIAS
Com relação ao 2° motivo:
• O Keynesianismo é muito estático, pois foca muito em
problemas de curto prazo;
• Se desenvolve muito em um mundo hipotético;
• Trabalha muito com generalizações psicológicas superficiais;
• Ignora a complexidade da aplicação de certos conceitos
numa economia do mundo real.
40. CONCLUSÕES
Apesar de suas controvérsias, pode-se concluir que:
• Keynes de fato influenciou muito o estudo de Economia;
• A questão do pleno emprego é realmente um problema a ser
trabalhado;
• A intervenção estatal se faz necessária em certos casos.
41. REFERÊNCIAS
GILL, Richard T. Introdução a Macroeconomia. 1° ed. São Paulo: Atlas, 1975. Capítulo 6 - Keynes e a nova
Economia.
KEYNES, John Maynard. A Teoria Geral do emprego, do Juro e da Moeda. 2° ed. São Paulo: Nova Cultura,
1985.
ABEL, Andrew B.; BERNANKE, Ben S. Macroeconomics. 5th ed. Boston: Pearson - Addison Wesley, 2005.
Chapter 1 - Introduction to Macroeconomics, 23 p.
FISCHER, Wolfgang Chr. German Hyperinflation: A Law and Economics Approach. 1st ed. Lohmar: EUL Verlag,
2010. Chapter 6 - A Mark is worth a Mark, 88 p.
DENMAN, James; MC DONALD, Paul. Unemployment Statistics from 1881 to the Present Day. Special Feature
- Office for National Statistics, London, v. 1, n. 1, p. 10, January 1996.
BACHA, Carlos José Caetano. Macroeconomia aplicada à análise brasileira. 1° ed. São Paulo: Editora USP,
2004.
INSTITUTO MISES BRASIL. O experimento keynesiano da Coréia do Sul se torna global. Disponível em:
<http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2035>. Acesso em: 27 nov. 2015.
BRASIL ESCOLA. Macroeconomia.
Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/economia/macroeconomia.htm>. Acesso em: 28 nov. 2015.
BRASIL ESCOLA. Microeconomia.
Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/economia/microeconomia.htm>. Acesso em: 28 nov. 2015.
SLIDESHARE. A Macroeconomia Keynesiana.
Disponível em: <http://pt.slideshare.net/xleosx/economia-aula-7-a-macroeconomia-keynesiana>. Acesso em:
29 nov. 2015.
ECONOMIA.NET. Introdução à Macroeconomia.
Disponível em: <http://www.economiabr.net/economia/1_macroeconomia.html>. Acesso em: 29 nov. 2015.
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Gabriela Coelho Pastura
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Matheus Barcellos Soares Brandão
Michelle Cortes Batista Barra Mansa
Mônica Fernanda Pacheco Mendonça
Quézia de Souza Silva
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Relações Internacionais (1° Período) | UFRJ – Campus Praia Vermelha