O documento discute a importância do exemplo na educação, afirmando que:
1) A criança é muito observadora, impressionável e lógica, julgando a importância das palavras pelos atos;
2) O exemplo é uma força poderosa capaz de influenciar para o bem ou para o mal, especialmente quando vindo de figuras de autoridade como pais e professores;
3) A história mostra como bons ou maus exemplos na infância podem moldar profundamente o caráter de uma pessoa.
As violações das leis do Criador (material em pdf)
Jornal A Família Católica, 6 edição. novembro 2013
1. Para triunfar na delicada obra
da educação, é preciso que se
preencham ao menos quatro
condições:
1ª, ter uma idéia nítida do fim a
que se deve conduzir;
2ª, conhecer o caráter e as pos-
sibilidades da pessoa a formar;
3ª, descobrir e empregar os
melhores meios para obter o
resultado desejado;
4ª, dar o exemplo daquilo que
se ordena ou que se aconselha.
Noutros termos, é preciso
conhecer o fim, a criança, o
melhor caminho e, para esse
fim, com essa criança, nesse
caminho, ir à frente.
Destas quatro condições, a
mais essencial é a última; sem
a autoridade do exemplo as
melhores palavras e os mais
experimentados métodos geral-
mente seriam inúteis; com o
prestígio do exemplo, até mes-
mo conhecimentos e aptidões
pedagógicas medíocres podem
triunfar. (...)
Creiamos na força do exemploCreiamos na força do exemploCreiamos na força do exemploCreiamos na força do exemplo
Parece não ser necessário
considerar longamente a influ-
encia que o exemplo exerce,
porque todos o admitem.
Todavia, como esta verdade
trará para o educador árduas
consequências, parece não ser
inútil firmar bem solidamente
essa evidencia, a fim de tornar
irrealizável, impossível e odioso
o desejo de se esquivar às con-
clusões que dela decorrem.
Se fossem precisos testemu-
nhos, poderíamos escolhê-los
entre autores pagãos ou entre
cristãos. Sêneca afirma que “o
melhor orador é aquele que
deixa os fatos falarem”.
“De todos os animais, diz Aris-
tóteles, o mais imitador é o
homem”. Ainda de Aristóteles é
A educação pelo exemplo
Henri Pradel
SANTOS E
FESTAS DO MÊS:
1– Festa de Todos os Santos
2– Dia de Finados
4– São Carlos Borromeu
15– Santo Alberto Magno
16– Santa Gertrudes
19– Santa Isabel da Hungria
21– Apresentação de Nossa
Senhora
22– Santa Cecília
24– São João da Cruz
25– Santa Catarina de
Alexandria
26– São Silvestre
27– Nossa Senhora das
Graças (Medalha Milagrosa)
28– Santa Catarina Labouré
30– Santo André, apóstolo
N E S T A
E D I Ç Ã O :
A educação pelo exemplo 1
continuação 2
Poesia 3
Comentário Eleison 4
Novembro/ 2013Edição 6
A Família Católica
C A P E L A N O S S A S E N H O R A D A S A L E G R I A S
este belo pensamento: “ Não há
virtude completa sem a escolha
de um ideal vivo, personificado
num homem superior”.
“É belo, afirma Sto. Ambrósio,
ter apenas que mostrar-se para
fazer o bem”.
“A palavra não basta, diz San-
to Agostinho; o exemplo, eis o
grande meio”. (...)
“Sempre se supõe, nota Massi-
lon, que aqueles que merecem
nossas homenagens ou nossa
obediência não são indignos de
nossa imitação”.
“O exemplo dos santos, diz
Bourdaloue, leva-nos a uma feliz
necessidade de sermos santos
por imitação, como os santos o
foram por dever”.
Não tememos multiplicar es-
ses testemunhos: é preciso con-
firmar essa verdade difícil de
aceitar, de tal modo que ela não
possa ser negada, mesmo quan-
do cause incômodo.
“Nada é mais contagiante que o
exemplo, diz La Rochefoucauld, e
jamais fazemos grandes bens ou
grandes males que não originem
outros semelhantes”.
E Gay: “Mesmo sem agir, sem
nada fazer, desde que ele seja o
que deve ser, o cristão edifica”.
A criança é muito imitadoraA criança é muito imitadoraA criança é muito imitadoraA criança é muito imitadora
Mas, o que é verdadeiro a res-
peito de qualquer idade, particu-
larmente o será quanto à juven-
tude. A criança e o adolescente
raramente escapam à atração do
exemplo; como a cera mole, eles
ainda recebem docilmente e
guardam profundamente a im-
pressão recebida. (...)
2. A F a m í l i a C a t ó l i c aE d i ç ã o 6
te, invisível, discreto; a lição é aprendida,
e não imposta.
A criança é muito observadora.
Sua perspicácia é espantosa: parece
não olhar nem ouvir, mas vê e entende
tudo; e um belo dia ela nos “sai” com
reflexões que nos estarrecem: são con-
sequências de exemplos registrados sem
que desconfiássemos.
A criança é muito impressionável.
É cera mole que facilmente recebe a
impressão, todas as impressões: a alma
jovem é uma chapa fotográfica hipersen-
sível, onde se registra o que feriu seus
olhos. As coisas ferem-na mais que as
palavras; o cinema interessa-lhe mais
que os livros; e o cinema é ainda ultra-
passado, como influência, pela vida real
que se desenrola à sua volta.
A criança é muito lógica.
Brutalmente e sempre lógica.
Depressa percebe a contradição entre
as palavras ou as ordens e a conduta de
quem as profere. Se ela diz o que cons-
tata, é tida em conta de impertinente e
de criança insuportável; logo, pois, habi-
tua-se a guardar para si suas observa-
ções. Mas elas passam para o seu com-
portamento: em lugar de fazer o que se
lhe ordena, faz o que vê fazer. Se as
crianças são o que disse La Bruyère, se
elas são “já homens”, é porque imitam
as pessoas grandes. Não nascem inteira-
mente boas, embora o diga Jean-
Jacques Rousseau, mas certamente “a
sociedade as deprava” um pouco e qua-
se sempre muito, e logo de início a socie-
dade familiar, infelizmente! (...)
A criança julga a importância do que
dizemos pelo que fazemos.
D. Gibier escreveu em seu livro A
desorganização da família: “Vossos
filhos farão o que fizerdes, serão o
que fordes”. (...)
Um autor sintetiza na brevidade
latina o pensamento de todos: “Ei
sunt quod vident, eles são o que vê-
em”. (...)
A juventude ouve-nos muito menos
do que nos olha. Parece, aliás, que a
natureza dispôs o corpo do homem
para mostrar que ele deve ser assim:
há uma corrente de ar entre os dois
ouvidos: o que entra por um sai pelo
outro; ao passo que os olhos são
como objetos fotográficos que distin-
guem todos os exemplos e vão inscre-
vê-los sobre a maravilhosa chapa
fotográfica que se chama cérebro. E
mais cedo ou mais tarde a cena que
foi vista será reproduzida pela crian-
ça.
O exemplo é, pois, uma força pode-
rosa.
E mais os exemplos vem de cima,
dos pais ou dos mestres, constituídos
em dignidade para educar a criança,
mais eles são poderosos para o bem
ou para o mal. (...)
A história forneceria episódios em
profusão para corroborar esse poder
da influência.
Quero citar apenas o caso de dois
irmãos célebres: Venceslau e Boles-
lau, que perderam muito cedo seu
pai, duque da Boêmia. Separaram-se
esse irmãos: Boleslau ficou com sua
mãe, uma mulher ruim; como não
recebesse, junto a ela, senão maus
exemplos, tornou-se mau como sua
mãe. Venceslau foi confiado à sua
avó (Nota: Santa Ludmila), mulher
muito virtuosa e, graças aos bons
exemplos de que se via rodeado,
tornou-se um santo. Seu irmão, inve-
joso, matou-o com suas próprias
mãos. Eles tinham o mesmo sangue;
a influencia de meios diferentes fê-los
inteiramente opostos. (...)
Maurice Simart, em Un coeur de
quarante ans, ressalta a importância
dos exemplos recebidos na infância.
“Vida familiar! Pequenos prazeres
domésticos que toda criança experi-
menta, como não sois necessários na
vida futura? Quando chega a idade
das tentações, quando o caminho
vacila sob os pés, quantos não foram
salvos da queda não pela inteligên-
cia, não pelo seu saber, mas pela
reação de honestidade que provocou
neles, no momento propício, e quase
sem o saber, a lembrança daqueles
momentos felizes de paz! Essa at-
mosfera de pureza, só ela pode,
quando a consciência se forma, por
de uma vez por todas um homem a
salvo da desonra”.
Analisemos as razões dessa influênciaAnalisemos as razões dessa influênciaAnalisemos as razões dessa influênciaAnalisemos as razões dessa influência
(...) Há causas mais nobres que expli-
cam a influência daquele que dá o
exemplo.
Ele prova, assim, que é sincero: quan-
do alguém faz primeiro o que ordena, a
ordem não mais parece caprichosa, ele
ganha em autoridade colocando-se sob
uma garantia superior. (...)
O fato de cumprir aquilo que se pres-
creve dá àquele que ordena um acento
de convicção conquistadora. Sempre se
é um pouco molestado por aconselhar
ou ordenar alguma coisa da qual não se
dá o exemplo. Se nosso subalterno en-
trevê a contradição entre nossas pala-
vras e nossos atos, nossa autoridade
bem depressa estará diminuída e com-
prometida. (...)
As virtudes que praticamos nós as
recomendamos e pregamos de modo
diferente que aquelas que não pratica-
mos. (...)
Insistamos um pouco sobre as causas
que, da parte daquele que o recebe,
tornam o exemplo tão poderoso, princi-
palmente quanto aos jovens.
A criança é muito imitadora.
Imita, não importa o que, não importa
quem; (...).
A criança é fraca.
Precisa ser empurrada; (...). Para obter
dela um esforço, é preciso que se lhe
mostre que é possível, realizável, que se
lhe dê confiança. Facilmente ela tomaria
a virtude, o bem, a ciência por utopias
se não as visse realizadas. Para compre-
ender, ela tem necessidade de ver, e as
lições de coisas em moral chamam-se
exemplos.
A moral em ações, a vida dos grandes
homens impressiona-a; mas o exemplo
vivo, concreto e contínuo das pessoas
que vivem a seu lado, impressionam-na
muito mais.
A criança é muito desejosa de asseme-
lhar-se às pessoas grandes.
E sobretudo a seus pais, que são a
seus olhos, até prova em contrário, se-
res superiores. (...)
A criança é muito sociável.
Ama a sociedade; os jogos coletivos
são os de sua preferência; (...). Não é,
pois, surpreendente que o exemplo leve-
a a fazer grandes tolices, mas também
dispender heróicos esforços. Sem se
aperceber, as qualidades e os defeitos
dos vizinhos passam para as jovens
almas. (...)
A criança é muito susceptível.
Sente-se humilhada por ser sempre
mandada, aconselhada, vigiada, condu-
zida. Ora, justamente, por exemplo, a
lição nela insinua-se em vez de se lhe
impôr. A criança tem a impressão de
que por si mesma é capaz de aprender a
lição em lugar de obedecer a uma or-
dem. O exemplo é um ensino permanen-
3. MEU CANTO DE HOJE
Minha vida é um instante, um rápido segundo,
Um dia só que passa e amanhã estará ausente;
Só tenho para amar-te, ó meu Deus, neste mundo,
O momento presente!...
Como te amo Jesus! Por Ti minha alma anseia;
Sejas meu doce apoio por um dia somente.
Reina em meu coração: Teu sorriso incendeia
Agora, no presente!
Que me importa, Senhor, se no futuro há sombra?
Rezar pelo amanhã? Minha alma não consente!
Guarda meu coração puro! Cobre-me com tua sombra
Agora, no presente!
Se penso no amanhã, temo ser inconstante,
Vejo nascer em meu coração a tristeza e o enfado.
Eu quero, Deus meu, o sofrimento, a prova torturante
Agora, no presente!
Devo ver-te em breve na praia eterna,
Ó piloto divino, cuja mão me conduz.
Sobre as vagas em fúria, guia minha navezinha
Agora, no presente!
Ah! Deixa-me, Senhor, em Tua Face esconder-me.
Para não ouvir o mundo a clamar futilmente.
Dá-me Teu amor, conserva-me tua graça
Agora, no presente!
Junto ao Teu Coração divino, esqueço o que se passa,
Não temo mais a noite em ameaça.
Dá-me em Teu Coração, Jesus, um lugar,
Agora, no presente!
Pão vivo, Pão do Céu, divina Eucaristia,
Ó mistério sagrado! Que o Amor produziu...
Vem morar no meu coração, minha branca Hóstia,
Agora, no presente!
Digna-Te unir-me a Ti, Vinhedo Consagrado,
Para que meu ramo assim, com frutos, se apresente
E eu vou Te oferecer algum cacho dourado, Senhor,
Agora, no presente!
Esse cacho de amor, cujos grãos são as almas...
Só tenho para formá-lo esse dia que foge.
Ah! Dá-me, Jesus, de um Apóstolo o ardor,
Agora, no presente!
Virgem Imaculada, tu és minha Doce Estrela.
Que me dás Jesus e a Ele me unes;
Deixa-me, terna Mãe, repousar sob teu véu
Agora, no presente!
Anjo da minha guarda, cobre-me com tuas asas,
Clareia com teus fogos a estrada que sigo;
Vem dirigir meu passo e auxiliar-me, te peço,
Agora, no presente!
Quero ver--Te sem véu, Senhor! Sem nuvem,
Sua, ainda exilada, longe de Ti, languesço.
Não me escondas, meu Deus, Tua amável Face
Agora, no presente!
Já voarei ao céu para que aí profira
Meus louvores a Ti, no dia sem poente,
Quando, então, cantarei em angélica lira
O Eterno presente! Santa Teresinha do Menino Jesus
P á g i n a 3 A F a m í l i a C a t ó l i c a
4. CRISE DA IGREJA
FRANCISCOFRANCISCOFRANCISCOFRANCISCO SEMSEMSEMSEM DEUSDEUSDEUSDEUS
Os católicos que guardam algum
senso real de sua fé estão sendo escan-
dalizados pelas palavras e ações do
homem que está atualmente sentado na
cadeira de Pedro. Quase se pode per-
guntar se ele foi posto lá para destruir o
que ainda resta da Igreja Católica. Como
um verdadeiro filho do Vaticano II, ele
está se desviando de Deus e se voltando
para o homem. Aqui, por exemplo, estão
as primeiras nove de onze citações cha-
ve extraídas (não por mim) de uma en-
trevista dada por Francisco em 24 de
setembro para um editor ateu de um
jornal italiano.
As citações de 2 a 5 referem-se à
Igreja (eu resumo): 2 A administração da
Igreja deve ser mais horizontal e menos
vertical. 3 A Cúria Romana está mui-
to preocupada em servir a si mesma. É
preciso se voltar para o povo. 4 O Papa
não deve mais ser um rei cercado por
cortesãos lisonjeiros. 5 Muitos padres
estão mais voltados para si, sendo as-
sim obstáculos ao cristianismo. Ora,
citações como essas irão obviamente
satisfazer um público moderno e demo-
crático que nunca gostou de que a Igreja
oficial lhe dissesse o que fazer. Mas
estariam essas citações sendo honestas
ou justas com os inúmeros Papas, Cú-
rias, Administrações e padres que antes
de Francisco mantiveram por 1900 anos
a estrutura da Igreja pela salvação das
almas? Irá Francisco, pelo contrário,
deixar alguma estrutura de pé e alguma
alma salva atrás dele?
As citações 1 e 6 referem-se ao
mundo: 1 Sob a minha guarda, a Igreja
ficará fora da política. Para deixar o ho-
mem democrático se atirar no inferno? 6
Os dois piores problemas do mundo hoje
são os jovens desempregados e a soli-
dão dos idosos.
Ora, esses são dois problemas humanos
reais de hoje, mas por quê? Não é por-
que precisamente clérigos como Francis-
co deixam a política para políticos que
priorizam o dinheiro em detrimento dos
jovens? E porque clérigos como ele se
recusam a cumprir aquelas leis da Igreja
que ao manter a família unida ajudam a
cuidar dos idosos?
As citações 7 a 9 referem-se à reli-
gião: 9 Jesus nos deu apenas um cami-
nho de salvação: o amor ao próximo.
Mas o amor ao próximo sem antes o
amor de Deus, se torna ódio ao vizinho,
como ocorre, por exemplo, no comunis-
mo. 7a Converter pessoas não tem senti-
do. Faz o maior sentido se, como é o
caso, ninguém pode atingir o Paraíso
sem acreditar em Deus e em seu Divino
Filho: Jesus Cristo! 7b Nós devemos to-
dos nos misturar e mover uns aos outros
para o Bem. Mas nós devemos todos
nos mover uns aos outros em direção
a Deus. O que mais é o Bem? Se Francis-
co não menciona Deus, quem irá acredi-
tar em Deus?
A citação 8 é a mais grave de to-
das: 8a “Eu acredito em Deus, não um
Deus católico, não há Deus católico”.
Isto é gravemente enganoso. Verdade,
Deus é o Deus de todos os homens, mas
ele instituiu para todos os homens uma
religião, e somente uma religião, e essa
religião é a católica. Assim o Deus do
Catolicismo é o único Deus verdadei-
ro. 8b “Jesus é sua encarnação, meu
guia e meu pastor, mas Deus, o Pai,
Abba, é a luz e o Criador”. Também é
gravemente enganoso. Esse “mas” não
sugere que Jesus não é o Criador? Será
que Francisco crê que Jesus seja algo
mais do que apenas um homem? 8c
“Cada um tem sua própria ideia de bem
e mal e deve escolher seguir o bem e
lutar contra o que considera o mal”.
Isso não só é absolutamente enganoso,
mas é a negação de toda moralidade
objetiva, a negação dos princípios da
moralidade católica. É um convite a
todos os homens para que ajam do jeito
que quiserem. Vindo do homem que por
todas as aparências é um Papa Católi-
co, é pura insanidade.
O Papa Francisco pode alegar que
ele está tentando chegar até o homem
moderno, mas chegar até ele sem Deus
é como pular num rio perigoso para
ajudar um homem que se afoga sem
uma corda presa à margem. Irá se afo-
gar junto com ele. Sua Santidade, o
senhor não está ajudando, mas se afo-
gando!
Kyrie Eleison
Edição:
Capela Nossa Senhora das Alegrias - Vitória, ES
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Comentários Eleison – por Dom Williamson
CCCXXVII – (327) – (19 de outubro de 2013):