2. PRIMEIROS SOCORROS
CONCEITO:CONCEITO:
São os procedimentos de emergência que devemSão os procedimentos de emergência que devem
ser aplicados a uma pessoa em perigo de vida,ser aplicados a uma pessoa em perigo de vida,
visando manter seus sinais vitais e evitando o seuvisando manter seus sinais vitais e evitando o seu
agravamento, bem como o seu conforto, até queagravamento, bem como o seu conforto, até que
ela receba assistência definitiva.ela receba assistência definitiva.
3. Procedimentos para prestar os primeirosProcedimentos para prestar os primeiros
socorros;socorros;
Legislação sobre o ato de prestar os primeirosLegislação sobre o ato de prestar os primeiros
socorros;socorros;
Como identificar o problema;Como identificar o problema;
Como agir em casos de emergência:Como agir em casos de emergência:
parada respiratória,parada respiratória,
parada cardíaca,parada cardíaca,
choque elétrico,choque elétrico,
ferimento eferimento e
picadas de animais.picadas de animais.
Assuntos a serem tratadosAssuntos a serem tratados
4. Procedimentos para prestar os primeirosProcedimentos para prestar os primeiros
socorros ou APHsocorros ou APH
RECONHECER UMA EMERGÊNCIA:RECONHECER UMA EMERGÊNCIA:
- Perceber que algo está errado, notar mudanças na- Perceber que algo está errado, notar mudanças na
aparência, na atitude ou nas circunstâncias;aparência, na atitude ou nas circunstâncias;
DECIDIR AJUDAR:DECIDIR AJUDAR:
- Processo que envolve vários fatores, como caráter, predisposição e- Processo que envolve vários fatores, como caráter, predisposição e
capacidade de lidar com vítimas;capacidade de lidar com vítimas;
CHAMAR O RESGATE:CHAMAR O RESGATE:
- Dúvidas se chamam o resgate (Ex: SAMU) ou se transporta a vítima em- Dúvidas se chamam o resgate (Ex: SAMU) ou se transporta a vítima em
veículo próprio:veículo próprio:
AVALIAR A VÍTIMA:AVALIAR A VÍTIMA:
- Fundamental saber o que e como avaliar, há risco iminente, preciso- Fundamental saber o que e como avaliar, há risco iminente, preciso
chamar o resgate;chamar o resgate;
AVALIAR O CENÁRIOAVALIAR O CENÁRIO
- Perigos, causa e número de vítimas.- Perigos, causa e número de vítimas.
5. Quando chamar o resgateQuando chamar o resgate
Dois motivos fundamentais:Dois motivos fundamentais:
1. Não desperdiçar tempo do pessoal do resgate....1. Não desperdiçar tempo do pessoal do resgate....
2. Demorar para tomar decisão, comprometendo as2. Demorar para tomar decisão, comprometendo as
chances de sobrevivência da vítima....chances de sobrevivência da vítima....
... Na dúvida.. CHAME SEMPRE O RESGATE... Na dúvida.. CHAME SEMPRE O RESGATE
Lembrete: é melhor errar por exagero do que por omissãoLembrete: é melhor errar por exagero do que por omissão
6. Perfil do SOCORRISTAPerfil do SOCORRISTA
Bom senso;Bom senso;
Liderança e iniciativa;Liderança e iniciativa;
Domínio da situação com segurança;Domínio da situação com segurança;
Atitude com responsabilidadeAtitude com responsabilidade
Discreto nos comentários;Discreto nos comentários;
Respeito pelo outro;Respeito pelo outro;
Compromisso com a vidaCompromisso com a vida
7. DEZ MANDAMENTOS DO SOCORRISTA
1 - Manter a calma
2 - Ter ordem de segurança
3 - Verificar riscos no local
4 - Manter o bom senso
5 - Ter espírito de liderança
6 - Distribuir tarefas
7 - Evitar atitudes intempestivas
8 - Dar assistência a vítima que corre o maior risco de
vida
9 - Seja socorrista e não herói
10 - Pedir auxílio: telefonar para atendimento de
urgência
8. Procedimentos que o Socorrista deve adotar:
- Sinalizar o local para evitar outros acidentes;
- Avaliar o estado geral da vítima;
- Verifique os sinais de vida, exame rápido:
a) nível de consciência (chame a vítima pelo nome)
b) verificar vias aéreas (manter cabeça e pescoço
alinhados e abrir a boca)
c) verificar se ela respira VER, OUVIR E SENTIR
d) verificar o pulso radial ou o pulso carotídeo
9. EXAME PRIMÁRIO
Este exame deve ser feito em 2 minutos ou
menos. Se a vítima não estiver respirando,
mas apresentar batimentos cardíacos
(pulso), iniciar a respiração artificial.
Caso não haja sinal de pulso, iniciar a RCP
segundo o procedimento.
10. CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS
- compressa de gazes;
- ataduras de gazes;
- esparadrapo
- curativo adesivo
- soro fisiológico;
- tesoura;
- luvas de borracha
11. Legislação sobre o ato de prestar os
primeiros socorros
Código Penal Brasileiro, artigo135 - todo individuo
tem o dever de ajudar um acidentado ou chamar o
serviço especializado pra atende-lo, a omissão do
socorro constitui crime.
CLT, artigo 181 - Os que trabalharem em serviços
de eletricidade ou instalações elétricas devem estar
familiarizados com os métodos de socorro a
acidentados por choque elétrico.
12. SSão aqueles que evidenciam o
funcionamento e as alterações da
função corporal.
Porseremrelacionados com a própria
existência da vida, recebem o nome
de sinais vitais.
SINAIS VITAIS
13. SINAIS VITAIS
TEMPERATURATEMPERATURA -- A temperatura reflete o balanceamentoA temperatura reflete o balanceamento
entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo.entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo.
RESPIRAÇÃORESPIRAÇÃO -- A finalidade é a troca gasosa entre o sangueA finalidade é a troca gasosa entre o sangue
e o ar dos pulmões. A avaliação da respiração como sinal vitale o ar dos pulmões. A avaliação da respiração como sinal vital
inclui: a freqüência (movimentos respiratórios por minuto),inclui: a freqüência (movimentos respiratórios por minuto),
caráter (superficial e profunda) e ritmo (regular e irregular).caráter (superficial e profunda) e ritmo (regular e irregular).
Método de verificação: ver, ouvir e sentir.Método de verificação: ver, ouvir e sentir.
PULSOPULSO - O- O pulso é causado pela pressão do sangue contra apulso é causado pela pressão do sangue contra a
parede arterial em cada batimento cardíaco.parede arterial em cada batimento cardíaco. O pulso é tomadoO pulso é tomado
onde uma artéria possa ser comprimida contra um osso.onde uma artéria possa ser comprimida contra um osso.
Verifica-se a : Freqüência, ritmo e volumeVerifica-se a : Freqüência, ritmo e volume
19. EXAME SECUNDÁRIO
Verificar sinais vitais e iniciar o exame corporal pelaVerificar sinais vitais e iniciar o exame corporal pela
região posterior e anterior do pescoço (região cervical),região posterior e anterior do pescoço (região cervical),
observando o alinhamento da traqueia (colocar o colarobservando o alinhamento da traqueia (colocar o colar
cervical).cervical).
Verificar se no crânio há afundamentosVerificar se no crânio há afundamentos
20. Exame físico detalhado
Examinar o ombro (clavícula e escápula);Examinar o ombro (clavícula e escápula);
Examinar o tórax, procurando por fraturas eExaminar o tórax, procurando por fraturas e
ferimentos;ferimentos;
Observar a expansão torácica durante aObservar a expansão torácica durante a
respiração;respiração;
21. Exame físico detalhado
Examinar os quatro quadrantes do abdome,Examinar os quatro quadrantes do abdome,
procurando ferimentos, regiões dolorosas eprocurando ferimentos, regiões dolorosas e
enrijecidas;enrijecidas;
Examinar a região anterior e lateral da pelve e aExaminar a região anterior e lateral da pelve e a
região genital;região genital;
22. Exame físico detalhado
Examinar os membros inferiores (uma de cadaExaminar os membros inferiores (uma de cada
vez), as pernas e os pés (pesquisar a presençavez), as pernas e os pés (pesquisar a presença
de pulso distal, motricidade, perfusão ede pulso distal, motricidade, perfusão e
sensibilidade);sensibilidade);
23. Exame físico detalhado
Realizar o rolamento em monobloco eRealizar o rolamento em monobloco e
inspecionar as costas do paciente, juntamenteinspecionar as costas do paciente, juntamente
com a posterior da pelve, observandocom a posterior da pelve, observando
hemorragias e/ou lesões óbvias.hemorragias e/ou lesões óbvias.
Monitoramento e reavaliação:
O monitoramento é realizado durante oO monitoramento é realizado durante o
transporte da vítima, devendo o brigadistatransporte da vítima, devendo o brigadista
reavaliar constantemente os sinais vitais e oreavaliar constantemente os sinais vitais e o
aspecto geral do paciente.aspecto geral do paciente.
24. MÉTODOS DE
DESOBSTRUÇÃO DE VIAS
AÉREAS
A causa mais freqüente de alteração nas viasA causa mais freqüente de alteração nas vias
aéreas (obstrução) em vítimas de trauma é aaéreas (obstrução) em vítimas de trauma é a
inconsciência.inconsciência.
1.1. Manobra tríplice ou elevação da MandíbulaManobra tríplice ou elevação da Mandíbula
1.1. Manobra de tração de queixoManobra de tração de queixo
25. DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS
POR CORPO ESTRANHO:
Em adulto, geralmente, a obstrução ocorreEm adulto, geralmente, a obstrução ocorre
durante a ingestão de alimentos e, em criança,durante a ingestão de alimentos e, em criança,
durante a alimentação ou recreação (sugandodurante a alimentação ou recreação (sugando
objetos pequenos).objetos pequenos).
A obstrução de vias aéreas superiores pode serA obstrução de vias aéreas superiores pode ser
causada:causada:
Pela língua;Pela língua;
Por corpos estranhos;Por corpos estranhos;
Por danos aos tecidos.Por danos aos tecidos.
26. Vítima consciente, iniciar a
manobra de Heimlich:
Em pé ou sentadaEm pé ou sentada
1.Posicionar-se atrás da vítima, abraçando-a em1.Posicionar-se atrás da vítima, abraçando-a em
torno do abdome;torno do abdome;
27. OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO
ESTRANHO:
2.Colocar a raiz do polegar de uma das
mãos entre a cicatriz umbilical e o
apêndice xifoide e realizar 5 compressões.
28. VITIMA DEITADA
1. Posicionar a vítima em decúbito dorsal;1. Posicionar a vítima em decúbito dorsal;
2. Ajoelhar-se ao lado da vítima ou a cavaleiro sobre ela no2. Ajoelhar-se ao lado da vítima ou a cavaleiro sobre ela no
nível de suas coxas, com seus joelhos tocando-lhe lateralmentenível de suas coxas, com seus joelhos tocando-lhe lateralmente
o corpo;o corpo;
3. Posicionar a palma da mão sobre o abdome da vítima, entre3. Posicionar a palma da mão sobre o abdome da vítima, entre
o apêndice xifoide e a cicatriz umbilical, mantendo as mãoso apêndice xifoide e a cicatriz umbilical, mantendo as mãos
sobrepostas;sobrepostas;
4. Realizar 5 compressões,4. Realizar 5 compressões,
29. REANIMAÇÃO CARDIO-
RESPIRATÓRIA
Reanimação Cárdio-Respiratória são as manobrasReanimação Cárdio-Respiratória são as manobras
realizadas para restabelecer a ventilação pulmonarrealizadas para restabelecer a ventilação pulmonar
e a circulação sangüínea, tais como respiraçãoe a circulação sangüínea, tais como respiração
artificial e massagem cardíaca externa; manobrasartificial e massagem cardíaca externa; manobras
estas utilizadas nas vítimas em paradaestas utilizadas nas vítimas em parada
cardiorrespiratória (morte clínica).cardiorrespiratória (morte clínica).
TÉCNICA ADULTOTÉCNICA ADULTO
1 e 2 SOCORRISTA= 30 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLO1 e 2 SOCORRISTA= 30 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLO
TÉCNICA NA CRIANÇA E LACTANTETÉCNICA NA CRIANÇA E LACTANTE
1 SOCORRISTA= 151 SOCORRISTA= 15 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLOCOMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLO
2 SOCORRISTA =2 SOCORRISTA = 30 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLO30 COMPRESSÕES e 2 insuflação durante 5 CICLO
31. HEMORRAGIA - CONCEITO
É o extravasamento de sangue provocado peloÉ o extravasamento de sangue provocado pelo
rompimento de um vaso sanguíneo: artéria,rompimento de um vaso sanguíneo: artéria,
veia ou capilar. Dependendo da gravidade podeveia ou capilar. Dependendo da gravidade pode
provocar a morte em alguns minutos. Oprovocar a morte em alguns minutos. O
controle de grandes hemorragias é prioridade.controle de grandes hemorragias é prioridade.
32. A Hemorragia pode ser
Classificada em:
1.Hemorragia Externa -1.Hemorragia Externa - pode ser vista porquepode ser vista porque
extravasa para o meio ambiente, proveniente deextravasa para o meio ambiente, proveniente de
uma ferida.uma ferida.
2. Hemorragia Interna -2. Hemorragia Interna - sangue extravasa parasangue extravasa para
o interior do próprio corpo, dentro dos tecidos ouo interior do próprio corpo, dentro dos tecidos ou
cavidades naturais.cavidades naturais.
33. SINAIS E SINTOMAS
DA HEMORRAGIA
-- pulso se torna fracopulso se torna fraco
-- pele fica fria e úmida (pegajosa)pele fica fria e úmida (pegajosa)
-- pupilas podem ficar dilatadas com reação lenta apupilas podem ficar dilatadas com reação lenta a
luzluz
-- queda da pressão arterialqueda da pressão arterial
-- paciente ansioso, inquieto e com sedepaciente ansioso, inquieto e com sede
-- náusea e vômitonáusea e vômito
-- respiração rápida e profundarespiração rápida e profunda
-- perda de consciência, parada respiratóriaperda de consciência, parada respiratória
- choque- choque
34. CONTROLE DA HEMORRAGIA
EXTERNA
1.1. MÉTODO DA PRESSÃO DIRETAMÉTODO DA PRESSÃO DIRETA
TORNIQUETE SOMENTE EMTORNIQUETE SOMENTE EM
AMPUTAÇÕESAMPUTAÇÕES
Não é aconselhada por provocar o necrosamento doNão é aconselhada por provocar o necrosamento do
órgão ou membro e consequentemente, sua amputação.órgão ou membro e consequentemente, sua amputação.
Usá-la sempre como último recurso.Usá-la sempre como último recurso.
35. HEMORRAGIA NASALHEMORRAGIA NASAL
sentar a vítima
apertar com os dedos a narina, fazendo a
vítima respirar pela boca
colocar um chumaço de algodão na
narina
colocar toalha úmida, fria ou gelo sobre o
rosto
não assoar nariz pelo menos 1 hora após
cessar sangramento
36. CUIDADOS COM A VÍTIMA EM
CHOQUE ELÉTRICO
1 - Use objetos isolantes como cobertas ou toalhas (secas)
para enlaçar a vítima e puxá-la para desprender a pessoa do
objeto que conduz a energia. Nunca toque no corpo da
vítima durante o choque elétrico. Tente desligar a chave
geral o quanto antes.
2 - Tente chamar pela vítima para reanimá-la. Caso os
sentidos não retornem, proceda com a massagem cardíaca.
3 - Se a pessoa recuperar a consciência procure mantê-la
calma. 6. Conforte a vítima.6. Conforte a vítima.
4 - Solicite apoio médico.4 - Solicite apoio médico. Ligue para o SAMU (192) ou para
o Corpo de Bombeiros (193) e peça ajuda imediata.
37. OS EFEITOS DO CHOQUE ELÉTRICOVARIAMCONFORME
AS CIRCUNSTÂNCIAS
Condições
orgânicas e
psiquicas da
pessoa
nível de
frequência
natureza
Duração
do choque
Percurso
da corrente
no corpo
Resistência
do corpo
Intensidade
da corrente
Isolamento
do corpo
Tipo de
contato
42. lavar o ferimento com água e sabão
proteger o ferimento com gaze ou pano
limpo
não tentar retirar farpas, vidros ou
partículas de metal do ferimento
não colocar pastas, pomadas, óleos ou
pó secante
FERIMENTOS
LEVES E / OU SUPERFICIAIS
43. ACIDENTE OCULAR
Lavar o olho com a água ou soro
fisiológico, em abundância
Não remover corpo estranho
Proteger o olho
Transportar a vítima para atendimento
médico
44. FRATURA
S
Fratura é uma lesão óssea de origemFratura é uma lesão óssea de origem
traumática, que pode ser produzida portraumática, que pode ser produzida por
trauma direto ou indireto, por altatrauma direto ou indireto, por alta
energia ou baixa energia.energia ou baixa energia.
45. ClassificaçãoClassificação
a)a) fechadafechada: o foco de fratura está protegido por: o foco de fratura está protegido por
partes moles e com pele íntegra.partes moles e com pele íntegra.
b)b) aberta ou expostaaberta ou exposta: o foco de fratura está em: o foco de fratura está em
contato com o meio externo podendo o osso estarcontato com o meio externo podendo o osso estar
exteriorizado ou não.exteriorizado ou não.
FRATURAS
46. Lesões
Contusas Fratura expostaFratura exposta
a nível do maléoloa nível do maléolo
externo doexterno do
tornozelotornozelo
FRATURA
S
47. SINAIS E SINTOMAS DAS
FRATURAS
1) Dor1) Dor
2) Aumento de volume2) Aumento de volume
3) Deformidade3) Deformidade
4) Impotência funcional4) Impotência funcional
5) Crepitação óssea5) Crepitação óssea
48. PROCEDIMENTO
Sa)a) Não movimentar vítima antes de imobilizar.Não movimentar vítima antes de imobilizar.
b)b) Fraturas expostas, controlar o sangramento eFraturas expostas, controlar o sangramento e
proteger o ferimento.proteger o ferimento.
c)c) Fraturas de ossos longos, alinhar, tracionar eFraturas de ossos longos, alinhar, tracionar e
imobilizar. Examinar a sensibilidade e pulso.imobilizar. Examinar a sensibilidade e pulso.
d)d) Manter tração e alinhamento até a fixação da tala.Manter tração e alinhamento até a fixação da tala.
e)e) Deformidades próximas a articulação que nãoDeformidades próximas a articulação que não
corrigem com tração suave, imobilizar na posiçãocorrigem com tração suave, imobilizar na posição
em que se encontra.em que se encontra.
f)f) Quando imobilizar uma fratura incluir na tala aQuando imobilizar uma fratura incluir na tala a
articulação distal e proximal da lesão.articulação distal e proximal da lesão.
g)g) As talas devem ser ajustadas e não apertadas paraAs talas devem ser ajustadas e não apertadas para
não interromper a circulação local.não interromper a circulação local.
50. QUEIMADURA
S As queimaduras são lesões freqüentes e a quartaAs queimaduras são lesões freqüentes e a quarta
causa de morte por trauma.causa de morte por trauma.
Camadas da pele-Camadas da pele-
1.Epiderme: É a camada mais externa. É1.Epiderme: É a camada mais externa. É
composta de várias camadas de células e nãocomposta de várias camadas de células e não
possui vasos sangüíneos.possui vasos sangüíneos.
2.Derme: É camada mais interna. Contém os2.Derme: É camada mais interna. Contém os
vasos sangüíneos, folículos pilosos, glândulasvasos sangüíneos, folículos pilosos, glândulas
sudoríparas, glândulas sebáceas e terminaçõessudoríparas, glândulas sebáceas e terminações
nervosas especializadas.nervosas especializadas.
3.Tecido subcutâneo: Camada situada logo3.Tecido subcutâneo: Camada situada logo
abaixo da derme. E uma combinação de tecidoabaixo da derme. E uma combinação de tecido
fibroso, elástico e gorduroso.fibroso, elástico e gorduroso.
52. Classificação das
Queimaduras
As queimaduras podem ser classificadas de acordoAs queimaduras podem ser classificadas de acordo
com a sua causa, profundidade, extensão, localizaçãocom a sua causa, profundidade, extensão, localização
e gravidade.e gravidade.
Causa: Térmicas, químicas, por eletricidade e porCausa: Térmicas, químicas, por eletricidade e por
radiação.radiação.
Profundidade:Profundidade:
1 grau:1 grau: só atinge a epiderme ou a pele (causasó atinge a epiderme ou a pele (causa
vermelhidão).vermelhidão).
2 grau:2 grau: atinge toda a epiderme e parte da derme (formaatinge toda a epiderme e parte da derme (forma
bolhas).bolhas).
3 grau:3 grau: atinge toda a epiderme, a derme e outros tecidosatinge toda a epiderme, a derme e outros tecidos
mais profundos, podendo chegar até os ossos. Surge amais profundos, podendo chegar até os ossos. Surge a
cor preta, devido a carbonização dos tecidos.cor preta, devido a carbonização dos tecidos.
53. QUANTO A PROFUNDIDADE
Queimaduras de 1º grauQueimaduras de 1º grau
Lesão superficial da epiderme;Lesão superficial da epiderme;
Vermelhidão;Vermelhidão;
Dor local suportável;Dor local suportável;
Não há formação de bolhas;Não há formação de bolhas;
Lavar o local com água fria correnteLavar o local com água fria corrente
54. QUANTO A PROFUNDIDADE
Queimaduras de 2º grauQueimaduras de 2º grau
Lesão da epiderme e derme;Lesão da epiderme e derme;
Formação de bolhas;Formação de bolhas;
Desprendimento de camadas da pele;Desprendimento de camadas da pele;
Dor e ardência locais de intensidade variável;Dor e ardência locais de intensidade variável;
Lavar o local com água fria correnteLavar o local com água fria corrente..
55. QUANTO A PROFUNDIDADE
Queimaduras de 3º grauQueimaduras de 3º grau
Lesão da epiderme, derme e tecido subcutâneo;Lesão da epiderme, derme e tecido subcutâneo;
Destruição dos nervos, músculos, ossos, etc.;Destruição dos nervos, músculos, ossos, etc.;
Retirar anéis, pulseiras, tornozeleiras e congêneres,Retirar anéis, pulseiras, tornozeleiras e congêneres,
pois a vítima provavelmente sofrerá inchaço.pois a vítima provavelmente sofrerá inchaço.
56. LOCALIZAÇÃO:LOCALIZAÇÃO:
Áreas críticas:Áreas críticas:
Mãos (incapacidade funcional)Mãos (incapacidade funcional)
Pés (incapacidade de locomoção)Pés (incapacidade de locomoção)
Face (vias aéreas)Face (vias aéreas)
Genitais (perpetuação da espécie)Genitais (perpetuação da espécie)
Classificação das
Queimaduras
57. GRAVIDADE:GRAVIDADE:
Sete fatores que determinam a gravidade:Sete fatores que determinam a gravidade:
Profundidade;Profundidade;
Extensão;Extensão;
Envolvimento de áreas críticas (mãos, pés face eEnvolvimento de áreas críticas (mãos, pés face e
genitália).genitália).
Idade da vítima (crianças e idosos);Idade da vítima (crianças e idosos);
Lesão pulmonar por inalação;Lesão pulmonar por inalação;
Lesões associadas;Lesões associadas;
Doenças pré-existentes.Doenças pré-existentes.
Classificação das
Queimaduras
58. Procedimento
Isolar a vítima do agente causador do acidente e, em seguida lavar com águaIsolar a vítima do agente causador do acidente e, em seguida lavar com água
corrente limpa a área queimada;corrente limpa a área queimada;
Se a roupa estiver grudada na pele, tenha cuidado não tente retira-lá. Lave aSe a roupa estiver grudada na pele, tenha cuidado não tente retira-lá. Lave a
região com água limpa. Se continuar aderido à pele, recorte ao redor doregião com água limpa. Se continuar aderido à pele, recorte ao redor do
ferimento;ferimento;
Se a queimadura ocorreu por exposição de agente químico ou cáustico, façaSe a queimadura ocorreu por exposição de agente químico ou cáustico, faça
o contrário: remova a roupa para evitar que o produto permaneça em contatoo contrário: remova a roupa para evitar que o produto permaneça em contato
com a pele;com a pele;
Não coloque água muito fria, gelo, sabão ou qualquer ou qualquer produtoNão coloque água muito fria, gelo, sabão ou qualquer ou qualquer produto
químico sobre a região lesada. Isso pode agravar a área machucada;químico sobre a região lesada. Isso pode agravar a área machucada;
Proteja o local com pano limpo e, se surgirem bolhas, não as rompas;Proteja o local com pano limpo e, se surgirem bolhas, não as rompas;
Para diminuir o inchaço, retire anéis, pulseiras e relógios da regiões quePara diminuir o inchaço, retire anéis, pulseiras e relógios da regiões que
forem afetadas pelo edema da queimadura.forem afetadas pelo edema da queimadura.
59. ANIMAIS VENENOSOS
Cobras, aranhas, escorpiões, lacraias, taturanas,
vespas, formigas, abelhas e marimbondos são
exemplos de animais peçonhentos,
60. ANIMAIS PEÇONHENTOS
São aqueles que possuem glândulas de veneno que
se comunicam com dentes ocos, ou ferrões, ou
aguilhões, por onde o veneno passa ativamente. Ex.:
serpentes, aranhas, escorpiões, abelhas, arraias.
ANIMAIS VENENOSOS
São aqueles que produzem veneno, mas não
possuem um aparelho inoculador (dentes, ferrões)
provocando envenenamento passivo por contato
(taturana), por compressão (sapo) ou por ingestão
(peixe baiacu).
61. PROCEDIMENTOS
Afaste a vítima e os curiosos da cobra. Mesmo morta oAfaste a vítima e os curiosos da cobra. Mesmo morta o
veneno da cobra permanece ativo por 20 minutos ou mais;veneno da cobra permanece ativo por 20 minutos ou mais;
Acalme a vítima e não deixe que faça nenhum esforço;Acalme a vítima e não deixe que faça nenhum esforço;
Transporte a vítima para o hospital ou fale que ela andeTransporte a vítima para o hospital ou fale que ela ande
vagarosamente;vagarosamente;
Lave a mordida cuidadosamente com água e sabão e façaLave a mordida cuidadosamente com água e sabão e faça
um curativo para proteger o ferimento;um curativo para proteger o ferimento;
Nunca faça incisão para sugar;Nunca faça incisão para sugar;
Procure saber qual hospital de sua região possui soro anti-Procure saber qual hospital de sua região possui soro anti-
ofídico;ofídico;
Transporte para o hospital!Transporte para o hospital!
62. ESCORPIÃO AMARELO
Leve:Leve: dor local e dormência na região da picada;dor local e dormência na região da picada;
Moderado:Moderado: dor intensa associada com enjôo, suor excessivo,dor intensa associada com enjôo, suor excessivo,
agitação, etc;agitação, etc;
Grave:Grave: todos os sintomas do quadro moderado, mais convulsão,todos os sintomas do quadro moderado, mais convulsão,
choque, etc.choque, etc.
1. Lavar o local com água e sabão;1. Lavar o local com água e sabão;
2. Se possível levar o animal para identificação;2. Se possível levar o animal para identificação;
3. Procurar uma Unidade de Saúde3. Procurar uma Unidade de Saúde
63. SERPENTES SINAIS E SINTOMAS
Cascavel:Cascavel: dificuldade de engolir e abrir osdificuldade de engolir e abrir os
olhos, paralisia dos músculos da face, urinaolhos, paralisia dos músculos da face, urina
escura e dores musculares;escura e dores musculares;
64. SERPENTES SINAIS E SINTOMAS
Boca de Sapo / Jararaca:Boca de Sapo / Jararaca: edema, dor local,edema, dor local,
bolhas, necrose, sangramentos, complicaçõesbolhas, necrose, sangramentos, complicações
renais e choque.renais e choque.
65. ARANHAS
Armadeira:Armadeira: dor imediata, aumento da freqüência cardíaca,dor imediata, aumento da freqüência cardíaca,
vômito, diarréia, salivação excessiva, suor, etc;vômito, diarréia, salivação excessiva, suor, etc;
De Jardim / Tarântula:De Jardim / Tarântula: dor moderada e vermelhidão no local;dor moderada e vermelhidão no local;
Viúva Negra:Viúva Negra: dor, suor, pequeno inchaço, dormência no local,dor, suor, pequeno inchaço, dormência no local,
dores musculares e de cabeça, falta de ar, etc;dores musculares e de cabeça, falta de ar, etc;
Marrom:Marrom: os sintomas acentuam-se entrem 24 e 72 horas,os sintomas acentuam-se entrem 24 e 72 horas,
queimação, inchaço endurecido, vermelhidão, morte do tecido,queimação, inchaço endurecido, vermelhidão, morte do tecido,
etcetc
Caranguejeira:Caranguejeira: pode provocar lesão pulmonar.pode provocar lesão pulmonar.