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Jornal Valor --- Página 2 da edição "31/10/2014 1a CAD F" ---- Impressa por edazevedo às 30/10/2014@16:14:20
F2 | Valor | Sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Enxerto
Jornal Valor Econômico - CAD F - ESPECIAIS - 31/10/2014 (16:14) - Página 2- Cor: BLACKCYANMAGENTAYELLOW
Especial|Pequenasemédiasempresas
Grandesfornecedoresjá
apostamempadrãoaberto
DIVULGAÇÃO
Lemos: migração da nuvem pública para a privada quando necessário
De São Paulo
Grandes fornecedores de com-
putação em nuvem estão apostan-
do nos padrões abertos para seus
serviços. Sua expectativa, com isso,
é que os clientes possam migrar
entre modelos (público ou priva-
do)eprovedoressemgrandespro-
blemas e portanto com rapidez.
“Nosso ponto de vista é que o mer-
cado está caminhando para um
modelo de cloud baseado em pla-
taformasepadrõesabertoseprivi-
legiandoumaabordagemhíbrida.
Open sourceéoqueomercadoes-
tá pedindo”, diz Antonio Mariano,
diretor de pré-vendas do Enterpri-
seGroupdaHP.
Opadrãoabertojáestámateria-
lizado num sistema operacional
de nuvem chamado open stack,
que tem o suporte de algumas das
maiores empresas de TI como IBM,
Oracle, HP, AT&T, Cisco e Intel. “A
HPéumadasempresasmaisativas
na comunidade open stack”, co-
mentaMariano.
Com o open stack serve para
controlar computação, armazena-
mentoerecursosderedenosdata-
centers de nuvens, com um painel
de controle para os administrado-
res e interface web para os clientes
selecionaremrecursos.
Mariano, da HP, acha o padrão
abertoessencialparaainteropera-
bilidade, ou seja, a propriedade
que um sistema tem para funcio-
narpraticamenteemqualquernu-
vem. “Há um grande dilema das
empresas ao migrar para cloud
computing. Hoje, elas vão para
uma nuvem pública, mas amanhã
podem querer transferir uma apli-
caçãoparaaprivada,ouvice-versa.
Aí é que entra a interoperabilida-
de, que facilita bastante a migra-
çãodaaplicação”,explica.
RicardoFritsch,coordenadorda
Associação Software Livre, acha
que a existência do padrão e seu
suporte por parte da maioria das
grandes empresas do setor traz
tranquilidade para a comunidade
de TI. Para a migração de um data-
center para a nuvem, as aplicações
às vezes precisam passar por um
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dadeatualdetecnologiasépreciso
que elas ‘conversem’ para facilitar
seu uso, “mas isso só acontece se
utilizarmos padrões abertos, pu-
blicados”.
No caso do Big Data, por exem-
plo, ele conta que o padrão aberto
é a plataforma Hadoop, enquanto
em cloud computing o padrão é
justamente o open stack. Embora
deem suporte à plataforma, algu-
mas das empresas patrocinadoras
criam, com base nesse padrão, ver-
sões personalizadas para seus
clientes. A HP, por exemplo, criou
umaversãochamadaHelion.
O vice-presidente de inovação
da empresa de desenvolvimento
de software CI&T, Leonardo Mat-
tiazzi, acha importante a escolha
de padrões abertos por parte dos
provedores de serviços de cloud
computing: “O open stack como
padrão de infraestrutura as a servi-
cefavoreceainteroperabilidadeea
portabilidade”,diz.
Ele acha que em geral não exis-
tem problemas de portabilidade
nos sistemas desenvolvidos para
nuvens, não importando qual seja
o provedor. Isso acontece porque
ao desenvolvê-los não é necessário
usar recursos específicos de uma
ou de outra — os sistemas normal-
mente funcionarão sem proble-
mas em qualquer uma: “Mas não é
a mesma coisa quando se trabalha
comBigData,porexemplo.Aísim,
é preciso desenvolver aproveitan-
do os recursos específicos do pro-
vedorescolhido”,explica.
A Oracle, que produz software,
computadores e é também prove-
dora de serviços de nuvem, trata a
portabilidade dentro de seu con-
ceito de ‘nuvem simétrica’, conta
Fernando Lemos, vice-presidente
detecnologiaparaAméricaLatina.
“Para o cliente, é importante que
ele tenha a portabilidade, migran-
do da nuvem pública para a priva-
da conforme precise. Isso é favore-
cidopeloopensource”,dizLemos.
“Poder se mover de uma solu-
ção de vendas que esteja na nu-
vem A ou B para outra, sem ter de
mexernaaplicação.Issoéaporta-
bilidade.Issoéoquesebusca,pa-
ra o cliente não ficar preso ao for-
necedor. Nos primeiros tempos,
na primeira onda das nuvens, era
muito fácil entrar, mas era quase
impossível sair”, completa. Le-
mos vê quatro pontos importan-
tes no modelo de padrão aberto:
a escalabilidade (possibilidade
de ampliação dos recursos), a
portabilidade, a independência
em relação ao fornecedor e a se-
gurançadosdados.(PB)
Migraçãopodecomeçarpor
áreasmenosestratégicas
De São Paulo
Para qualquer empresa, a faci-
lidade de utilizar computação
em nuvem geralmente varia con-
forme a maturidade da sua área
de TI. Enquanto uma startup de
negócios digitais, por exemplo,
pode nascer diretamente na nu-
vem, uma empresa com opera-
ções já consolidadas provavel-
mente terá de fazer uma migra-
ção e certamente adaptações de
seus sistemas. Uma das alternati-
vas frequentes é migrar primeiro
as aplicações que não envolvem
áreas estratégicas da empresa,
como fez a PST Electronics, fabri-
cante de alarmes, travas e blo-
queadores para veículos em
Campinas (SP).
O gerente de TI, Tiago Hespa-
nhol,contaquefezinicialmentea
migraçãodoswebsitesinstitucio-
naisedemarketing,comosupor-
te da empresa Dedalus. Com cer-
cade250servidores,750estações
de trabalho e 1.200 usuários, a
PST fez sua migração de servido-
res próprios para a nuvem da
Amazon, com o objetivo de obter
ganhos em flexibilidade nas en-
tregas da área de TI: “A migração
foimuitobem-sucedida”,dizele.
Por causa disso, Hespanhol
agora já começa a pensar tam-
bém na migração de outros re-
cursos. “Estamos fazendo estu-
dos para migrar o backup de da-
dos e também das aplicações de
missão crítica, mas isso de 2015
emdiante”,dizele.Osestudosin-
cluem a montagem de uma es-
trutura para “disaster recovery”,
ou seja, a duplicação dos recur-
sos computacionais da PST para
serem usados em emergências.
Apesar desse movimento, o ge-
rente de TI da empresa diz que ela
deverá ter também uma nuvem
privada, para atender a regula-
mentações do governo brasileiro
emrelaçãoàguardadedados.
No caso da startup Credz, que
opera uma nova bandeira de car-
tão de crédito, a nuvem apareceu
como solução antes mesmo que
o sistema de transações em servi-
dores próprios ficasse pronto,
conta Estevan Portela, diretor de
operações.
Aberta em 2011, a empresa tra-
balha em parceria com varejistas
de moda, vestuário, calçados e
acessórios, joias, cama, mesa e ba-
nho e materiais de construção,
operando cartões com a marca
desses clientes. Seus sistemas esta-
vam em desenvolvimento quando
foi decidida a opção pela nuvem.
“Queríamos alta disponibilidade,
porque essa aplicação era crucial
para nós, e nosso plano de cresci-
mento indicava que precisávamos
terescalabilidade”,dizPortela.
Atualmente, segundo ele, a
Credz cresce de 6 a 7% ao mês.
“Nós precisávamos desenvolver
uma plataforma na web para im-
plantar o atendimento às lojas
que comercializam o nosso pro-
duto e aos clientes do cartão. Co-
mo a Fidelity e a Cielo, dois dos
nossosprincipaisparceiros,jáes-
tavam na nuvem da Tivit, tam-
bém optamos por fazer isso lá,
criando uma integração bastan-
te robusta com o ambiente dos
dois”, explica Portela.
Até que a operação fosse ini-
ciada, relembra, a empresa tinha
alguns servidores físicos e alguns
virtualizados, que até hoje conti-
DIVULGAÇÃO
Portela: “Queríamos alta disponibilidade, porque essa aplicação era crucial”
Tecnologia Custo menor e flexibilidade são as principais vantagens apontadas por especialistas de TI
Nuvemdemocratizaacessoarecursos
Paulo Brito
Para o Valor, de São Paulo
A computação em nuvem dei-
xou de ser discutida como tendên-
cia: ela já é tratada como opção
apropriada para determinadas so-
luções de TI, especialmente aque-
las que precisam de quantidade
variávelderecursos—maiorpoder
computacional para épocas de
grande número de transações, por
exemplo,comoacontececomova-
rejo em datas comemorativas co-
moNataloudiadasmães.
Oferecida por empresas brasi-
leiras e multinacionais, cujos cen-
trosdedadosestãoaquiouemou-
trospaíses,tornou-seumaalterna-
tiva para empresas que não que-
rem imobilizar capital em equipa-
mentos que poderão estar obsole-
tosdaquiadoisoutrêsanos.
Para alguns empresários, no
entanto, ainda é inquietante
aceitar que os dados da empresa
sejam processados em máqui-
nas virtuais, ou seja, não existem
de verdade — são criadas nas
memórias de poderosos servido-
res do prestador de serviços de
nuvem, cuja localização física
pode muito bem ser do outro la-
do do mundo. Apesar disso, esse
mercado cresce no Brasil 38,7%
ao ano, segundo a consultoria
Frost & Sullivan.
Para o diretor de marketing da
Amazon Web Services, Hermann
Pais, a computação em nuvem
coloca ao alcance de todas as em-
presas recursos que antes só po-
diam ser adquiridos pelas gran-
des corporações: “Eu faço uma
analogia com as impressoras 3D:
com uma delas, que custam até
US$ 1.500, você faz coisas que an-
tes exigiam investimentos de
US$ 300 ou 400 mil, coisas que só
podiam ser feitas em fábricas. Do
mesmo modo, a nuvem traz re-
cursos caros com acesso pratica-
mente universal. As empresas
podem se utilizar de tudo sem
precisar ter verbas como as de
um grande banco”, comenta.
NuvenscomoadaAmazonsão
chamadas de públicas, porque
podem ser contratadas por qual-
quer empresa, mas há também
nuvens privadas — uma corpora-
ção pode construir uma para uso
exclusivo de seus funcionários,
com a flexibilidade que caracte-
riza esses ambientes, enquanto o
uso simultâneo dos dois tipos é
chamado de nuvem híbrida.
Seja qual for o tipo, ele presta
três categorias de serviços, detalha
Carlos Salvador, diretor de solu-
ções da Informatica Corporation:
“Os provedores oferecem como
serviço software, plataforma e in-
fraestrutura”, explica. No primeiro
caso, o provedor hospeda uma
aplicação que o cliente utiliza de
onde quiser, como os sistemas de
gerenciamento de clientes (CRM),
porexemplo:“Nosegundo,oservi-
ço é a plataforma para o desenvol-
vimento das aplicações, e no ter-
ceiro são as máquinas para uso re-
moto do cliente com suas aplica-
ções”,acrescenta.
As vantagens para quem adota
computação em nuvem são mui-
tas, segundo Salvador: “A primei-
ra de todas é a flexibilidade; de-
pois temos a mobilidade, que
permite acessar os recursos de
qualquer lugar e com qualquer
dispositivo”, diz ele. Mas o dire-
tor da Informatica destaca a
questão do custo reduzido como
vantagem para as empresas: “O
preço pode ser estabelecido pelo
uso, não há despesas de capital,
apenas de operação”, pondera.
Ese ofuturo cliente de compu-
taçãoemnuvemaindativerdúvi-
das sobre a segurança de seus da-
dos e transações, Salvador reco-
menda que ele examine a lista de
certificações do provedor e as es-
tatísticas do serviço, para ter a
certeza de que está contratando
a empresa adequada.
Antonio Pina, diretor de tecno-
logia e operações da provedora
Mandic, indica três grandes razões
para uma empresa adotar compu-
tação em nuvem ao invés de criar
suaprópriainfraestruturadeTI:“O
primeiro motivo é que não há des-
pesasdecapital.Osegundoéqueo
provisionamento dos recursos é
imediato;eoterceiroéaescalabili-
dade, a elasticidade dos recursos
danuvem”,dizele.
Embora essas vantagens pare-
çam suficientes, há empresários
que ainda não adotam nuvens
por causa de sua preocupação
com a segurança ou porque
acham de que a estrutura ante-
rior é melhor: “Mas quando um
CIO analisa as três grandes van-
tagens ele escolhe a nuvem pú-
blica”, afirma. A nuvem privada,
segundo ele, pode até dar ao
empresário uma falsa sensação
de maior segurança, mas vai exi-
gir grandes investimentos quan-
do for necessário ampliá-la ou
atualizá-la.
“A nuvem está na moda, mas a
adoção exige que os empresários
sejam educados, para que com-
preendam bem seus benefícios”,
observa Carlos Gazaffi, vice-pre-
sidente de tecnologia da Tivit.
“Para as pequenas e médias em-
presas, o primeiro desafio nesse
caminho é conhecer bem o mer-
cado, as vantagens e desvanta-
gens do modelo, os tipos, e esco-
lher o mais apropriado. No caso
das startups em negócios digi-
tais, a nuvem é uma opção muito
favorável, porque oferece ao
cliente independência para ir ca-
librando seus recursos aos pou-
cos”, explica.
No caso de pequenas e médias
empresas já estabelecidas, com
muitos recursos de TI em opera-
ção, Gazaffi recomenda que se
verifique quais as aplicações
prontas para utilização em nu-
vem: “A aplicação pode ainda
não estar pronta para tirar todo
proveito que a nuvem oferece.
Por isso, é importante escolher
um provedor que também ofere-
ça serviços de suporte, para o ca-
so de haver a necessidade de
adaptações”.
Ricardo Dutra, diretor de mar-
ketingenegóciosdoUOL,lembra
que a computação em nuvem as-
sumepelasempresasresponsabi-
lidades como alocação de espaço
para TI e preocupações como ar-
condicionado, fornecimento
ininterrupto de energia, manu-
tenção de equipamentos, atuali-
zação deles e das licenças de
software por exemplo: “A empre-
sa paga pelo que consome. Ela
alugaumacertacapacidadecom-
putacional de um fornecedor”,
explica.Mesmoqueelaerrenodi-
mensionamento dos recursos, es-
clarece, é um problema muito
menordoqueerrarnacomprade
equipamentospróprios.
Fontes: Frost & Sullivan: Analysis of the Brazilian Cloud Computing Market 2014 e North Bridge Venture Partners: 2014 Future
Of Cloud Computing Survey
Como a nuvem é usada pelas empresas
Indicadores de mercado no Brasil e no mundo
Brasil (em US$ milhões)
Como as nuvens são usadas no mundo - em %
0
200
400
600
800
1000
1200
20
40
60
80
328,8
126,0 84,0
7,2
1.110
584,3
489,9
39,0
2013 2017
Mercado total
Para impulsionar a
geração de receita
ou lançar novos
produtos
Estão totalmente
em nuvem ou
planejam estar
Usam Infraestrutura
como serviço (IaaS)
para aproveitar a
elasticidade no uso
de recursos
Usam plataforma
como serviço (PaaS)
para desenvolver
novas aplicações
Acham que seus
seus dados irão para
alguma espécie de
nuvem nos próximos
dois anos
Software como
serviço (SaaS)
Infraestrutura como
serviço (IaaS)
Plataforma como
serviço (PaaS)
38,7
Cresc.
anual
(em %)
35,9 42,3 40,2
49
45
56
41
66
O que impulsiona o mercado:
Redução de custos
Ambiente flexível
Informação em qualquer lugar
O que o freia
Segurança
Conectividade
Falta de conhecimento
Além da operação, a
Credz contratou
plataforma como
serviço, para
manutenção do sistema
nuam sendo utilizados para ati-
vidades como CRM e aplicações
de big data: “Por causa da neces-
sidade de alta disponibilidade,
temos nosso site principal em
São Paulo e um de contingência
no Rio de Janeiro. Agora, por
uma questão de balanceamento,
os dois vão ficar em funciona-
mento simultâneo”.
Além da área de operação, a
Credz contratou uma área de pla-
taforma como serviço, que utiliza
para o desenvolvimento e a manu-
tençãodeseussistemas.
A Enfil, empresa paulistana de
1.300 funcionários especializada
em tecnologia de controle am-
biental, também já migrou vários
sistemas para anuvem,incluindo
o email cuja implantação foi con-
cluída em julho deste ano, conta
o gerente de TI Carlos Espínola:
“Nós também utilizamos a nu-
vem da Mandic como ambiente
de contingência, para disaster re-
covery”,explica.
Atualmente, segundo ele, uma
das aplicações essenciais para a
empresa e que está totalmente ba-
seadaemnuvem,éosistemadege-
renciamento de documentos, in-
tensamente utilizado pelas equi-
pesdeengenharia.“Hojeosistema
principal é o da nuvem, enquanto
o de contingência está conosco
dentrodaempresa”,dizele.(PB)

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  • 1. Jornal Valor --- Página 2 da edição "31/10/2014 1a CAD F" ---- Impressa por edazevedo às 30/10/2014@16:14:20 F2 | Valor | Sexta-feira, 31 de outubro de 2014 Enxerto Jornal Valor Econômico - CAD F - ESPECIAIS - 31/10/2014 (16:14) - Página 2- Cor: BLACKCYANMAGENTAYELLOW Especial|Pequenasemédiasempresas Grandesfornecedoresjá apostamempadrãoaberto DIVULGAÇÃO Lemos: migração da nuvem pública para a privada quando necessário De São Paulo Grandes fornecedores de com- putação em nuvem estão apostan- do nos padrões abertos para seus serviços. Sua expectativa, com isso, é que os clientes possam migrar entre modelos (público ou priva- do)eprovedoressemgrandespro- blemas e portanto com rapidez. “Nosso ponto de vista é que o mer- cado está caminhando para um modelo de cloud baseado em pla- taformasepadrõesabertoseprivi- legiandoumaabordagemhíbrida. Open sourceéoqueomercadoes- tá pedindo”, diz Antonio Mariano, diretor de pré-vendas do Enterpri- seGroupdaHP. Opadrãoabertojáestámateria- lizado num sistema operacional de nuvem chamado open stack, que tem o suporte de algumas das maiores empresas de TI como IBM, Oracle, HP, AT&T, Cisco e Intel. “A HPéumadasempresasmaisativas na comunidade open stack”, co- mentaMariano. Com o open stack serve para controlar computação, armazena- mentoerecursosderedenosdata- centers de nuvens, com um painel de controle para os administrado- res e interface web para os clientes selecionaremrecursos. Mariano, da HP, acha o padrão abertoessencialparaainteropera- bilidade, ou seja, a propriedade que um sistema tem para funcio- narpraticamenteemqualquernu- vem. “Há um grande dilema das empresas ao migrar para cloud computing. Hoje, elas vão para uma nuvem pública, mas amanhã podem querer transferir uma apli- caçãoparaaprivada,ouvice-versa. Aí é que entra a interoperabilida- de, que facilita bastante a migra- çãodaaplicação”,explica. RicardoFritsch,coordenadorda Associação Software Livre, acha que a existência do padrão e seu suporte por parte da maioria das grandes empresas do setor traz tranquilidade para a comunidade de TI. Para a migração de um data- center para a nuvem, as aplicações às vezes precisam passar por um processo chamado “transforma- tion”, detalha Mariano — geral- mente para atender especificida- des da plataforma de destino. “Se você faz isso para uma plataforma quenãoéaberta,seráprecisorepe- tir o processo numa futura migra- ção. Isso significa investimentos em consultoria de serviços e ade- quaçãodasaplicações”,diz. Fritschponderaquecomavarie- dadeatualdetecnologiasépreciso que elas ‘conversem’ para facilitar seu uso, “mas isso só acontece se utilizarmos padrões abertos, pu- blicados”. No caso do Big Data, por exem- plo, ele conta que o padrão aberto é a plataforma Hadoop, enquanto em cloud computing o padrão é justamente o open stack. Embora deem suporte à plataforma, algu- mas das empresas patrocinadoras criam, com base nesse padrão, ver- sões personalizadas para seus clientes. A HP, por exemplo, criou umaversãochamadaHelion. O vice-presidente de inovação da empresa de desenvolvimento de software CI&T, Leonardo Mat- tiazzi, acha importante a escolha de padrões abertos por parte dos provedores de serviços de cloud computing: “O open stack como padrão de infraestrutura as a servi- cefavoreceainteroperabilidadeea portabilidade”,diz. Ele acha que em geral não exis- tem problemas de portabilidade nos sistemas desenvolvidos para nuvens, não importando qual seja o provedor. Isso acontece porque ao desenvolvê-los não é necessário usar recursos específicos de uma ou de outra — os sistemas normal- mente funcionarão sem proble- mas em qualquer uma: “Mas não é a mesma coisa quando se trabalha comBigData,porexemplo.Aísim, é preciso desenvolver aproveitan- do os recursos específicos do pro- vedorescolhido”,explica. A Oracle, que produz software, computadores e é também prove- dora de serviços de nuvem, trata a portabilidade dentro de seu con- ceito de ‘nuvem simétrica’, conta Fernando Lemos, vice-presidente detecnologiaparaAméricaLatina. “Para o cliente, é importante que ele tenha a portabilidade, migran- do da nuvem pública para a priva- da conforme precise. Isso é favore- cidopeloopensource”,dizLemos. “Poder se mover de uma solu- ção de vendas que esteja na nu- vem A ou B para outra, sem ter de mexernaaplicação.Issoéaporta- bilidade.Issoéoquesebusca,pa- ra o cliente não ficar preso ao for- necedor. Nos primeiros tempos, na primeira onda das nuvens, era muito fácil entrar, mas era quase impossível sair”, completa. Le- mos vê quatro pontos importan- tes no modelo de padrão aberto: a escalabilidade (possibilidade de ampliação dos recursos), a portabilidade, a independência em relação ao fornecedor e a se- gurançadosdados.(PB) Migraçãopodecomeçarpor áreasmenosestratégicas De São Paulo Para qualquer empresa, a faci- lidade de utilizar computação em nuvem geralmente varia con- forme a maturidade da sua área de TI. Enquanto uma startup de negócios digitais, por exemplo, pode nascer diretamente na nu- vem, uma empresa com opera- ções já consolidadas provavel- mente terá de fazer uma migra- ção e certamente adaptações de seus sistemas. Uma das alternati- vas frequentes é migrar primeiro as aplicações que não envolvem áreas estratégicas da empresa, como fez a PST Electronics, fabri- cante de alarmes, travas e blo- queadores para veículos em Campinas (SP). O gerente de TI, Tiago Hespa- nhol,contaquefezinicialmentea migraçãodoswebsitesinstitucio- naisedemarketing,comosupor- te da empresa Dedalus. Com cer- cade250servidores,750estações de trabalho e 1.200 usuários, a PST fez sua migração de servido- res próprios para a nuvem da Amazon, com o objetivo de obter ganhos em flexibilidade nas en- tregas da área de TI: “A migração foimuitobem-sucedida”,dizele. Por causa disso, Hespanhol agora já começa a pensar tam- bém na migração de outros re- cursos. “Estamos fazendo estu- dos para migrar o backup de da- dos e também das aplicações de missão crítica, mas isso de 2015 emdiante”,dizele.Osestudosin- cluem a montagem de uma es- trutura para “disaster recovery”, ou seja, a duplicação dos recur- sos computacionais da PST para serem usados em emergências. Apesar desse movimento, o ge- rente de TI da empresa diz que ela deverá ter também uma nuvem privada, para atender a regula- mentações do governo brasileiro emrelaçãoàguardadedados. No caso da startup Credz, que opera uma nova bandeira de car- tão de crédito, a nuvem apareceu como solução antes mesmo que o sistema de transações em servi- dores próprios ficasse pronto, conta Estevan Portela, diretor de operações. Aberta em 2011, a empresa tra- balha em parceria com varejistas de moda, vestuário, calçados e acessórios, joias, cama, mesa e ba- nho e materiais de construção, operando cartões com a marca desses clientes. Seus sistemas esta- vam em desenvolvimento quando foi decidida a opção pela nuvem. “Queríamos alta disponibilidade, porque essa aplicação era crucial para nós, e nosso plano de cresci- mento indicava que precisávamos terescalabilidade”,dizPortela. Atualmente, segundo ele, a Credz cresce de 6 a 7% ao mês. “Nós precisávamos desenvolver uma plataforma na web para im- plantar o atendimento às lojas que comercializam o nosso pro- duto e aos clientes do cartão. Co- mo a Fidelity e a Cielo, dois dos nossosprincipaisparceiros,jáes- tavam na nuvem da Tivit, tam- bém optamos por fazer isso lá, criando uma integração bastan- te robusta com o ambiente dos dois”, explica Portela. Até que a operação fosse ini- ciada, relembra, a empresa tinha alguns servidores físicos e alguns virtualizados, que até hoje conti- DIVULGAÇÃO Portela: “Queríamos alta disponibilidade, porque essa aplicação era crucial” Tecnologia Custo menor e flexibilidade são as principais vantagens apontadas por especialistas de TI Nuvemdemocratizaacessoarecursos Paulo Brito Para o Valor, de São Paulo A computação em nuvem dei- xou de ser discutida como tendên- cia: ela já é tratada como opção apropriada para determinadas so- luções de TI, especialmente aque- las que precisam de quantidade variávelderecursos—maiorpoder computacional para épocas de grande número de transações, por exemplo,comoacontececomova- rejo em datas comemorativas co- moNataloudiadasmães. Oferecida por empresas brasi- leiras e multinacionais, cujos cen- trosdedadosestãoaquiouemou- trospaíses,tornou-seumaalterna- tiva para empresas que não que- rem imobilizar capital em equipa- mentos que poderão estar obsole- tosdaquiadoisoutrêsanos. Para alguns empresários, no entanto, ainda é inquietante aceitar que os dados da empresa sejam processados em máqui- nas virtuais, ou seja, não existem de verdade — são criadas nas memórias de poderosos servido- res do prestador de serviços de nuvem, cuja localização física pode muito bem ser do outro la- do do mundo. Apesar disso, esse mercado cresce no Brasil 38,7% ao ano, segundo a consultoria Frost & Sullivan. Para o diretor de marketing da Amazon Web Services, Hermann Pais, a computação em nuvem coloca ao alcance de todas as em- presas recursos que antes só po- diam ser adquiridos pelas gran- des corporações: “Eu faço uma analogia com as impressoras 3D: com uma delas, que custam até US$ 1.500, você faz coisas que an- tes exigiam investimentos de US$ 300 ou 400 mil, coisas que só podiam ser feitas em fábricas. Do mesmo modo, a nuvem traz re- cursos caros com acesso pratica- mente universal. As empresas podem se utilizar de tudo sem precisar ter verbas como as de um grande banco”, comenta. NuvenscomoadaAmazonsão chamadas de públicas, porque podem ser contratadas por qual- quer empresa, mas há também nuvens privadas — uma corpora- ção pode construir uma para uso exclusivo de seus funcionários, com a flexibilidade que caracte- riza esses ambientes, enquanto o uso simultâneo dos dois tipos é chamado de nuvem híbrida. Seja qual for o tipo, ele presta três categorias de serviços, detalha Carlos Salvador, diretor de solu- ções da Informatica Corporation: “Os provedores oferecem como serviço software, plataforma e in- fraestrutura”, explica. No primeiro caso, o provedor hospeda uma aplicação que o cliente utiliza de onde quiser, como os sistemas de gerenciamento de clientes (CRM), porexemplo:“Nosegundo,oservi- ço é a plataforma para o desenvol- vimento das aplicações, e no ter- ceiro são as máquinas para uso re- moto do cliente com suas aplica- ções”,acrescenta. As vantagens para quem adota computação em nuvem são mui- tas, segundo Salvador: “A primei- ra de todas é a flexibilidade; de- pois temos a mobilidade, que permite acessar os recursos de qualquer lugar e com qualquer dispositivo”, diz ele. Mas o dire- tor da Informatica destaca a questão do custo reduzido como vantagem para as empresas: “O preço pode ser estabelecido pelo uso, não há despesas de capital, apenas de operação”, pondera. Ese ofuturo cliente de compu- taçãoemnuvemaindativerdúvi- das sobre a segurança de seus da- dos e transações, Salvador reco- menda que ele examine a lista de certificações do provedor e as es- tatísticas do serviço, para ter a certeza de que está contratando a empresa adequada. Antonio Pina, diretor de tecno- logia e operações da provedora Mandic, indica três grandes razões para uma empresa adotar compu- tação em nuvem ao invés de criar suaprópriainfraestruturadeTI:“O primeiro motivo é que não há des- pesasdecapital.Osegundoéqueo provisionamento dos recursos é imediato;eoterceiroéaescalabili- dade, a elasticidade dos recursos danuvem”,dizele. Embora essas vantagens pare- çam suficientes, há empresários que ainda não adotam nuvens por causa de sua preocupação com a segurança ou porque acham de que a estrutura ante- rior é melhor: “Mas quando um CIO analisa as três grandes van- tagens ele escolhe a nuvem pú- blica”, afirma. A nuvem privada, segundo ele, pode até dar ao empresário uma falsa sensação de maior segurança, mas vai exi- gir grandes investimentos quan- do for necessário ampliá-la ou atualizá-la. “A nuvem está na moda, mas a adoção exige que os empresários sejam educados, para que com- preendam bem seus benefícios”, observa Carlos Gazaffi, vice-pre- sidente de tecnologia da Tivit. “Para as pequenas e médias em- presas, o primeiro desafio nesse caminho é conhecer bem o mer- cado, as vantagens e desvanta- gens do modelo, os tipos, e esco- lher o mais apropriado. No caso das startups em negócios digi- tais, a nuvem é uma opção muito favorável, porque oferece ao cliente independência para ir ca- librando seus recursos aos pou- cos”, explica. No caso de pequenas e médias empresas já estabelecidas, com muitos recursos de TI em opera- ção, Gazaffi recomenda que se verifique quais as aplicações prontas para utilização em nu- vem: “A aplicação pode ainda não estar pronta para tirar todo proveito que a nuvem oferece. Por isso, é importante escolher um provedor que também ofere- ça serviços de suporte, para o ca- so de haver a necessidade de adaptações”. Ricardo Dutra, diretor de mar- ketingenegóciosdoUOL,lembra que a computação em nuvem as- sumepelasempresasresponsabi- lidades como alocação de espaço para TI e preocupações como ar- condicionado, fornecimento ininterrupto de energia, manu- tenção de equipamentos, atuali- zação deles e das licenças de software por exemplo: “A empre- sa paga pelo que consome. Ela alugaumacertacapacidadecom- putacional de um fornecedor”, explica.Mesmoqueelaerrenodi- mensionamento dos recursos, es- clarece, é um problema muito menordoqueerrarnacomprade equipamentospróprios. Fontes: Frost & Sullivan: Analysis of the Brazilian Cloud Computing Market 2014 e North Bridge Venture Partners: 2014 Future Of Cloud Computing Survey Como a nuvem é usada pelas empresas Indicadores de mercado no Brasil e no mundo Brasil (em US$ milhões) Como as nuvens são usadas no mundo - em % 0 200 400 600 800 1000 1200 20 40 60 80 328,8 126,0 84,0 7,2 1.110 584,3 489,9 39,0 2013 2017 Mercado total Para impulsionar a geração de receita ou lançar novos produtos Estão totalmente em nuvem ou planejam estar Usam Infraestrutura como serviço (IaaS) para aproveitar a elasticidade no uso de recursos Usam plataforma como serviço (PaaS) para desenvolver novas aplicações Acham que seus seus dados irão para alguma espécie de nuvem nos próximos dois anos Software como serviço (SaaS) Infraestrutura como serviço (IaaS) Plataforma como serviço (PaaS) 38,7 Cresc. anual (em %) 35,9 42,3 40,2 49 45 56 41 66 O que impulsiona o mercado: Redução de custos Ambiente flexível Informação em qualquer lugar O que o freia Segurança Conectividade Falta de conhecimento Além da operação, a Credz contratou plataforma como serviço, para manutenção do sistema nuam sendo utilizados para ati- vidades como CRM e aplicações de big data: “Por causa da neces- sidade de alta disponibilidade, temos nosso site principal em São Paulo e um de contingência no Rio de Janeiro. Agora, por uma questão de balanceamento, os dois vão ficar em funciona- mento simultâneo”. Além da área de operação, a Credz contratou uma área de pla- taforma como serviço, que utiliza para o desenvolvimento e a manu- tençãodeseussistemas. A Enfil, empresa paulistana de 1.300 funcionários especializada em tecnologia de controle am- biental, também já migrou vários sistemas para anuvem,incluindo o email cuja implantação foi con- cluída em julho deste ano, conta o gerente de TI Carlos Espínola: “Nós também utilizamos a nu- vem da Mandic como ambiente de contingência, para disaster re- covery”,explica. Atualmente, segundo ele, uma das aplicações essenciais para a empresa e que está totalmente ba- seadaemnuvem,éosistemadege- renciamento de documentos, in- tensamente utilizado pelas equi- pesdeengenharia.“Hojeosistema principal é o da nuvem, enquanto o de contingência está conosco dentrodaempresa”,dizele.(PB)