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   Sistemas




                             Caio Rocha Gobbi . 07
          Cláudio Germano Vasconcellos Fraga . 10
                         Fabrizio Croce Turtelli . 11
      José Guilherme Gomes Castro Magalhães . 17
                 Milena de Mendonça Fonseca . 27
                  Sérgio Silva Rodrigues Junior . 31
                       Tulio Belem de Andrade . 32
                                                73A

       2011
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      Índice
 Índice................................................................................................................................2
1 Sistemas de Informação..................................................................................................3
   1.1 Conceitos de Sistemas de Informação.....................................................................3
   1.2 Classificação............................................................................................................3
      1.2.1 Sistemas de Informação Operacional...............................................................3
       Tratam das transações rotineiras da organização; comumente encontrados em
      todas as empresas automatizadas...............................................................................3
      1.2.2 Sistemas de Informação Gerencial...................................................................3
      1.2.3 Sistemas de Informação Estratégicos...............................................................3
      1.2.4 Sistemas de Informação Comerciais/Negociais ..............................................4
   1.3 Evolução dos Sistemas de Informação....................................................................4
      1.3.1 Antes de 1940...................................................................................................4
      1.3.2 De 1940 a 1952.................................................................................................4
      1.3.3 De 1952 a 1964.................................................................................................5
      1.3.4 De 1964 a 1971.................................................................................................5
      1.3.5 De 1971 a 1981.................................................................................................5
      1.3.6 1981 - atual.......................................................................................................6
   1.4 A importância dos Sistemas de Informação............................................................6
   1.5 Vantagens da Tecnologia Unida aos Sistemas de Informação................................7
2 Dados e Informações......................................................................................................7
   2.1 Dados.......................................................................................................................7
   2.2 Informação...............................................................................................................7
   2.3 Conhecimento..........................................................................................................8
   2.4 Processo...................................................................................................................8
   2.5 Dados x Informações...............................................................................................8
   2.6 Processamento de Dados.........................................................................................9
      2.6.1 Ações Básicas do Processamento...................................................................12
   2.7 Informação x Conhecimento.................................................................................12
3 Tecnologia de Informação............................................................................................13
   3.1 Introdução..............................................................................................................13
   3.2 Informação.............................................................................................................14
   3.3 O que é Tecnologia de Informação?......................................................................14
   3.4 O impacto dos Sistemas de Informação e das Tecnologias de Informação nas
   organizações................................................................................................................16
   3.5 Tecnologia da Informação e seu impacto na segurança empresarial.....................17
4 Sistemas........................................................................................................................18
   4.1 Fronteiras de Sistemas...........................................................................................18
   4.2 Configuração de um Sistema.................................................................................19
5 Tipos de Sistemas.........................................................................................................19
6 Eficiência e Eficácia de um Sistema.............................................................................20
   6.1 Eficácia de sistemas de informação e percepção de mudança organizacional: um
   estudo de caso..............................................................................................................20
   6.2 Os objetivos organizacionais em face dos processos de informatização...............20
   6.3 O processo de escolha de um sistema de informação............................................21
   6.4 Avaliação de eficácia dos sistemas de informação................................................21
7 Variáveis de Sistema....................................................................................................24



                                                                                                                                      2
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8 Parâmetros de Sistema..................................................................................................24
9 Modelagem de um Sistema...........................................................................................24
10 Infografia....................................................................................................................25

1 Sistemas de Informação
1.1 Conceitos de Sistemas de Informação
     Sistema de Informação é a expressão utilizada para descrever um sistema
automatizado ou manual, que envolve pessoas, máquinas e métodos para
organizar, coletar, processar e distribuir dados para os usuários do sistema
envolvido. Um Sistema de Informação poder ser usado então para prover
informação, qualquer que seja o uso feito dessa informação.
     Sistemas de Informação são processos administrativos que envolvem
processos menores que interagem entre si. O sistema é dividido em
subsistemas que podem ser: produção/serviço, venda, distribuição, materiais,
financeiro, recursos humanos e outros, dependendo do tipo de empresa. O
departamento de informática da empresa cruza esses subsistemas, o que leva
a     uma        abordagem              sistemática           integrativa,          envolvendo             questões           de
planejamento estratégico da empresa.

1.2 Classificação
     Podemos ter a classificação dos Sistemas de Informação baseados em TI
de acordo com o tipo de informação processada:

1.2.1 Sistemas de Informação Operacional
           Tratam         das       transações            rotineiras          da      organização;             comumente
           encontrados em todas as empresas automatizadas.

1.2.2 Sistemas de Informação Gerencial
     Agrupam e sintetizam os dados das operações da organização para facilitar
a tomada de decisão pelos gestores da organização.

1.2.3 Sistemas de Informação Estratégicos
     Integram e sintetizam dados de fontes internas e externas à organização,
utilizando ferramentas de análise e comparação complexas, simulação e outras
facilidades para a tomada de decisão da cúpula estratégica da organização.




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1.2.4 Sistemas de Informação Comerciais/Negociais
   Referem-se      ao   processo   de   coleta,   análise,   compartilhamento   e
monitoramento de informações que oferecem suporte à gestão de negócios de
uma organização, tanto em relação ao comércio e colaboração com outras
empresas, como ao atendimento direto com o cliente.

1.3 Evolução dos Sistemas de Informação
1.3.1 Antes de 1940
   Antes da popularização dos computadores, os sistemas de informação nas
organizações se baseavam basicamente em técnicas de arquivamento e
recuperação de informações de grandes arquivos. Geralmente existia a figura
do "arquivador", que era a pessoa responsável em organizar os dados,
registrá-los, catalogá-los e recuperá-los quando necessário.
      Esse método, apesar de simples, exigia um grande esforço para manter
os dados atualizados bem como para recuperá-los. As informações em papéis
também não possibilitavam a facilidade de cruzamento e análise dos dados.
Por exemplo, o inventário de estoque de uma empresa não era uma tarefa
trivial nessa época, pois a atualização dos dados não era uma tarefa prática e
quase sempre envolvia muitas pessoas, aumentando a probabilidade de
ocorrerem erros.

1.3.2 De 1940 a 1952
   Nessa época os computadores eram constituídos de válvulas eletrônicas
(são componentes grandes e caros), era uma técnica lenta e pouco durável.
Nessa época os computadores só tinham utilidade científica, para poder fazer
cálculos mais rápidos (algumas vezes a mais que nossa capacidade de
calcular). A Mão de obra utilizada era muito grande para manter o computador
funcionando, para fazer a manutenção de válvulas e fios (quilômetros), que
eram trocados e ligados todos manualmente. Essas máquinas ocupavam áreas
grandes, como salas ou galpões. A programação era feita diretamente, na
linguagem de máquina. A forma de colocar novos dados era por papel
perfurado.


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1.3.3 De 1952 a 1964
   E destacado pela origem dos transistores, e uma grande diminuição de
cabos e fios, e diminuição de tamanho das máquinas e com isso fazendo que
ela execute mais     cálculos   que a geração anterior. O começo da
comercialização dos computadores foi marcado pela compra por parte das
grandes empresas.
      E foi utilizada a técnica de integração, que era uma pequena cápsula
que continha vários transistores (alguns com milhares de elementos), num
espaço menor que a unha. Era o começo do microprocessador, e da linguagem
de programação feita por códigos mnemônicos (comandos abreviados). A
linguagem dominante era ASSEMBLY e nessa época os cálculos estavam na
casa dos milionésimos de segundo. Surgiram formas de armazenamento cada
vez maiores: as fitas e tambores magnéticos (para uso de memória).

1.3.4 De 1964 a 1971
   Uma nova técnica de Circuitos Integrados foi criada, o SLT (Solid Logic
Technology) e uma técnica de microcircuitos. Com isso, puderam-se fazer
processos simultâneos, dando um grande salto nos processamentos. As
técnicas de integração evoluíram de SSI (integração em pequena escala), LSI
(integração em grande escala) e VLSI (integração em muito grande escala). As
linguagens utilizadas na época eram linguagens orientadas (universais e
assemelhavam-se cada vez mais com linguagem humana). Esses processos
chegaram a ponto de se bilionésimos de segundos.

1.3.5 De 1971 a 1981
   Nessa geração surgiram os microprocessadores, e com isso a redução dos
computadores (microcomputadores). Isso com o surgimento de linguagens de
alto-nível e o nascimento da transmissão de dados entre computadores através
de redes.




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1.3.6 1981 - atual
    Com essa nova geração, surgiu o VLSI. Surgiram também Inteligência
Artificial,   com   altíssima   velocidade   (com   um   ou   mais   núcleos   por
processadores, grande freqüência e transferência de dados entre os
componentes do computador), programas com alto grau de interatividade com
o usuário e uma grande rede mundial (Internet), que impulsionou mais ainda a
informática.

1.4 A importância dos Sistemas de Informação
    A informação é tudo na administração. Todos confirmam e concordam com
essa assertiva. No entanto, é unânime também o conjunto de características
necessárias para que esse fundamental “instrumento de trabalho” realmente
atenda às necessidades dos gestores: agilidade (disponível no tempo certo) e
confiabilidade (coesa e correta).
    A computação corporativa tem uma linha evolutiva particular, tendo como
uma de suas principais metas possibilitar que a informação tenha esse
conjunto de características, criando novos e melhores instrumentos de apoio à
tomada de decisões. Um exemplo disso é a tecnologia ERP (Enterprise
Resource Planning), que otimiza o tráfego de dados dentro da corporação (on-
line), minimiza a manipulação e como conseqüência, assegura uma maior
confiabilidade para as informações.
    Apesar de sua recente popularização, o conceito de sistemas integrados
não é novidade. Ele sempre existiu, mesmo quando a informatização era um
sonho distante, afinal, os Sistemas de Informação não dependem de
informática ou tecnologia para serem elaborados; eles dependem de
conhecimentos administrativos e operacionais. Houve uma época em que a
informática era um privilégio para poucos, os equipamentos eram muito caros,
havia pouca disponibilidade de mão-de-obra e sua instalação exigia grandes
investimentos em infra-estrutura. Mas os Sistemas de Informação sempre
existiram, de uma maneira ou outra, os dados eram processados e
transformados em informações, ainda que de uma forma muito mais
trabalhosa.




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1.5 Vantagens da Tecnologia Unida aos Sistemas de
    Informação
   A principal vantagem proporcionada pela tecnologia aos Sistemas de
Informação é a capacidade de processar um gigantesco número de dados
simultaneamente, tornando a disponibilização das informações demandadas
praticamente on-line. Mas de pouco adianta esse potencial se os sistemas
(rotinas, processos, métodos) não estiverem muito bem coordenados e
analisados. Informatizar sistemas ruins traz novos problemas e nenhuma
solução, além de possivelmente nublar as causas dessas falhas. Essa situação
infelizmente é bastante comum nas empresas, pois existe uma grande
confusão sobre análise de sistemas operacionais/corporativos e programação
desses sistemas.


2 Dados e Informações
2.1 Dados
   Dados são códigos que constituem a matéria prima da informação, ou seja,
é a informação não tratada. Os dados representam um ou mais significados
que isoladamente não podem transmitir uma mensagem ou representar algum
conhecimento.
   Em uma pesquisa eleitoral, por exemplo, são coletados dados, isto é, cada
participante da pesquisa fornece suas opiniões e escolhas sobre determinados
candidatos, mas essas opiniões não significam muita coisa no âmbito da
eleição. Só depois de ser integrada com as demais opiniões é que teremos
algo significativo.

2.2 Informação
   Informações são dados tratados. O resultado do processamento de dados
são as informações. As informações tem significado, podem ser tomadas
decisões ou fazer afirmações considerando as informações.
   No exemplo da pesquisa eleitoral, os pesquisadores retêm dados dos
entrevistados, mas quando inseridos nos sistemas e processados produzem
informações. Essas informações dizem quem tem mais chance de ser eleito,
entre outras coisas.



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2.3 Conhecimento
   O conhecimento vai além de informações, pois tem um significado e
também uma aplicação.
   Conhecimento é o ato ou efeito de abstrair idéia ou noção de alguma coisa,
como por exemplo: conhecimento das leis; conhecimento de um fato (obter
informação); conhecimento de um documento; termo de recibo ou nota em que
se declara ou aceita um produto ou serviço; saber, instrução ou cabedal
científico (grande quantidade de conhecimento).
   As informações são valiosas, mas o conhecimento constitui um saber.
Produz idéias e experiências que as informações por si só não serão capazes
de mostrar. Se informação é o dado trabalhado, então conhecimento é
informação trabalhada.

2.4 Processo
   Na Engenharia de Software, processo é um conjunto de passos
parcialmente ordenados, cujo objetivo é atingir uma meta: entregar um produto
de software de maneira eficiente, previsível e que atinja as necessidades de
negócio. Geralmente inclui análise de requisitos, programação e testes, entre
outras tarefas.

2.5 Dados x Informações
   Lidamos com esses aspectos o tempo todo, seja em casa, nas empresas,
escolas, igreja, etc. Ouvimos muitos termos relacionados como processamento
de dados, sistemas de informação, gestão de conhecimento, entre outros.
   Um computador é uma máquina que tem por fim processar dados. É
simples assim; ou não?
   Começando por definir máquina, que, nesse contexto, é um conjunto de
componentes elétricos, eletrônicos e eletromecânicos destinado a um
determinado fim (no caso, processar dados).
   O primeiro computador fabricado comercialmente foi o UNIVAC (Universal
Automatic Computer), concebido, projetado e construído por John Presper
Eckert e John Mauchly (que previamente haviam construído o ENIAC,
Electronic Numeric Integrator And Calculator, na Universidade da Pensilvânia).
A primeira unidade foi fabricada em 1951.


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   Mas o que são dados e em que consiste seu processamento?
   Um dado é qualquer característica de um objeto, ser ou sistema que possa
ser registrado.
   Por exemplo: uma sala de aula contém um determinado número de alunos.
Esse número é um dado. O número de lugares (carteiras) existentes na sala
também é um dado. Assim como são dados: idade, data de nascimento, nome,
endereço e demais características de cada aluno.
   É claro que todos esses dados podem ser coletados e armazenados com
ou sem a ajuda de um computador. Por exemplo: podem ser coletados através
de observação direta e do preenchimento de questionários; e podem ser
armazenados anotando os resultados em fichas que seriam arquivadas
(armazenadas) em pastas. Esses são os chamados dados brutos.
   Dados brutos, se manejados convenientemente e organizados segundo
certas diretrizes (ou seja, se submetidos a um processo), podem servir de base
a tomadas de decisão.

2.6 Processamento de Dados
   Mas o que é um processo? Segundo o dicionário Houaiss, um dos
significados do termo (justamente aquele que nos interessa) é “modo de fazer
alguma coisa, método, maneira, procedimento”. Então, entende-se por
processo um procedimento que consiste, por exemplo, em aplicar operações
aritméticas ou lógicas (como comparações) aos dados brutos coletados.
   No contexto da sala de aula que estávamos discutindo, poderemos somar
os dados referentes às idades de cada aluno e dividir o total pelo número de
alunos da sala (ou seja, efetuar um procedimento que consiste em aplicar duas
operações aritméticas aos dados brutos, portanto um processo) para obter a
idade média dos alunos daquela sala. Esta idade média, resultado deste
processo aplicado aos dados, é uma informação.
   Portanto, informação é aquilo que se obtém ao processar dados, o
resultado do processamento de dados, um elemento que pode ser usado para
tomar decisões. A idade média dos alunos, por exemplo, pode ser usada para
decidir o tamanho das carteiras e do restante do mobiliário das salas.




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   Outro exemplo de informação sendo usada em um processo decisório: se
dividirmos o número de alunos que ocuparão a sala pelo número de carteiras
existentes na sala obteremos um novo número fracionário (entre zero e um,
presumindo-se que o número de carteiras seja igual ou maior que o de alunos)
que representa o coeficiente de ocupação da sala. Esse coeficiente (que é uma
informação), já que resultou de uma operação aplicada aos dados brutos, ou
de um processamento de dados, pode orientar os administradores da escola na
distribuição de novos alunos pelas salas já ocupadas.
   Então, existe uma diferença essencial entre um dado e uma informação.
Um dado é uma característica qualquer obtida diretamente de um objeto, um
ser ou um sistema. Uma informação é a conseqüência do processamento
aplicado a esses dados, ou seja, é o resultado dos dados trabalhados e
organizados. E processar dados consiste em aplicar aos dados um conjunto de
operações lógicas e matemáticas que produzam uma informação que pode ser
usada para tomar decisões.
   Como você vê, o conceito de processamento de dados é muito simples. E é
fácil concluir que não é imprescindível o uso de máquinas para processar
dados. Nos exemplos citados, qualquer pessoa que saiba efetuar as operações
aritméticas necessárias pode transformar dados em informações, portanto
processá-los. A diferença é que efetuar este processamento de dados usando
um computador, especialmente nos casos em que ele exige o encadeamento
de operações complexas e utiliza grandes quantidades de dados brutos, faz
com que o resultado seja obtido mais rapidamente e menos passível de erros.
   Algo parecido acontece com muitos dos artefatos usados no mundo
moderno. Por exemplo: roupas podem ser feitas manualmente, com a ajuda
apenas de tesoura, agulha, linha e alguma perícia da parte de quem as faz.
Uma boa costureira pode produzir diariamente um número limitado de camisas.
Mas a moderna indústria têxtil, com suas máquinas pesadas, pode produzir
dezenas de milhares delas no mesmo período.
   A função de um computador é, então, processar dados. Para isso é
necessário obter os dados brutos no mundo exterior, ou seja, fora do
computador, introduzi-los no computador, armazená-los enquanto aguardam o
processamento, efetuar as operações que consistem neste processamento e


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armazenar (ou encaminhar para o mundo exterior) os resultados parciais e
finais do processamento.
   Os dados são obtidos no mundo exterior e introduzidos no computador
através de mecanismos de transferência de dados conhecidos como
Dispositivos de Entrada. O exemplo mais evidente de dispositivo de entrada é o
teclado, mas há diversos outros, como o mouse, telas sensíveis ao toque,
mesas digitalizadoras, escâneres e até mesmo microfones e câmaras de vídeo.
E são devolvidos ao mundo exterior pelos Dispositivos de Saída, dos quais o
exemplo mais óbvio é o monitor de vídeo (teclado e monitor de vídeo são
considerados a entrada padrão e a saída padrão e, em conjunto, constituem o
console). Mas também há diversos outros, como a impressora, alto-falantes,
projetores tipo data show e televisores.
   O conjunto de todos esses dispositivos forma uma unidade funcional
conhecida como Dispositivos de Entrada e Saída, E/S ou I/O (do inglês
Input/Output).
      Depois de introduzidos, os dados podem ser encaminhados diretamente
à Unidade Central de Processamento (UCP ou CPU, sigla da expressão em
inglês Central Processing Unit) para serem processados ou armazenados na
Memória Principal para processamento posterior.
      O componente restante, a Unidade Central de Processamento, é o mais
importante de todo o conjunto. Ele é um circuito integrado razoavelmente
complexo, capaz de efetuar todas as operações necessárias ao processamento
de dados. Como seu nome indica, é ali que os dados serão processados.
      Um computador, então, é formado por três elementos principais,
Dispositivos de Entrada e Saída, Unidade Central de Processamento e
Memória Principal, interligados e trocando dados entre si através de um
dispositivo de interconexão denominado Barramento.




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2.6.1 Ações Básicas do Processamento
   Para que um computador processe dados, é preciso movê-los até a unidade
central de processamento, armazenar resultados intermediários e finais em
locais onde eles possam ser encontrados posteriormente e controlar estas
funções de transporte, armazenamento e processamento. Portanto, tudo que
um computador faz pode ser classificado como uma dessas quatro ações
elementares: processar, armazenar, mover dados e controlar estas atividades.
Por mais complexas que pareçam as ações executadas por um computador,
elas nada mais são que combinações destas quatro funções básicas.

2.7 Informação x Conhecimento
   O problema é muito mais complexo entre Informação x Conhecimento. Aqui
a dialética (sem qualquer intenção ideológico-política) tem toda a sua força. Há
tanto informação dentro do Conhecimento quanto conhecimento dentro da
Informação. Talvez haja uma assimetria, como em toda complexidade,
havendo    mais   informação    no   Conhecimento      do   que   o   contrário.
Novamente, claro, o contexto é fundamental para discernir Informação de
Conhecimento, mas agora não é suficiente. Há, por exemplo, o Nível de
Abstração. Para um determinado contexto e objetivo (declarado ou não), o
Conhecimento tende a ter um nível de abstração maior, enquanto que a
Informação um nível menor. Dessa forma, e aí entra novamente a dialética, o
que é conhecimento pode ser, num outro momento do processo (conhecimento
é essencialmente um processo), informação para níveis mais abstratos do
pensamento. Mas ainda não é suficiente (há que se considerar o padrão de
pensamento). Padrão de pensamento é uma espécie de inter-relacionamento
de informações ou mesmo de conhecimentos adquiridos que possam ser
reconhecidos, sempre dentro de um contexto e num nível de abstração
desejado ou necessário, e claro, que tenham significado. Assim, quando
formamos um padrão de pensamento sobre qualquer coisa, assunto, processo
passado ou em andamento, etc, estamos adquirindo conhecimento. Quando o
usamos em um novo processo de pensamento, os padrões adquiridos
utilizados são informações e o novo padrão, conhecimento. Pode ocorrer (e
normalmente ocorre), que os padrões reconhecidos (informações qualificadas)



                                                                             12
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necessitem de uma nova contextualização ou refinamento para que se possa
atingir um outro padrão de pensamento e, assim, estaremos, neste mesmo
processo, também transformando “velhas” informações em conhecimento.
   Mas, assim, geramos outro problema: não conseguimos diferenciar esses
dois conceitos realmente. Bem, esse é o problema da dialética, mas aí entra a
análise tradicional (lógica formal): informação é o que entra para formar um
entendimento e conhecimento é o entendimento estruturado e inter-relacionado
com outros entendimentos prévios. Porém, não podemos esquecer que é um
processo dinâmico, como foi descrito.
   Porém, interagindo com outras opiniões, muito mais aspectos serão
adicionados ou esse processo será revisto e criticado. Assim é o verdadeiro
conhecimento – ESTÁ SEMPRE EM MOVIMENTO.


3 Tecnologia de Informação
3.1 Introdução
   Inicialmente, a computação era tida como um mecanismo que automatizava
determinadas tarefas em grandes empresas e nos meios governamentais.
Conforme a tecnologia foi avançando, as enormes máquinas que eram os
primeiros computadores começaram a perder espaço para equipamentos cada
vez menores e mais poderosos. A evolução das telecomunicações permitiu
que, aos poucos, os computadores passassem a se comunicar, mesmo
estando em lugares muito distantes geograficamente. Como conseqüência, tais
máquinas deixaram de simplesmente automatizar tarefas e passaram a lidar
com Informação.
   As tecnologias que foram desenvolvidas aceleraram e intensificaram a
comunicação pessoal através de editores de texto, formação de bancos de
dados, e de tecnologias que permitem acesso a computadores remotos, como
é o caso da internet. O conceito de TI não abrange somente componentes
físicos do computador propriamente dito. Existem “tecnologias intelectuais”,
que podem ser utilizadas em programas ou para lidar com o ciclo da
informação.
   A TI é importantíssima em áreas de atuação como finanças, planejamento
de transportes, na imprensa, atividades editoriais, e em diversas outras áreas,


                                                                            13
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introduzindo novas formas de organização e acesso aos dados e obras
armazenadas. Reduziu custos e acelerou a produção dos jornais e outros
meios de informação e entretenimento.

3.2 Informação
      A informação não é simplesmente um aglomerado de bytes, mas sim um
patrimônio, um conjunto de dados organizados e classificados, de modo que
possibilita uma pessoa ou empresa tirar proveito. A informação é inclusive um
fator que pode determinar a sobrevivência ou a descontinuidade das atividades
de um negócio. E isso não é difícil de ser entendido. Basta imaginar o que
aconteceria se uma instituição financeira perdesse todas as informações de
seus clientes.
      Mesmo sendo possível, muito dificilmente uma empresa de grande porte
perde suas informações, principalmente quando tratamos de bancos, cadeias
de lojas, entre outros. No entanto, o que ocorre com mais freqüência é o uso
inadequado das informações adquiridas ou, ainda, a sub-utilização destas. É
nesse ponto que a Tecnologia da Informação pode ajudar.

3.3 O que é Tecnologia de Informação?
      A Tecnologia da Informação pode ser definida como um conjunto de
todas as atividades e soluções providas por recursos de computação. Na
verdade, as aplicações para TI são tantas, e estão ligadas às mais diversas
áreas, que existem várias definições e nenhuma consegue determiná-la por
completo.
      Sendo a informação um bem que agrega valor a uma empresa ou a um
indivíduo, é necessário fazer uso de recursos de TI de maneira apropriada, ou
seja, é preciso utilizar ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das
informações um diferencial competitivo. Além disso, é necessário buscar
soluções que tragam bons resultados, mas que tenham o menor custo
possível. A questão é que não existe "fórmula mágica" para determinar como
utilizar da melhor maneira as informações. Tudo depende da cultura, do
mercado, do segmento e de outros aspectos relacionados ao negócio ou à
atividade. As escolhas precisam ser bem feitas. Do contrário, gastos



                                                                          14
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desnecessários ou, ainda, perda de desempenho e competitividade podem
ocorrer.
      Tome como base o seguinte exemplo: se uma empresa renova seu
parque de computadores comprando máquinas com processadores velozes,
muita memória e placa de vídeo 3D para funcionários que apenas precisam
utilizar a internet, trabalhar com pacotes de escritório ou acessar a rede, a
companhia fez gastos desnecessários. Comprar máquinas de boa qualidade
não significa comprar as mais caras, mas aquelas que possuem os recursos
necessários. Por outro lado, imagine que uma empresa comprou computadores
com vídeo integrado à placa-mãe (onboard) e monitor de 15" para profissionais
que trabalham com Autocad. Para esses funcionários, o correto seria fornecer
computadores que suportassem aplicações pesadas e um monitor de, pelo
menos, 17". Máquinas mais baratas certamente conseguiriam rodar o
programa Autocad, porém com lentidão, e o monitor com área de visão menor
daria mais trabalho aos profissionais. Neste caso, percebe-se que a aquisição
das máquinas reflete diretamente no desempenho dos funcionários. Por isso, é
preciso saber quais as necessidades de cada setor, de cada departamento, de
cada usuário.
      Veja este outro exemplo: uma empresa com 50 funcionários, cada um
com um PC, adquiriu um servidor de rede que suporta 500 usuários
conectados ao mesmo tempo. Se a empresa não tem expectativa de aumentar
seu quadro de funcionários, comprar um servidor deste porte é o mesmo que
comprar um ônibus para uma família de 5 pessoas. Mas o problema não é
apenas este. Se este servidor, por alguma razão, parar de funcionar, a rede
ficará indisponível e certamente atrapalhará as atividades da empresa. Além
disso, se a rede não estiver devidamente protegida, dados sigilosos poderão
ser acessados externamente ou mesmo um ataque pode ocorrer.
      Com os exemplos citados anteriormente, é possível ver o quanto é
complicado generalizar o que é TI. Há ainda vários outros aspectos a serem
considerados que não foram citados. Por exemplo, a empresa deve saber lidar
também com segurança, com disponibilidade, com o uso de sistemas (eles
realmente devem fazer o que foi proposto), com tecnologias (qual é a melhor
para determinada finalidade), com recursos humanos qualificados, enfim.


                                                                          15
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      A TI é algo cada vez mais comum no dia-a-dia das pessoas e das
empresas. Tudo gira em torno da informação. Portanto, quem souber
reconhecer a importância disso, certamente se tornará um profissional com
qualificação para as necessidades do mercado. Da mesma forma, a empresa
que melhor conseguir lidar com a informação, certamente terá vantagens
competitivas em relação aos concorrentes.

3.4 O impacto dos Sistemas de Informação e das Tecnologias
    de Informação nas organizações
   A introdução de um SI ou TI numa organização irá provocar um conjunto de
alterações, nomeadamente em nível das relações da organização com o meio
envolvente e em nível de impactos internos na organização.
   A TI é um recurso valioso e provoca repercussão nos níveis estruturais
organizacionais:
          1. A nível estratégico, quando uma ação é suscetível de aumentar
             a coerência entre a organização e o meio envolvente, que por sua
             vez se traduz num aumento de eficácia em termos de
             cumprimento da missão organizacional;
          2. A nível operacional e administrativo, quando existem efeitos
             endógenos, traduzidos em aumento da eficiência organizacional
             em termos de opções estratégicas. No entanto, ao ser feita essa
             distinção, não significa que ela seja estanque, independente, pois
             existem impactos simultâneos nos vários níveis: estratégico,
             operacional e tático.
   Assim, temos que os SI permitem às organizações a oferta de produtos a
preços mais baixos, que, aliados a um bom serviço e à boa relação com os
clientes, resultam numa vantagem competitiva adicional, através de elementos
de valor acrescentado cujo efeito será a fidelidade dos clientes.
   A utilização de SI pode provocar, também, alterações nas condições
competitivas de determinado mercado, em termos de alteração do equilíbrio
dentro do setor de atividade, dissuasão e criação de barreiras à entrada de
novos concorrentes. Os SI e TI permitem, ainda, desenvolver novos
produtos/serviços aos clientes ou diferenciar os já existentes dos da



                                                                            16
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concorrência e que atraem o cliente de forma preferencial em relação à
concorrência.
   A utilização de alta tecnologia vai permitir uma relação mais estreita e
permanente entre empresa e fornecedores, na medida em que qualquer
pedido/sugestão da parte da empresa é passível de ser atendido/testado pelos
fornecedores. A tecnologia permitiu uma modificação na maneira de pensar e
de agir dos produtores e consumidores.
   As Tecnologias de Informação têm reconhecidamente impactos no nível
interno das organizações: na estrutura orgânica e no papel de enquadramento/
coordenação na organização; em nível psicossociológico e das relações
pessoais; no subsistema de objetivos e valores das pessoas que trabalham nas
organizações; bem como no subsistema tecnológico.
   Os maiores benefícios aparecem quando as estratégias organizacionais, as
estruturas e os processos são alterados conjuntamente com os investimentos
em TI. As TI’s permitem, assim, ultrapassar todo um conjunto de barreiras na
medida em que existe uma nova maneira de pensar, pois em tempo real é
possível às empresas agirem e reagirem rapidamente aos clientes, mercados e
concorrência.

3.5 Tecnologia da Informação e seu impacto na segurança
    empresarial
   A Tecnologia da Informação segue em avanço constante, mas ao mesmo
tempo sua gestão no quesito segurança não acompanha o mesmo ritmo das
políticas de segurança e não está ainda em um patamar que pode ser
considerado eficiente. Com tantos recursos disponíveis e possibilidades quase
ilimitadas, os gestores esquecem que agora sua empresa possui mais uma
porta para o mundo, porta esta que, se aberta, pode dar a um individuo
valiosas informações sobre sua organização.
   Temos então um caso em que a tecnologia da informação se torna um risco
devido a problemas de gerenciamento, é importante ressaltar os problemas
que a tecnologia traz para as empresas além de seus benefícios, pois
segurança também gera custos e, quando lidamos com alta tecnologia, os
investimentos nunca são pequenos nessa área.



                                                                          17
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4 Sistemas
      Sistema    pode   ser    definido   como   um   conjunto    de    elementos
interdependentes que interagem com objetivos comuns formando um todo, e
onde cada um dos elementos componentes comporta-se, por sua vez, como
um sistema cujo resultado é maior do que o resultado que as unidades
poderiam ter se funcionassem independentemente. Qualquer conjunto de
partes unidas entre si pode ser considerado um sistema, desde que as
relações entre as partes e o comportamento do todo sejam o foco de atenção
(ALVAREZ, 1990, p. 17).
      Vindo do grego sietemiun, o termo significa "combinar", "ajustar", "formar
um conjunto".
      Por exemplo, considere um lava-rápido automatizado. Obviamente, as
entradas tangíveis para o processo são um carro sujo, água e os diversos
ingredientes de limpeza usados. Tempo, energia, habilidade e conhecimento
também são necessários como entradas no sistema. Tempo e energia são
requeridos para operar o sistema. Habilidade é exigida para operar de maneira
adequada os sprays líquidos, as escovas e os secadores. Conhecimento é
usado para definir os passos na lavagem de carros e a ordem de execução
desses passos.
      Os   mecanismos     de    processamento     consistem      em    inicialmente
selecionar as opções desejadas de limpeza (somente lavagem, lavagem com
cera, lavagem com cera e secagem manual etc.) e comunicar essas opções ao
operador do lava-rápido. Note que existe um mecanismo de realimentação (sua
avaliação do quão limpo está o carro). Sprays líquidos emitem água limpa,
sabão líquido ou cera, dependendo do estágio de seu carro no processo e das
opções selecionadas. A saída é um carro limpo. É importante notar que
elementos ou componentes independentes de um sistema (spray líquido,
escova e secador) interagem para criar um carro limpo.

4.1 Fronteiras de Sistemas
      São as linhas imaginárias que servem para marcar o que está dentro e o
que está fora do sistema, ou seja, elas o definem e diferenciam de tudo o mais.
Nem sempre essas fronteiras existem fisicamente.


                                                                                18
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4.2 Configuração de um Sistema
      Configuração é a forma como elementos do sistema são organizados ou
arranjados. Na maioria dos casos, conhecer o propósito ou resultado desejado
de um sistema é o primeiro passo na definição da configuração de elementos
do sistema. Por exemplo, com base em experiências anteriores, sabemos que
seria ilógico inverter a ordem de um processo que só pode ser realizado em
determinada ordem. É preciso conhecimento tanto para definir as relações
entre as entradas de um sistema como para organizar os elementos do sistema
usados para processar as entradas.


5 Tipos de Sistemas
   Simples
   Tem poucos componentes, e a relação ou interação entre os elementos é
descomplicada e direta.
   Complexo
   Tem muitos elementos que são altamente relacionados e interconectados.
   Aberto
   Interage com o ambiente.
   Fechado
   Não interage com o ambiente.
   Estável
   Sofre muito poucas mudanças ao longo do tempo.
   Dinâmico
   Sofre mudanças rápidas e constantes ao longo do tempo.
   Adaptativo
   Pode mudar em resposta a mudanças no ambiente.
   Não adaptativo
   Não pode mudar em resposta a mudanças no ambiente.
   Permanente
   Existe por um período de tempo relativamente longo.
   Temporário
   Existe por um período de tempo relativamente curto.




                                                                         19
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6 Eficiência e Eficácia de um Sistema
6.1 Eficácia de sistemas de informação e percepção de
    mudança organizacional: um estudo de caso
     A tecnologia de informação (TI) também tem merecido uma atenção
especial no que tange ao apoio administrativo. No mundo de hoje, seja qual for
o ramo de negócio, a empresa competitiva precisa saber usar estrategicamente
a informação e a Tecnologia da Informação, pois ambas têm-se tornado
recursos estratégicos para qualquer tipo de organização.

6.2 Os objetivos organizacionais em face dos processos de
    informatização
     O sucesso ou fracasso de um sistema de informação (SI) pode estar
relacionado ao seu próprio processo de implantação, que envolve outros
aspectos, além daqueles meramente tecnológicos, entre os quais a forte
participação dos usuários. O "SI tem se tornado um componente crítico do
planejamento estratégico e da vantagem competitiva das organizações,
levando os executivos a uma maior preocupação com a administração de
informática". Após o período mais crítico de desenvolvimento, testes,
adaptação e/ou implantação de um sistema de informação, como saber se tudo
valeu a pena? Os benefícios compensam os custos? Os objetivos inicialmente
definidos foram atingidos? Qual o nível de satisfação dos usuários?
Na opinião de Marinho (1990), a organização moderna caracteriza-se pela
presença de objetivos organizacionais e por um esforço conjunto por vários
indivíduos que buscam atingi-los. A maior parte das atividades desenvolvidas
em uma organização pode ser relacionada aos seus objetivos. Essa autora
analisa os objetivos organizacionais sob cinco perspectivas sociológicas:
racional, funcionalista, tecnológica, na abordagem da teoria do processo
decisório e na abordagem da economia política, destacando-se aqui as três
primeiras.




                                                                           20
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6.3 O processo de escolha de um sistema de informação
     (1) Definição da instituição: objetivos a serem alcançados com a
informatização; (2) Análise do mercado de sistemas: contato com vários
fornecedores para um estudo preliminar das características de cada produto,
independentemente de seu ajuste ou não à instituição; (3) Avaliação dos
produtos: máximo empenho para se chegar à escolha do produto que melhor
atenda aos objetivos pré-definidos da informatização; isso envolve verificar
referências dos candidatos, demonstração do produto, visitas a locais já
informatizados e avaliação de impactos.

6.4 Avaliação de eficácia dos sistemas de informação
    A norma ISO 9126 descreve o modelo de qualidade de software, incluindo
critérios objetivos e também subjetivos, numa escala menor. Ela define seis
características de qualidade e subcaracterísticas associadas a essas
características (vide Quadro 1).




                                                                         21
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                             23
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7 Variáveis de Sistema
    Variáveis do sistema são as entradas ou saídas que podem ser
controladas.
    Exemplificando, podemos dizer que variável do sistema seria como o preço
do produto final de uma companhia, pois é estabelecido pelo controlador
através de alguns parâmetros a serem considerados.


8 Parâmetros de Sistema
    Parâmetros do sistema são as entradas que não podem ser controladas,
uma vez que não dependem de fatores internos e sim dos usuários do sistema
ou de terceiros. Um exemplo seria o preço da matéria-prima necessária para a
confecção do produto final.


9 Modelagem de um Sistema
       Modelagem seria montar um modelo de algum sistema a fim de melhor
analisá-lo.
       Modelo é uma abstração ou aproximação usada para representar a
realidade, que em nosso caso, seria algum programa ou sistema.
       Existem quatro principais tipos de modelo:
   1. Modelo Narrativo
       Por se basear na fala, em palavras, trata-se de um modelo lógico e não
físico. Descrições verbais ou escritas da realidade são consideradas modelos
narrativos. Alguns tipos de narrativas seriam relatórios, documentos e
conversas a respeito de um sistema.
   2. Modelo Físico
       Ele é uma representação tangível da realidade, sendo que muito deles
são projetados ou construídos usando computadores. Um exemplo de modelo
físico seriam as maquetes, muito comuns para representações de construções
e estruturas em geral.
   3. Modelo Esquemático
       Diferentemente do modelo físico, o esquemático se refere mais a parte
gráfica dos dados que estão sendo analisados. Gráficos, diagramas, figuras e
ilustrações são tipos de modelos esquemáticos, que são muito usados para
desenvolver projeções financeiras e sistemas computacionais.


                                                                          24
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   4. Modelo Matemático
       Principalmente focado na análise de dados e informações numéricas, o
modelo matemático é uma representação aritmética da realidade. Seria o caso
de planilhas de gastos, custos, valores, etc.
       A construção de modelos sobre algum sistema deve ser sempre muito
precisa, pois sua análise irá gerar várias hipóteses sobre o que está sendo
avaliado.


10 Infografia
   •   http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-14--1646-20050407
   •   http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/3C2E350DD8BEA3D8
       03256F11004F66CB/$File/NT00099396.pdf
   •   http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_informa%C3%A7%C3%A3o
   •   http://www.administradores.com.br/informe-se/producao-
       academica/sistemas-de-informacao-sistemas-de-gestao-
       empresarial/358/
   •   http://www.infowester.com/col150804.php
   •   http://blogs.forumpcs.com.br/bpiropo/2005/07/03/computadores-i-dados-
       e-informacoes/
   •   http://www.luis.blog.br/qual-a-diferenca-entre-dados-informacao-e-
       conhecimento.aspx
   •   http://pt.wikipedia.org/wiki/Processo
   •   http://mygc.wordpress.com/2010/03/08/dado-x-informacao-x-
       conhecimento-x-sabedoria-segundo-a-hbr/
   •   http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_informa%C3%A7%C3%A3o
   •   http://www.scielo.br/scielo.php?
       script=sci_arttext&pid=S1415-65552001000300004
   •   http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema
   •   http://www.ebah.com.br/apostila-i-tgs-doc-a72054.html
   •   http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_de_sistemas
   •   http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_geral_de_sistemas



                                                                            25
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•   http://www.cengage.com.br/detalheLivro.do?id=106902




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Trabalho de TSPD - Sistemas (Escrito)

  • 1. Colégio Técnico Industrial Sistemas Caio Rocha Gobbi . 07 Cláudio Germano Vasconcellos Fraga . 10 Fabrizio Croce Turtelli . 11 José Guilherme Gomes Castro Magalhães . 17 Milena de Mendonça Fonseca . 27 Sérgio Silva Rodrigues Junior . 31 Tulio Belem de Andrade . 32 73A 2011
  • 2. Colégio Técnico Industrial Índice Índice................................................................................................................................2 1 Sistemas de Informação..................................................................................................3 1.1 Conceitos de Sistemas de Informação.....................................................................3 1.2 Classificação............................................................................................................3 1.2.1 Sistemas de Informação Operacional...............................................................3 Tratam das transações rotineiras da organização; comumente encontrados em todas as empresas automatizadas...............................................................................3 1.2.2 Sistemas de Informação Gerencial...................................................................3 1.2.3 Sistemas de Informação Estratégicos...............................................................3 1.2.4 Sistemas de Informação Comerciais/Negociais ..............................................4 1.3 Evolução dos Sistemas de Informação....................................................................4 1.3.1 Antes de 1940...................................................................................................4 1.3.2 De 1940 a 1952.................................................................................................4 1.3.3 De 1952 a 1964.................................................................................................5 1.3.4 De 1964 a 1971.................................................................................................5 1.3.5 De 1971 a 1981.................................................................................................5 1.3.6 1981 - atual.......................................................................................................6 1.4 A importância dos Sistemas de Informação............................................................6 1.5 Vantagens da Tecnologia Unida aos Sistemas de Informação................................7 2 Dados e Informações......................................................................................................7 2.1 Dados.......................................................................................................................7 2.2 Informação...............................................................................................................7 2.3 Conhecimento..........................................................................................................8 2.4 Processo...................................................................................................................8 2.5 Dados x Informações...............................................................................................8 2.6 Processamento de Dados.........................................................................................9 2.6.1 Ações Básicas do Processamento...................................................................12 2.7 Informação x Conhecimento.................................................................................12 3 Tecnologia de Informação............................................................................................13 3.1 Introdução..............................................................................................................13 3.2 Informação.............................................................................................................14 3.3 O que é Tecnologia de Informação?......................................................................14 3.4 O impacto dos Sistemas de Informação e das Tecnologias de Informação nas organizações................................................................................................................16 3.5 Tecnologia da Informação e seu impacto na segurança empresarial.....................17 4 Sistemas........................................................................................................................18 4.1 Fronteiras de Sistemas...........................................................................................18 4.2 Configuração de um Sistema.................................................................................19 5 Tipos de Sistemas.........................................................................................................19 6 Eficiência e Eficácia de um Sistema.............................................................................20 6.1 Eficácia de sistemas de informação e percepção de mudança organizacional: um estudo de caso..............................................................................................................20 6.2 Os objetivos organizacionais em face dos processos de informatização...............20 6.3 O processo de escolha de um sistema de informação............................................21 6.4 Avaliação de eficácia dos sistemas de informação................................................21 7 Variáveis de Sistema....................................................................................................24 2
  • 3. Colégio Técnico Industrial 8 Parâmetros de Sistema..................................................................................................24 9 Modelagem de um Sistema...........................................................................................24 10 Infografia....................................................................................................................25 1 Sistemas de Informação 1.1 Conceitos de Sistemas de Informação Sistema de Informação é a expressão utilizada para descrever um sistema automatizado ou manual, que envolve pessoas, máquinas e métodos para organizar, coletar, processar e distribuir dados para os usuários do sistema envolvido. Um Sistema de Informação poder ser usado então para prover informação, qualquer que seja o uso feito dessa informação. Sistemas de Informação são processos administrativos que envolvem processos menores que interagem entre si. O sistema é dividido em subsistemas que podem ser: produção/serviço, venda, distribuição, materiais, financeiro, recursos humanos e outros, dependendo do tipo de empresa. O departamento de informática da empresa cruza esses subsistemas, o que leva a uma abordagem sistemática integrativa, envolvendo questões de planejamento estratégico da empresa. 1.2 Classificação Podemos ter a classificação dos Sistemas de Informação baseados em TI de acordo com o tipo de informação processada: 1.2.1 Sistemas de Informação Operacional Tratam das transações rotineiras da organização; comumente encontrados em todas as empresas automatizadas. 1.2.2 Sistemas de Informação Gerencial Agrupam e sintetizam os dados das operações da organização para facilitar a tomada de decisão pelos gestores da organização. 1.2.3 Sistemas de Informação Estratégicos Integram e sintetizam dados de fontes internas e externas à organização, utilizando ferramentas de análise e comparação complexas, simulação e outras facilidades para a tomada de decisão da cúpula estratégica da organização. 3
  • 4. Colégio Técnico Industrial 1.2.4 Sistemas de Informação Comerciais/Negociais Referem-se ao processo de coleta, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte à gestão de negócios de uma organização, tanto em relação ao comércio e colaboração com outras empresas, como ao atendimento direto com o cliente. 1.3 Evolução dos Sistemas de Informação 1.3.1 Antes de 1940 Antes da popularização dos computadores, os sistemas de informação nas organizações se baseavam basicamente em técnicas de arquivamento e recuperação de informações de grandes arquivos. Geralmente existia a figura do "arquivador", que era a pessoa responsável em organizar os dados, registrá-los, catalogá-los e recuperá-los quando necessário. Esse método, apesar de simples, exigia um grande esforço para manter os dados atualizados bem como para recuperá-los. As informações em papéis também não possibilitavam a facilidade de cruzamento e análise dos dados. Por exemplo, o inventário de estoque de uma empresa não era uma tarefa trivial nessa época, pois a atualização dos dados não era uma tarefa prática e quase sempre envolvia muitas pessoas, aumentando a probabilidade de ocorrerem erros. 1.3.2 De 1940 a 1952 Nessa época os computadores eram constituídos de válvulas eletrônicas (são componentes grandes e caros), era uma técnica lenta e pouco durável. Nessa época os computadores só tinham utilidade científica, para poder fazer cálculos mais rápidos (algumas vezes a mais que nossa capacidade de calcular). A Mão de obra utilizada era muito grande para manter o computador funcionando, para fazer a manutenção de válvulas e fios (quilômetros), que eram trocados e ligados todos manualmente. Essas máquinas ocupavam áreas grandes, como salas ou galpões. A programação era feita diretamente, na linguagem de máquina. A forma de colocar novos dados era por papel perfurado. 4
  • 5. Colégio Técnico Industrial 1.3.3 De 1952 a 1964 E destacado pela origem dos transistores, e uma grande diminuição de cabos e fios, e diminuição de tamanho das máquinas e com isso fazendo que ela execute mais cálculos que a geração anterior. O começo da comercialização dos computadores foi marcado pela compra por parte das grandes empresas. E foi utilizada a técnica de integração, que era uma pequena cápsula que continha vários transistores (alguns com milhares de elementos), num espaço menor que a unha. Era o começo do microprocessador, e da linguagem de programação feita por códigos mnemônicos (comandos abreviados). A linguagem dominante era ASSEMBLY e nessa época os cálculos estavam na casa dos milionésimos de segundo. Surgiram formas de armazenamento cada vez maiores: as fitas e tambores magnéticos (para uso de memória). 1.3.4 De 1964 a 1971 Uma nova técnica de Circuitos Integrados foi criada, o SLT (Solid Logic Technology) e uma técnica de microcircuitos. Com isso, puderam-se fazer processos simultâneos, dando um grande salto nos processamentos. As técnicas de integração evoluíram de SSI (integração em pequena escala), LSI (integração em grande escala) e VLSI (integração em muito grande escala). As linguagens utilizadas na época eram linguagens orientadas (universais e assemelhavam-se cada vez mais com linguagem humana). Esses processos chegaram a ponto de se bilionésimos de segundos. 1.3.5 De 1971 a 1981 Nessa geração surgiram os microprocessadores, e com isso a redução dos computadores (microcomputadores). Isso com o surgimento de linguagens de alto-nível e o nascimento da transmissão de dados entre computadores através de redes. 5
  • 6. Colégio Técnico Industrial 1.3.6 1981 - atual Com essa nova geração, surgiu o VLSI. Surgiram também Inteligência Artificial, com altíssima velocidade (com um ou mais núcleos por processadores, grande freqüência e transferência de dados entre os componentes do computador), programas com alto grau de interatividade com o usuário e uma grande rede mundial (Internet), que impulsionou mais ainda a informática. 1.4 A importância dos Sistemas de Informação A informação é tudo na administração. Todos confirmam e concordam com essa assertiva. No entanto, é unânime também o conjunto de características necessárias para que esse fundamental “instrumento de trabalho” realmente atenda às necessidades dos gestores: agilidade (disponível no tempo certo) e confiabilidade (coesa e correta). A computação corporativa tem uma linha evolutiva particular, tendo como uma de suas principais metas possibilitar que a informação tenha esse conjunto de características, criando novos e melhores instrumentos de apoio à tomada de decisões. Um exemplo disso é a tecnologia ERP (Enterprise Resource Planning), que otimiza o tráfego de dados dentro da corporação (on- line), minimiza a manipulação e como conseqüência, assegura uma maior confiabilidade para as informações. Apesar de sua recente popularização, o conceito de sistemas integrados não é novidade. Ele sempre existiu, mesmo quando a informatização era um sonho distante, afinal, os Sistemas de Informação não dependem de informática ou tecnologia para serem elaborados; eles dependem de conhecimentos administrativos e operacionais. Houve uma época em que a informática era um privilégio para poucos, os equipamentos eram muito caros, havia pouca disponibilidade de mão-de-obra e sua instalação exigia grandes investimentos em infra-estrutura. Mas os Sistemas de Informação sempre existiram, de uma maneira ou outra, os dados eram processados e transformados em informações, ainda que de uma forma muito mais trabalhosa. 6
  • 7. Colégio Técnico Industrial 1.5 Vantagens da Tecnologia Unida aos Sistemas de Informação A principal vantagem proporcionada pela tecnologia aos Sistemas de Informação é a capacidade de processar um gigantesco número de dados simultaneamente, tornando a disponibilização das informações demandadas praticamente on-line. Mas de pouco adianta esse potencial se os sistemas (rotinas, processos, métodos) não estiverem muito bem coordenados e analisados. Informatizar sistemas ruins traz novos problemas e nenhuma solução, além de possivelmente nublar as causas dessas falhas. Essa situação infelizmente é bastante comum nas empresas, pois existe uma grande confusão sobre análise de sistemas operacionais/corporativos e programação desses sistemas. 2 Dados e Informações 2.1 Dados Dados são códigos que constituem a matéria prima da informação, ou seja, é a informação não tratada. Os dados representam um ou mais significados que isoladamente não podem transmitir uma mensagem ou representar algum conhecimento. Em uma pesquisa eleitoral, por exemplo, são coletados dados, isto é, cada participante da pesquisa fornece suas opiniões e escolhas sobre determinados candidatos, mas essas opiniões não significam muita coisa no âmbito da eleição. Só depois de ser integrada com as demais opiniões é que teremos algo significativo. 2.2 Informação Informações são dados tratados. O resultado do processamento de dados são as informações. As informações tem significado, podem ser tomadas decisões ou fazer afirmações considerando as informações. No exemplo da pesquisa eleitoral, os pesquisadores retêm dados dos entrevistados, mas quando inseridos nos sistemas e processados produzem informações. Essas informações dizem quem tem mais chance de ser eleito, entre outras coisas. 7
  • 8. Colégio Técnico Industrial 2.3 Conhecimento O conhecimento vai além de informações, pois tem um significado e também uma aplicação. Conhecimento é o ato ou efeito de abstrair idéia ou noção de alguma coisa, como por exemplo: conhecimento das leis; conhecimento de um fato (obter informação); conhecimento de um documento; termo de recibo ou nota em que se declara ou aceita um produto ou serviço; saber, instrução ou cabedal científico (grande quantidade de conhecimento). As informações são valiosas, mas o conhecimento constitui um saber. Produz idéias e experiências que as informações por si só não serão capazes de mostrar. Se informação é o dado trabalhado, então conhecimento é informação trabalhada. 2.4 Processo Na Engenharia de Software, processo é um conjunto de passos parcialmente ordenados, cujo objetivo é atingir uma meta: entregar um produto de software de maneira eficiente, previsível e que atinja as necessidades de negócio. Geralmente inclui análise de requisitos, programação e testes, entre outras tarefas. 2.5 Dados x Informações Lidamos com esses aspectos o tempo todo, seja em casa, nas empresas, escolas, igreja, etc. Ouvimos muitos termos relacionados como processamento de dados, sistemas de informação, gestão de conhecimento, entre outros. Um computador é uma máquina que tem por fim processar dados. É simples assim; ou não? Começando por definir máquina, que, nesse contexto, é um conjunto de componentes elétricos, eletrônicos e eletromecânicos destinado a um determinado fim (no caso, processar dados). O primeiro computador fabricado comercialmente foi o UNIVAC (Universal Automatic Computer), concebido, projetado e construído por John Presper Eckert e John Mauchly (que previamente haviam construído o ENIAC, Electronic Numeric Integrator And Calculator, na Universidade da Pensilvânia). A primeira unidade foi fabricada em 1951. 8
  • 9. Colégio Técnico Industrial Mas o que são dados e em que consiste seu processamento? Um dado é qualquer característica de um objeto, ser ou sistema que possa ser registrado. Por exemplo: uma sala de aula contém um determinado número de alunos. Esse número é um dado. O número de lugares (carteiras) existentes na sala também é um dado. Assim como são dados: idade, data de nascimento, nome, endereço e demais características de cada aluno. É claro que todos esses dados podem ser coletados e armazenados com ou sem a ajuda de um computador. Por exemplo: podem ser coletados através de observação direta e do preenchimento de questionários; e podem ser armazenados anotando os resultados em fichas que seriam arquivadas (armazenadas) em pastas. Esses são os chamados dados brutos. Dados brutos, se manejados convenientemente e organizados segundo certas diretrizes (ou seja, se submetidos a um processo), podem servir de base a tomadas de decisão. 2.6 Processamento de Dados Mas o que é um processo? Segundo o dicionário Houaiss, um dos significados do termo (justamente aquele que nos interessa) é “modo de fazer alguma coisa, método, maneira, procedimento”. Então, entende-se por processo um procedimento que consiste, por exemplo, em aplicar operações aritméticas ou lógicas (como comparações) aos dados brutos coletados. No contexto da sala de aula que estávamos discutindo, poderemos somar os dados referentes às idades de cada aluno e dividir o total pelo número de alunos da sala (ou seja, efetuar um procedimento que consiste em aplicar duas operações aritméticas aos dados brutos, portanto um processo) para obter a idade média dos alunos daquela sala. Esta idade média, resultado deste processo aplicado aos dados, é uma informação. Portanto, informação é aquilo que se obtém ao processar dados, o resultado do processamento de dados, um elemento que pode ser usado para tomar decisões. A idade média dos alunos, por exemplo, pode ser usada para decidir o tamanho das carteiras e do restante do mobiliário das salas. 9
  • 10. Colégio Técnico Industrial Outro exemplo de informação sendo usada em um processo decisório: se dividirmos o número de alunos que ocuparão a sala pelo número de carteiras existentes na sala obteremos um novo número fracionário (entre zero e um, presumindo-se que o número de carteiras seja igual ou maior que o de alunos) que representa o coeficiente de ocupação da sala. Esse coeficiente (que é uma informação), já que resultou de uma operação aplicada aos dados brutos, ou de um processamento de dados, pode orientar os administradores da escola na distribuição de novos alunos pelas salas já ocupadas. Então, existe uma diferença essencial entre um dado e uma informação. Um dado é uma característica qualquer obtida diretamente de um objeto, um ser ou um sistema. Uma informação é a conseqüência do processamento aplicado a esses dados, ou seja, é o resultado dos dados trabalhados e organizados. E processar dados consiste em aplicar aos dados um conjunto de operações lógicas e matemáticas que produzam uma informação que pode ser usada para tomar decisões. Como você vê, o conceito de processamento de dados é muito simples. E é fácil concluir que não é imprescindível o uso de máquinas para processar dados. Nos exemplos citados, qualquer pessoa que saiba efetuar as operações aritméticas necessárias pode transformar dados em informações, portanto processá-los. A diferença é que efetuar este processamento de dados usando um computador, especialmente nos casos em que ele exige o encadeamento de operações complexas e utiliza grandes quantidades de dados brutos, faz com que o resultado seja obtido mais rapidamente e menos passível de erros. Algo parecido acontece com muitos dos artefatos usados no mundo moderno. Por exemplo: roupas podem ser feitas manualmente, com a ajuda apenas de tesoura, agulha, linha e alguma perícia da parte de quem as faz. Uma boa costureira pode produzir diariamente um número limitado de camisas. Mas a moderna indústria têxtil, com suas máquinas pesadas, pode produzir dezenas de milhares delas no mesmo período. A função de um computador é, então, processar dados. Para isso é necessário obter os dados brutos no mundo exterior, ou seja, fora do computador, introduzi-los no computador, armazená-los enquanto aguardam o processamento, efetuar as operações que consistem neste processamento e 10
  • 11. Colégio Técnico Industrial armazenar (ou encaminhar para o mundo exterior) os resultados parciais e finais do processamento. Os dados são obtidos no mundo exterior e introduzidos no computador através de mecanismos de transferência de dados conhecidos como Dispositivos de Entrada. O exemplo mais evidente de dispositivo de entrada é o teclado, mas há diversos outros, como o mouse, telas sensíveis ao toque, mesas digitalizadoras, escâneres e até mesmo microfones e câmaras de vídeo. E são devolvidos ao mundo exterior pelos Dispositivos de Saída, dos quais o exemplo mais óbvio é o monitor de vídeo (teclado e monitor de vídeo são considerados a entrada padrão e a saída padrão e, em conjunto, constituem o console). Mas também há diversos outros, como a impressora, alto-falantes, projetores tipo data show e televisores. O conjunto de todos esses dispositivos forma uma unidade funcional conhecida como Dispositivos de Entrada e Saída, E/S ou I/O (do inglês Input/Output). Depois de introduzidos, os dados podem ser encaminhados diretamente à Unidade Central de Processamento (UCP ou CPU, sigla da expressão em inglês Central Processing Unit) para serem processados ou armazenados na Memória Principal para processamento posterior. O componente restante, a Unidade Central de Processamento, é o mais importante de todo o conjunto. Ele é um circuito integrado razoavelmente complexo, capaz de efetuar todas as operações necessárias ao processamento de dados. Como seu nome indica, é ali que os dados serão processados. Um computador, então, é formado por três elementos principais, Dispositivos de Entrada e Saída, Unidade Central de Processamento e Memória Principal, interligados e trocando dados entre si através de um dispositivo de interconexão denominado Barramento. 11
  • 12. Colégio Técnico Industrial 2.6.1 Ações Básicas do Processamento Para que um computador processe dados, é preciso movê-los até a unidade central de processamento, armazenar resultados intermediários e finais em locais onde eles possam ser encontrados posteriormente e controlar estas funções de transporte, armazenamento e processamento. Portanto, tudo que um computador faz pode ser classificado como uma dessas quatro ações elementares: processar, armazenar, mover dados e controlar estas atividades. Por mais complexas que pareçam as ações executadas por um computador, elas nada mais são que combinações destas quatro funções básicas. 2.7 Informação x Conhecimento O problema é muito mais complexo entre Informação x Conhecimento. Aqui a dialética (sem qualquer intenção ideológico-política) tem toda a sua força. Há tanto informação dentro do Conhecimento quanto conhecimento dentro da Informação. Talvez haja uma assimetria, como em toda complexidade, havendo mais informação no Conhecimento do que o contrário. Novamente, claro, o contexto é fundamental para discernir Informação de Conhecimento, mas agora não é suficiente. Há, por exemplo, o Nível de Abstração. Para um determinado contexto e objetivo (declarado ou não), o Conhecimento tende a ter um nível de abstração maior, enquanto que a Informação um nível menor. Dessa forma, e aí entra novamente a dialética, o que é conhecimento pode ser, num outro momento do processo (conhecimento é essencialmente um processo), informação para níveis mais abstratos do pensamento. Mas ainda não é suficiente (há que se considerar o padrão de pensamento). Padrão de pensamento é uma espécie de inter-relacionamento de informações ou mesmo de conhecimentos adquiridos que possam ser reconhecidos, sempre dentro de um contexto e num nível de abstração desejado ou necessário, e claro, que tenham significado. Assim, quando formamos um padrão de pensamento sobre qualquer coisa, assunto, processo passado ou em andamento, etc, estamos adquirindo conhecimento. Quando o usamos em um novo processo de pensamento, os padrões adquiridos utilizados são informações e o novo padrão, conhecimento. Pode ocorrer (e normalmente ocorre), que os padrões reconhecidos (informações qualificadas) 12
  • 13. Colégio Técnico Industrial necessitem de uma nova contextualização ou refinamento para que se possa atingir um outro padrão de pensamento e, assim, estaremos, neste mesmo processo, também transformando “velhas” informações em conhecimento. Mas, assim, geramos outro problema: não conseguimos diferenciar esses dois conceitos realmente. Bem, esse é o problema da dialética, mas aí entra a análise tradicional (lógica formal): informação é o que entra para formar um entendimento e conhecimento é o entendimento estruturado e inter-relacionado com outros entendimentos prévios. Porém, não podemos esquecer que é um processo dinâmico, como foi descrito. Porém, interagindo com outras opiniões, muito mais aspectos serão adicionados ou esse processo será revisto e criticado. Assim é o verdadeiro conhecimento – ESTÁ SEMPRE EM MOVIMENTO. 3 Tecnologia de Informação 3.1 Introdução Inicialmente, a computação era tida como um mecanismo que automatizava determinadas tarefas em grandes empresas e nos meios governamentais. Conforme a tecnologia foi avançando, as enormes máquinas que eram os primeiros computadores começaram a perder espaço para equipamentos cada vez menores e mais poderosos. A evolução das telecomunicações permitiu que, aos poucos, os computadores passassem a se comunicar, mesmo estando em lugares muito distantes geograficamente. Como conseqüência, tais máquinas deixaram de simplesmente automatizar tarefas e passaram a lidar com Informação. As tecnologias que foram desenvolvidas aceleraram e intensificaram a comunicação pessoal através de editores de texto, formação de bancos de dados, e de tecnologias que permitem acesso a computadores remotos, como é o caso da internet. O conceito de TI não abrange somente componentes físicos do computador propriamente dito. Existem “tecnologias intelectuais”, que podem ser utilizadas em programas ou para lidar com o ciclo da informação. A TI é importantíssima em áreas de atuação como finanças, planejamento de transportes, na imprensa, atividades editoriais, e em diversas outras áreas, 13
  • 14. Colégio Técnico Industrial introduzindo novas formas de organização e acesso aos dados e obras armazenadas. Reduziu custos e acelerou a produção dos jornais e outros meios de informação e entretenimento. 3.2 Informação A informação não é simplesmente um aglomerado de bytes, mas sim um patrimônio, um conjunto de dados organizados e classificados, de modo que possibilita uma pessoa ou empresa tirar proveito. A informação é inclusive um fator que pode determinar a sobrevivência ou a descontinuidade das atividades de um negócio. E isso não é difícil de ser entendido. Basta imaginar o que aconteceria se uma instituição financeira perdesse todas as informações de seus clientes. Mesmo sendo possível, muito dificilmente uma empresa de grande porte perde suas informações, principalmente quando tratamos de bancos, cadeias de lojas, entre outros. No entanto, o que ocorre com mais freqüência é o uso inadequado das informações adquiridas ou, ainda, a sub-utilização destas. É nesse ponto que a Tecnologia da Informação pode ajudar. 3.3 O que é Tecnologia de Informação? A Tecnologia da Informação pode ser definida como um conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação. Na verdade, as aplicações para TI são tantas, e estão ligadas às mais diversas áreas, que existem várias definições e nenhuma consegue determiná-la por completo. Sendo a informação um bem que agrega valor a uma empresa ou a um indivíduo, é necessário fazer uso de recursos de TI de maneira apropriada, ou seja, é preciso utilizar ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das informações um diferencial competitivo. Além disso, é necessário buscar soluções que tragam bons resultados, mas que tenham o menor custo possível. A questão é que não existe "fórmula mágica" para determinar como utilizar da melhor maneira as informações. Tudo depende da cultura, do mercado, do segmento e de outros aspectos relacionados ao negócio ou à atividade. As escolhas precisam ser bem feitas. Do contrário, gastos 14
  • 15. Colégio Técnico Industrial desnecessários ou, ainda, perda de desempenho e competitividade podem ocorrer. Tome como base o seguinte exemplo: se uma empresa renova seu parque de computadores comprando máquinas com processadores velozes, muita memória e placa de vídeo 3D para funcionários que apenas precisam utilizar a internet, trabalhar com pacotes de escritório ou acessar a rede, a companhia fez gastos desnecessários. Comprar máquinas de boa qualidade não significa comprar as mais caras, mas aquelas que possuem os recursos necessários. Por outro lado, imagine que uma empresa comprou computadores com vídeo integrado à placa-mãe (onboard) e monitor de 15" para profissionais que trabalham com Autocad. Para esses funcionários, o correto seria fornecer computadores que suportassem aplicações pesadas e um monitor de, pelo menos, 17". Máquinas mais baratas certamente conseguiriam rodar o programa Autocad, porém com lentidão, e o monitor com área de visão menor daria mais trabalho aos profissionais. Neste caso, percebe-se que a aquisição das máquinas reflete diretamente no desempenho dos funcionários. Por isso, é preciso saber quais as necessidades de cada setor, de cada departamento, de cada usuário. Veja este outro exemplo: uma empresa com 50 funcionários, cada um com um PC, adquiriu um servidor de rede que suporta 500 usuários conectados ao mesmo tempo. Se a empresa não tem expectativa de aumentar seu quadro de funcionários, comprar um servidor deste porte é o mesmo que comprar um ônibus para uma família de 5 pessoas. Mas o problema não é apenas este. Se este servidor, por alguma razão, parar de funcionar, a rede ficará indisponível e certamente atrapalhará as atividades da empresa. Além disso, se a rede não estiver devidamente protegida, dados sigilosos poderão ser acessados externamente ou mesmo um ataque pode ocorrer. Com os exemplos citados anteriormente, é possível ver o quanto é complicado generalizar o que é TI. Há ainda vários outros aspectos a serem considerados que não foram citados. Por exemplo, a empresa deve saber lidar também com segurança, com disponibilidade, com o uso de sistemas (eles realmente devem fazer o que foi proposto), com tecnologias (qual é a melhor para determinada finalidade), com recursos humanos qualificados, enfim. 15
  • 16. Colégio Técnico Industrial A TI é algo cada vez mais comum no dia-a-dia das pessoas e das empresas. Tudo gira em torno da informação. Portanto, quem souber reconhecer a importância disso, certamente se tornará um profissional com qualificação para as necessidades do mercado. Da mesma forma, a empresa que melhor conseguir lidar com a informação, certamente terá vantagens competitivas em relação aos concorrentes. 3.4 O impacto dos Sistemas de Informação e das Tecnologias de Informação nas organizações A introdução de um SI ou TI numa organização irá provocar um conjunto de alterações, nomeadamente em nível das relações da organização com o meio envolvente e em nível de impactos internos na organização. A TI é um recurso valioso e provoca repercussão nos níveis estruturais organizacionais: 1. A nível estratégico, quando uma ação é suscetível de aumentar a coerência entre a organização e o meio envolvente, que por sua vez se traduz num aumento de eficácia em termos de cumprimento da missão organizacional; 2. A nível operacional e administrativo, quando existem efeitos endógenos, traduzidos em aumento da eficiência organizacional em termos de opções estratégicas. No entanto, ao ser feita essa distinção, não significa que ela seja estanque, independente, pois existem impactos simultâneos nos vários níveis: estratégico, operacional e tático. Assim, temos que os SI permitem às organizações a oferta de produtos a preços mais baixos, que, aliados a um bom serviço e à boa relação com os clientes, resultam numa vantagem competitiva adicional, através de elementos de valor acrescentado cujo efeito será a fidelidade dos clientes. A utilização de SI pode provocar, também, alterações nas condições competitivas de determinado mercado, em termos de alteração do equilíbrio dentro do setor de atividade, dissuasão e criação de barreiras à entrada de novos concorrentes. Os SI e TI permitem, ainda, desenvolver novos produtos/serviços aos clientes ou diferenciar os já existentes dos da 16
  • 17. Colégio Técnico Industrial concorrência e que atraem o cliente de forma preferencial em relação à concorrência. A utilização de alta tecnologia vai permitir uma relação mais estreita e permanente entre empresa e fornecedores, na medida em que qualquer pedido/sugestão da parte da empresa é passível de ser atendido/testado pelos fornecedores. A tecnologia permitiu uma modificação na maneira de pensar e de agir dos produtores e consumidores. As Tecnologias de Informação têm reconhecidamente impactos no nível interno das organizações: na estrutura orgânica e no papel de enquadramento/ coordenação na organização; em nível psicossociológico e das relações pessoais; no subsistema de objetivos e valores das pessoas que trabalham nas organizações; bem como no subsistema tecnológico. Os maiores benefícios aparecem quando as estratégias organizacionais, as estruturas e os processos são alterados conjuntamente com os investimentos em TI. As TI’s permitem, assim, ultrapassar todo um conjunto de barreiras na medida em que existe uma nova maneira de pensar, pois em tempo real é possível às empresas agirem e reagirem rapidamente aos clientes, mercados e concorrência. 3.5 Tecnologia da Informação e seu impacto na segurança empresarial A Tecnologia da Informação segue em avanço constante, mas ao mesmo tempo sua gestão no quesito segurança não acompanha o mesmo ritmo das políticas de segurança e não está ainda em um patamar que pode ser considerado eficiente. Com tantos recursos disponíveis e possibilidades quase ilimitadas, os gestores esquecem que agora sua empresa possui mais uma porta para o mundo, porta esta que, se aberta, pode dar a um individuo valiosas informações sobre sua organização. Temos então um caso em que a tecnologia da informação se torna um risco devido a problemas de gerenciamento, é importante ressaltar os problemas que a tecnologia traz para as empresas além de seus benefícios, pois segurança também gera custos e, quando lidamos com alta tecnologia, os investimentos nunca são pequenos nessa área. 17
  • 18. Colégio Técnico Industrial 4 Sistemas Sistema pode ser definido como um conjunto de elementos interdependentes que interagem com objetivos comuns formando um todo, e onde cada um dos elementos componentes comporta-se, por sua vez, como um sistema cujo resultado é maior do que o resultado que as unidades poderiam ter se funcionassem independentemente. Qualquer conjunto de partes unidas entre si pode ser considerado um sistema, desde que as relações entre as partes e o comportamento do todo sejam o foco de atenção (ALVAREZ, 1990, p. 17). Vindo do grego sietemiun, o termo significa "combinar", "ajustar", "formar um conjunto". Por exemplo, considere um lava-rápido automatizado. Obviamente, as entradas tangíveis para o processo são um carro sujo, água e os diversos ingredientes de limpeza usados. Tempo, energia, habilidade e conhecimento também são necessários como entradas no sistema. Tempo e energia são requeridos para operar o sistema. Habilidade é exigida para operar de maneira adequada os sprays líquidos, as escovas e os secadores. Conhecimento é usado para definir os passos na lavagem de carros e a ordem de execução desses passos. Os mecanismos de processamento consistem em inicialmente selecionar as opções desejadas de limpeza (somente lavagem, lavagem com cera, lavagem com cera e secagem manual etc.) e comunicar essas opções ao operador do lava-rápido. Note que existe um mecanismo de realimentação (sua avaliação do quão limpo está o carro). Sprays líquidos emitem água limpa, sabão líquido ou cera, dependendo do estágio de seu carro no processo e das opções selecionadas. A saída é um carro limpo. É importante notar que elementos ou componentes independentes de um sistema (spray líquido, escova e secador) interagem para criar um carro limpo. 4.1 Fronteiras de Sistemas São as linhas imaginárias que servem para marcar o que está dentro e o que está fora do sistema, ou seja, elas o definem e diferenciam de tudo o mais. Nem sempre essas fronteiras existem fisicamente. 18
  • 19. Colégio Técnico Industrial 4.2 Configuração de um Sistema Configuração é a forma como elementos do sistema são organizados ou arranjados. Na maioria dos casos, conhecer o propósito ou resultado desejado de um sistema é o primeiro passo na definição da configuração de elementos do sistema. Por exemplo, com base em experiências anteriores, sabemos que seria ilógico inverter a ordem de um processo que só pode ser realizado em determinada ordem. É preciso conhecimento tanto para definir as relações entre as entradas de um sistema como para organizar os elementos do sistema usados para processar as entradas. 5 Tipos de Sistemas Simples Tem poucos componentes, e a relação ou interação entre os elementos é descomplicada e direta. Complexo Tem muitos elementos que são altamente relacionados e interconectados. Aberto Interage com o ambiente. Fechado Não interage com o ambiente. Estável Sofre muito poucas mudanças ao longo do tempo. Dinâmico Sofre mudanças rápidas e constantes ao longo do tempo. Adaptativo Pode mudar em resposta a mudanças no ambiente. Não adaptativo Não pode mudar em resposta a mudanças no ambiente. Permanente Existe por um período de tempo relativamente longo. Temporário Existe por um período de tempo relativamente curto. 19
  • 20. Colégio Técnico Industrial 6 Eficiência e Eficácia de um Sistema 6.1 Eficácia de sistemas de informação e percepção de mudança organizacional: um estudo de caso A tecnologia de informação (TI) também tem merecido uma atenção especial no que tange ao apoio administrativo. No mundo de hoje, seja qual for o ramo de negócio, a empresa competitiva precisa saber usar estrategicamente a informação e a Tecnologia da Informação, pois ambas têm-se tornado recursos estratégicos para qualquer tipo de organização. 6.2 Os objetivos organizacionais em face dos processos de informatização O sucesso ou fracasso de um sistema de informação (SI) pode estar relacionado ao seu próprio processo de implantação, que envolve outros aspectos, além daqueles meramente tecnológicos, entre os quais a forte participação dos usuários. O "SI tem se tornado um componente crítico do planejamento estratégico e da vantagem competitiva das organizações, levando os executivos a uma maior preocupação com a administração de informática". Após o período mais crítico de desenvolvimento, testes, adaptação e/ou implantação de um sistema de informação, como saber se tudo valeu a pena? Os benefícios compensam os custos? Os objetivos inicialmente definidos foram atingidos? Qual o nível de satisfação dos usuários? Na opinião de Marinho (1990), a organização moderna caracteriza-se pela presença de objetivos organizacionais e por um esforço conjunto por vários indivíduos que buscam atingi-los. A maior parte das atividades desenvolvidas em uma organização pode ser relacionada aos seus objetivos. Essa autora analisa os objetivos organizacionais sob cinco perspectivas sociológicas: racional, funcionalista, tecnológica, na abordagem da teoria do processo decisório e na abordagem da economia política, destacando-se aqui as três primeiras. 20
  • 21. Colégio Técnico Industrial 6.3 O processo de escolha de um sistema de informação (1) Definição da instituição: objetivos a serem alcançados com a informatização; (2) Análise do mercado de sistemas: contato com vários fornecedores para um estudo preliminar das características de cada produto, independentemente de seu ajuste ou não à instituição; (3) Avaliação dos produtos: máximo empenho para se chegar à escolha do produto que melhor atenda aos objetivos pré-definidos da informatização; isso envolve verificar referências dos candidatos, demonstração do produto, visitas a locais já informatizados e avaliação de impactos. 6.4 Avaliação de eficácia dos sistemas de informação A norma ISO 9126 descreve o modelo de qualidade de software, incluindo critérios objetivos e também subjetivos, numa escala menor. Ela define seis características de qualidade e subcaracterísticas associadas a essas características (vide Quadro 1). 21
  • 24. Colégio Técnico Industrial 7 Variáveis de Sistema Variáveis do sistema são as entradas ou saídas que podem ser controladas. Exemplificando, podemos dizer que variável do sistema seria como o preço do produto final de uma companhia, pois é estabelecido pelo controlador através de alguns parâmetros a serem considerados. 8 Parâmetros de Sistema Parâmetros do sistema são as entradas que não podem ser controladas, uma vez que não dependem de fatores internos e sim dos usuários do sistema ou de terceiros. Um exemplo seria o preço da matéria-prima necessária para a confecção do produto final. 9 Modelagem de um Sistema Modelagem seria montar um modelo de algum sistema a fim de melhor analisá-lo. Modelo é uma abstração ou aproximação usada para representar a realidade, que em nosso caso, seria algum programa ou sistema. Existem quatro principais tipos de modelo: 1. Modelo Narrativo Por se basear na fala, em palavras, trata-se de um modelo lógico e não físico. Descrições verbais ou escritas da realidade são consideradas modelos narrativos. Alguns tipos de narrativas seriam relatórios, documentos e conversas a respeito de um sistema. 2. Modelo Físico Ele é uma representação tangível da realidade, sendo que muito deles são projetados ou construídos usando computadores. Um exemplo de modelo físico seriam as maquetes, muito comuns para representações de construções e estruturas em geral. 3. Modelo Esquemático Diferentemente do modelo físico, o esquemático se refere mais a parte gráfica dos dados que estão sendo analisados. Gráficos, diagramas, figuras e ilustrações são tipos de modelos esquemáticos, que são muito usados para desenvolver projeções financeiras e sistemas computacionais. 24
  • 25. Colégio Técnico Industrial 4. Modelo Matemático Principalmente focado na análise de dados e informações numéricas, o modelo matemático é uma representação aritmética da realidade. Seria o caso de planilhas de gastos, custos, valores, etc. A construção de modelos sobre algum sistema deve ser sempre muito precisa, pois sua análise irá gerar várias hipóteses sobre o que está sendo avaliado. 10 Infografia • http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-14--1646-20050407 • http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/3C2E350DD8BEA3D8 03256F11004F66CB/$File/NT00099396.pdf • http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_informa%C3%A7%C3%A3o • http://www.administradores.com.br/informe-se/producao- academica/sistemas-de-informacao-sistemas-de-gestao- empresarial/358/ • http://www.infowester.com/col150804.php • http://blogs.forumpcs.com.br/bpiropo/2005/07/03/computadores-i-dados- e-informacoes/ • http://www.luis.blog.br/qual-a-diferenca-entre-dados-informacao-e- conhecimento.aspx • http://pt.wikipedia.org/wiki/Processo • http://mygc.wordpress.com/2010/03/08/dado-x-informacao-x- conhecimento-x-sabedoria-segundo-a-hbr/ • http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_informa%C3%A7%C3%A3o • http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1415-65552001000300004 • http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema • http://www.ebah.com.br/apostila-i-tgs-doc-a72054.html • http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_de_sistemas • http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_geral_de_sistemas 25
  • 26. Colégio Técnico Industrial • http://www.cengage.com.br/detalheLivro.do?id=106902 26