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O
ALUNO
REVISTA
MAGISTÉRIO 3
Professor Ulisses Vakirtzis
A VOZ DO ALUNO, EM ALTO E BOM SOM
Por Maria da Graça Moreira, doutora em Educação pela
PUC -SP e professora no programa de pós-graduação
em Educação: Currículo da mesma Universidade.
Segundo Paulo Freire, currículo é a teoria, a política
e a prática que envolve a educação, o espaço escolar,
a sala de aula e o mundo ao seu entorno. Um
currículo social, pensado a favor de uma sociedade
mais justa e coesa, deve estar constantemente aberto
e em movimento, criando espaços de aprendizagem e
de autoria considerando a cultura. Cultura, agora,
também digital. Porém, é o currículo que define o
uso das tecnologias e não o contrário.
No contexto do Mais Educação São Paulo, estão em
construção espaços autorais institucionalizados que
permitem a expressão da voz dos alunos. Um dos espaços
autorais conferidos ao aluno é a sua participação no boletim
escolar – o boletim do aluno – que possui campos de texto
disponíveis para a manifestação da análise sobre sua
trajetória de aprendizagem face aos resultados e observações
realizadas pelos professores ou pelo conselho de classe. Esse
espaço é denominado “compromisso de estudos” que, por
sua vez, é organizado nos campos “o que tenho feito” (a
reflexão sobre sua trajetória) e “o que pretendo fazer” (seu
compromisso pessoal com ações ou atitudes).
Dados colhidos do Sistema de Gestão Pedagógica
(SGP):
“ Bom, eu pretendo continuar assim para continuar
tendo notas altas, e me esforçar mais em Matemática,
que é uma matéria que tá difícil, pretendo também
melhorar meu português por que não sei pontuação.”
“Preciso melhorar para passar de ano e deixar minha
mãe feliz ou Pretendo surpreender meus professores,
mostrar que sou capaz de muitas coisas.”
A criação de políticas públicas que
reconheçam e confiram voz aos alunos
ao propiciar espaços autorais no
currículo de forma institucionalizada
traz um panorama instigante sobre
como o aluno analisa sua trajetória e sua
responsabilização pela aprendizagem.
O que pode ser analisado nos apontamentos dos
alunos no SGP:
Os educandos não pontuam a
corresponsabilidade da escola, dos professores
ou da família com sua educação ou com seu
futuro;
Não expõem as mazelas de suas escolas;
Mudar suas atitudes em relação aos estudos, ou
no relacionamento com seus pares ou
professores.
Fica clara a vontade e a necessidade da
participação do aluno, mas também fica
clara a demanda pela formação da
Rede, da escola, dos professores e dos
alunos para desenvolver a leitura crítica
do mundo contemporâneo, ampliar os
espaços de autoria e edificar a escuta.
Em busca do aluno real
José Cerchi Fusari - USP Elba de Sá Barreto - USP
(...) o real da escola é a heterogeneidade.
Cada turma é uma turma. (...) É aí que
defendo que o olhar do professor não pode
ser um olhar congelado. E para não ser este
olhar congelado, precisamos investir em um
olhar de curiosidade do professor, que eu
resumiria assim: o professor tem que ter o
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José Cerchi Fusari:
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Sobre os estereótipos, eu gostaria de falar sobre um olhar que
encontro muito frequentemente nas escolas. Se a escola está num
bairro de periferia, que é a maioria aqui em São Paulo, é normal
ouvirmos “Ah... A população é de renda baixa e os que mais precisam,
mas as famílias não se interessam. Elas trabalham, não vêm à
reunião e não se interessam.”(...) Eles não vêm porque a realidade de
vida deles não permite que venham. Mas o projeto de vida deles é
que os filhos sejam educados. É de zelar pela segurança deles.
Porém, não podem zelar pela segurança dos filhos, como nós da
classe média, que temos alguém ou alguma instância que
supervisione as atividades dos nossos filhos. Então isto faz uma
grande diferença.
José Cerchi Fusari:
O professor necessita pensar e repensar sua
realidade:
(...) a única solução que vejo é formação do
professor em serviço e em condições objetivas
de trabalho. Porque o professor precisa de
tempo para pensar o seu trabalho, para
problematizá-lo, como forma de superar
determinados desafios.
Creio que é muito importante a atuação da escola
como um todo e não apenas do professor
individualmente nesse esforço de conhecer melhor
o aluno. É preciso ir à comunidade, é preciso uma
boa disposição para ouvir as experiências das
famílias, para sondar suas expectativas, para
conhecer suas origens, o que elas sabem fazer.
(...)Precisamos chegar mais perto da
comunidade.
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José Cerchi Fusari:
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Projeto Político Pedagógico da
escola de forma mais
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muitas vezes sozinhos não davam conta do problema. É preciso
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conselho que se reuniu uma vez por mês, onde os alunos falavam,
os pais falavam, todo mundo se pronunciava. À medida em que
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humilhado. Nós, professores, às vezes, não
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fundamental reiteram que o cuidar e educar é uma
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trocar fralda de criança, mas sim de zelar pelo seu
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interpreta a partir de onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista
de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como
são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isto faz da leitura sempre
uma releitura. A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para
compreender, (o nosso educando, o nosso educador, a nossa escola)
é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como
alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha
(ou não trabalha), que desejos alimenta, como assume os dramas da
vida e da morte e que esperanças o animam. Isto faz da compreensão
sempre uma interpretação.”
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“Eu tive a oportunidade de aprofundar
uma impressão minha como professora.
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que mobilizavam muitos recursos na
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atividade didática”.
Claudia Watanabe,
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e professora da Rede Municipal
“(...)quando pergunto sobre os métodos em
que eles mais aprendem, os alunos retomam
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em grupo, quando percebem mais autonomia
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alunos, novas diretrizes e metas
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conquistar bônus, enfim, sobra
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Carlos Giovinazzo – PUC-SP
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“(...)paradoxalmente, a escola, que é uma
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aprende, entre outros aspectos relevantes.
Entendo que essa será uma forma muito mais
concreta para enxergar de perto uma escola
do que se eu apenas perguntasse quais
políticas públicas ali foram implementadas”.
Os bebês como sujeitos no cuidado e na
educação na escola infantil
Suely Amaral Mello - UNESP
1. Por que discutir a atenção que dispensamos aos bebês nas escolas de
educação infantil? O trabalho das pessoas adultas que atuam com os
bebês cuidando e educando é um dos trabalhos mais
importantes da sociedade, uma vez que é
responsável pela formação da inteligência e da
personalidade de cada criança e, portanto, das novas
gerações. Esse processo de formação da inteligência
e da personalidade não acaba na pequena infância,
mas começa aí e precisamos organizar as
experiências que as crianças vivem na creche
para promover essa formação em suas máximas
possibilidades.
2. Como é que os bebês aprendem?
As crianças aprendem desde que nascem,
mas aprendem de um jeito próprio em cada
idade.
(...) a intenção da educadora ou do educador
deve estar voltada(...) para estabelecer e
manter a comunicação com o bebê em todos
os momentos de cuidado. Ao falar com o bebê na
hora do banho, da troca, da alimentação, a
educadora e o educador também vão criando
nele a necessidade da fala, além de criar uma
condição em que o bebê se sente seguro e
confiante na pessoa adulta.
Vygotsky
Educamos o bebê no próprio
ato de cuidá-lo.
necessidade de afeto - necessidade de atividade
3.Como fazer isso tendo um grupo de crianças para cuidar e educar?
Promover o duplo protagonismo essencial à
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6.revista magistério 3 o aluno

  • 2. A VOZ DO ALUNO, EM ALTO E BOM SOM Por Maria da Graça Moreira, doutora em Educação pela PUC -SP e professora no programa de pós-graduação em Educação: Currículo da mesma Universidade.
  • 3. Segundo Paulo Freire, currículo é a teoria, a política e a prática que envolve a educação, o espaço escolar, a sala de aula e o mundo ao seu entorno. Um currículo social, pensado a favor de uma sociedade mais justa e coesa, deve estar constantemente aberto e em movimento, criando espaços de aprendizagem e de autoria considerando a cultura. Cultura, agora, também digital. Porém, é o currículo que define o uso das tecnologias e não o contrário.
  • 4. No contexto do Mais Educação São Paulo, estão em construção espaços autorais institucionalizados que permitem a expressão da voz dos alunos. Um dos espaços autorais conferidos ao aluno é a sua participação no boletim escolar – o boletim do aluno – que possui campos de texto disponíveis para a manifestação da análise sobre sua trajetória de aprendizagem face aos resultados e observações realizadas pelos professores ou pelo conselho de classe. Esse espaço é denominado “compromisso de estudos” que, por sua vez, é organizado nos campos “o que tenho feito” (a reflexão sobre sua trajetória) e “o que pretendo fazer” (seu compromisso pessoal com ações ou atitudes).
  • 5. Dados colhidos do Sistema de Gestão Pedagógica (SGP): “ Bom, eu pretendo continuar assim para continuar tendo notas altas, e me esforçar mais em Matemática, que é uma matéria que tá difícil, pretendo também melhorar meu português por que não sei pontuação.” “Preciso melhorar para passar de ano e deixar minha mãe feliz ou Pretendo surpreender meus professores, mostrar que sou capaz de muitas coisas.”
  • 6. A criação de políticas públicas que reconheçam e confiram voz aos alunos ao propiciar espaços autorais no currículo de forma institucionalizada traz um panorama instigante sobre como o aluno analisa sua trajetória e sua responsabilização pela aprendizagem.
  • 7. O que pode ser analisado nos apontamentos dos alunos no SGP: Os educandos não pontuam a corresponsabilidade da escola, dos professores ou da família com sua educação ou com seu futuro; Não expõem as mazelas de suas escolas; Mudar suas atitudes em relação aos estudos, ou no relacionamento com seus pares ou professores.
  • 8. Fica clara a vontade e a necessidade da participação do aluno, mas também fica clara a demanda pela formação da Rede, da escola, dos professores e dos alunos para desenvolver a leitura crítica do mundo contemporâneo, ampliar os espaços de autoria e edificar a escuta.
  • 9. Em busca do aluno real José Cerchi Fusari - USP Elba de Sá Barreto - USP
  • 10. (...) o real da escola é a heterogeneidade. Cada turma é uma turma. (...) É aí que defendo que o olhar do professor não pode ser um olhar congelado. E para não ser este olhar congelado, precisamos investir em um olhar de curiosidade do professor, que eu resumiria assim: o professor tem que ter o olhar de pesquisador. José Cerchi Fusari:
  • 11. Elba de Sá Barreto: Sobre os estereótipos, eu gostaria de falar sobre um olhar que encontro muito frequentemente nas escolas. Se a escola está num bairro de periferia, que é a maioria aqui em São Paulo, é normal ouvirmos “Ah... A população é de renda baixa e os que mais precisam, mas as famílias não se interessam. Elas trabalham, não vêm à reunião e não se interessam.”(...) Eles não vêm porque a realidade de vida deles não permite que venham. Mas o projeto de vida deles é que os filhos sejam educados. É de zelar pela segurança deles. Porém, não podem zelar pela segurança dos filhos, como nós da classe média, que temos alguém ou alguma instância que supervisione as atividades dos nossos filhos. Então isto faz uma grande diferença.
  • 12. José Cerchi Fusari: O professor necessita pensar e repensar sua realidade: (...) a única solução que vejo é formação do professor em serviço e em condições objetivas de trabalho. Porque o professor precisa de tempo para pensar o seu trabalho, para problematizá-lo, como forma de superar determinados desafios.
  • 13. Creio que é muito importante a atuação da escola como um todo e não apenas do professor individualmente nesse esforço de conhecer melhor o aluno. É preciso ir à comunidade, é preciso uma boa disposição para ouvir as experiências das famílias, para sondar suas expectativas, para conhecer suas origens, o que elas sabem fazer. (...)Precisamos chegar mais perto da comunidade. Elba de Sá Barreto:
  • 14. José Cerchi Fusari: (...)é repensar a questão do Projeto Político Pedagógico da escola de forma mais abrangente.
  • 15. Elba de Sá Barreto: (...)a questão da indisciplina, da violência ligada ao conhecimento. Uma escola com alto índice de violência teve uma nova diretora conseguiu resultados trabalhando as necessidades dos meninos e das meninas e as necessidades de apoio aos professores, que muitas vezes sozinhos não davam conta do problema. É preciso que a escola se organize. Foi criada uma assembleia, isto é, um conselho que se reuniu uma vez por mês, onde os alunos falavam, os pais falavam, todo mundo se pronunciava. À medida em que as demandas foram sendo atendidas, a escola passou a funcionar.
  • 16. A escola, às vezes, se transforma num lugar de humilhação. Mesmo uma repreensão ou uma correção tem que ser feita com muito cuidado para que o aluno não se sinta humilhado. Nós, professores, às vezes, não temos esse cuidado. Elba de Sá Barreto:
  • 17. As diretrizes nacionais do ensino básico e do ensino fundamental reiteram que o cuidar e educar é uma tarefa do educador e não se trata aqui apenas de trocar fralda de criança, mas sim de zelar pelo seu bem estar, pela sua felicidade. (...) O cuidar significa zelar pelo bem estar, se ocupar das necessidades mais gerais de educação dessa criança e de criar um ambiente que propicie um atendimento adequado. Elba de Sá Barreto:
  • 18. José Cerchi Fusari: (...)aí tocamos numa questão fundamental que é a ética na docência. A questão não é cuidar ou educar, é cuidar e educar. A preposição é “e”, não é “ou”. Creio que aqui nos chama a atenção a questão da dimensão ética do ato educativo. Qual é o meu compromisso de educador em relação ao educando? Isso é fundamental e precisa ser muito bem resgatado.
  • 19. Eu faço porque faz parte da minha competência e eu sou um educador. Minha ética garante isso. Não posso abrir mão, sob pena de ter que abrir mão de ser educador. E isso precisa ser renovado, ressignificado o tempo todo dentro das escolas. Elba de Sá Barreto:
  • 20. Como que a trabalharíamos na perspectiva do fazer aula com? Seria construir a aula com o aluno. (...) Creio que na educação brasileira, de maneira geral, a condição do professor é a de um dador de aulas. (...)o professor nesta perspectiva, não é sujeito do processo. Ele é objeto. Ele fica executando política, programa, projeto. Ele executa... executa... Mas é muito importante reverter essa questão dele ser o sujeito do processo. Elba de Sá Barreto:
  • 21. Ele tem o direito de ser o professor que nós estamos chamando de professor reflexivo, crítico-reflexivo, de professor pesquisador. Elba de Sá Barreto:
  • 22. A Águia e a Galinha, uma metáfora da condição humana. “Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isto faz da leitura sempre uma releitura. A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, (o nosso educando, o nosso educador, a nossa escola) é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha (ou não trabalha), que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isto faz da compreensão sempre uma interpretação.”
  • 23. Um olhar da universidade “Eu tive a oportunidade de aprofundar uma impressão minha como professora. Frequentemente encontrava projetos que mobilizavam muitos recursos na escola, belas apresentações para a comunidade, mas que, no entanto, vinham esvaziados da teoria, dos conceitos que deveriam embasar a atividade didática”. Claudia Watanabe, mestre em educação pela PUC-SP e professora da Rede Municipal
  • 24. “(...)quando pergunto sobre os métodos em que eles mais aprendem, os alunos retomam a importância da explicação do professor, da resolução de exercícios e da leitura. Eles também gostam bastante dos trabalhos em grupo, quando percebem mais autonomia para pensar e discutir entre eles mesmos.”
  • 25. “Atualmente os professores da rede pública precisam dar conta de uma formação voltada a valores e comportamento dos alunos, novas diretrizes e metas de desempenho, metas para conquistar bônus, enfim, sobra pouca disposição para eles se concentrarem no que deveria ser o essencial: saber ensinar.” Carlos Giovinazzo – PUC-SP
  • 26. Zilda Kessel - USP “(...)paradoxalmente, a escola, que é uma instituição da memória, pouco guarda da sua própria história. (...) o que se aprende, como se compartilha o que aprendeu, etc. Esses vestígios são documentos históricos, construídos coletivamente em um determinado contexto, sobre como se ensina e aprende, entre outros aspectos relevantes. Entendo que essa será uma forma muito mais concreta para enxergar de perto uma escola do que se eu apenas perguntasse quais políticas públicas ali foram implementadas”.
  • 27. Os bebês como sujeitos no cuidado e na educação na escola infantil Suely Amaral Mello - UNESP 1. Por que discutir a atenção que dispensamos aos bebês nas escolas de educação infantil? O trabalho das pessoas adultas que atuam com os bebês cuidando e educando é um dos trabalhos mais importantes da sociedade, uma vez que é responsável pela formação da inteligência e da personalidade de cada criança e, portanto, das novas gerações. Esse processo de formação da inteligência e da personalidade não acaba na pequena infância, mas começa aí e precisamos organizar as experiências que as crianças vivem na creche para promover essa formação em suas máximas possibilidades.
  • 28. 2. Como é que os bebês aprendem? As crianças aprendem desde que nascem, mas aprendem de um jeito próprio em cada idade. (...) a intenção da educadora ou do educador deve estar voltada(...) para estabelecer e manter a comunicação com o bebê em todos os momentos de cuidado. Ao falar com o bebê na hora do banho, da troca, da alimentação, a educadora e o educador também vão criando nele a necessidade da fala, além de criar uma condição em que o bebê se sente seguro e confiante na pessoa adulta. Vygotsky
  • 29. Educamos o bebê no próprio ato de cuidá-lo. necessidade de afeto - necessidade de atividade
  • 30. 3.Como fazer isso tendo um grupo de crianças para cuidar e educar? Promover o duplo protagonismo essencial à educação infantil de qualidade: o protagonismo da educadora e do educador como criadores de situações e ambientes que favorecem a experimentação, a movimentação e comunicação emocional com os bebês e o protagonismo dos próprios bebês, necessário à sua aprendizagem, desenvolvimento cultural e psíquico.