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PORTUGUÊS E ESPANHOL PEDALANDO JUNTOS: A RELEVÂNCIA DA
APRENDIZAGEM EM TANDEM PARA O FORTALECIMENTO DO BILINGUISMO
EM LÍNGUAS PRÓXIMAS
PROJETO DE PESQUISA DO PROFESSOR ORIENTADOR
UNILA-PROBIC 2014 – 2015
  1	
  
Resumo: O objetivo principal desta pesquisa é a investigação e elucidação das diretrizes
teóricas do aprendizado colaborativo - em tandem face à face - de línguas próximas e suas
implicações práticas. Mais especificamente, buscamos entender e aperfeiçoar os
pressupostos teóricos deste modelo de aprendizagem no intuito de aprimorar esse tipo de
exercício em contextos de integração no continente latino-americano. Nossa meta maior
será a verificação da sua relevância para o fortalecimento do bilinguismo, buscado mais
prontamente na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), e
ideologicamente, em toda a América Latina. Como resultado deste trabalho, esperamos
contribuir para o aprofundamento da teoria em didática de língua estrangeira, em aquisição
de línguas próximas e em aprendizagem estratégica, além de poder propor manuais de
tandem guiado que poderão ser utilizados em autonomia pelos aprendizes de espanhol e
português como língua estrangeira ou adicional em contextos latino-americanos. Nossa
pesquisa teórica e a produção deste material prático-teórico seguirão caminhos paralelos
Nosso público inicial são os alunos e servidores da UNILA e os funcionários da Itaipu
Binacional, para quem o bilinguismo é um imperativo fundamental na sua vida cotidiana,
tanto profissional quanto pessoal e social. Possíveis desdobramentos deste trabalho
incluem: (a) estender o público-alvo para a toda população da tríplice fronteira que vive não
só o bilinguismo, mas o plurilinguismo (francês e guarani são apenas duas das muitas
línguas faladas na região) e os efeitos da integração tão idealizada no seu dia-a-dia quanto;
e (b) como consequência desta ampliação, propor projetos de extensão que contribuam
para o desenvolvimento social, cultural e linguístico de nossa região.
Palavras-chave: tandem; Bilinguismo; Línguas Próximas; Português LE; Espanhol LE
1. Dados sobre o projeto de pesquisa – modalidade Iniciação Científica
Nome da Orientadora : Valdilena Rammé (Português Língua Estrangeira)
Link para CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/1517977136590595
Nome do Coorientador : Francisco Javier Calvo del Olmo (Espanhol Língua
Estrangeira)
Link para CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/9418429846893740
Título do Projeto: Português e Espanhol pedalando juntos: a relevância da
aprendizagem em tandem para o fortalecimento do
bilinguismo em línguas próximas
Setor do Projeto: Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História
(ILAACH) e Ciclo Comum
2. Dados pessoais dos Orientadores
2.1. Dados pessoais da Orientadora
  2	
  
Professora Auxiliar I de Português Língua Adicional na Universidade Federal
da Integração Latino-americana, é Bacharel em Letras - ênfase em Est. Linguísticos
pela Universidade Federal do Paraná (2008). Após sua graduação, fez um ano de
intercâmbio na Université Lumière II - Lyon/France dentro do programa de Master 1
en Didactique du Français Langue Étrangère (FLE). Tem Mestrado em Estudos
Linguísticos pela UFPR (2012) e atualmente, é doutoranda em Estudos Linguísticos
pela mesma instituição.
Lecionando há quinze anos, trabalhou inicialmente ministrando aulas de
inglês em escolas particulares e no estado em SC. Durante mais de sete anos, foi
professora de FLE no Centro de Línguas da Universidade Federal do Paraná e, mais
recentemente, há aproximadamente quatro anos, começou a trabalhar com o
Português Língua Estrangeira/Língua Adicional e com o PLE-EaD na avaliação e
produção de material didático, assim como no ensino de PLE. Especialmente,
trabalhou como professora junto ao Grupo PEC-G de Curitiba. Finalmente, seguiu
formação oferecida pelo CELIN-UFPR para a aplicação do Celpe-Bras e, além de
ministrar aulas de preparação para o exame, foi aplicadora do Celpe-Bras em 2013.
Paralelamente à formação acima resumida, trabalhou em outros centros de
ensino de francês e inglês e ministrou disciplinas de TICE e Didática do Francês
Língua Estrangeira na pós-graduação presencial em Didática do FLE do IBPEX-
Uninter. Ainda na área de didática de línguas estrangeiras, participou por dois anos
do projeto GALANET, desenvolvido na Université Lumière II – Lyon e na
Universidade Federal do Paraná, e em 2010, realizou um estágio em ensino de
francês e cultura do Québec na Université de Montréal, Québec-Canadá onde entrou
em contato com a teoria da Pedagogia por Projetos que continuou a explorar/estudar
depois de voltar ao Brasil.
Neste sentido, em 2013, também participou de um grupo de discussão-
pesquisa (informal) sobre o PLE-EaD, trabalhando na avaliação e produção de
material didático para ensino à distância. No CELIN, igualmente, trabalhou na
produção e avaliação do próprio material. Neste mesmo centro, participou de grupos
de pesquisa e discussão informais sobre essa atividade. Finalmente, na área do
FLE, trabalhou com e testou a plataforma Moodle da UFPR na concepção e
avaliação de aulas/atividades à distância - que foram aplicadas aos alunos de suas
turmas de nível intermediário.
  3	
  
2.2. Dados pessoais do Coorientador
Formado em Letras Modernas Neolatinas, Filologia Românica, pela
Universidade Complutense de Madri em 2009, cursou mestrado em Pesquisa em
Língua Espanhola na mesma universidade em 2011. Essa formação forneceu
ferramentas para o estudo comparado e o ensino de línguas próximas. No mesmo
ano de 2011, começou a cursar doutorado em Estudos da Tradução na
Universidade Federal de Santa Catarina onde ainda está escrevendo uma tese que
problematiza a tradução entre línguas românicas.
Lecionou disciplinas de língua espanhola e literaturas hispânicas como
professor leitor na Universidade de Brasilia (UnB) durante o segundo semestre de
2011 e na Universidade Federal do Paraná (UFPR) no período compreendido entre
agosto de 2012 e junho de 2014. Nesta última universidade, foi também
coordenador da área de espanhol do CELIN (Centro de línguas e Interculturalidade,
centro de extensão da UFPR). O Coorientador possui experiência na formação de
professores e na elaboração de materiais didáticos de espanhol como língua
estrangeira (ELE).
Atuou também como professor colaborador do Instituto Cervantes de Curitiba
e já aplicou algumas provas de proficiência de língua espanhola; o DELE, em três
convocatórias, e o CELU, em apenas uma. Tem experiência no ensino a distância
(EaD) tendo colaborado em disciplinas ofertadas nessa modalidade pela
Universidade Aberta do Brasil.
Ainda na área de didática de línguas estrangeiras, participou no projeto de
intercompreensão GALANET, desenvolvido na Université Lumière II – Lyon e na
Universidade Federal do Paraná e do projeto de formação de formadores
GALAPRO, desenvolvido pelas mesmas universidades em 2013. Na área do ensino
de línguas, a tradução e a linguística, publicou trabalhos em congressos e periódicos
do Brasil, a Espanha, a Argentina e a Colômbia. É autor também de capítulos de
livros que discutem a tradução e traduziu obras do catalão e do espanhol para o
português. Em junho de 2014 começou a trabalhar como professor de espanhol
língua adicional na Universidade Federal de Integração Latino-Americana (UNILA).
3. Introdução e Justificativa para a bolsa
  4	
  
A atual proposta de pesquisa foi inspirada no contexto sócio-linguístico
particular da UNILA. Desta forma, tendo em vista a vocação bilíngue e
integracionista de nossa Universidade, este projeto se propõe a investigar
profundamente as diretrizes teóricas de uma ferramenta prática que pode vir a ser
um complemento essencial ao ensino-aprendizagem de línguas na nossa
Universidade e na região.
É fato que o dia-a-dia de nossa Universidade, assim como da Itaipu e mesmo
de toda nossa região de tríplice fronteira, aponta para a necessidade de bilinguismo
e de intercompreensão. Ao mesmo tempo, torna-se incoerente assumir que
professores, alunos e comunidade dependam unicamente dos cursos regulares de
línguas para alcançar proficiência na sua língua estrangeira. Consequentemente,
nosso público precisa ter a sua disposição outros recursos de aprendizagem.
Um desses recursos é o tandem, uma ferramenta didática de grande ganho
prático e relativamente bem difundida na Brasil e no mundo. A UNILA, por sua vez,
se encontra em uma situação privilegiada para o aprofundamento da investigação
teórica sobre seus princípios e funcionamentos, sobretudo se focado na
aprendizagem de línguas próximas e em contextos de imersão.
Ainda, tendo em mente o projeto nacional brasileiro de internacionalização de
nossas universidades e da língua portuguesa, prevê-se que haverá cada vez mais
estrangeiros vivendo, estudando e trabalhando no Brasil. Assim, uma pesquisa que
se volte ao estudo de ferramentas alternativas para o ensino-aprendizagem das
línguas portuguesa e espanhola contribuirá para que este desenvolvimento seja
ainda mais estruturado e frutífero.
Portanto, nos propomos a investigar densamente as diretrizes teóricas do
aprendizado colaborativo - em tandem face à face - de línguas próximas e suas
implicações práticas. Mais especificamente, buscamos entender e aperfeiçoar os
pressupostos teóricos deste modelo de aprendizagem no intuito de aprimorar esse
recurso pedagógico complementar em contextos de integração no continente latino-
americano. Nossa meta maior é a verificação da sua relevância para o
fortalecimento do bilinguismo, buscado mais prontamente na Universidade Federal
da Integração Latino-Americana (UNILA), e ideologicamente, em toda a América
Latina.
  5	
  
A discussão teórica da pesquisa, a reflexão crítica, a análise de dados e
avaliação das práticas pedagógicas, assim como a produção de um material
aplicado e teórico que servirá como guia dessas práticas seguirão caminhos
paralelos. É considerando sempre o lado aplicado de nossa profissão, para além de
contribuir com o progresso da teoria em didática de língua estrangeira, que
prevemos igualmente poder propor esses manuais de tandem guiado que poderão
ser utilizados em autonomia pelos aprendizes de espanhol e português como língua
estrangeira ou adicional em contextos latino-americanos. Tais manuais poderão,
também, ser utilizados por professores de português e espanhol LE que tenham o
desejo de usar o tandem como mais um instrumento de ensino.
Enfim, como nosso objeto de estudo inclui práticas pedagógicas, nossos
dados iniciais serão coletados de três grupos de tandem distintos: (1) um primeiro,
ainda a ser formado pelos os alunos e servidores da UNILA e os funcionários da
Itaipu Binacional, para quem o bilinguismo é um imperativo fundamental na sua vida
cotidiana, tanto profissional quanto pessoal e social; (2) um segundo grupo que já se
articula na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, onde é
Coordenado pela professora Larissa Paula Tirloni; e (3), um terceiro grupo,
coordenado pela professora Fernanda Chichorro em outra universidade parceira, a
UTFPR — Universidade Tecnológica Federal do Paraná, situada em Curitiba,
também engajada na formação de professores de Espanhol como Língua
Estrangeira.
Possíveis desdobramentos deste trabalho incluem ainda: (a) estender o
público-alvo para a toda população da tríplice fronteira que vive não só o
bilinguismo, mas o plurilinguismo (francês e guarani são apenas duas das muitas
línguas faladas na região) e os efeitos da integração tão idealizada no seu dia-a-dia;
e (b) como consequência desta ampliação, propor projetos de extensão que
contribuam para o desenvolvimento social, cultural e linguístico de nossa região.
3.1. O que é tandem?
A palavra tandem, de origem latina, foi inicialmente usada em inglês para
designar aquelas bicicletas de dois lugares. Em meados do século XX, seu sentido
se ampliou para designar trabalhos em cooperação, onde dois ou mais colegas de
trabalho ou empresas se dedicavam a um objetivo comum. Foi, então, nos anos 60
  6	
  
que o termo começou a ser utilizado para designar uma nova estratégia de ensino-
aprendizagem em língua estrangeira. Inicialmente implementado na Alemanda, esta
atividade ganhou grande popularidade em outros países europeus em pouco tempo
(TELLES & VASSALLO, 2006).
Em sua concepção atual e em suas muitas formas (em duplas, em grupos,
em e-tandem, tandem face à face, teletandem, etc), o tandem tornou-se, antes de
tudo, uma atividade complementar ao processo tradicional de aprendizagem de
línguas (em sala de aula, principalmente), pois coloca os aprendizes de língua
estrangeira em contato com falantes nativos da língua alvo, propiciando assim
ambientes comunicativos autênticos onde estes podem desenvolver suas
habilidades sócio-cognitivas, interculturais e linguísticas de maneira plena e irrestrita.
Enfim, a ideia desta cooperação linguística obedeceria os mesmos pressupostos de
uma passeio de bicicleta tandem: os dois companheiros precisam pedalar juntos e
colaborar um com o outro para alcançar seu destino.
Os alunos que participam de um programa de tandem cooperam, em geral,
em duplas. Após serem apresentados a um falante nativo da língua que estão
aprendendo (a sua língua alvo), estes alunos trabalharão em cooperação visando
metas linguísticas e sócio-culturais comuns. O tandem diferencia-se de um curso de
conversação comum exatamente por se tratar de um encontro com objetivos
linguísticos e culturais claros propiciado dentro de um contexto autêntico de
comunicação. Ao mesmo tempo, não se trata de uma aula particular de língua
estrangeira com um professor que poderia ser chamado de especialista. Ambos os
aprendizes, como falantes nativos, construirão seu conhecimento linguístico e
cultural em parceria: “eles usarão a língua para compartilhar ideias, opiniões e
informação cultural (...) e suas visões de mundo. Cada um deles tentará
autonomamente aprender (a língua do outro) e tentará usar a língua em conversas
reais, enquanto é ajudado pelo seu/sua colega mais proficiente” (VASSALLO &
TELLES, 2006).
Como pode-se perceber, o tandem, como ferramenta de aprendizagem de
uma língua estrangeira, pode ser enquadrado nas mais recentes teorias sócio-
interacionistas de ensino-aprendizagem. Vygotsky e Bakhtin, ao colocarem a cultura
e a linguagem na constituição social do sujeito e do conhecimento influenciaram
fortemente o ensino de LE. Para ambos, a língua é produto de atividades sociais,
resultantes de interações entre interlocutores, portanto, o ensino de LE não pode
  7	
  
deixar de considerar a língua em contexto. Em consonância, o tandem baseia-se no
pressuposto de que nas interações entre os tandenistas “o conhecimento (da língua,
da cultura, do outro) é socialmente co-construído na interação entre os parceiros por
meio da linguagem” (TELLES & MAROTI, 2008).
Dentre as muitas vantagens que mencionaremos e que parcialmente
justificam este projeto de pesquisa, as mais relevantes talvez sejam a autonomia e a
independência desenvolvidas pelo aprendiz. Primeiramente, o aprendizado em
tandem permite que os conteúdos sejam estabelecidos a partir das necessidades
individuais de cada aluno (Telles & Vassallo, 2006). Ao mesmo tempo, o parceiro em
tandem mais proficiente, ao pensar em maneiras e estratégias de aprendizagem que
ajudem seu colega, estará refletindo sobre a própria maneira de aprender.
Consequentemente, esse processo de reflexão consciente garantirá, ao logo prazo,
o despertar de um aluno mais responsável pelo seu próprio processo de
aprendizagem. Acredita-se que essa experiência será muito rica para os graduandos
da UNILA, pois os ajudará a amadurecer como alunos e a tomarem consciência do
seu papel central de sujeito-ator no processo de criação do conhecimento.
Além disso, é importante ressaltar que, para além de um objeto de pesquisa,
e tendo em vista a vocação bilíngue e integracionista da UNILA, institucionalizar a
prática do tandem dentro da Universidade, após uma densa pesquisa teórica,
contribuiria não só para a proficiência linguística de nossos alunos e servidores, mas
também para a formação de cidadãos conscientes do papel fundamental da
cooperação e do trabalho conjunto. Dentro do Ciclo Comum, propiciará uma
oportunidade única aos professores de língua portuguesa e espanhola (assim como
de outros setores) de “pedalarem” juntos na busca de nosso objetivo comum maior,
a integração.
Mais especificamente no Curso de Letras, pensando-se na formação de
professores de língua estrangeira no contexto atual da abertura de um curso de
Licenciatura, é inegável que o aprendizado em tandem contribuirá para a formação
inicial e continuada de nossos discentes, tendo em vista, principalmente, a grande
propriedade critico-reflexiva deste processo, essencial para futuros professores. A
pesquisa sobre e a prática do aprendizado em tandem garantirá aos alunos o
desenvolvimento de suas habilidades linguísticas e comunicativas, ao mesmo tempo
em que aprendem a cultura do outro e tomam consciência do próprio papel de
sujeito social.
  8	
  
Finalmente e como já foi mencionado, o tandem, na sua forma
institucionalizada, pode vir a ser uma atividade integrada a um curso de língua
estrangeira. Consistiria, nestes casos, de uma complementação aos estudos
tradicionais do aluno, mediada e acompanhada por tutores ou professores de
línguas e que, como se dá em muitas circunstâncias, entraria no currículo do curso
de línguas como uma atividade regular e avaliada. No Brasil, podemos citar dois
exemplos de projetos de tandem institucionalizado bastante reconhecidos: o Projeto
Teletandem Brasil: Línguas estrangeiras para todos (UNESP - Universidade
Estadual Paulista e Faculdade de Ciências e Letras de Assis) e o Núcleo Tandem do
Centro de Línguas da Universidade Federal do Paraná (CELIN-UFPR). Dentro do
atual projeto, para além dos colaboradores atuais, prevê-se a busca de parceiros de
pesquisa em ambos esses projetos, assim como parceiros em outras universidades
nacionais e estrangeiras.
3.2. Pesquisar o tandem na UNILA e na Tríplice Fronteira:
Como já foi apontado, o uso do tandem como ferramenta de apoio ao ensino-
aprendizagem de línguas estrangeiras é relativamente bem difundido no Brasil e no
mundo (outros projetos serão mencionados no Anexo 1). Em geral, contudo, a
prática precede a pesquisa e os projetos pessoais ou de extensão acabam não
alcançando todo o potencial que poderiam. Apontemos, por exemplo, o Núcleo
Tandem do CELIN-UFPR, que iniciou em 2007 e acabou em 2008, sendo retomado
somente em 2013 com a reconstituição de um grupo de acompanhamento, estudo e
pesquisa (RUANO, 2012).
É principalmente por esta razão que o presente projeto pretende colocar a
pesquisa na vanguarda da prática. Acreditamos que é preciso refletir sobre o
processo do aprendizado em tandem antes de propor esta atividade como
instrumento complementar à formação linguística oferecida pela UNILA no Ciclo
Comum e progressivamente durante o restante da formação acadêmica dos alunos
(apesar das boas chances de sucesso mesmo sem seu embasamento científico).
Além disso, é preciso pensar o contexto específico em que nos encontramos
para a realização de um tal projeto. Diferentemente de outros grupos que pesquisam
o tandem no Brasil, por nossa localização sócio-geográfica particular, nos será
possível examinar o processo de tandem face à face, prática mais difícil no restante
  9	
  
do país. Acredita-se que é exatamente por este motivo que a pesquisa sobre tandem
no Brasil tem-se voltado ao aprendizado mediado por computador (teletandem) e às
implicações das novas tecnologias no desenvolvimento de estratégias para o
ensino-aprendizado. Neste sentido, espera-se que nossa pesquisa possa
complementar aquelas já vigentes, como por exemplo, o grande projeto Teletandem
Brasil: Línguas estrangeiras para todos. Aqueles focados no aprendizado em
tandem por intermédio das novas tecnologias e nós, focados no aprendizado de
línguas próximas em tandem face à face.
Note-se que, como acabamos de apontar, uma outra particularidade de nosso
contexto que merece ser devidamente explorada é o aprendizado de línguas
próximas em tandem. Diversas pesquisas apontam para as particularidades da
aquisição de línguas parentes (DUARTE, 2013; GONÇALVES et al., 2011;
GUIMARÃES, 2011; KIPPER, 2013; LOURENÇO, 2012; SILVA-OYAMA, 2010;
VICENTE, 2014), muitos deles sobre o português e o espanhol, logo, torna-se
natural cogitar que as facilidades e dificuldades implicadas no processo de
aprendizagem de uma língua próxima também podem ser transferidas a um
aprendizado em autonomia, como o tandem. Contudo, essa questão ainda foi pouco
inquirida (SILVA-OYAMA, 2010) e seria de central interesse para o ensino de
línguas na UNILA e região.
Acima de tudo, voltamos a enfatizar, esta pesquisa tem como meta a
discussão e análise do tandem como recurso complementar ao ensino-aprendizado
de línguas. Essa inclinação pedagógica e didática da presente pesquisa tem,
também, o intuito de contribuir para a formação de futuros professores de português
e espanhol, futuros alunos da Licenciatura em Letras - Português e Espanhol Língua
Adicional, lhes fornecendo assim a base teórica e os instrumentais práticos para a
aplicação de mais uma ferramenta em suas aulas de língua estrangeira e/ou
adicional.
Defendemos, enfim, que pensar o ensino também significa pensar os meios
ou ferramentas que permitem que o ensino aconteça. Neste sentido, o professor que
manipula tais ferramentas é essencial para a reflexão e ação. Desenvolver
instrumentais didáticos dentro de um grupo de pesquisa onde os participantes
também são agentes do ensino é a maneira pela qual esse processo daria melhores
frutos. Sem considerar que o processo de pensar criticamente os recursos
pedagógicos e seu desenvolvimento e entender todas as etapas do processo de
  10	
  
aprendizagem, seus objetivos específicos, tanto sociais e (inter)culturais quanto
linguísticos, seria um grande diferencial na formação de nossos alunos de Letras.
Mais do que formar profissionais que apliquem um material didático, é preciso formar
profissionais capazes de criticar e criar, considerando o caráter volátil da sociedade
atual, com suas constantes mudanças tanto culturais quanto linguísticas.
3.3. Possíveis desdobramentos deste projeto de pesquisa
Como já aludido acima, esta pesquisa tem a vocação de desencadear outros
muitos projetos práticos e teóricos. Para ilustrar, uma primeira possibilidade seria a
produção de guias de aprendizagem de espanhol e português em autonomia,
visando tanto professores de línguas quanto alunos. E é manifesto que para se
desenvolver um bom guia é preciso antes pesquisar as implicações teóricas e
práticas deste método em profundidade.
Uma segunda possibilidade seria a contribuição à pesquisa sobre
intercompreensão de línguas próximas. Umas das ideias por traz deste projeto está
no fato de que a compreensão de línguas próximas pode ser incrivelmente facilitada
se ajudarmos o aprendiz a desenvolver estratégias de compreensão de textos em
um ambiente monitorado e onde, ao mesmo tempo, ele possa entrar em contato
com falantes nativos, fazer trocas linguísticas e culturais ímpares, aprendendo assim
as subjetividades da língua que estuda, além de controlar seu próprio aprendizado e
se colocar como responsável deste. Assim, como ficará claro no planos de trabalho,
um outro foco da nossa investigação será a aquisição de estratégias de
aprendizagem (VEIGA SIMÃO, 2004; LOPES DA SILVA, 2013; LITTLE, 1996) por
nossos alunos.
Esse último projeto, no futuro, ainda poderia ser estendido para outros países
latino-americanos que são em grande parte francófonos, como a Guiana Francesa.
É importante ainda mencionar que, em um processo de integração, a
intercompreensão tem a vantagem de sugerir que não precisamos,
necessariamente, escolher uma língua franca, privilegiando consequentemente, uma
cultura e um pensamento. Mas que, principalmente no nosso caso, com o fato de o
espanhol, o francês e o português serem línguas próximas, temos uma vantagem
estratégica que nos permitiria respeitar as especificidades de cada país latino-
americano, aproximando nossos alunos da cultura e pensamento do outro de uma
  11	
  
maneira que se valorize a compreensão do outro, a abertura para o respeito às
diferenças.
Finalmente, é essencial explicitar que a participação em tal pesquisa de um
aluno (ou mais) de Letras ou de cursos afins fornecerá a este, para além da
possibilidade de iniciação à pesquisa, que servirá de base para uma futura pós-
graduação, a oportunidade de pensar seu aprendizado cultural e linguístico, sua
formação cidadã e acadêmica, e suas habilidades comunicativas e colaborativas.
4. Objetivos específicos da pesquisa e resultados esperados
1. Criar uma sólida base teórica sobre o aprendizado em tandem presencial e
de línguas próximas;
2. Averiguar as implicações práticas das teorias aplicadas de L2 e sócio-
interacionistas neste processo;
3. Investigar o papel/lugar e o valor da intercompreensão e da aprendizagem
estratégica no tandem de línguas próximas;
4. Formular diretrizes para um guia de tandem assistido tendo como público
alunos, professores e pessoas da comunidade em contextos de bilinguismo e
integração.
5. Fortalecer o trabalho colaborativo dentro do Ciclo Comum e a integração
dos diversos Centros Interdisciplinares e Institutos da UNILA
5. Método e Roteiros de atividades dos alunos
Tendo em vista a necessidade de uma investigação prática, este projeto de
pesquisa contará com a colaboração dos professores orientadores de Língua
Portuguesa e Espanhola do Núcleo Comum da UNILA, assim como de
colaboradores de outras Universidades. A lista dos colaboradores que já aceitaram o
convite e suas informações pessoais/profissionais constam no Anexo 2. Estes
colaboradores se comprometerão a auxiliar na organização, mediação e relatório
das sessões de tandem de seus alunos. Eventuais entrevistas pessoais gravadas
  12	
  
serão realizadas com alunos e professores para completar seus relatos de
experiência.
Inicialmente, contudo, prevê-se a criação de um Grupo de Trabalho para
profunda leitura e discussão das últimas publicações sobre aprendizagem mediada
por tandem face à face, aquisição de línguas próximas e aprendizagem estratégica.
Então, baseados nisso, desenvolveremos um primeiro roteiro de guia para 15 pares
de tandenistas (30 alunos de línguas e/ou servidores da UNILA e Itaipu) que se
inscreverem para participar do primeiro programa. Esse roteiro de estratégias e
orientações será apresentado e conduzido pelos professores que participam do
grupo, pelos alunos de IC e por colaboradores. Para essa primeira fase foi previsto
um semestre.
Durante esta primeira etapa, será feito um acompanhamento contínuo dos
participantes. Tentaremos seguir de maneira meticulosa a evolução dos aprendizes,
através de gravações dos encontros, aplicação de questionários aos professores e
pelos professores e alunos de IC, etc. Para complementar, criaremos um banco de
dados provenientes de Conversas Reflexivas (YONEMURA, 1982). Tais Conversas
serão igualmente gravadas. Nelas, convidaremos os participantes voluntários a
refletirem de maneira crítica sobre suas práticas de aprendizagem. Quanto aos
questionários, estes serão de diversos tipos: auto-avaliação, avaliação do par,
avaliação do professor, sugestões, etc.
Ao final desta primeira etapa, analisaremos qualitativamente o material
coletado e refletiremos sobre as implicações destas descobertas na teoria
previamente discutida. Ainda com base nessas conclusões, reveremos a teoria e,
consequentemente, o roteiro prático utilizado pelos alunos e professores. Então, no
semestre seguinte, aplicaremos as novas atividades a um segundo grupo (diferente
do primeiro).
Por fim, nos dedicaremos novamente a uma análise qualitativa do material
para propor um roteiro final com, esperamos, uma boa fundamentação teórica e uma
parte prática interessante e consistente. Deste trabalho, prevemos a publicação de
diversos artigos. Entre eles, (1) um primeiro sobre a questão teórica da
aprendizagem em tandem de línguas próximas, suas consequências práticas e
limitações; (2) um segundo artigo sobre a produção de um manual de tandem
guiado; e (3) um terceiro que seria um estudo de caso/relato de experiência sobre a
relevância do aprendizado em tandem para o fortalecimento do bilinguismo.
  13	
  
Se o pedido de dois alunos de IC for atendido, um deles se dedicará ainda ao
levantamento de possíveis universidades parceiras na América Latina para um
eventual desdobramento deste projeto em uma pesquisa sobre o teletandem de
línguas próximas. É manifesto que a oferta de uma maneira de o aluno entrar em
contato com o PLE/PLA e desenvolver sua compreensão de textos escritos e sua
compreensão oral (de assuntos cotidianos e relacionados com seu futuro curso)
desenvolvendo estratégias de autonomia na aprendizagem, tudo isso antes mesmo
de vir para Foz do Iguaçu, teria potencial para ser uma ferramenta de grande
mudança nos índices de sucesso acadêmico de nossos discentes.
O artigo “Projeto de extensão língua portuguesa para a UNILA: a integração
pelo ensino de Português como Língua Estrangeira” aponta que uma das maiores
dificuldades dos alunos no primeiro ano diz respeito à compreensão de textos
escritos, muitas vezes bastante teóricos e/ou técnicos: “A leitura afigura-se como um
problema nevrálgico para o aproveitamento do aluno no primeiro ano” (RAMALHO
AGUIAR & SANTOS DE ALBUQUERQUE, 2014). O uso desta ferramenta seria,
então, uma maneira de colocar o futuro aluno da UNILA em contato inicial e
frequente com a leitura e interpretação de textos orais e escritos, enquanto
conheceria alunos brasileiros (que, por sua vez, estariam aprendendo o espanhol) e
já apreenderia um pouco sobre aspectos subjetivos da cultura e do povo brasileiro.
Finalmente, como se trata de uma pesquisa que se norteia por perguntas (por
exemplo, como melhor entender e fundamentar o recurso tandem no processo de
aprendizagem de uma língua estrangeira próxima?) e não necessariamente por um
problema, escolheu-se como melhor método de análise o hermenêutico-
fenomenológico (SANTINI& SZYMANSKI, 2010; DE SOUZA, 2001).	
  
Justifica-se tal escolha pela necessidade de uma metodologia coerente com
a necessidade de se compreender processos ligados à experiência sociolinguística
humana, tanto intelectual, quanto cognitiva e cultural. “A fenomenologia é pertinente
a uma pesquisa de natureza qualitativa e que se refere a uma compreensão que
privilegia o aprofundamento de questões existenciais humanas” (SANTINI &
SZYMANSKI, 2010).
6. Plano de trabalho dos alunos de IC
  14	
  
Os alunos de Iniciação Científica participarão de todas as etapas da pesquisa:
das discussões da teoria, da elaboração dos roteiros de tandem guiado, do
acompanhamento das sessões e do controle e análise dos dados. Paralelamente,
farão resenhas dos textos debatidos para a criação de um banco de dados sobre os
assuntos aqui em foco. A organização de seu trabalho seguirá as planilhas abaixo:
Aluno orientando 1:
Mês Atividades:
Agosto - Participar das discussões do Grupo de Trabalho
- Resenhar livros/artigos sobre aprendizagem em tandem,
aquisição de línguas próximas, intercompreensão de
línguas próximas e aprendizagem estratégica
- Resenhar livros/artigos sobre o método de análise
hermenêutico
- Auxiliar os Orientadores no desenvolvimento de um
primeiro roteiro-guia para as sessões de tandem
- Auxiliar os Orientadores na organização das sessões
(inscrições, seleção dos candidatos, calendário, locais de
encontro, etc)
Setembro
a
Outubro/Novembro
- Participar das discussões do Grupo de Trabalho
- Resenhar livros/artigos sobre aprendizagem em tandem,
aquisição de línguas próximas, intercompreensão de
línguas próximas e aprendizagem estratégica
- Resenhar livros/artigos sobre o método de análise
hermenêutico
- Auxiliar os Orientadores e professores colaboradores nas
sessões de Conversas Reflexivas
- Auxiliar os Orientadores e os professores colaboradores
na elaboração e aplicação dos questionários
- Auxiliar na coleta, transcrição e tabulação dos dados
Novembro/Dezembro - Auxiliar na análise dos dados
- Participar nas discussões do Grupo de Trabalho e na
revisão da teoria
  15	
  
- Auxiliar na elaboração de um novo roteiro-guia para as
sessões de tandem
Fevereiro/Março - Participar das discussões do Grupo de Trabalho
- Continuar a resenhar livros/artigos sobre aprendizagem
em tandem, aquisição de línguas próximas,
intercompreensão de línguas próximas e aprendizagem
estratégica
- Auxiliar os Orientadores na organização das sessões
(inscrições, seleção dos candidatos, calendário, locais de
encontro, etc)
Março a Maio/Junho - Participar das discussões do Grupo de Trabalho
- Continuar a resenhar livros/artigos sobre aprendizagem
em tandem, aquisição de línguas próximas,
intercompreensão de línguas próximas e aprendizagem
estratégica
- Auxiliar os Orientadores e professores colaboradores nas
sessões de Conversas Reflexivas
- Auxiliar os Orientadores e os professores colaboradores
na elaboração e aplicação dos questionários
- Auxiliar na coleta, transcrição e tabulação dos dados
Junho/Julho - Auxiliar na análise dos dados
- Participar nas discussões do Grupo de Trabalho e na
revisão da teoria
- Auxiliar na escritura de um artigo
- Escrever o relatório final
Aluno orientando 2:
Mês Atividades:
Agosto - Participar das discussões do Grupo de Trabalho
- Resenhar livros/artigos sobre aprendizagem em tandem,
aquisição de línguas próximas, intercompreensão de línguas
próximas e aprendizagem estratégica
  16	
  
- Resenhar livros/artigos sobre o método de análise
hermenêutico
- Auxiliar os Orientadores no desenvolvimento de um
primeiro roteiro-guia para as sessões de tandem
- Auxiliar os Orientadores na organização das sessões
(inscrições, seleção dos candidatos, calendário, locais de
encontro, etc)
Setembro
a
Outubro/Novembro
- Participar das discussões do Grupo de Trabalho
- Resenhar livros/artigos sobre aprendizagem em tandem,
aquisição de línguas próximas, intercompreensão de línguas
próximas e aprendizagem estratégica
- Resenhar livros/artigos sobre o método de análise
hermenêutico
- Pesquisar projetos de tandem e teletandem na América
Latina e auxiliar os Orientadores na elaboração de uma lista
de possíveis parcerias
- Auxiliar na coleta, transcrição e tabulação dos dados
Novembro/Dezembro - Auxiliar na análise dos dados
- Participar nas discussões do Grupo de Trabalho e na
revisão da teoria
- Auxiliar na elaboração de um novo roteiro-guia para as
sessões de tandem
Fevereiro/Março - Participar das discussões do Grupo de Trabalho
- Continuar a resenhar livros/artigos sobre aprendizagem
em tandem, aquisição de línguas próximas,
intercompreensão de línguas próximas e aprendizagem
estratégica
- Auxiliar os Orientadores na organização das sessões
(inscrições, seleção dos candidatos, calendário, locais de
encontro, etc)
Março a Maio/Junho - Participar das discussões do Grupo de Trabalho
- Continuar a resenhar livros/artigos sobre aprendizagem
em tandem, aquisição de línguas próximas,
  17	
  
intercompreensão de línguas próximas e aprendizagem
estratégica
- Auxiliar os Orientadores e professores
- Auxiliar os Orientadores no contato com Universidades
Latino-Americanas e na organização e escritura de projetos
de colaboração
- Auxiliar na coleta, transcrição e tabulação dos dados
Junho/Julho - Auxiliar na análise dos dados
- Participar nas discussões do Grupo de Trabalho e na
revisão da teoria
- Auxiliar na escritura de um artigo
- Escrever o relatório final
7. Viabilidade técnica e financeira de execução na UNILA
A presente pesquisa envolve baixo investimento material. No entanto, serão
necessários recursos mínimos para a aplicação dos questionários e para a gravação
das sessões de tandem e de Conversas Reflexivas. Assim, necessitaremos de:
- Papel branco A4 (10 resmas aproximadamente)
- Impressoras
- Canetas esferográficas
- Computadores
- Gravadores de áudio (pode-se usar celulares)
Todo este material já se encontra à disposição dos professores de línguas do
Ciclo Comum e dos Institutos da UNILA.
8. Cronograma de atividades
Mês Atividades:
Agosto 1. Encontros com o Grupo de Trabalho para
discussão da teorias e desenvolvimento de um
  18	
  
primeiro roteiro-guia para as sessões de tandem
2. Organização das sessões de tandem (inscrições,
calendário, locais de encontro, etc)
Setembro
a
Outubro/Novembro
1. Encontros com o Grupo de Trabalho para
discussão continuada
2. Realizar sessões de Conversas Reflexivas com os
tandenistas e com os professores colaboradores
3. Elaborar e aplicar questionários para
acompanhamento e avaliação da teoria e da prática
4. Coletar, transcrever e tabular dos dados
5. Pesquisar projetos de tandem e teletandem na
América Latina e elaborar uma lista de possíveis
parceiros
Novembro/Dezembro 1. Análise dos dados
2. Encontros com o Grupo de Trabalho para revisão
da teoria
3. Elaboração de um novo roteiro-guia para as
sessões de tandem
Fevereiro/Março 1. Encontros com o Grupo de Trabalho para
discussão da teorias e desenvolvimento de um
primeiro roteiro-guia para as sessões de tandem
2. Organização das sessões de tandem (inscrições,
calendário, locais de encontro, etc)
Março a Maio/Junho 1. Encontros com o Grupo de Trabalho para
discussão continuada
2. Realizar sessões de Conversas Reflexivas com os
tandenistas e com os professores colaboradores
3. Elaborar e aplicar questionários para
acompanhamento e avaliação da teoria e da prática
4. Coletar, transcrever e tabular dos dados
5. Entrar em contato com Universidades Latino-
Americanas e organizar a escritura de projetos de
colaboração
  19	
  
Junho/Julho 1. Análise dos dados
2. Encontros com o Grupo de Trabalho para revisão
da teoria
3. Elaboração de um novo roteiro-guia para as
sessões de tandem
4. Escritura de artigos em colaboração e dos
relatórios finais
9. Referências
ARAÚJO, D. (2014) Nos caminhos da integração e da interculturalidade: os desafios
da UNILA. in Revista SURES, n. 3, 2014. Acessível em:
https://ojs.unila.edu.br/ojs/index.php/sures/article/view/173
ARAUJO, N.R.P. (2012) Formação de parcerias de teletandem: Da organização
ao sistema de atividades. Dissertação de Mestrado. UNESP - P.P.G. em
Estudos Linguísticos, 2012. Orientadora: Dra. Solange Aranha, 2012.
BENEDETTI, A.M.; CONSOLO, D.A.; VIEIRA-ABRAHÃO, M.H. (2010) Pesquisas
em Ensino e Aprendizagem no Teletandem Brasil: Línguas estrangeiras para
todos. Campinas, Pontes Editores, 2010.
BENEDETTI. A.M. & LUVIZARI-MURAD, L. (2013) Componentes e dinâmicas
organizacionais de uma parceria para a aprendizagem de português e alemão via
teletandem. Revista de Letras Norte@mentos – Revista de Estudos
Linguísticos e Literários, Ed. 12 – Estudos Linguísticos 2013/02.
BRANDÃO, Ana Carolina de Laurentiis. Shall we dance? Colaboração e histórias
do processo de busca por parceiros de tandem. 2011. 184 f. Dissertação
(Mestrado)-Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2011.
CAVALARI, S.M.S. (2009) A auto-avaliação em um contexto de ensino-
aprendizagem de línguas em tandem via chat. Tese de Doutorado. PPG em
Estudos Linguísticos, UNESP-S.J. Rio Preto, 2009.
DA COSTA CARVALHO, D. & SCHLATTER, M. (2011) Ações de difusão
internacional da língua portuguesa. in Cadernos do IL, n.42, 2011.
DA COSTA CARVALHO, D. (2012) Políticas de promoção internacional da língua
portuguesa: ações na América Latina, in Trabalhos em Linguística Aplicada,
vol.51 no.2, Campinas Jul./Dec. 2012.
  20	
  
DA ROCHA, S. (2009) Ameliorer l’accompagnement dans les partenariats de
teletandem francobresiliens. Master Arts, Lettres, Langues, Communication.
Université Charles-de-Gaulle, Lille III, France. 2009
DE CARVALHO FIDELIS BRAGA, J. (2004) Aprendizagem de línguas em regime
de tandem via e-mail: colaboração, autonomia e estratégias sociais e de
compensação. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Letras da UFMG. Belo
Horizonte, 2004.
DE CASTILHO, A.T. (2010) Uma política lingü.stica para o português, in Textos do
Museu da Língua Portuguesa, publicado em 13/10/2010. Acessível em:
http://www.museulinguaportuguesa.org.br/files/mlp/texto_17.pdf
DE SOUZA, O. (2001) Abordagens fenomenológico-hermenêuticas em pesquisas
educacionais. Revista Contrapontos, v. 1, n. 1. 2001, p. 31-38.
DO NASCIMENTO, A.M. (2014) Interculturalidade: apontamentos conceituais e
alternativa para a educação bilíngue, in Revista SURES, n. 3, 2014. Acessível
em: https://ojs.unila.edu.br/ojs/index.php/sures/article/view/121
DUARTE, P. A. P. (2013) O espanhol no Brasil: "problemas e perspectivas".
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras - com habilitação em
língua espanhola) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2013.
GARCIA, D.N.M. (2013) O Que os Pares de Teletandem (Não) Negociam. São
Paulo: Editora UNESP, 2013
GONÇALVES, S.C.L et al. (2011) A ordem SV/VS no português em aquisição como
L2 na fronteira Brasil/Paraguai: uma investigação sociofuncionalista na interface
aquisição/variação. GUAVIRA LETRAS, p. 61, 2011.
GUIMARÃES, F.I.S. (2011) Aquisição do português como L2 por falantes de
espanhol: uma experiência com o modelo de ontogenia. 2011. Tese de
Doutorado. Universidade de São Paulo.
KAMI, C.M.C. (2011) A motivação na aprendizagem de língua estrangeira via
teletandem. Dissertação de Mestrado. UNESP, P.P.G. em Estudos Linguísticos,
2011.
KIPPER, E. (2013) Aquisição de segunda língua em contextos de bilinguismo
societal. Letrônica: Revista Digital do PPGL, v. 5, n. 3, p. 88-102, 2013.
LITTLE, D. (1996) La compétence stratégique examinée par rapport à la maîtrise
stratégique du processus d’apprentissage des langues. In Holec, Little &
Richterich, Strategies in language learning and use : studies towards a
common European framework of reference for language learning and
teaching. Strasbourg : Council of European Publishing, 1996, p. 9-40.
LOPES DA SILVA, A. (2013) A auto-regulação da aprendizagem: estudos teóricos e
empíricos. InterMeio:: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação-
UFMS, v. 10, n. 19, 2013.
  21	
  
LOURENÇO, R. J. D. S. P. (2012). Transferência na aquisição de línguas
próximas: expressões idiomáticas. Dissertação de Mestrado. Universidade de
Aveiro, 2012.
RAMALHO AGUIAR, A.L. & SANTOS DE ALBUQUERQUE, F.D. (2014) Projeto de
extensão língua portuguesa para a UNILA: a integração pelo ensino de Português
como Língua Estrangeira, in Revista SURES, n. 3, 2014.
RUANO, B. P. (2013). O Método tandem como sistema de aprendizado
autônomo de língua estrangeira. Dissertação de Mestrado. Universidade
Federal do Paraná, 2012.
SANTINI, F. & SZYMANSKI, H. (2010) O método fenomenológico-hermenêutico na
investigação de práticas educativas parentais. Anais IV SIPEQ, 2010. Acessível
em: http://www.sepq.org.br/IVsipeq/anais/index.html
SILVA-OYAMA, A. C. (2010) Communication strategies for Portuguese/Spanish
learning in-teletandem. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 10, n. 1,
p. 89-112, 2010.
SOUZA, M.G. (2012) Os primeiros contatos de professores de línguas
estrangeiras com a prática de teletandem. Dissertação de Mestrado. UNESP,
P.P.G. em Estudos Linguísticos, 2012.
TELLES, J.A.; MAROTI, F.A. (2008) Teletandem: Crenças e respostas dos alunos.
In PINHO, S.Z. e SAGLIETTI, J.R.O.C. NÚCLEOS DE ENSINO DA UNESP:
Artigos dos projetos realizados em 2006. São Paulo: Cultura Acadêmica
Editora, 2008.
TELLES, J. A. & VASSALLO, M.L. (2006) Foreign language learning in-tandem:
Teletandem as an alternative proposal in CALLT. The ESPecialist, v. 27(2). PUC-
SP, 2006, p.189-212.
VASSALLO, M.L. & TELLES, J. A. (2006) Foreign language learning in-tandem:
Theoretical principles and research perspectives. The ESPecialist, v. 27(1),
Brasil, PUC-SP, 2006, p. 83 – 118.
VEIGA SIMÃO, A.M. (2004) Integrar os princípios da aprendizagem estratégica no
processo formativo dos professores. A. Silva, A. Duarte, I. Sá, & A. Veiga-
Simão, Aprendizagem auto-regulada pelo estudante. Perspectivas
psicológicas e educacionais, p. 95-117, 2004.
VICENTE, G.C.B. (2014). A Interferência da Língua Materna na Aprendizagem de
uma Língua Estrangeira. UNOPAR Científica Ciências Humanas e Educação,
v. 10, n. 1, 2014.
YONEMURA, M. Teacher conversations: A potential source of their own professional
growth. In Curriculum Inquiry, p. 239-256. Ontario: John Wiley & Sons, 1982.
  22	
  
ZAMBRANO, L. (2013) Intercambios fronterizos, metamorfosis del espacio y
desplazamiento lingü.stico, in Revista SURES, n. 1, 2013.
ZOPPI-FONTANA, M.G. & DINIZ, L.R.A. (2008) Declinando a língua pelas injunções
do mercado: institucionalização do português língua estrangeira (PLE), in
Estudos Lingüisticos, São Paulo, v. 37, n. 3, p. 89-119, set.-dez. 2008.
  23	
  
ANEXO 1
OUTROS PROJETOS TANDEM NO BRASIL E NO MUNDO
1. Projeto: Lingalog (Université Lumière Lyon II)
End. online: http://lingalog.net/dokuwiki/tandem/tand
2. Projeto: Teletandem Brasil (UNESP)
End. online: http://www.teletandembrasil.org/site/docs/SPATI.pdf
3. Projeto: Núcleo tandem (CELIN - Universidade Faderal do Paraná)
End. online: http://www.celin.ufpr.br/index.php/nucleo-tandem
4. Projeto: E-tandem Europa (Financiado pela European Commission)
End- online: http://www.slf.ruhr-uni-bochum.de/etandem/etproj-en.html
5. Projeto: tandemExchange
End. online: https://www.tandemexchange.com/pt/
6. Projeto: etandem Learning (University of Padua Language Center in cooperation
with Boston University Study Abroad Padua)
End. online: http://www.cla.unipd.it/cetest-firstpage/autoapprendimento/tandem-
learning/en-etandem/
  24	
  
ANEXO 2
COLABORADORES
1. Fernanda Chichorro
(UTFPR - Link CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/1517768415361377)
Possui graduação em Letras Português Espanhol pela Universidade Federal
do Paraná (UFPR) (2001) e Mestrado em Estudos Literários pela mesma
universidade (2006). Atualmente é professora do Departamento de Línguas
Estrangeiras Modernas (DALEM) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná
(UTFPR). Atuou como coordenadora do setor de Acordos e Convênios do Centro de
Línguas e Interculturalidade da Universidade Federal do Paraná (CELIN-UFPR),
estabeecendo parcerias e convênios com instituições internacionais e coordena,
elaborando e supervisionando programas de português como língua adicional. Foi
membro da Coordenação Pedagógica Geral do Celin. Atuou como professora de
português e espanhol no curso de licenciatura em Letras da Faculdade de
Administração, Ciências, Educação e Letras (FACEL). Participa da aplicação de dois
exames de proficiência em língua estrangeira: Certificado de Proficiência em Língua
Portuguesa para estrangeiros (CELPEBRAS) e Certificado de Español Lengua y Uso
(CELU).
Atua como pesquisadora nos grupos de pesquisa “Prática Pedagógica e
Pesquisa na Educação Básica, Técnica e Tecnológica” (IFPR), “Estudos da
Linguagem” (UTFPR) e “Português para Falantes de Outras Línguas - PFOL”
(UTFPR).
2. Larissa Paula Tirloni
(UNIOESTE - Link CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/9453750370144248)
É graduada em Letras (Português, Espanhol e respectivas literaturas), pela
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI (2011). É
titular do diploma de Especialização em Análise do Discurso (O Discurso e suas
Interfaces: Arte, Comunicação e Cultura), pela mesma universidade (2012), com
pesquisas concluídas sobre o cinema de língua espanhola. É Mestre em Literatura
  25	
  
Comparada, também pela URI (2013), com bolsa da CAPES em razão do primeiro
lugar obtido no concurso de seleção do PPGL. Na Universidade Autônoma do
México (UNAM), realizou parte de suas pesquisas de Mestrado sobre a obra poética
de Octavio Paz e sobre os aspectos interculturais e linguísticos de sua tradução para
a variante brasileira da Língua Portuguesa, por Haroldo de Campos. É Doutoranda
em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
No Brasil, lecionou Língua Espanhola no Centro de Ensino FISK e produziu
material pedagógico de Língua Espanhola para jornais, com distribuição em escolas
do Rio Grande do Sul. Entre 2012 e 2013, atuou como professora de Português
Língua Estrangeira e Cultura Brasileira na Casa do Brasil, na Cidade do México
(México), com ênfase na organização de eventos culturais e na preparação de
candidatos aos exames destinados ao Certificado de Proficiência em Língua
Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). É professora de Língua Espanhola na
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) e orientadora de
monografias no Curso de Especialização em Língua Portuguesa e Literatura
Brasileira do Centro Universitário das Cataratas (UDC). Sua atuação docente
articula os seguintes eixos: ensino de idiomas, interculturalidade, literatura latino-
americana.
Atualmente, também coordena o projeto de extensão Tandem na
UNIOESTE: hablantes sin fronter:
O tandem e o etandem vêm sendo objeto de pesquisa e de trabalho por
professores e estudantes de língua estrangeira em escolas, universidades e centros
de línguas do mundo. Ao basear-se na autonomia e na reciprocidade, tal parceria
possibilita o encontro de pessoas de diferentes países que tem em comum o objetivo
de aprender o idioma do outro. Nessa perspectiva, o presente projeto irá promover
para além dos conhecimentos linguísticos uma integração multicultural entre
estudantes anglofalantes e hispanofalantes de nossa América Latina, além de
propiciar redes de cooperação com o México, através do CELE (Centro de Ensino
de Línguas Estrangeiras) da UNAM (Universidade Nacional Autônoma do México) e
do Centro de Idiomas da Casa do Brasil. Além de tais parceiros, busca-se também
facilitar uma aproximação entre estudantes brasileiros da UNIOESTE,
hispanofalantes da UNILA residentes em Foz do Iguaçu e também de nossos países
vizinhos Argentina e Paraguai que desejam compartilhar suas experiências,
aprender e/ou ampliar seus conhecimentos em língua estrangeira. Tais encontros
  26	
  
realizar-se-ão à distância (etandem) através do correio eletrônico, Skype, SMS,
chats, videoconferência; e presencialmente (tandem) com temas variados e
estabelecidos pelos próprios estudantes de acordo com suas necessidades e
objetivos. Com essa parceria, espera-se promover uma experiência única de
aprendizagem inserindo os educandos em situações reais de uso do idioma que
desejam aprender e/ou aprimorar bem como proporcionar diálogo e troca de
conhecimentos entre Brasil e países hispanofalantes. Em tal contexto, por estarmos
situados em uma região transfronteiriça, temos o compromisso social enquanto
Universidade de propiciar e facilitar uma comunicação efetiva entre discentes,
docentes e Universidades que pouco se veem e se frequentam.
3. Emerson Pereti
(UNILA - Link CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/9164469552085970)
Professor Auxiliar I, Português Língua Adicional, Universidade Federal da Integração
Latino-americana. Doutorando em Estudos Literários pela Universidade Federal do
Paraná (UFPR) com projeto de tese em romances pós-ditatoriais no Brasil e Cone-
Sul americano. Possui Extensão Acadêmica em Literatura Latino-americana do
século XX pela Universidade de La Habana, Cuba, e Mestrado em Estudos
Literários pela UFPR, com dissertação voltada à estética transcultural na obra do
escritor guatemalteco Miguel Ángel Asturias. Lançou, em 2010, o livro “Poemas de
3000 anos”, premiado em Edital de Publicações pela Fundação Cultural de Curitiba.
Desde 2007, trabalha com o ensino de PLE e com a formação de professores de
línguas estrangeiras.
4. Mariana Cortez
(UNILA - Link CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/7945402327825503)
Professora Adjunto I, Português Língua Adicional, Universidade Federal da
Integração Latino-americana. Foi leitora do Brasil junto à Universidad Nacional de
Córdoba, Argentina (UNC - Facultad de Lenguas), designada pelo Ministério de
Relações Exteriores do Brasil e por processo seletivo CAPES. Professora do
Seminário de Literatura Infantil e Juvenil no curso"Profesorado de Portugués",
  27	
  
desenvolve e coordena o Curso de Português para filhos de brasileiros residentes na
Argentina - Língua portuguesa como língua de herança- projeto proposto pelo
Consulado Geral do Brasil em Córdoba e Professora do Curso de Pós-Graduação
Portugués lengua extranjera: sistematización de acciones comunicativas en el
ámbito académico na Universidad Nacional de Río Cuarto (UNRC). Doutora em
Letras pela Universidade de São Paulo (2008), projeto fomentado com bolsa
sanduíche (CAPES) - estágio de doutorado no exterior, Portugal (UTAD). Mestre em
Semiótica e Linguística Geral (2001) pela Universidade de São Paulo. Tem
experiência na área de Letras, atuando principalmente nos seguintes temas:
português língua não-materna, português para falantes de outras línguas, português
como língua de herança, cultura brasileira em aula de português, literaturas em
língua portuguesa e literatura infantil.
5. Cristiana Vieira
(UNILA - Link CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/5034586708440536)
Doutora em Teoria e História Literária pela Unicamp, com experiência na área de
Letras, especialmente no que se refere aos estudos de Memória e Testemunho,
Literatura Comparada e estudos da Tradução. Professora da Universidade Federal
da Integração Latino Americana, UNILA.
6. Gastón Cosentino
(UNILA - Link CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/6183588386011666)
Graduado em Castelhano, Literatura e Latim pelo Instituto Superior del Profesorado
Joaquín V. González (2009), Buenos Aires, Argentina; mestrado em Literatura pela
Universidade Federal de Santa Catarina (2012), e doutorando em Literatura, na
atualidade, pela mesma Universidade. Tem experiência na área de Letras e Línguas
Clássicas. Sua pesquisa atual desenvolve-se com ênfase em Teoria literária,
Filosofia e Literatura Latino-americana. É membro ativo do Núcleo Onetti de Estudos
Literários Latino-americanos (UFSC).
7. Laura M. L. Ferreira
(UNILA - Link CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/0030172084604212)
  28	
  
Licenciada em Letras (Português/Francês) pela Universidade Federal de Minas
Gerais, possui mestrado em Linguística Aplicada ao ensino e aprendizagem de
línguas pela mesma instituição. Foi Professora - Leitora de Língua Portuguesa e
Cultura Brasileira junto ao Programa de Leitorado do Ministério das Relações
Exteriores na Universidade de Chulalongkorn, na Tailândia. Foi Professora de
Língua Portuguesa Instrumental em Timor-Leste no âmbito do programa brasileiro
de cooperação educacional. Participou de aplicações, correções e eventos de
elaborações de itens do exame Celpe-Bras. Atualmente é professora assistente de
Português como Língua Adicional na Universidade Federal da Integração Latino-
Americana (UNILA) em Foz do Iguaçu, Paraná. Área de atuação: exame Celpe-Bras,
desenvolvimento de materiais didáticos para ensino de Português Língua
Estrangeira, ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras, ensino de português
língua adicional.

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  • 1. PORTUGUÊS E ESPANHOL PEDALANDO JUNTOS: A RELEVÂNCIA DA APRENDIZAGEM EM TANDEM PARA O FORTALECIMENTO DO BILINGUISMO EM LÍNGUAS PRÓXIMAS PROJETO DE PESQUISA DO PROFESSOR ORIENTADOR UNILA-PROBIC 2014 – 2015
  • 2.   1   Resumo: O objetivo principal desta pesquisa é a investigação e elucidação das diretrizes teóricas do aprendizado colaborativo - em tandem face à face - de línguas próximas e suas implicações práticas. Mais especificamente, buscamos entender e aperfeiçoar os pressupostos teóricos deste modelo de aprendizagem no intuito de aprimorar esse tipo de exercício em contextos de integração no continente latino-americano. Nossa meta maior será a verificação da sua relevância para o fortalecimento do bilinguismo, buscado mais prontamente na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), e ideologicamente, em toda a América Latina. Como resultado deste trabalho, esperamos contribuir para o aprofundamento da teoria em didática de língua estrangeira, em aquisição de línguas próximas e em aprendizagem estratégica, além de poder propor manuais de tandem guiado que poderão ser utilizados em autonomia pelos aprendizes de espanhol e português como língua estrangeira ou adicional em contextos latino-americanos. Nossa pesquisa teórica e a produção deste material prático-teórico seguirão caminhos paralelos Nosso público inicial são os alunos e servidores da UNILA e os funcionários da Itaipu Binacional, para quem o bilinguismo é um imperativo fundamental na sua vida cotidiana, tanto profissional quanto pessoal e social. Possíveis desdobramentos deste trabalho incluem: (a) estender o público-alvo para a toda população da tríplice fronteira que vive não só o bilinguismo, mas o plurilinguismo (francês e guarani são apenas duas das muitas línguas faladas na região) e os efeitos da integração tão idealizada no seu dia-a-dia quanto; e (b) como consequência desta ampliação, propor projetos de extensão que contribuam para o desenvolvimento social, cultural e linguístico de nossa região. Palavras-chave: tandem; Bilinguismo; Línguas Próximas; Português LE; Espanhol LE 1. Dados sobre o projeto de pesquisa – modalidade Iniciação Científica Nome da Orientadora : Valdilena Rammé (Português Língua Estrangeira) Link para CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/1517977136590595 Nome do Coorientador : Francisco Javier Calvo del Olmo (Espanhol Língua Estrangeira) Link para CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/9418429846893740 Título do Projeto: Português e Espanhol pedalando juntos: a relevância da aprendizagem em tandem para o fortalecimento do bilinguismo em línguas próximas Setor do Projeto: Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História (ILAACH) e Ciclo Comum 2. Dados pessoais dos Orientadores 2.1. Dados pessoais da Orientadora
  • 3.   2   Professora Auxiliar I de Português Língua Adicional na Universidade Federal da Integração Latino-americana, é Bacharel em Letras - ênfase em Est. Linguísticos pela Universidade Federal do Paraná (2008). Após sua graduação, fez um ano de intercâmbio na Université Lumière II - Lyon/France dentro do programa de Master 1 en Didactique du Français Langue Étrangère (FLE). Tem Mestrado em Estudos Linguísticos pela UFPR (2012) e atualmente, é doutoranda em Estudos Linguísticos pela mesma instituição. Lecionando há quinze anos, trabalhou inicialmente ministrando aulas de inglês em escolas particulares e no estado em SC. Durante mais de sete anos, foi professora de FLE no Centro de Línguas da Universidade Federal do Paraná e, mais recentemente, há aproximadamente quatro anos, começou a trabalhar com o Português Língua Estrangeira/Língua Adicional e com o PLE-EaD na avaliação e produção de material didático, assim como no ensino de PLE. Especialmente, trabalhou como professora junto ao Grupo PEC-G de Curitiba. Finalmente, seguiu formação oferecida pelo CELIN-UFPR para a aplicação do Celpe-Bras e, além de ministrar aulas de preparação para o exame, foi aplicadora do Celpe-Bras em 2013. Paralelamente à formação acima resumida, trabalhou em outros centros de ensino de francês e inglês e ministrou disciplinas de TICE e Didática do Francês Língua Estrangeira na pós-graduação presencial em Didática do FLE do IBPEX- Uninter. Ainda na área de didática de línguas estrangeiras, participou por dois anos do projeto GALANET, desenvolvido na Université Lumière II – Lyon e na Universidade Federal do Paraná, e em 2010, realizou um estágio em ensino de francês e cultura do Québec na Université de Montréal, Québec-Canadá onde entrou em contato com a teoria da Pedagogia por Projetos que continuou a explorar/estudar depois de voltar ao Brasil. Neste sentido, em 2013, também participou de um grupo de discussão- pesquisa (informal) sobre o PLE-EaD, trabalhando na avaliação e produção de material didático para ensino à distância. No CELIN, igualmente, trabalhou na produção e avaliação do próprio material. Neste mesmo centro, participou de grupos de pesquisa e discussão informais sobre essa atividade. Finalmente, na área do FLE, trabalhou com e testou a plataforma Moodle da UFPR na concepção e avaliação de aulas/atividades à distância - que foram aplicadas aos alunos de suas turmas de nível intermediário.
  • 4.   3   2.2. Dados pessoais do Coorientador Formado em Letras Modernas Neolatinas, Filologia Românica, pela Universidade Complutense de Madri em 2009, cursou mestrado em Pesquisa em Língua Espanhola na mesma universidade em 2011. Essa formação forneceu ferramentas para o estudo comparado e o ensino de línguas próximas. No mesmo ano de 2011, começou a cursar doutorado em Estudos da Tradução na Universidade Federal de Santa Catarina onde ainda está escrevendo uma tese que problematiza a tradução entre línguas românicas. Lecionou disciplinas de língua espanhola e literaturas hispânicas como professor leitor na Universidade de Brasilia (UnB) durante o segundo semestre de 2011 e na Universidade Federal do Paraná (UFPR) no período compreendido entre agosto de 2012 e junho de 2014. Nesta última universidade, foi também coordenador da área de espanhol do CELIN (Centro de línguas e Interculturalidade, centro de extensão da UFPR). O Coorientador possui experiência na formação de professores e na elaboração de materiais didáticos de espanhol como língua estrangeira (ELE). Atuou também como professor colaborador do Instituto Cervantes de Curitiba e já aplicou algumas provas de proficiência de língua espanhola; o DELE, em três convocatórias, e o CELU, em apenas uma. Tem experiência no ensino a distância (EaD) tendo colaborado em disciplinas ofertadas nessa modalidade pela Universidade Aberta do Brasil. Ainda na área de didática de línguas estrangeiras, participou no projeto de intercompreensão GALANET, desenvolvido na Université Lumière II – Lyon e na Universidade Federal do Paraná e do projeto de formação de formadores GALAPRO, desenvolvido pelas mesmas universidades em 2013. Na área do ensino de línguas, a tradução e a linguística, publicou trabalhos em congressos e periódicos do Brasil, a Espanha, a Argentina e a Colômbia. É autor também de capítulos de livros que discutem a tradução e traduziu obras do catalão e do espanhol para o português. Em junho de 2014 começou a trabalhar como professor de espanhol língua adicional na Universidade Federal de Integração Latino-Americana (UNILA). 3. Introdução e Justificativa para a bolsa
  • 5.   4   A atual proposta de pesquisa foi inspirada no contexto sócio-linguístico particular da UNILA. Desta forma, tendo em vista a vocação bilíngue e integracionista de nossa Universidade, este projeto se propõe a investigar profundamente as diretrizes teóricas de uma ferramenta prática que pode vir a ser um complemento essencial ao ensino-aprendizagem de línguas na nossa Universidade e na região. É fato que o dia-a-dia de nossa Universidade, assim como da Itaipu e mesmo de toda nossa região de tríplice fronteira, aponta para a necessidade de bilinguismo e de intercompreensão. Ao mesmo tempo, torna-se incoerente assumir que professores, alunos e comunidade dependam unicamente dos cursos regulares de línguas para alcançar proficiência na sua língua estrangeira. Consequentemente, nosso público precisa ter a sua disposição outros recursos de aprendizagem. Um desses recursos é o tandem, uma ferramenta didática de grande ganho prático e relativamente bem difundida na Brasil e no mundo. A UNILA, por sua vez, se encontra em uma situação privilegiada para o aprofundamento da investigação teórica sobre seus princípios e funcionamentos, sobretudo se focado na aprendizagem de línguas próximas e em contextos de imersão. Ainda, tendo em mente o projeto nacional brasileiro de internacionalização de nossas universidades e da língua portuguesa, prevê-se que haverá cada vez mais estrangeiros vivendo, estudando e trabalhando no Brasil. Assim, uma pesquisa que se volte ao estudo de ferramentas alternativas para o ensino-aprendizagem das línguas portuguesa e espanhola contribuirá para que este desenvolvimento seja ainda mais estruturado e frutífero. Portanto, nos propomos a investigar densamente as diretrizes teóricas do aprendizado colaborativo - em tandem face à face - de línguas próximas e suas implicações práticas. Mais especificamente, buscamos entender e aperfeiçoar os pressupostos teóricos deste modelo de aprendizagem no intuito de aprimorar esse recurso pedagógico complementar em contextos de integração no continente latino- americano. Nossa meta maior é a verificação da sua relevância para o fortalecimento do bilinguismo, buscado mais prontamente na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), e ideologicamente, em toda a América Latina.
  • 6.   5   A discussão teórica da pesquisa, a reflexão crítica, a análise de dados e avaliação das práticas pedagógicas, assim como a produção de um material aplicado e teórico que servirá como guia dessas práticas seguirão caminhos paralelos. É considerando sempre o lado aplicado de nossa profissão, para além de contribuir com o progresso da teoria em didática de língua estrangeira, que prevemos igualmente poder propor esses manuais de tandem guiado que poderão ser utilizados em autonomia pelos aprendizes de espanhol e português como língua estrangeira ou adicional em contextos latino-americanos. Tais manuais poderão, também, ser utilizados por professores de português e espanhol LE que tenham o desejo de usar o tandem como mais um instrumento de ensino. Enfim, como nosso objeto de estudo inclui práticas pedagógicas, nossos dados iniciais serão coletados de três grupos de tandem distintos: (1) um primeiro, ainda a ser formado pelos os alunos e servidores da UNILA e os funcionários da Itaipu Binacional, para quem o bilinguismo é um imperativo fundamental na sua vida cotidiana, tanto profissional quanto pessoal e social; (2) um segundo grupo que já se articula na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, onde é Coordenado pela professora Larissa Paula Tirloni; e (3), um terceiro grupo, coordenado pela professora Fernanda Chichorro em outra universidade parceira, a UTFPR — Universidade Tecnológica Federal do Paraná, situada em Curitiba, também engajada na formação de professores de Espanhol como Língua Estrangeira. Possíveis desdobramentos deste trabalho incluem ainda: (a) estender o público-alvo para a toda população da tríplice fronteira que vive não só o bilinguismo, mas o plurilinguismo (francês e guarani são apenas duas das muitas línguas faladas na região) e os efeitos da integração tão idealizada no seu dia-a-dia; e (b) como consequência desta ampliação, propor projetos de extensão que contribuam para o desenvolvimento social, cultural e linguístico de nossa região. 3.1. O que é tandem? A palavra tandem, de origem latina, foi inicialmente usada em inglês para designar aquelas bicicletas de dois lugares. Em meados do século XX, seu sentido se ampliou para designar trabalhos em cooperação, onde dois ou mais colegas de trabalho ou empresas se dedicavam a um objetivo comum. Foi, então, nos anos 60
  • 7.   6   que o termo começou a ser utilizado para designar uma nova estratégia de ensino- aprendizagem em língua estrangeira. Inicialmente implementado na Alemanda, esta atividade ganhou grande popularidade em outros países europeus em pouco tempo (TELLES & VASSALLO, 2006). Em sua concepção atual e em suas muitas formas (em duplas, em grupos, em e-tandem, tandem face à face, teletandem, etc), o tandem tornou-se, antes de tudo, uma atividade complementar ao processo tradicional de aprendizagem de línguas (em sala de aula, principalmente), pois coloca os aprendizes de língua estrangeira em contato com falantes nativos da língua alvo, propiciando assim ambientes comunicativos autênticos onde estes podem desenvolver suas habilidades sócio-cognitivas, interculturais e linguísticas de maneira plena e irrestrita. Enfim, a ideia desta cooperação linguística obedeceria os mesmos pressupostos de uma passeio de bicicleta tandem: os dois companheiros precisam pedalar juntos e colaborar um com o outro para alcançar seu destino. Os alunos que participam de um programa de tandem cooperam, em geral, em duplas. Após serem apresentados a um falante nativo da língua que estão aprendendo (a sua língua alvo), estes alunos trabalharão em cooperação visando metas linguísticas e sócio-culturais comuns. O tandem diferencia-se de um curso de conversação comum exatamente por se tratar de um encontro com objetivos linguísticos e culturais claros propiciado dentro de um contexto autêntico de comunicação. Ao mesmo tempo, não se trata de uma aula particular de língua estrangeira com um professor que poderia ser chamado de especialista. Ambos os aprendizes, como falantes nativos, construirão seu conhecimento linguístico e cultural em parceria: “eles usarão a língua para compartilhar ideias, opiniões e informação cultural (...) e suas visões de mundo. Cada um deles tentará autonomamente aprender (a língua do outro) e tentará usar a língua em conversas reais, enquanto é ajudado pelo seu/sua colega mais proficiente” (VASSALLO & TELLES, 2006). Como pode-se perceber, o tandem, como ferramenta de aprendizagem de uma língua estrangeira, pode ser enquadrado nas mais recentes teorias sócio- interacionistas de ensino-aprendizagem. Vygotsky e Bakhtin, ao colocarem a cultura e a linguagem na constituição social do sujeito e do conhecimento influenciaram fortemente o ensino de LE. Para ambos, a língua é produto de atividades sociais, resultantes de interações entre interlocutores, portanto, o ensino de LE não pode
  • 8.   7   deixar de considerar a língua em contexto. Em consonância, o tandem baseia-se no pressuposto de que nas interações entre os tandenistas “o conhecimento (da língua, da cultura, do outro) é socialmente co-construído na interação entre os parceiros por meio da linguagem” (TELLES & MAROTI, 2008). Dentre as muitas vantagens que mencionaremos e que parcialmente justificam este projeto de pesquisa, as mais relevantes talvez sejam a autonomia e a independência desenvolvidas pelo aprendiz. Primeiramente, o aprendizado em tandem permite que os conteúdos sejam estabelecidos a partir das necessidades individuais de cada aluno (Telles & Vassallo, 2006). Ao mesmo tempo, o parceiro em tandem mais proficiente, ao pensar em maneiras e estratégias de aprendizagem que ajudem seu colega, estará refletindo sobre a própria maneira de aprender. Consequentemente, esse processo de reflexão consciente garantirá, ao logo prazo, o despertar de um aluno mais responsável pelo seu próprio processo de aprendizagem. Acredita-se que essa experiência será muito rica para os graduandos da UNILA, pois os ajudará a amadurecer como alunos e a tomarem consciência do seu papel central de sujeito-ator no processo de criação do conhecimento. Além disso, é importante ressaltar que, para além de um objeto de pesquisa, e tendo em vista a vocação bilíngue e integracionista da UNILA, institucionalizar a prática do tandem dentro da Universidade, após uma densa pesquisa teórica, contribuiria não só para a proficiência linguística de nossos alunos e servidores, mas também para a formação de cidadãos conscientes do papel fundamental da cooperação e do trabalho conjunto. Dentro do Ciclo Comum, propiciará uma oportunidade única aos professores de língua portuguesa e espanhola (assim como de outros setores) de “pedalarem” juntos na busca de nosso objetivo comum maior, a integração. Mais especificamente no Curso de Letras, pensando-se na formação de professores de língua estrangeira no contexto atual da abertura de um curso de Licenciatura, é inegável que o aprendizado em tandem contribuirá para a formação inicial e continuada de nossos discentes, tendo em vista, principalmente, a grande propriedade critico-reflexiva deste processo, essencial para futuros professores. A pesquisa sobre e a prática do aprendizado em tandem garantirá aos alunos o desenvolvimento de suas habilidades linguísticas e comunicativas, ao mesmo tempo em que aprendem a cultura do outro e tomam consciência do próprio papel de sujeito social.
  • 9.   8   Finalmente e como já foi mencionado, o tandem, na sua forma institucionalizada, pode vir a ser uma atividade integrada a um curso de língua estrangeira. Consistiria, nestes casos, de uma complementação aos estudos tradicionais do aluno, mediada e acompanhada por tutores ou professores de línguas e que, como se dá em muitas circunstâncias, entraria no currículo do curso de línguas como uma atividade regular e avaliada. No Brasil, podemos citar dois exemplos de projetos de tandem institucionalizado bastante reconhecidos: o Projeto Teletandem Brasil: Línguas estrangeiras para todos (UNESP - Universidade Estadual Paulista e Faculdade de Ciências e Letras de Assis) e o Núcleo Tandem do Centro de Línguas da Universidade Federal do Paraná (CELIN-UFPR). Dentro do atual projeto, para além dos colaboradores atuais, prevê-se a busca de parceiros de pesquisa em ambos esses projetos, assim como parceiros em outras universidades nacionais e estrangeiras. 3.2. Pesquisar o tandem na UNILA e na Tríplice Fronteira: Como já foi apontado, o uso do tandem como ferramenta de apoio ao ensino- aprendizagem de línguas estrangeiras é relativamente bem difundido no Brasil e no mundo (outros projetos serão mencionados no Anexo 1). Em geral, contudo, a prática precede a pesquisa e os projetos pessoais ou de extensão acabam não alcançando todo o potencial que poderiam. Apontemos, por exemplo, o Núcleo Tandem do CELIN-UFPR, que iniciou em 2007 e acabou em 2008, sendo retomado somente em 2013 com a reconstituição de um grupo de acompanhamento, estudo e pesquisa (RUANO, 2012). É principalmente por esta razão que o presente projeto pretende colocar a pesquisa na vanguarda da prática. Acreditamos que é preciso refletir sobre o processo do aprendizado em tandem antes de propor esta atividade como instrumento complementar à formação linguística oferecida pela UNILA no Ciclo Comum e progressivamente durante o restante da formação acadêmica dos alunos (apesar das boas chances de sucesso mesmo sem seu embasamento científico). Além disso, é preciso pensar o contexto específico em que nos encontramos para a realização de um tal projeto. Diferentemente de outros grupos que pesquisam o tandem no Brasil, por nossa localização sócio-geográfica particular, nos será possível examinar o processo de tandem face à face, prática mais difícil no restante
  • 10.   9   do país. Acredita-se que é exatamente por este motivo que a pesquisa sobre tandem no Brasil tem-se voltado ao aprendizado mediado por computador (teletandem) e às implicações das novas tecnologias no desenvolvimento de estratégias para o ensino-aprendizado. Neste sentido, espera-se que nossa pesquisa possa complementar aquelas já vigentes, como por exemplo, o grande projeto Teletandem Brasil: Línguas estrangeiras para todos. Aqueles focados no aprendizado em tandem por intermédio das novas tecnologias e nós, focados no aprendizado de línguas próximas em tandem face à face. Note-se que, como acabamos de apontar, uma outra particularidade de nosso contexto que merece ser devidamente explorada é o aprendizado de línguas próximas em tandem. Diversas pesquisas apontam para as particularidades da aquisição de línguas parentes (DUARTE, 2013; GONÇALVES et al., 2011; GUIMARÃES, 2011; KIPPER, 2013; LOURENÇO, 2012; SILVA-OYAMA, 2010; VICENTE, 2014), muitos deles sobre o português e o espanhol, logo, torna-se natural cogitar que as facilidades e dificuldades implicadas no processo de aprendizagem de uma língua próxima também podem ser transferidas a um aprendizado em autonomia, como o tandem. Contudo, essa questão ainda foi pouco inquirida (SILVA-OYAMA, 2010) e seria de central interesse para o ensino de línguas na UNILA e região. Acima de tudo, voltamos a enfatizar, esta pesquisa tem como meta a discussão e análise do tandem como recurso complementar ao ensino-aprendizado de línguas. Essa inclinação pedagógica e didática da presente pesquisa tem, também, o intuito de contribuir para a formação de futuros professores de português e espanhol, futuros alunos da Licenciatura em Letras - Português e Espanhol Língua Adicional, lhes fornecendo assim a base teórica e os instrumentais práticos para a aplicação de mais uma ferramenta em suas aulas de língua estrangeira e/ou adicional. Defendemos, enfim, que pensar o ensino também significa pensar os meios ou ferramentas que permitem que o ensino aconteça. Neste sentido, o professor que manipula tais ferramentas é essencial para a reflexão e ação. Desenvolver instrumentais didáticos dentro de um grupo de pesquisa onde os participantes também são agentes do ensino é a maneira pela qual esse processo daria melhores frutos. Sem considerar que o processo de pensar criticamente os recursos pedagógicos e seu desenvolvimento e entender todas as etapas do processo de
  • 11.   10   aprendizagem, seus objetivos específicos, tanto sociais e (inter)culturais quanto linguísticos, seria um grande diferencial na formação de nossos alunos de Letras. Mais do que formar profissionais que apliquem um material didático, é preciso formar profissionais capazes de criticar e criar, considerando o caráter volátil da sociedade atual, com suas constantes mudanças tanto culturais quanto linguísticas. 3.3. Possíveis desdobramentos deste projeto de pesquisa Como já aludido acima, esta pesquisa tem a vocação de desencadear outros muitos projetos práticos e teóricos. Para ilustrar, uma primeira possibilidade seria a produção de guias de aprendizagem de espanhol e português em autonomia, visando tanto professores de línguas quanto alunos. E é manifesto que para se desenvolver um bom guia é preciso antes pesquisar as implicações teóricas e práticas deste método em profundidade. Uma segunda possibilidade seria a contribuição à pesquisa sobre intercompreensão de línguas próximas. Umas das ideias por traz deste projeto está no fato de que a compreensão de línguas próximas pode ser incrivelmente facilitada se ajudarmos o aprendiz a desenvolver estratégias de compreensão de textos em um ambiente monitorado e onde, ao mesmo tempo, ele possa entrar em contato com falantes nativos, fazer trocas linguísticas e culturais ímpares, aprendendo assim as subjetividades da língua que estuda, além de controlar seu próprio aprendizado e se colocar como responsável deste. Assim, como ficará claro no planos de trabalho, um outro foco da nossa investigação será a aquisição de estratégias de aprendizagem (VEIGA SIMÃO, 2004; LOPES DA SILVA, 2013; LITTLE, 1996) por nossos alunos. Esse último projeto, no futuro, ainda poderia ser estendido para outros países latino-americanos que são em grande parte francófonos, como a Guiana Francesa. É importante ainda mencionar que, em um processo de integração, a intercompreensão tem a vantagem de sugerir que não precisamos, necessariamente, escolher uma língua franca, privilegiando consequentemente, uma cultura e um pensamento. Mas que, principalmente no nosso caso, com o fato de o espanhol, o francês e o português serem línguas próximas, temos uma vantagem estratégica que nos permitiria respeitar as especificidades de cada país latino- americano, aproximando nossos alunos da cultura e pensamento do outro de uma
  • 12.   11   maneira que se valorize a compreensão do outro, a abertura para o respeito às diferenças. Finalmente, é essencial explicitar que a participação em tal pesquisa de um aluno (ou mais) de Letras ou de cursos afins fornecerá a este, para além da possibilidade de iniciação à pesquisa, que servirá de base para uma futura pós- graduação, a oportunidade de pensar seu aprendizado cultural e linguístico, sua formação cidadã e acadêmica, e suas habilidades comunicativas e colaborativas. 4. Objetivos específicos da pesquisa e resultados esperados 1. Criar uma sólida base teórica sobre o aprendizado em tandem presencial e de línguas próximas; 2. Averiguar as implicações práticas das teorias aplicadas de L2 e sócio- interacionistas neste processo; 3. Investigar o papel/lugar e o valor da intercompreensão e da aprendizagem estratégica no tandem de línguas próximas; 4. Formular diretrizes para um guia de tandem assistido tendo como público alunos, professores e pessoas da comunidade em contextos de bilinguismo e integração. 5. Fortalecer o trabalho colaborativo dentro do Ciclo Comum e a integração dos diversos Centros Interdisciplinares e Institutos da UNILA 5. Método e Roteiros de atividades dos alunos Tendo em vista a necessidade de uma investigação prática, este projeto de pesquisa contará com a colaboração dos professores orientadores de Língua Portuguesa e Espanhola do Núcleo Comum da UNILA, assim como de colaboradores de outras Universidades. A lista dos colaboradores que já aceitaram o convite e suas informações pessoais/profissionais constam no Anexo 2. Estes colaboradores se comprometerão a auxiliar na organização, mediação e relatório das sessões de tandem de seus alunos. Eventuais entrevistas pessoais gravadas
  • 13.   12   serão realizadas com alunos e professores para completar seus relatos de experiência. Inicialmente, contudo, prevê-se a criação de um Grupo de Trabalho para profunda leitura e discussão das últimas publicações sobre aprendizagem mediada por tandem face à face, aquisição de línguas próximas e aprendizagem estratégica. Então, baseados nisso, desenvolveremos um primeiro roteiro de guia para 15 pares de tandenistas (30 alunos de línguas e/ou servidores da UNILA e Itaipu) que se inscreverem para participar do primeiro programa. Esse roteiro de estratégias e orientações será apresentado e conduzido pelos professores que participam do grupo, pelos alunos de IC e por colaboradores. Para essa primeira fase foi previsto um semestre. Durante esta primeira etapa, será feito um acompanhamento contínuo dos participantes. Tentaremos seguir de maneira meticulosa a evolução dos aprendizes, através de gravações dos encontros, aplicação de questionários aos professores e pelos professores e alunos de IC, etc. Para complementar, criaremos um banco de dados provenientes de Conversas Reflexivas (YONEMURA, 1982). Tais Conversas serão igualmente gravadas. Nelas, convidaremos os participantes voluntários a refletirem de maneira crítica sobre suas práticas de aprendizagem. Quanto aos questionários, estes serão de diversos tipos: auto-avaliação, avaliação do par, avaliação do professor, sugestões, etc. Ao final desta primeira etapa, analisaremos qualitativamente o material coletado e refletiremos sobre as implicações destas descobertas na teoria previamente discutida. Ainda com base nessas conclusões, reveremos a teoria e, consequentemente, o roteiro prático utilizado pelos alunos e professores. Então, no semestre seguinte, aplicaremos as novas atividades a um segundo grupo (diferente do primeiro). Por fim, nos dedicaremos novamente a uma análise qualitativa do material para propor um roteiro final com, esperamos, uma boa fundamentação teórica e uma parte prática interessante e consistente. Deste trabalho, prevemos a publicação de diversos artigos. Entre eles, (1) um primeiro sobre a questão teórica da aprendizagem em tandem de línguas próximas, suas consequências práticas e limitações; (2) um segundo artigo sobre a produção de um manual de tandem guiado; e (3) um terceiro que seria um estudo de caso/relato de experiência sobre a relevância do aprendizado em tandem para o fortalecimento do bilinguismo.
  • 14.   13   Se o pedido de dois alunos de IC for atendido, um deles se dedicará ainda ao levantamento de possíveis universidades parceiras na América Latina para um eventual desdobramento deste projeto em uma pesquisa sobre o teletandem de línguas próximas. É manifesto que a oferta de uma maneira de o aluno entrar em contato com o PLE/PLA e desenvolver sua compreensão de textos escritos e sua compreensão oral (de assuntos cotidianos e relacionados com seu futuro curso) desenvolvendo estratégias de autonomia na aprendizagem, tudo isso antes mesmo de vir para Foz do Iguaçu, teria potencial para ser uma ferramenta de grande mudança nos índices de sucesso acadêmico de nossos discentes. O artigo “Projeto de extensão língua portuguesa para a UNILA: a integração pelo ensino de Português como Língua Estrangeira” aponta que uma das maiores dificuldades dos alunos no primeiro ano diz respeito à compreensão de textos escritos, muitas vezes bastante teóricos e/ou técnicos: “A leitura afigura-se como um problema nevrálgico para o aproveitamento do aluno no primeiro ano” (RAMALHO AGUIAR & SANTOS DE ALBUQUERQUE, 2014). O uso desta ferramenta seria, então, uma maneira de colocar o futuro aluno da UNILA em contato inicial e frequente com a leitura e interpretação de textos orais e escritos, enquanto conheceria alunos brasileiros (que, por sua vez, estariam aprendendo o espanhol) e já apreenderia um pouco sobre aspectos subjetivos da cultura e do povo brasileiro. Finalmente, como se trata de uma pesquisa que se norteia por perguntas (por exemplo, como melhor entender e fundamentar o recurso tandem no processo de aprendizagem de uma língua estrangeira próxima?) e não necessariamente por um problema, escolheu-se como melhor método de análise o hermenêutico- fenomenológico (SANTINI& SZYMANSKI, 2010; DE SOUZA, 2001).   Justifica-se tal escolha pela necessidade de uma metodologia coerente com a necessidade de se compreender processos ligados à experiência sociolinguística humana, tanto intelectual, quanto cognitiva e cultural. “A fenomenologia é pertinente a uma pesquisa de natureza qualitativa e que se refere a uma compreensão que privilegia o aprofundamento de questões existenciais humanas” (SANTINI & SZYMANSKI, 2010). 6. Plano de trabalho dos alunos de IC
  • 15.   14   Os alunos de Iniciação Científica participarão de todas as etapas da pesquisa: das discussões da teoria, da elaboração dos roteiros de tandem guiado, do acompanhamento das sessões e do controle e análise dos dados. Paralelamente, farão resenhas dos textos debatidos para a criação de um banco de dados sobre os assuntos aqui em foco. A organização de seu trabalho seguirá as planilhas abaixo: Aluno orientando 1: Mês Atividades: Agosto - Participar das discussões do Grupo de Trabalho - Resenhar livros/artigos sobre aprendizagem em tandem, aquisição de línguas próximas, intercompreensão de línguas próximas e aprendizagem estratégica - Resenhar livros/artigos sobre o método de análise hermenêutico - Auxiliar os Orientadores no desenvolvimento de um primeiro roteiro-guia para as sessões de tandem - Auxiliar os Orientadores na organização das sessões (inscrições, seleção dos candidatos, calendário, locais de encontro, etc) Setembro a Outubro/Novembro - Participar das discussões do Grupo de Trabalho - Resenhar livros/artigos sobre aprendizagem em tandem, aquisição de línguas próximas, intercompreensão de línguas próximas e aprendizagem estratégica - Resenhar livros/artigos sobre o método de análise hermenêutico - Auxiliar os Orientadores e professores colaboradores nas sessões de Conversas Reflexivas - Auxiliar os Orientadores e os professores colaboradores na elaboração e aplicação dos questionários - Auxiliar na coleta, transcrição e tabulação dos dados Novembro/Dezembro - Auxiliar na análise dos dados - Participar nas discussões do Grupo de Trabalho e na revisão da teoria
  • 16.   15   - Auxiliar na elaboração de um novo roteiro-guia para as sessões de tandem Fevereiro/Março - Participar das discussões do Grupo de Trabalho - Continuar a resenhar livros/artigos sobre aprendizagem em tandem, aquisição de línguas próximas, intercompreensão de línguas próximas e aprendizagem estratégica - Auxiliar os Orientadores na organização das sessões (inscrições, seleção dos candidatos, calendário, locais de encontro, etc) Março a Maio/Junho - Participar das discussões do Grupo de Trabalho - Continuar a resenhar livros/artigos sobre aprendizagem em tandem, aquisição de línguas próximas, intercompreensão de línguas próximas e aprendizagem estratégica - Auxiliar os Orientadores e professores colaboradores nas sessões de Conversas Reflexivas - Auxiliar os Orientadores e os professores colaboradores na elaboração e aplicação dos questionários - Auxiliar na coleta, transcrição e tabulação dos dados Junho/Julho - Auxiliar na análise dos dados - Participar nas discussões do Grupo de Trabalho e na revisão da teoria - Auxiliar na escritura de um artigo - Escrever o relatório final Aluno orientando 2: Mês Atividades: Agosto - Participar das discussões do Grupo de Trabalho - Resenhar livros/artigos sobre aprendizagem em tandem, aquisição de línguas próximas, intercompreensão de línguas próximas e aprendizagem estratégica
  • 17.   16   - Resenhar livros/artigos sobre o método de análise hermenêutico - Auxiliar os Orientadores no desenvolvimento de um primeiro roteiro-guia para as sessões de tandem - Auxiliar os Orientadores na organização das sessões (inscrições, seleção dos candidatos, calendário, locais de encontro, etc) Setembro a Outubro/Novembro - Participar das discussões do Grupo de Trabalho - Resenhar livros/artigos sobre aprendizagem em tandem, aquisição de línguas próximas, intercompreensão de línguas próximas e aprendizagem estratégica - Resenhar livros/artigos sobre o método de análise hermenêutico - Pesquisar projetos de tandem e teletandem na América Latina e auxiliar os Orientadores na elaboração de uma lista de possíveis parcerias - Auxiliar na coleta, transcrição e tabulação dos dados Novembro/Dezembro - Auxiliar na análise dos dados - Participar nas discussões do Grupo de Trabalho e na revisão da teoria - Auxiliar na elaboração de um novo roteiro-guia para as sessões de tandem Fevereiro/Março - Participar das discussões do Grupo de Trabalho - Continuar a resenhar livros/artigos sobre aprendizagem em tandem, aquisição de línguas próximas, intercompreensão de línguas próximas e aprendizagem estratégica - Auxiliar os Orientadores na organização das sessões (inscrições, seleção dos candidatos, calendário, locais de encontro, etc) Março a Maio/Junho - Participar das discussões do Grupo de Trabalho - Continuar a resenhar livros/artigos sobre aprendizagem em tandem, aquisição de línguas próximas,
  • 18.   17   intercompreensão de línguas próximas e aprendizagem estratégica - Auxiliar os Orientadores e professores - Auxiliar os Orientadores no contato com Universidades Latino-Americanas e na organização e escritura de projetos de colaboração - Auxiliar na coleta, transcrição e tabulação dos dados Junho/Julho - Auxiliar na análise dos dados - Participar nas discussões do Grupo de Trabalho e na revisão da teoria - Auxiliar na escritura de um artigo - Escrever o relatório final 7. Viabilidade técnica e financeira de execução na UNILA A presente pesquisa envolve baixo investimento material. No entanto, serão necessários recursos mínimos para a aplicação dos questionários e para a gravação das sessões de tandem e de Conversas Reflexivas. Assim, necessitaremos de: - Papel branco A4 (10 resmas aproximadamente) - Impressoras - Canetas esferográficas - Computadores - Gravadores de áudio (pode-se usar celulares) Todo este material já se encontra à disposição dos professores de línguas do Ciclo Comum e dos Institutos da UNILA. 8. Cronograma de atividades Mês Atividades: Agosto 1. Encontros com o Grupo de Trabalho para discussão da teorias e desenvolvimento de um
  • 19.   18   primeiro roteiro-guia para as sessões de tandem 2. Organização das sessões de tandem (inscrições, calendário, locais de encontro, etc) Setembro a Outubro/Novembro 1. Encontros com o Grupo de Trabalho para discussão continuada 2. Realizar sessões de Conversas Reflexivas com os tandenistas e com os professores colaboradores 3. Elaborar e aplicar questionários para acompanhamento e avaliação da teoria e da prática 4. Coletar, transcrever e tabular dos dados 5. Pesquisar projetos de tandem e teletandem na América Latina e elaborar uma lista de possíveis parceiros Novembro/Dezembro 1. Análise dos dados 2. Encontros com o Grupo de Trabalho para revisão da teoria 3. Elaboração de um novo roteiro-guia para as sessões de tandem Fevereiro/Março 1. Encontros com o Grupo de Trabalho para discussão da teorias e desenvolvimento de um primeiro roteiro-guia para as sessões de tandem 2. Organização das sessões de tandem (inscrições, calendário, locais de encontro, etc) Março a Maio/Junho 1. Encontros com o Grupo de Trabalho para discussão continuada 2. Realizar sessões de Conversas Reflexivas com os tandenistas e com os professores colaboradores 3. Elaborar e aplicar questionários para acompanhamento e avaliação da teoria e da prática 4. Coletar, transcrever e tabular dos dados 5. Entrar em contato com Universidades Latino- Americanas e organizar a escritura de projetos de colaboração
  • 20.   19   Junho/Julho 1. Análise dos dados 2. Encontros com o Grupo de Trabalho para revisão da teoria 3. Elaboração de um novo roteiro-guia para as sessões de tandem 4. Escritura de artigos em colaboração e dos relatórios finais 9. Referências ARAÚJO, D. (2014) Nos caminhos da integração e da interculturalidade: os desafios da UNILA. in Revista SURES, n. 3, 2014. Acessível em: https://ojs.unila.edu.br/ojs/index.php/sures/article/view/173 ARAUJO, N.R.P. (2012) Formação de parcerias de teletandem: Da organização ao sistema de atividades. Dissertação de Mestrado. UNESP - P.P.G. em Estudos Linguísticos, 2012. Orientadora: Dra. Solange Aranha, 2012. BENEDETTI, A.M.; CONSOLO, D.A.; VIEIRA-ABRAHÃO, M.H. (2010) Pesquisas em Ensino e Aprendizagem no Teletandem Brasil: Línguas estrangeiras para todos. Campinas, Pontes Editores, 2010. BENEDETTI. A.M. & LUVIZARI-MURAD, L. (2013) Componentes e dinâmicas organizacionais de uma parceria para a aprendizagem de português e alemão via teletandem. Revista de Letras Norte@mentos – Revista de Estudos Linguísticos e Literários, Ed. 12 – Estudos Linguísticos 2013/02. BRANDÃO, Ana Carolina de Laurentiis. Shall we dance? Colaboração e histórias do processo de busca por parceiros de tandem. 2011. 184 f. Dissertação (Mestrado)-Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2011. CAVALARI, S.M.S. (2009) A auto-avaliação em um contexto de ensino- aprendizagem de línguas em tandem via chat. Tese de Doutorado. PPG em Estudos Linguísticos, UNESP-S.J. Rio Preto, 2009. DA COSTA CARVALHO, D. & SCHLATTER, M. (2011) Ações de difusão internacional da língua portuguesa. in Cadernos do IL, n.42, 2011. DA COSTA CARVALHO, D. (2012) Políticas de promoção internacional da língua portuguesa: ações na América Latina, in Trabalhos em Linguística Aplicada, vol.51 no.2, Campinas Jul./Dec. 2012.
  • 21.   20   DA ROCHA, S. (2009) Ameliorer l’accompagnement dans les partenariats de teletandem francobresiliens. Master Arts, Lettres, Langues, Communication. Université Charles-de-Gaulle, Lille III, France. 2009 DE CARVALHO FIDELIS BRAGA, J. (2004) Aprendizagem de línguas em regime de tandem via e-mail: colaboração, autonomia e estratégias sociais e de compensação. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Letras da UFMG. Belo Horizonte, 2004. DE CASTILHO, A.T. (2010) Uma política lingü.stica para o português, in Textos do Museu da Língua Portuguesa, publicado em 13/10/2010. Acessível em: http://www.museulinguaportuguesa.org.br/files/mlp/texto_17.pdf DE SOUZA, O. (2001) Abordagens fenomenológico-hermenêuticas em pesquisas educacionais. Revista Contrapontos, v. 1, n. 1. 2001, p. 31-38. DO NASCIMENTO, A.M. (2014) Interculturalidade: apontamentos conceituais e alternativa para a educação bilíngue, in Revista SURES, n. 3, 2014. Acessível em: https://ojs.unila.edu.br/ojs/index.php/sures/article/view/121 DUARTE, P. A. P. (2013) O espanhol no Brasil: "problemas e perspectivas". Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras - com habilitação em língua espanhola) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2013. GARCIA, D.N.M. (2013) O Que os Pares de Teletandem (Não) Negociam. São Paulo: Editora UNESP, 2013 GONÇALVES, S.C.L et al. (2011) A ordem SV/VS no português em aquisição como L2 na fronteira Brasil/Paraguai: uma investigação sociofuncionalista na interface aquisição/variação. GUAVIRA LETRAS, p. 61, 2011. GUIMARÃES, F.I.S. (2011) Aquisição do português como L2 por falantes de espanhol: uma experiência com o modelo de ontogenia. 2011. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. KAMI, C.M.C. (2011) A motivação na aprendizagem de língua estrangeira via teletandem. Dissertação de Mestrado. UNESP, P.P.G. em Estudos Linguísticos, 2011. KIPPER, E. (2013) Aquisição de segunda língua em contextos de bilinguismo societal. Letrônica: Revista Digital do PPGL, v. 5, n. 3, p. 88-102, 2013. LITTLE, D. (1996) La compétence stratégique examinée par rapport à la maîtrise stratégique du processus d’apprentissage des langues. In Holec, Little & Richterich, Strategies in language learning and use : studies towards a common European framework of reference for language learning and teaching. Strasbourg : Council of European Publishing, 1996, p. 9-40. LOPES DA SILVA, A. (2013) A auto-regulação da aprendizagem: estudos teóricos e empíricos. InterMeio:: Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação- UFMS, v. 10, n. 19, 2013.
  • 22.   21   LOURENÇO, R. J. D. S. P. (2012). Transferência na aquisição de línguas próximas: expressões idiomáticas. Dissertação de Mestrado. Universidade de Aveiro, 2012. RAMALHO AGUIAR, A.L. & SANTOS DE ALBUQUERQUE, F.D. (2014) Projeto de extensão língua portuguesa para a UNILA: a integração pelo ensino de Português como Língua Estrangeira, in Revista SURES, n. 3, 2014. RUANO, B. P. (2013). O Método tandem como sistema de aprendizado autônomo de língua estrangeira. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Paraná, 2012. SANTINI, F. & SZYMANSKI, H. (2010) O método fenomenológico-hermenêutico na investigação de práticas educativas parentais. Anais IV SIPEQ, 2010. Acessível em: http://www.sepq.org.br/IVsipeq/anais/index.html SILVA-OYAMA, A. C. (2010) Communication strategies for Portuguese/Spanish learning in-teletandem. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 10, n. 1, p. 89-112, 2010. SOUZA, M.G. (2012) Os primeiros contatos de professores de línguas estrangeiras com a prática de teletandem. Dissertação de Mestrado. UNESP, P.P.G. em Estudos Linguísticos, 2012. TELLES, J.A.; MAROTI, F.A. (2008) Teletandem: Crenças e respostas dos alunos. In PINHO, S.Z. e SAGLIETTI, J.R.O.C. NÚCLEOS DE ENSINO DA UNESP: Artigos dos projetos realizados em 2006. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, 2008. TELLES, J. A. & VASSALLO, M.L. (2006) Foreign language learning in-tandem: Teletandem as an alternative proposal in CALLT. The ESPecialist, v. 27(2). PUC- SP, 2006, p.189-212. VASSALLO, M.L. & TELLES, J. A. (2006) Foreign language learning in-tandem: Theoretical principles and research perspectives. The ESPecialist, v. 27(1), Brasil, PUC-SP, 2006, p. 83 – 118. VEIGA SIMÃO, A.M. (2004) Integrar os princípios da aprendizagem estratégica no processo formativo dos professores. A. Silva, A. Duarte, I. Sá, & A. Veiga- Simão, Aprendizagem auto-regulada pelo estudante. Perspectivas psicológicas e educacionais, p. 95-117, 2004. VICENTE, G.C.B. (2014). A Interferência da Língua Materna na Aprendizagem de uma Língua Estrangeira. UNOPAR Científica Ciências Humanas e Educação, v. 10, n. 1, 2014. YONEMURA, M. Teacher conversations: A potential source of their own professional growth. In Curriculum Inquiry, p. 239-256. Ontario: John Wiley & Sons, 1982.
  • 23.   22   ZAMBRANO, L. (2013) Intercambios fronterizos, metamorfosis del espacio y desplazamiento lingü.stico, in Revista SURES, n. 1, 2013. ZOPPI-FONTANA, M.G. & DINIZ, L.R.A. (2008) Declinando a língua pelas injunções do mercado: institucionalização do português língua estrangeira (PLE), in Estudos Lingüisticos, São Paulo, v. 37, n. 3, p. 89-119, set.-dez. 2008.
  • 24.   23   ANEXO 1 OUTROS PROJETOS TANDEM NO BRASIL E NO MUNDO 1. Projeto: Lingalog (Université Lumière Lyon II) End. online: http://lingalog.net/dokuwiki/tandem/tand 2. Projeto: Teletandem Brasil (UNESP) End. online: http://www.teletandembrasil.org/site/docs/SPATI.pdf 3. Projeto: Núcleo tandem (CELIN - Universidade Faderal do Paraná) End. online: http://www.celin.ufpr.br/index.php/nucleo-tandem 4. Projeto: E-tandem Europa (Financiado pela European Commission) End- online: http://www.slf.ruhr-uni-bochum.de/etandem/etproj-en.html 5. Projeto: tandemExchange End. online: https://www.tandemexchange.com/pt/ 6. Projeto: etandem Learning (University of Padua Language Center in cooperation with Boston University Study Abroad Padua) End. online: http://www.cla.unipd.it/cetest-firstpage/autoapprendimento/tandem- learning/en-etandem/
  • 25.   24   ANEXO 2 COLABORADORES 1. Fernanda Chichorro (UTFPR - Link CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/1517768415361377) Possui graduação em Letras Português Espanhol pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) (2001) e Mestrado em Estudos Literários pela mesma universidade (2006). Atualmente é professora do Departamento de Línguas Estrangeiras Modernas (DALEM) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Atuou como coordenadora do setor de Acordos e Convênios do Centro de Línguas e Interculturalidade da Universidade Federal do Paraná (CELIN-UFPR), estabeecendo parcerias e convênios com instituições internacionais e coordena, elaborando e supervisionando programas de português como língua adicional. Foi membro da Coordenação Pedagógica Geral do Celin. Atuou como professora de português e espanhol no curso de licenciatura em Letras da Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras (FACEL). Participa da aplicação de dois exames de proficiência em língua estrangeira: Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para estrangeiros (CELPEBRAS) e Certificado de Español Lengua y Uso (CELU). Atua como pesquisadora nos grupos de pesquisa “Prática Pedagógica e Pesquisa na Educação Básica, Técnica e Tecnológica” (IFPR), “Estudos da Linguagem” (UTFPR) e “Português para Falantes de Outras Línguas - PFOL” (UTFPR). 2. Larissa Paula Tirloni (UNIOESTE - Link CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/9453750370144248) É graduada em Letras (Português, Espanhol e respectivas literaturas), pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI (2011). É titular do diploma de Especialização em Análise do Discurso (O Discurso e suas Interfaces: Arte, Comunicação e Cultura), pela mesma universidade (2012), com pesquisas concluídas sobre o cinema de língua espanhola. É Mestre em Literatura
  • 26.   25   Comparada, também pela URI (2013), com bolsa da CAPES em razão do primeiro lugar obtido no concurso de seleção do PPGL. Na Universidade Autônoma do México (UNAM), realizou parte de suas pesquisas de Mestrado sobre a obra poética de Octavio Paz e sobre os aspectos interculturais e linguísticos de sua tradução para a variante brasileira da Língua Portuguesa, por Haroldo de Campos. É Doutoranda em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). No Brasil, lecionou Língua Espanhola no Centro de Ensino FISK e produziu material pedagógico de Língua Espanhola para jornais, com distribuição em escolas do Rio Grande do Sul. Entre 2012 e 2013, atuou como professora de Português Língua Estrangeira e Cultura Brasileira na Casa do Brasil, na Cidade do México (México), com ênfase na organização de eventos culturais e na preparação de candidatos aos exames destinados ao Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). É professora de Língua Espanhola na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) e orientadora de monografias no Curso de Especialização em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira do Centro Universitário das Cataratas (UDC). Sua atuação docente articula os seguintes eixos: ensino de idiomas, interculturalidade, literatura latino- americana. Atualmente, também coordena o projeto de extensão Tandem na UNIOESTE: hablantes sin fronter: O tandem e o etandem vêm sendo objeto de pesquisa e de trabalho por professores e estudantes de língua estrangeira em escolas, universidades e centros de línguas do mundo. Ao basear-se na autonomia e na reciprocidade, tal parceria possibilita o encontro de pessoas de diferentes países que tem em comum o objetivo de aprender o idioma do outro. Nessa perspectiva, o presente projeto irá promover para além dos conhecimentos linguísticos uma integração multicultural entre estudantes anglofalantes e hispanofalantes de nossa América Latina, além de propiciar redes de cooperação com o México, através do CELE (Centro de Ensino de Línguas Estrangeiras) da UNAM (Universidade Nacional Autônoma do México) e do Centro de Idiomas da Casa do Brasil. Além de tais parceiros, busca-se também facilitar uma aproximação entre estudantes brasileiros da UNIOESTE, hispanofalantes da UNILA residentes em Foz do Iguaçu e também de nossos países vizinhos Argentina e Paraguai que desejam compartilhar suas experiências, aprender e/ou ampliar seus conhecimentos em língua estrangeira. Tais encontros
  • 27.   26   realizar-se-ão à distância (etandem) através do correio eletrônico, Skype, SMS, chats, videoconferência; e presencialmente (tandem) com temas variados e estabelecidos pelos próprios estudantes de acordo com suas necessidades e objetivos. Com essa parceria, espera-se promover uma experiência única de aprendizagem inserindo os educandos em situações reais de uso do idioma que desejam aprender e/ou aprimorar bem como proporcionar diálogo e troca de conhecimentos entre Brasil e países hispanofalantes. Em tal contexto, por estarmos situados em uma região transfronteiriça, temos o compromisso social enquanto Universidade de propiciar e facilitar uma comunicação efetiva entre discentes, docentes e Universidades que pouco se veem e se frequentam. 3. Emerson Pereti (UNILA - Link CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/9164469552085970) Professor Auxiliar I, Português Língua Adicional, Universidade Federal da Integração Latino-americana. Doutorando em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) com projeto de tese em romances pós-ditatoriais no Brasil e Cone- Sul americano. Possui Extensão Acadêmica em Literatura Latino-americana do século XX pela Universidade de La Habana, Cuba, e Mestrado em Estudos Literários pela UFPR, com dissertação voltada à estética transcultural na obra do escritor guatemalteco Miguel Ángel Asturias. Lançou, em 2010, o livro “Poemas de 3000 anos”, premiado em Edital de Publicações pela Fundação Cultural de Curitiba. Desde 2007, trabalha com o ensino de PLE e com a formação de professores de línguas estrangeiras. 4. Mariana Cortez (UNILA - Link CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/7945402327825503) Professora Adjunto I, Português Língua Adicional, Universidade Federal da Integração Latino-americana. Foi leitora do Brasil junto à Universidad Nacional de Córdoba, Argentina (UNC - Facultad de Lenguas), designada pelo Ministério de Relações Exteriores do Brasil e por processo seletivo CAPES. Professora do Seminário de Literatura Infantil e Juvenil no curso"Profesorado de Portugués",
  • 28.   27   desenvolve e coordena o Curso de Português para filhos de brasileiros residentes na Argentina - Língua portuguesa como língua de herança- projeto proposto pelo Consulado Geral do Brasil em Córdoba e Professora do Curso de Pós-Graduação Portugués lengua extranjera: sistematización de acciones comunicativas en el ámbito académico na Universidad Nacional de Río Cuarto (UNRC). Doutora em Letras pela Universidade de São Paulo (2008), projeto fomentado com bolsa sanduíche (CAPES) - estágio de doutorado no exterior, Portugal (UTAD). Mestre em Semiótica e Linguística Geral (2001) pela Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Letras, atuando principalmente nos seguintes temas: português língua não-materna, português para falantes de outras línguas, português como língua de herança, cultura brasileira em aula de português, literaturas em língua portuguesa e literatura infantil. 5. Cristiana Vieira (UNILA - Link CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/5034586708440536) Doutora em Teoria e História Literária pela Unicamp, com experiência na área de Letras, especialmente no que se refere aos estudos de Memória e Testemunho, Literatura Comparada e estudos da Tradução. Professora da Universidade Federal da Integração Latino Americana, UNILA. 6. Gastón Cosentino (UNILA - Link CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/6183588386011666) Graduado em Castelhano, Literatura e Latim pelo Instituto Superior del Profesorado Joaquín V. González (2009), Buenos Aires, Argentina; mestrado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (2012), e doutorando em Literatura, na atualidade, pela mesma Universidade. Tem experiência na área de Letras e Línguas Clássicas. Sua pesquisa atual desenvolve-se com ênfase em Teoria literária, Filosofia e Literatura Latino-americana. É membro ativo do Núcleo Onetti de Estudos Literários Latino-americanos (UFSC). 7. Laura M. L. Ferreira (UNILA - Link CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/0030172084604212)
  • 29.   28   Licenciada em Letras (Português/Francês) pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui mestrado em Linguística Aplicada ao ensino e aprendizagem de línguas pela mesma instituição. Foi Professora - Leitora de Língua Portuguesa e Cultura Brasileira junto ao Programa de Leitorado do Ministério das Relações Exteriores na Universidade de Chulalongkorn, na Tailândia. Foi Professora de Língua Portuguesa Instrumental em Timor-Leste no âmbito do programa brasileiro de cooperação educacional. Participou de aplicações, correções e eventos de elaborações de itens do exame Celpe-Bras. Atualmente é professora assistente de Português como Língua Adicional na Universidade Federal da Integração Latino- Americana (UNILA) em Foz do Iguaçu, Paraná. Área de atuação: exame Celpe-Bras, desenvolvimento de materiais didáticos para ensino de Português Língua Estrangeira, ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras, ensino de português língua adicional.