2. • Nos edifícios usuais em concreto armado os
elementos estruturais, que compõe o sistema
estrutural global, são compostos por
vigas, lajes e pilares. Os pilares, junto ao nível
do terreno ou abaixo dele se houver
subsolo, são apoiados em sapatas ou blocos
sobre estacas para transferir as ações aosolo.
3.
4. Cada elemento deve ter suas dimensões e
caracteristicas de acordo com os esforços
solicitantes, obedecendo a NBR 6118/2007 para
garantia de segurança.
Os elementos estruturais isolados, lajes, vigas e
pilares, dos edifícios devem ter resistência
mecânica, estabilidade, rigidez e resistência à
fissuração e deslocamentos excessivos para
poderem contribuir de modo efetivo na
resistência global do edifício.
5.
6. Lajes
• Podem ser tetos e/ou pisos. Elementos planos
onde as dimensões horizontais prevalecem
sobre a vertical
15. Vigas
• Elementos horizontais com uma direção
predominante. Sua principal função é receber
cargas transmitidas pelas lajes, transmitindoas para outras vigas ou para os pilares.
16. Vigas
As vigas deverão manter alturas em torno de
um décimo a um quinze avos do vão:
• Isostáticas: h= 10%l
• Contínuas: h = l/12 a l/15 em geral: 2 m l 8 m
18. Pilares
• Elementos com a direção
VERTICAL predominante. Sua
principal função é receber a carga
da viga e transmiti-la para outros
elementos estruturais.
Normalmente, para melhor
proveito, os pilares são
construidos sob o cruzamento de
vigas.
21. • O calculo dos pilares inicia-se traçando-se a
linha de influência entre pilares. Traça-se uma
reta na linha média entre os pilares vizinhos
obtendo-se assim a área de influencia de cada
pilar
22. Infra-estrutura
• Os pilares podem se apoiar em SAPATAS
(fundações diretas) ou sobre BLOCOS SOBRE
ESTACAS (fundações indiretas ou profundas
23.
24. Desenho estrutural
• A indicação da posição e dimensões dos
elementos estruturais
(vigas, lajes, pilares, sapatas,...) é feita em uma
planta baixa designada por “planta de formas”.
• Após o lançamento da planta de formas, faz-se
detalhes de cada um dos elementos estruturais
indicando a bitola e o espaçamento das
ferragens, criando-se assim uma “planta de
detalhes”
25. O projeto de formas não tem uma solução única;
provavelmente profissionais diferentes lançariam
formas diferentes. O lançamento das formas é
feito iterativamente, por etapas, até
conseguirmos combinar:
• arquitetura;
• estrutura adequada – estaticamente
possível, bem definida e o mais padronizada
possível;
• instalações;
• execução;
27. Planta de formas
• Vigas
- Atenção com as esquadrias, que podem
condicionar a altura das vigas
“A numeração das vigas será feita para as dispostas horizontalmente no
desenho, partindo-se do canto superior e prosseguindo-se por
alinhamentos sucessivos, até atingir o canto inferior direito; para as vigas
dispostas verticalmente partindo-se do canto inferior esquerdo, para
cima, por fileiras sucessivas, até atingir o canto superior direito.
Convenciona-se considerar como dispostas horizontalmente no desenho, as
vigas cuja inclinação com a horizontal variar de 0° a 45°, inclusive.” (
NBR7191/82, item 3.1.2.3.1).
28. • “Cada vão das vigas contínuas será designado pelo número comum à
viga, seguido de uma letra maiúscula. Dentro do mesmo vão, quando
necessário, indicar-se-á a variação de seção por meio de índices”.
(NBR7191/82, item 3.1.2.3.2).
• “Junto da designação de cada viga, deverão ser indicadas por dimensões: b
x d ou b0 x d0. “ (NBR7191/82, item 3.1.2.3.3).
• “É facultada a representação da seção da viga, na própria planta, desde
que não fique prejudicada a clareza do desenho.” (NBR7191/82, item
3.1.2.3.4).
29.
30. Planta de formas
• Pilares
• A numeração dos pilares (e tirantes) será
feita, tanto quanto possível, partindo do canto
superior esquerdo do desenho para a direita, em
linhas sucessivas. As dimensões poderão ser
simplesmente inscritas ao lado de cada pilar
indicando-se todavia em planta, quando
necessário para evitar confusão, pelo menos uma
das dimensões. “ (NBR7191/82, item 3.1.2.4.1).
31. • Importante: ao contrário das vigas e lajes, os
nomes dos pilares permanecem os mesmos
em todos os pavimentos; se um dos pilares
deixa de existir em um pavimento (pilar que
morre),retira-se este da planta de formas e os
demais continuam com sua numeração inicial.
Se algum novo pilar for inserido em um
pavimento (pilar que nasce), sua numeração
seguirá a sequência do último pilar já
existente.
37. Bibliografia
• ESTRUTURAS DE CONCRETO – CAPÍTULO 17 - Libânio M. Pinheiro, Julio A.
Razente - 01 dez 2003
• Desenho estrutural – Márcia MM Steil – Instituto federal de Santa Catarina
• Concreto armado II – Armando Lopes Moreno Jr; Flávio de Oliveira Costa.
Faculdade de engenharia civil – UNICAMP
• Desenho de formas estruturais em edifícios de concreto armado – Gerson
Moacyr Sisniegas Alva – Universidade Federal de Santa Maria