2. O Brasil tem a maior população de
origem africana fora da África e, por isso, a cultura
No início do
desse continente exerce grande influência,
século XIX, as
principalmente na região nordeste do Brasil. Hoje,
manifestações, rituais e
a cultura afro-brasileira é resultado também das
costumes africanos eram
influências dos portugueses e indígenas, que se
proibidos, pois não faziam
manifestam na música, religião e culinária.
parte do universo cultural
europeu e não
representavam sua
prosperidade. Eram vistas
como retrato de uma
cultura atrasada. Mas, a
partir do século XX,
começaram a ser aceitos
e celebrados como
expressões artísticas
genuinamente nacionais e
hoje fazem parte do
calendário nacional com
muitas influências no dia
a dia de todos os
brasileiros.
3. A principal influência da música africana no Brasil é, sem dúvidas, o samba. O
estilo hoje é o cartão-postal musical do país e está envolvido na maioria das ações
culturais da atualidade. Gerou também diversos subgêneros e dita o ritmo da maior festa
popular brasileira, o Carnaval.
Mas os tambores de África trouxeram também outros cantos e danças. Além do
samba, a influência negra na cultura musical brasileira vai do Maracatu à Congada,
Cavalhada e Moçambique. Sons e ritmos que percorrem e conquistam o Brasil de ponta a
ponta.
A capoeira inicialmente desenvolvida para ser uma defesa, era ensinada aos negros
cativos por escravos que eram capturados e voltavam aos engenhos. Os movimentos de luta
foram adaptados às cantorias africanas e ficaram mais parecidos com uma dança, permitindo
assim que treinassem nos engenhos sem levantar suspeitas dos capatazes.
Durante décadas, a capoeira foi proibida no Brasil. A liberação da prática aconteceu
apenas na década de 1930,
4. A arte africana
é um reflexo fiel das ricas
histórias, mitos, crenças e
filosofia dos habitantes
deste enorme
continente. A história da
arte africana remonta o
período pré-histórico,
exemplos da arte
primitiva africana são as
esculturas modeladas em
argila dos artistas da
cultura Nok. Eles faziam
esculturas de marfim,
máscaras entalhadas em
madeira e ornamentos
em ouro e bronze. Os
temas retratados nas
obras de arte remetem
ao cotidiano, a religião e
aos aspectos naturais da
região.
5. A culinária brasileira nada Hoje em dia, os pratos e os
mais é do que uma mistura de temperos da cozinha negra fazem parte
tradições, e entre essas, a mais da nossa alimentação. São servidos no
presente é a africana. dia-a-dia e também nas festas populares.
As maiores influências e hábitos Os caldos, extraídos dos alimentos
alimentares africanos foram trazidos assados, misturados com farinha de
até nós pelos escravos, se os mandioca (o pirão) ou com farinha de
comerciantes de escravos traziam as milho (o angu), são uma herança dos
especiarias, os escravos traziam na africanos. O azeite de dendê também foi
memória os usos e os gostos de sua um dos ingredientes mais importantes da
terra. Era aí que estava o segredo. culinária negra.
Os escravos não tinham uma Outro prato muito conhecido que é
alimentação farta. Comiam os restos herança afrodescendente é a feijoada.
que os seus senhores lhes destinavam. Enquanto as melhores carnes iam para a
Os ingredientes nobres, o preparo mesa dos senhores, os escravos ficavam
requintado e as maneiras europeias à com as sobras: pés e orelhas de porco,
mesa aconteciam na casa grande. linguiça, carne-seca, eram misturados
Enquanto isso, a cozinha negra se com feijão e cozidos num grande
desenvolvia na senzala, em tachos de caldeirão.
6. Trajes pinturas corporais, tecidos e adornos são marcas da identidade de
cada povo do continente africano. Geralmente as pinturas são usadas em
cerimônias, para enfeitar o corpo ou para exibir o estilo de sua tribo, todas as
pinturas tem um significado diferente.
A vestimenta africana tradicional é o traje usado pelos povos nativos do
continente, por vezes substituída por roupas ocidentais introduzidas pelos
colonizadores europeus. Na época de hoje as mulheres vestem-se em panos ou
cangas que enrolam no corpo como vestidos, cangas, capulanas, etc.
São belos tecidos cuja padronização e acabamento é reconhecida mundialmente.
7. GRUPO : Eduardo Oppermann,
Marcela Chisté, Marjorie Collazzo,
Martim Flores, Pedro Surreaux e
Valentina Queiroz
TURMA: 221
DISCIPLINAS: Sociologia e História