SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  52
Télécharger pour lire hors ligne
Elaboração e utilização de materiais didáticos
para o ensino da Língua Portuguesa para surdos
nos anos iniciais
Valeria de Oliveira
prof.valeria_libras-braile@hotmail.com
Mariana Castro
marianagfcastro@gmail.com
1. OBJETIVOS
AO FINAL DO GT, ESPERA-SE QUE O PARTICIPANTE SEJA CAPAZ DE:
1. Apropriar-se de informações referentes à política linguística de
inclusão do surdo;
2. Perceber quais adequações serão necessárias para tornar uma
atividade de leitura e escrita em Língua Portuguesa, já existente,
acessível para estudantes surdos;
3. Ilustrar textos, criar mapas conceituais e elaborar exercícios de Língua
Portuguesa com enunciados objetivos, os quais facilitem a leitura de
estudantes surdos.
2. Procedimentos Teóricos-Metodológicos
26/10/16
Aula expositiva sobre o atual cenário educacional dos surdos com avanços e desafios.
Reflexão sobre as proposições apresentadas na lei 10436/2002 e no decreto 5626/2005
comparadas ao ensino de Língua Portuguesa para surdos em uma perspectiva bilíngue.
27/10/16
Aula expositiva para conceituar a educação bilíngue, pedagogia visual, cultura, identidade
surda e o conceito de Ensino de língua como segunda língua e as principais abordagens e
métodos existentes.
30/10/16
Atividade em grupo para que a turma elabore seus próprios materiais didáticos a partir de
textos de livros didáticos, vídeos, filmes sugeridos nas aulas anteriores.
Lei 10.436/2002
Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação e
expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos
de expressão a ela associados.
Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais -
Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema
linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical
própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias
e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
Estrutura Gramatical das Línguas
Língua Estrutura
Oral-Auditiva
Morfológica Sintática Semântica
Fonética/
Fonológica
De Sinais
Quirológica
(Datilologia)
Modalidades de produção e percepção linguística
Língua Portuguesa Língua Brasileira de Sinais
Produção Recepção Produção Recepção
Oral Escrita Auditiva Visual Tátil Espacial Tátil Visual Tátil
Falar
Escrever
(tinta ou
Braille)
Escutar Ler SINAIS
Línguas Orais-Auditivas X Línguas de Sinais
País Língua Oral-Auditiva Língua de Sinais
Brasil Português
Língua Brasileira de Sinais -LIBRAS
Portugal Língua Gestual de Sinais
Inglaterra
Inglês
Língua Inglesa de Sinais
USA
Língua Americana de SinaisMéxico
EspanholEspanha Língua Espanhola de Sinais
OLIVEIRA, Valeria e CASTRO, Mariana – 26, 27 e 28 de outubro de 2016
Decreto 5626/2005
Art. 13. O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas,
deve ser incluído como disciplina curricular nos cursos de formação de professores para a educação infantil e
para os anos iniciais do ensino fundamental, de nível médio e superior, bem como nos cursos de licenciatura
em Letras com habilitação em Língua Portuguesa.
Parágrafo único. O tema sobre a modalidade escrita da língua portuguesa para surdos deve ser incluído
como conteúdo nos cursos de Fonoaudiologia.
Art. 14. As instituições federais de ensino devem garantir, obrigatoriamente, às pessoas surdas acesso à
comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos
curriculares desenvolvidos em todos os níveis, etapas e modalidades de educação, desde a
educação infantil até à superior.
§ 1o Para garantir o atendimento educacional especializado e o acesso previsto no caput, as
instituições federais de ensino devem:
I - promover cursos de formação de professores para:
(...) c) o ensino da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas;
II - ofertar, obrigatoriamente, desde a educação infantil, o ensino da Libras e também da Língua Portuguesa,
como segunda língua para alunos surdos;
III - prover as escolas com:
a) professor de Libras ou instrutor de Libras;
b) tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa;
c) professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas surdas;
VI - adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na correção das
provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade linguística manifestada
no aspecto formal da Língua Portuguesa;
Art. 15. Para complementar o currículo da base nacional comum, o ensino de Libras e o ensino da modalidade
escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos, devem ser ministrados em uma
perspectiva dialógica, funcional e instrumental, como:
I - atividades ou complementação curricular específica na educação infantil e anos iniciais do ensino
fundamental; e
II - áreas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do ensino fundamental, no ensino
médio e na educação superior.
Art. 16. A modalidade oral da Língua Portuguesa, na educação básica, deve ser ofertada aos alunos surdos ou
com deficiência auditiva, preferencialmente em turno distinto ao da escolarização, por meio de ações integradas
entre as áreas da saúde e da educação, resguardado o direito de opção da família ou do próprio aluno por essa
modalidade.
Parágrafo único. A definição de espaço para o desenvolvimento da modalidade oral da Língua Portuguesa e
a definição dos profissionais de Fonoaudiologia para atuação com alunos da educação básica são de
competência dos órgãos que possuam estas atribuições nas unidades federadas.
O ensino da língua portuguesa escrita tem sido uma preocupação constante dos educadores
de alunos surdos, embora a natureza da preocupação tenha sofrido mudanças ao longo do
tempo. Até recentemente, predominou, na educação de surdos, no Brasil, a abordagem
oralista, segundo a qual o ensino e a aprendizagem se davam exclusivamente por meio da
Língua Portuguesa na modalidade oral.
No ensino da Língua Portuguesa predominava, nessa época, a concepção de língua como
código, ou seja, como um conjunto de regras que os alunos deveriam aprender para
entendê-la e usá-la bem. Considerando que, diferentemente dos ouvintes, os alunos surdos
chegam à escola com, no máximo, fragmentos da Língua Portuguesa, cabia ao professor
conduzir os alunos no aprendizado dessa língua. A língua de sinais era proibida e os alunos
tinham que recorrer à leitura orofacial e aos restos auditivos. (p.144)
PEREIRA, M. C. da C. (2014)
O Ensino de Português como Segunda Língua para Surdos: princípios
teóricos e metodológicos
Embora alguns conseguissem adquirir a Língua Portuguesa, a maioria adquiria apenas
fragmentos dela. As dificuldades de acesso à língua falada e a pouca familiaridade com
a Língua Portuguesa resultaram em alunos que não entendiam o que liam e que
apresentavam dificuldades acentuadas na escrita.
Essas dificuldades eram tão semelhantes entre os surdos que passaram a ser
atribuídas à surdez. Como consequência, eles foram considerados incapazes de
compreender e de produzir textos na Língua Portuguesa.
Nos últimos anos, no entanto, têm-se observado mudanças significativas no cenário da
educação de surdos, bem como no ensino da Língua Portuguesa em geral. (p.144-145)
PEREIRA, M. C. da C. (2014)
O Ensino de Português como Segunda Língua para Surdos: princípios
teóricos e metodológicos
QUADROS, R. M. de; SCHMIEDT, M. L. P. (2006)
Ideias para ensinar português para alunos surdos
Exemplo 1: Trabalhando com o Reino Vegetal
A foto abaixo mostra um grupo de surdos de 3ª série fazendo um estudo sobre o Reino Vegetal.
Sugestões de atividades para o ensino da língua portuguesa para surdos.
Para introdução do assunto a turma passou a tarde num sítio para conhecer tudo o que fosse possível sobre plantas:
– diferenças quanto ao tipo- árvores, arbustos, plantas rasteiras, parasitas;
– utilidades – as que dão frutos comestíveis, as que são usadas para chás, os diferentes usos da madeira;
– conhecer diferentes flores, folhas e sementes;
– partes das plantas;
– conceituação de jardim, horta e pomar;
– outras curiosidades surgidas no momento da vivência.
Nas semanas subsequentes foram desenvolvidos vários trabalhos em sala a partir desta experiência:
Registro em forma de texto sobre a visita, elaborado em conjunto durante uma conversação em língua de sinais um dia
após a vivência:
FOTO DO PASSEIO
O PASSEIO NO SÍTIO
Nossa turma foi passar a tarde num sítio em Viamão. Nós fomos de Kombi e demorou muito para
chegar. Lá nós conhecemos muitas plantas. Aprendemos a diferença entre árvores, arbustos e plantas
rasteiras. Também aprendemos que jardim, pomar e horta não são a mesma coisa.
Havia muitas flores: margaridas, camélias, azaleias, hortênsias e orquídeas. Pegamos algumas para trazer
à escola. Também havia muitas árvores frutíferas e conhecemos a pitangueira e a nogueira. Tinha
abacateiro, dois tipos de limoeiro, pereira, caquizeiro, laranjeira e outros.
Nós vimos as plantas que servem para fazer chá e elas são bem diferentes umas da outras. No sítio havia
três tipos de pinheiros e muitos eucaliptos. Aprendemos muitas coisas lá e depois de estudar fizemos uma
salada de frutas para comer.
Nós andamos no trator e foi bem legal.
No final da tarde voltamos para a escola e quando chegamos o sinal já havia batido e a aula terminado.
QUADROS, R. M. de; SCHMIEDT, M. L. P. (2006)
Ideias para ensinar português para alunos surdos
Conceito de mapa conceitual
Fonte: http://penta.ufrgs.br/tege/mapas4.htm
Fonte: http://pt.slideshare.net/dawison/mapas-conceituais-exemplos
Fonte:
http://euamobyologia.blogspot.com.br/20
13/02/o-que-vou-estudar-em-biologia.html
Fonte: http://pasapirangag13.pbworks.com/w/page/14561489/Mapas%20Conceituais
Introdução da temática
Alimentos Professoras
Valeria de Oliveira
Mariana Gonçalves
Oficina:
Elaboração e utilização de materiais didáticos para o
ensino da Língua Portuguesa para surdos nos anos iniciais
ARROZ
ARROZ
ARROZ
ARROZ
FEIJÃO
FEIJÃO
FEIJÃO
FEIJÃO
FEIJÃO
BATATA
BATATA
BATATA
BATATA
BATATA
BATATA
BATATA
OVO
OVO
OVO
OVO
OVO
OVO
LEITE
LEITE
LEITE
LEITE
SUCO DE LARANJA
SUCO DE UVA
Atividade no blog:
período na copa
Atividade depois de ida ao shopping
Sugestões de Filmes
1. Os Fantásticos Livros Voadores do Sr. Morris Lessmore
https://www.youtube.com/watch?v=LjkdEvMM5xs
2. O Patinho Feio https://www.youtube.com/watch?v=sBBulj3HOtM
3. Cinderela https://www.youtube.com/watch?v=aw2ts6GfuLI
4. A Bela Adormecida https://www.youtube.com/watch?v=pjmYLA7I4qo
5. João e Maria https://www.youtube.com/watch?v=ngIoT4X2JdY
6. LIBRAS Educandos Surdos O Patinho Feio em LIBRAS INES
https://www.youtube.com/watch?v=Upsvi5Mlkdc
7. O Leão e o Ratinho INES https://www.youtube.com/watch?v=aGmij9mBQvI
3. Referências
BRASIL. Lei 10.436. Brasília, 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10436.htm
Acesso em 7 agosto 16.
_______. Decreto 5626. Brasília, 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2005/decreto/d5626.htm Acesso em 7 agosto 16.
PEREIRA, M. C. da C. O Ensino de Português como Segunda Língua para Surdos: princípios teóricos e metodológicos.
Educ. rev. [online]. 2014, n.spe-2, pp.143-157. ISSN 0104-4060. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/er/nspe-
2/11.pdf Acesso em 7 agosto 16.
QUADROS, R. M. de; SCHMIEDT, M. L. P. Ideias para ensinar português para alunos surdos. Brasília: MEC, SEESP,
2006. Disponível em:
http://www.conhecer.org.br/download/ATENDIMENTO%20AO%20ALUNO%20ESPECIAL/leitura%205.pdf
Acesso em 7 agosto 16.
SALLES, H.M.M.L. et al. Ensino de Língua Portuguesa para Surdos: caminhos para a prática pedagógica. Vol. 1.
Brasília: MEC, SEESP, 2004. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lpvol1.pdf Acesso em 7
agosto 16.
SALLES, H.M.M.L. et al. Ensino de Língua Portuguesa para Surdos: caminhos para a prática pedagógica. Vol. 2.
Brasília: MEC, SEESP, 2004. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lpvol2.pdf Acesso em 7
agosto 16.
OBRIGADA !!!
e-mail
prof.valeria_libras-braille@hotmail.com
Whatsapp (21) 980645988
Facebook Valeria de Oliveira
Twitter @Valeriagpdoc
Slideshare
http://pt.slideshare.net/ValeriadeOliveira1

Contenu connexe

Tendances

Incentivacão a leitura e a escrita
Incentivacão a leitura e a escritaIncentivacão a leitura e a escrita
Incentivacão a leitura e a escrita
nancecosta
 
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de texto
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de textoPráticas de Leitura e Práticas de Produção de texto
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de texto
Fernanda Tulio
 
PROJETO LEITURA NA EDUCACÃO INFANTIL
PROJETO LEITURA NA EDUCACÃO INFANTILPROJETO LEITURA NA EDUCACÃO INFANTIL
PROJETO LEITURA NA EDUCACÃO INFANTIL
Claudia Val
 
Ata reunião pais aluno alisson de lima comissão disciplinar
Ata reunião pais aluno alisson de lima comissão disciplinarAta reunião pais aluno alisson de lima comissão disciplinar
Ata reunião pais aluno alisson de lima comissão disciplinar
Domi Calixto
 
Projeto de inclusão do deficiente auditivo
Projeto de inclusão do deficiente auditivoProjeto de inclusão do deficiente auditivo
Projeto de inclusão do deficiente auditivo
Juliana Silva
 
1 slide saudações e cumprimentos
1 slide saudações e cumprimentos1 slide saudações e cumprimentos
1 slide saudações e cumprimentos
Flavia Costa
 

Tendances (20)

AULA 2 - GÊNEROS LITERÁRIOS E GÊNEROS DISCURSIVOS.pdf
AULA 2 - GÊNEROS LITERÁRIOS E GÊNEROS DISCURSIVOS.pdfAULA 2 - GÊNEROS LITERÁRIOS E GÊNEROS DISCURSIVOS.pdf
AULA 2 - GÊNEROS LITERÁRIOS E GÊNEROS DISCURSIVOS.pdf
 
Educacao para surdos
Educacao para surdos Educacao para surdos
Educacao para surdos
 
Apresentação da disciplina língua portuguesa (ensino médio)
Apresentação da disciplina língua portuguesa (ensino médio)Apresentação da disciplina língua portuguesa (ensino médio)
Apresentação da disciplina língua portuguesa (ensino médio)
 
Incentivacão a leitura e a escrita
Incentivacão a leitura e a escritaIncentivacão a leitura e a escrita
Incentivacão a leitura e a escrita
 
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de texto
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de textoPráticas de Leitura e Práticas de Produção de texto
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de texto
 
Gêneros Textuais
Gêneros TextuaisGêneros Textuais
Gêneros Textuais
 
Verbos em libras
Verbos em librasVerbos em libras
Verbos em libras
 
Pré-Projeto de Pesquisa
Pré-Projeto de PesquisaPré-Projeto de Pesquisa
Pré-Projeto de Pesquisa
 
Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral
Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral
Guia de aprendizagem de Português 1° ano do Ensino Médio do Tempo Integral
 
Projeto de leitura. 1º ao 9º ano
Projeto de leitura. 1º ao 9º anoProjeto de leitura. 1º ao 9º ano
Projeto de leitura. 1º ao 9º ano
 
Planejamento anual 1 ano
Planejamento anual 1 anoPlanejamento anual 1 ano
Planejamento anual 1 ano
 
Projeto encantos do cordel
Projeto encantos do cordelProjeto encantos do cordel
Projeto encantos do cordel
 
PROJETO LEITURA NA EDUCACÃO INFANTIL
PROJETO LEITURA NA EDUCACÃO INFANTILPROJETO LEITURA NA EDUCACÃO INFANTIL
PROJETO LEITURA NA EDUCACÃO INFANTIL
 
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aulaOralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
 
Projeto de Arte - Pascoa na escola
Projeto de Arte - Pascoa na escolaProjeto de Arte - Pascoa na escola
Projeto de Arte - Pascoa na escola
 
.Quiz em libras alimentos em bebidas
.Quiz em libras alimentos em bebidas.Quiz em libras alimentos em bebidas
.Quiz em libras alimentos em bebidas
 
Ata reunião pais aluno alisson de lima comissão disciplinar
Ata reunião pais aluno alisson de lima comissão disciplinarAta reunião pais aluno alisson de lima comissão disciplinar
Ata reunião pais aluno alisson de lima comissão disciplinar
 
Projeto de inclusão do deficiente auditivo
Projeto de inclusão do deficiente auditivoProjeto de inclusão do deficiente auditivo
Projeto de inclusão do deficiente auditivo
 
PPT encontro com Professores Coordenadores
PPT encontro com Professores CoordenadoresPPT encontro com Professores Coordenadores
PPT encontro com Professores Coordenadores
 
1 slide saudações e cumprimentos
1 slide saudações e cumprimentos1 slide saudações e cumprimentos
1 slide saudações e cumprimentos
 

Similaire à Elaboração e utilização de materiais didáticos para o ensino de Português como L2 para surdos

O Surdo Na Escola Inclusiva Aprendendo Uma LíNgua Estrangeira (InglêS) Um Des...
O Surdo Na Escola Inclusiva Aprendendo Uma LíNgua Estrangeira (InglêS) Um Des...O Surdo Na Escola Inclusiva Aprendendo Uma LíNgua Estrangeira (InglêS) Um Des...
O Surdo Na Escola Inclusiva Aprendendo Uma LíNgua Estrangeira (InglêS) Um Des...
asustecnologia
 

Similaire à Elaboração e utilização de materiais didáticos para o ensino de Português como L2 para surdos (20)

A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO...
 
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
 
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
UM ESTUDO SOBRE A LEITURA E O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE VOCABULÁRIO DE LÍNGUA ...
 
Libras
LibrasLibras
Libras
 
Libras
LibrasLibras
Libras
 
Libras
LibrasLibras
Libras
 
Libras
LibrasLibras
Libras
 
Terra_Brasil_Curso_de_língua_e_cultura_Dell'lsola_Almeida_1.pdf
Terra_Brasil_Curso_de_língua_e_cultura_Dell'lsola_Almeida_1.pdfTerra_Brasil_Curso_de_língua_e_cultura_Dell'lsola_Almeida_1.pdf
Terra_Brasil_Curso_de_língua_e_cultura_Dell'lsola_Almeida_1.pdf
 
O ensino de língua estrangeira no Brasil.ppt
O ensino de língua estrangeira no Brasil.pptO ensino de língua estrangeira no Brasil.ppt
O ensino de língua estrangeira no Brasil.ppt
 
Programa educação bilingue2
Programa educação bilingue2Programa educação bilingue2
Programa educação bilingue2
 
Livro estudante 2007
Livro estudante 2007Livro estudante 2007
Livro estudante 2007
 
Libras em Contexto
Libras em ContextoLibras em Contexto
Libras em Contexto
 
O Ensino de LPS
O Ensino de LPSO Ensino de LPS
O Ensino de LPS
 
OT Inglês
OT InglêsOT Inglês
OT Inglês
 
Intérpretes Educacionais de Libras
Intérpretes Educacionais de LibrasIntérpretes Educacionais de Libras
Intérpretes Educacionais de Libras
 
O Surdo Na Escola Inclusiva Aprendendo Uma LíNgua Estrangeira (InglêS) Um Des...
O Surdo Na Escola Inclusiva Aprendendo Uma LíNgua Estrangeira (InglêS) Um Des...O Surdo Na Escola Inclusiva Aprendendo Uma LíNgua Estrangeira (InglêS) Um Des...
O Surdo Na Escola Inclusiva Aprendendo Uma LíNgua Estrangeira (InglêS) Um Des...
 
Relato de exp. carol,tamires e caique
Relato de exp.   carol,tamires e caiqueRelato de exp.   carol,tamires e caique
Relato de exp. carol,tamires e caique
 
Atendimento educacional especializado à pessoa com surdez
Atendimento educacional especializado à pessoa com surdezAtendimento educacional especializado à pessoa com surdez
Atendimento educacional especializado à pessoa com surdez
 
CST EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS IFPB 6º PERÍODO LIBRAS
CST EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS IFPB 6º PERÍODO LIBRASCST EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS IFPB 6º PERÍODO LIBRAS
CST EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS IFPB 6º PERÍODO LIBRAS
 
Memorial (1)
Memorial (1)Memorial (1)
Memorial (1)
 

Plus de Valeria de Oliveira

Defesa de mestrado Valeria de Oliveira 9.8.13
Defesa de mestrado   Valeria de Oliveira 9.8.13Defesa de mestrado   Valeria de Oliveira 9.8.13
Defesa de mestrado Valeria de Oliveira 9.8.13
Valeria de Oliveira
 
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros a li
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros   a liPolíticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros   a li
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros a li
Valeria de Oliveira
 
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileirosPolíticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros
Valeria de Oliveira
 

Plus de Valeria de Oliveira (20)

Avaliação da aprendizagem: quando as diferenças linguísticas podem interferir...
Avaliação da aprendizagem: quando as diferenças linguísticas podem interferir...Avaliação da aprendizagem: quando as diferenças linguísticas podem interferir...
Avaliação da aprendizagem: quando as diferenças linguísticas podem interferir...
 
Planejar, Produzir e Aplicar: Em busca de modelos didáticos universais
Planejar, Produzir e Aplicar: Em busca de modelos didáticos universais Planejar, Produzir e Aplicar: Em busca de modelos didáticos universais
Planejar, Produzir e Aplicar: Em busca de modelos didáticos universais
 
Práticas Colaborativas de Inclusão: das estratégias de ensino à avaliação do ...
Práticas Colaborativas de Inclusão: das estratégias de ensino à avaliação do ...Práticas Colaborativas de Inclusão: das estratégias de ensino à avaliação do ...
Práticas Colaborativas de Inclusão: das estratégias de ensino à avaliação do ...
 
OLIVEIRA, V. de; CRUZ, M. M. da. e-Acessibilidade na Educação básica: o uso d...
OLIVEIRA, V. de; CRUZ, M. M. da. e-Acessibilidade na Educação básica: o uso d...OLIVEIRA, V. de; CRUZ, M. M. da. e-Acessibilidade na Educação básica: o uso d...
OLIVEIRA, V. de; CRUZ, M. M. da. e-Acessibilidade na Educação básica: o uso d...
 
Segunda aula presencial em 19.7.16 - Professora Valeria de Oliveira
Segunda aula presencial em 19.7.16 -  Professora Valeria de OliveiraSegunda aula presencial em 19.7.16 -  Professora Valeria de Oliveira
Segunda aula presencial em 19.7.16 - Professora Valeria de Oliveira
 
Desenvolvimento de Apresentação Acessível - PowerPoint
Desenvolvimento de Apresentação Acessível - PowerPointDesenvolvimento de Apresentação Acessível - PowerPoint
Desenvolvimento de Apresentação Acessível - PowerPoint
 
Texto Valeria de Oliveira na pg matriz
Texto Valeria de Oliveira na pg matrizTexto Valeria de Oliveira na pg matriz
Texto Valeria de Oliveira na pg matriz
 
Defesa de mestrado Valeria de Oliveira 9.8.13
Defesa de mestrado   Valeria de Oliveira 9.8.13Defesa de mestrado   Valeria de Oliveira 9.8.13
Defesa de mestrado Valeria de Oliveira 9.8.13
 
Curso leitores de telas 2012
Curso leitores de telas 2012Curso leitores de telas 2012
Curso leitores de telas 2012
 
Desafios da inclusão da pessoa com deficiência
Desafios da inclusão da pessoa com deficiênciaDesafios da inclusão da pessoa com deficiência
Desafios da inclusão da pessoa com deficiência
 
Aspectos legais da inclusão e os desafios de incluir
Aspectos legais da inclusão e os desafios de incluirAspectos legais da inclusão e os desafios de incluir
Aspectos legais da inclusão e os desafios de incluir
 
Texto imagético para estudantes surdos
Texto imagético para estudantes surdosTexto imagético para estudantes surdos
Texto imagético para estudantes surdos
 
Visita guiada a museus
 Visita guiada a museus Visita guiada a museus
Visita guiada a museus
 
Acessibilidade em museus
Acessibilidade em museusAcessibilidade em museus
Acessibilidade em museus
 
Programa Rompendo Barreira: 25 anos, IN Jornal proiniciarcomunica 11
Programa Rompendo Barreira: 25 anos, IN Jornal proiniciarcomunica 11Programa Rompendo Barreira: 25 anos, IN Jornal proiniciarcomunica 11
Programa Rompendo Barreira: 25 anos, IN Jornal proiniciarcomunica 11
 
Cursos para pessoas surdas e para pessoas com deficiências visuais na UERJ.
Cursos para pessoas surdas e para pessoas com deficiências visuais na UERJ.Cursos para pessoas surdas e para pessoas com deficiências visuais na UERJ.
Cursos para pessoas surdas e para pessoas com deficiências visuais na UERJ.
 
Grupo de pesquisa docência e cibercultura gpdoc
Grupo de pesquisa docência e cibercultura   gpdocGrupo de pesquisa docência e cibercultura   gpdoc
Grupo de pesquisa docência e cibercultura gpdoc
 
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros a li
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros   a liPolíticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros   a li
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros a li
 
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileirosPolíticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros
 
Convenção comentada art.24 por rosita edler
Convenção comentada art.24   por rosita edlerConvenção comentada art.24   por rosita edler
Convenção comentada art.24 por rosita edler
 

Dernier

O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 

Dernier (20)

Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 

Elaboração e utilização de materiais didáticos para o ensino de Português como L2 para surdos

  • 1. Elaboração e utilização de materiais didáticos para o ensino da Língua Portuguesa para surdos nos anos iniciais Valeria de Oliveira prof.valeria_libras-braile@hotmail.com Mariana Castro marianagfcastro@gmail.com
  • 2. 1. OBJETIVOS AO FINAL DO GT, ESPERA-SE QUE O PARTICIPANTE SEJA CAPAZ DE: 1. Apropriar-se de informações referentes à política linguística de inclusão do surdo; 2. Perceber quais adequações serão necessárias para tornar uma atividade de leitura e escrita em Língua Portuguesa, já existente, acessível para estudantes surdos; 3. Ilustrar textos, criar mapas conceituais e elaborar exercícios de Língua Portuguesa com enunciados objetivos, os quais facilitem a leitura de estudantes surdos.
  • 3. 2. Procedimentos Teóricos-Metodológicos 26/10/16 Aula expositiva sobre o atual cenário educacional dos surdos com avanços e desafios. Reflexão sobre as proposições apresentadas na lei 10436/2002 e no decreto 5626/2005 comparadas ao ensino de Língua Portuguesa para surdos em uma perspectiva bilíngue. 27/10/16 Aula expositiva para conceituar a educação bilíngue, pedagogia visual, cultura, identidade surda e o conceito de Ensino de língua como segunda língua e as principais abordagens e métodos existentes. 30/10/16 Atividade em grupo para que a turma elabore seus próprios materiais didáticos a partir de textos de livros didáticos, vídeos, filmes sugeridos nas aulas anteriores.
  • 4. Lei 10.436/2002 Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados. Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.
  • 5. Estrutura Gramatical das Línguas Língua Estrutura Oral-Auditiva Morfológica Sintática Semântica Fonética/ Fonológica De Sinais Quirológica (Datilologia)
  • 6. Modalidades de produção e percepção linguística Língua Portuguesa Língua Brasileira de Sinais Produção Recepção Produção Recepção Oral Escrita Auditiva Visual Tátil Espacial Tátil Visual Tátil Falar Escrever (tinta ou Braille) Escutar Ler SINAIS
  • 7. Línguas Orais-Auditivas X Línguas de Sinais País Língua Oral-Auditiva Língua de Sinais Brasil Português Língua Brasileira de Sinais -LIBRAS Portugal Língua Gestual de Sinais Inglaterra Inglês Língua Inglesa de Sinais USA Língua Americana de SinaisMéxico EspanholEspanha Língua Espanhola de Sinais OLIVEIRA, Valeria e CASTRO, Mariana – 26, 27 e 28 de outubro de 2016
  • 8. Decreto 5626/2005 Art. 13. O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas, deve ser incluído como disciplina curricular nos cursos de formação de professores para a educação infantil e para os anos iniciais do ensino fundamental, de nível médio e superior, bem como nos cursos de licenciatura em Letras com habilitação em Língua Portuguesa. Parágrafo único. O tema sobre a modalidade escrita da língua portuguesa para surdos deve ser incluído como conteúdo nos cursos de Fonoaudiologia. Art. 14. As instituições federais de ensino devem garantir, obrigatoriamente, às pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis, etapas e modalidades de educação, desde a educação infantil até à superior. § 1o Para garantir o atendimento educacional especializado e o acesso previsto no caput, as instituições federais de ensino devem: I - promover cursos de formação de professores para: (...) c) o ensino da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas; II - ofertar, obrigatoriamente, desde a educação infantil, o ensino da Libras e também da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos;
  • 9. III - prover as escolas com: a) professor de Libras ou instrutor de Libras; b) tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa; c) professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas surdas; VI - adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade linguística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa; Art. 15. Para complementar o currículo da base nacional comum, o ensino de Libras e o ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos, devem ser ministrados em uma perspectiva dialógica, funcional e instrumental, como: I - atividades ou complementação curricular específica na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental; e II - áreas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do ensino fundamental, no ensino médio e na educação superior. Art. 16. A modalidade oral da Língua Portuguesa, na educação básica, deve ser ofertada aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, preferencialmente em turno distinto ao da escolarização, por meio de ações integradas entre as áreas da saúde e da educação, resguardado o direito de opção da família ou do próprio aluno por essa modalidade. Parágrafo único. A definição de espaço para o desenvolvimento da modalidade oral da Língua Portuguesa e a definição dos profissionais de Fonoaudiologia para atuação com alunos da educação básica são de competência dos órgãos que possuam estas atribuições nas unidades federadas.
  • 10. O ensino da língua portuguesa escrita tem sido uma preocupação constante dos educadores de alunos surdos, embora a natureza da preocupação tenha sofrido mudanças ao longo do tempo. Até recentemente, predominou, na educação de surdos, no Brasil, a abordagem oralista, segundo a qual o ensino e a aprendizagem se davam exclusivamente por meio da Língua Portuguesa na modalidade oral. No ensino da Língua Portuguesa predominava, nessa época, a concepção de língua como código, ou seja, como um conjunto de regras que os alunos deveriam aprender para entendê-la e usá-la bem. Considerando que, diferentemente dos ouvintes, os alunos surdos chegam à escola com, no máximo, fragmentos da Língua Portuguesa, cabia ao professor conduzir os alunos no aprendizado dessa língua. A língua de sinais era proibida e os alunos tinham que recorrer à leitura orofacial e aos restos auditivos. (p.144) PEREIRA, M. C. da C. (2014) O Ensino de Português como Segunda Língua para Surdos: princípios teóricos e metodológicos
  • 11. Embora alguns conseguissem adquirir a Língua Portuguesa, a maioria adquiria apenas fragmentos dela. As dificuldades de acesso à língua falada e a pouca familiaridade com a Língua Portuguesa resultaram em alunos que não entendiam o que liam e que apresentavam dificuldades acentuadas na escrita. Essas dificuldades eram tão semelhantes entre os surdos que passaram a ser atribuídas à surdez. Como consequência, eles foram considerados incapazes de compreender e de produzir textos na Língua Portuguesa. Nos últimos anos, no entanto, têm-se observado mudanças significativas no cenário da educação de surdos, bem como no ensino da Língua Portuguesa em geral. (p.144-145) PEREIRA, M. C. da C. (2014) O Ensino de Português como Segunda Língua para Surdos: princípios teóricos e metodológicos
  • 12. QUADROS, R. M. de; SCHMIEDT, M. L. P. (2006) Ideias para ensinar português para alunos surdos Exemplo 1: Trabalhando com o Reino Vegetal A foto abaixo mostra um grupo de surdos de 3ª série fazendo um estudo sobre o Reino Vegetal. Sugestões de atividades para o ensino da língua portuguesa para surdos. Para introdução do assunto a turma passou a tarde num sítio para conhecer tudo o que fosse possível sobre plantas: – diferenças quanto ao tipo- árvores, arbustos, plantas rasteiras, parasitas; – utilidades – as que dão frutos comestíveis, as que são usadas para chás, os diferentes usos da madeira; – conhecer diferentes flores, folhas e sementes; – partes das plantas; – conceituação de jardim, horta e pomar; – outras curiosidades surgidas no momento da vivência. Nas semanas subsequentes foram desenvolvidos vários trabalhos em sala a partir desta experiência: Registro em forma de texto sobre a visita, elaborado em conjunto durante uma conversação em língua de sinais um dia após a vivência: FOTO DO PASSEIO
  • 13. O PASSEIO NO SÍTIO Nossa turma foi passar a tarde num sítio em Viamão. Nós fomos de Kombi e demorou muito para chegar. Lá nós conhecemos muitas plantas. Aprendemos a diferença entre árvores, arbustos e plantas rasteiras. Também aprendemos que jardim, pomar e horta não são a mesma coisa. Havia muitas flores: margaridas, camélias, azaleias, hortênsias e orquídeas. Pegamos algumas para trazer à escola. Também havia muitas árvores frutíferas e conhecemos a pitangueira e a nogueira. Tinha abacateiro, dois tipos de limoeiro, pereira, caquizeiro, laranjeira e outros. Nós vimos as plantas que servem para fazer chá e elas são bem diferentes umas da outras. No sítio havia três tipos de pinheiros e muitos eucaliptos. Aprendemos muitas coisas lá e depois de estudar fizemos uma salada de frutas para comer. Nós andamos no trator e foi bem legal. No final da tarde voltamos para a escola e quando chegamos o sinal já havia batido e a aula terminado. QUADROS, R. M. de; SCHMIEDT, M. L. P. (2006) Ideias para ensinar português para alunos surdos
  • 14. Conceito de mapa conceitual Fonte: http://penta.ufrgs.br/tege/mapas4.htm
  • 18. Introdução da temática Alimentos Professoras Valeria de Oliveira Mariana Gonçalves Oficina: Elaboração e utilização de materiais didáticos para o ensino da Língua Portuguesa para surdos nos anos iniciais
  • 19. ARROZ
  • 20. ARROZ
  • 21. ARROZ
  • 22. ARROZ
  • 35. OVO
  • 36. OVO
  • 37. OVO
  • 38. OVO
  • 39. OVO
  • 40. OVO
  • 41. LEITE
  • 42. LEITE
  • 43. LEITE
  • 44. LEITE
  • 48.
  • 49. Atividade depois de ida ao shopping
  • 50. Sugestões de Filmes 1. Os Fantásticos Livros Voadores do Sr. Morris Lessmore https://www.youtube.com/watch?v=LjkdEvMM5xs 2. O Patinho Feio https://www.youtube.com/watch?v=sBBulj3HOtM 3. Cinderela https://www.youtube.com/watch?v=aw2ts6GfuLI 4. A Bela Adormecida https://www.youtube.com/watch?v=pjmYLA7I4qo 5. João e Maria https://www.youtube.com/watch?v=ngIoT4X2JdY 6. LIBRAS Educandos Surdos O Patinho Feio em LIBRAS INES https://www.youtube.com/watch?v=Upsvi5Mlkdc 7. O Leão e o Ratinho INES https://www.youtube.com/watch?v=aGmij9mBQvI
  • 51. 3. Referências BRASIL. Lei 10.436. Brasília, 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10436.htm Acesso em 7 agosto 16. _______. Decreto 5626. Brasília, 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2005/decreto/d5626.htm Acesso em 7 agosto 16. PEREIRA, M. C. da C. O Ensino de Português como Segunda Língua para Surdos: princípios teóricos e metodológicos. Educ. rev. [online]. 2014, n.spe-2, pp.143-157. ISSN 0104-4060. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/er/nspe- 2/11.pdf Acesso em 7 agosto 16. QUADROS, R. M. de; SCHMIEDT, M. L. P. Ideias para ensinar português para alunos surdos. Brasília: MEC, SEESP, 2006. Disponível em: http://www.conhecer.org.br/download/ATENDIMENTO%20AO%20ALUNO%20ESPECIAL/leitura%205.pdf Acesso em 7 agosto 16. SALLES, H.M.M.L. et al. Ensino de Língua Portuguesa para Surdos: caminhos para a prática pedagógica. Vol. 1. Brasília: MEC, SEESP, 2004. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lpvol1.pdf Acesso em 7 agosto 16. SALLES, H.M.M.L. et al. Ensino de Língua Portuguesa para Surdos: caminhos para a prática pedagógica. Vol. 2. Brasília: MEC, SEESP, 2004. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lpvol2.pdf Acesso em 7 agosto 16.
  • 52. OBRIGADA !!! e-mail prof.valeria_libras-braille@hotmail.com Whatsapp (21) 980645988 Facebook Valeria de Oliveira Twitter @Valeriagpdoc Slideshare http://pt.slideshare.net/ValeriadeOliveira1