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Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ
                                     Centro de Educação e Humanidades – CEH
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Turma 2 – Inglês e Literaturas – 18:00 as 19:30                                                     5 de fevereiro de 2013
Turma 3 – Português/Francês e Português/Espanhol – 19:30 as 21:00




                      Políticas Públicas de Inclusão dos Surdos Brasileiros:
                               A LIBRAS é ossa Língua acional

                                                                                                  Valeria de Oliveira Silva1
                                                                                   prof.valeria_libras-
                                                                                                      -braille@hotmail.com

                                                 Depois de alguns anos de luta pelo reconhecimento da Língua
                                                 Brasileira de Sinais (LIBRAS), língua natural dos surdos
                                                 brasileiros, em 2002, por intermédio da lei 10.436 a LIBRAS
                                                                                             10.436,
                                                 foi reconhecida como Língua                    acional. No ano de 2005,
                                                 motivado pelo disposto no decreto 5296/04, o Governo Federal
                                                 promulgou o           decreto 5626/05 que, dentre outr disposições,
                                                                                                   outras
                                                 regulamenta a 10.436/02.

  Apesar do exposto, ainda lutamos por uma política de reconhecimento linguístico. E
             xposto,                                                               Embora o
  decreto de 2005 evidencie que a LIBRAS é língua de instrução e que o surdo tem o direito de ser
  avaliado na sua Língua Materna sem que a Língua Oficial do Brasil seja desprezada, a
                         Materna,                                 l
  educação dos surdos continua sendo negligenciada, porque seus direitos linguísticos não são
  respeitados.

  Entendendo que o controle social pode reverter a situação supracitada a comunidade surda vem
     endendo                                                supracitada,
  se organizando e ocupando os espaços onde nascem as políticas públicas Na III Conferência
                                                                públicas.
  Nacional dos Direitos da Pessoa com deficiência os surdos de todo país permaneceram unidos.
  Durante quatro dias lutaram por seus ideais e direitos, ganharam a adesão dos demais de
   urante                                                                              delegados
  representantes dos estados brasileiros e conseguiram 100 de aprovação das propostas referentes
                                                       100%
  ao ensino com bilinguismo e direito à manutenção de escolas, classes e educação especial, se
  assim for o desejo do surdo e/ou seus familiares
                                        familiares.

  1 Mestranda em Educação (ProPEd – UERJ), Especialista em Linguística Aplicada (IL – UERJ), Especialista em Surdez Letramento em Anos
  Iniciais para Criança e EJA (INES – MEC e ISERJ – FAETEC). Membro do Conselho Estadual de Luta pelos Direitos da Pessoa com Deficiência
                                                      ETEC).
  do Rio de Janeiro (CEPDE – RJ). Coordenadora Pedagógica do Programa Rompendo Barreiras: Luta pela Inclusão (PRB – UERJ)
  uerjrompendobarreiras.blogspot.com.br . Tutora da Licenciatura em Pedagogia, modalidade EAD, (UERJ – CEDERJ – UAB). Docente da
  Especialização         em         Informática       Aplicada      à      Educação         (FACEDU          –       UERJ).       Lattes:
  http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708820A2                        -                Página       Acadêmica:
  http://docenciaonline.pro.br/moodle/course/view.php?id=69
Roteiro de aula:

    1.   Conceitos de língua;
    2.   Aspetos da Língua Portuguesa e da LIBRAS: diferenças e semelhanças;
    3.   Políticas públicas e o direito linguístico dos surdos brasileiros;
    4.   Aquisição da Linguagem: o sujeito surdo e sua inclusão no “mundo dos ouvintes”;
    5.   A LIBRAS como língua de instrução nos anos iniciais;
    6.   A presença do Intérprete na sala de aula a partir dos anos finais do ensino fundamental.

Referências

BRASIL. III CO FERÊ CIA ACIO AL DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊ CIA: “Um
olhar através da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da O U: ovas perspectivas e
desafios”.             Brasília:         CONADE              2012.           Disponível          em
http://portal.mj.gov.br/sedh/snpd/3a%20cndpd/conade_textobase.pdf > Acessado em 28.1.2013

_______. Decreto nº 6.949.09, de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção Internacional sobre
os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York,
em 30 de março de 2007. Disponível em ¸ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2009/decreto/d6949.htm > Acessado em 28.1.2013

_______. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de
2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de
dezembro     de    2000.     Disponível    em     <     http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2005/decreto/d5626.htm > Acessado em 28.1.2013

_______. Portaria MEC nº 976, de 05 de maio de 2006. Dispõe sobre os critérios de acessibilidade aos
eventos do Ministério da Educação, conforme decreto 5296 de 2004.               Disponível em <
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/port976.pdf > Acessado em 28.1.2013

_______. Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de
novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de
dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. . Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm > Acessado em 28.1.2013

_______. Lei 10.436 de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras
providências. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10436.htm > Acessado em
28.1.2013

GOLDFELD, M. A Criança Surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São
Paulo: Plexus, 1997.

QUADROS, R. M. de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artemed, 1997.

SACKS, O. Vendo Vozes. Tradução de Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras; 1998.

SOUZA, T. A. F. de. Libras em Contexto: Curso básico. Livro do Estudante. Brasília: Programa Nacional
de     Apoio     à    Educação     dos    Surdos,    MEC:      SESP,     2010.    Disponível  em   <
http://cursodelibrasms.blogspot.com.br/2011/04/livro-libras-em-contexto-disponivel.html> Acessado em
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Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros

  • 1. Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ Centro de Educação e Humanidades – CEH Instituto de Letras – IL Departamento de Estudos da Linguagem – LI G Linguística IV – Linguagem e Cognição Turma 2 – Inglês e Literaturas – 18:00 as 19:30 5 de fevereiro de 2013 Turma 3 – Português/Francês e Português/Espanhol – 19:30 as 21:00 Políticas Públicas de Inclusão dos Surdos Brasileiros: A LIBRAS é ossa Língua acional Valeria de Oliveira Silva1 prof.valeria_libras- -braille@hotmail.com Depois de alguns anos de luta pelo reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), língua natural dos surdos brasileiros, em 2002, por intermédio da lei 10.436 a LIBRAS 10.436, foi reconhecida como Língua acional. No ano de 2005, motivado pelo disposto no decreto 5296/04, o Governo Federal promulgou o decreto 5626/05 que, dentre outr disposições, outras regulamenta a 10.436/02. Apesar do exposto, ainda lutamos por uma política de reconhecimento linguístico. E xposto, Embora o decreto de 2005 evidencie que a LIBRAS é língua de instrução e que o surdo tem o direito de ser avaliado na sua Língua Materna sem que a Língua Oficial do Brasil seja desprezada, a Materna, l educação dos surdos continua sendo negligenciada, porque seus direitos linguísticos não são respeitados. Entendendo que o controle social pode reverter a situação supracitada a comunidade surda vem endendo supracitada, se organizando e ocupando os espaços onde nascem as políticas públicas Na III Conferência públicas. Nacional dos Direitos da Pessoa com deficiência os surdos de todo país permaneceram unidos. Durante quatro dias lutaram por seus ideais e direitos, ganharam a adesão dos demais de urante delegados representantes dos estados brasileiros e conseguiram 100 de aprovação das propostas referentes 100% ao ensino com bilinguismo e direito à manutenção de escolas, classes e educação especial, se assim for o desejo do surdo e/ou seus familiares familiares. 1 Mestranda em Educação (ProPEd – UERJ), Especialista em Linguística Aplicada (IL – UERJ), Especialista em Surdez Letramento em Anos Iniciais para Criança e EJA (INES – MEC e ISERJ – FAETEC). Membro do Conselho Estadual de Luta pelos Direitos da Pessoa com Deficiência ETEC). do Rio de Janeiro (CEPDE – RJ). Coordenadora Pedagógica do Programa Rompendo Barreiras: Luta pela Inclusão (PRB – UERJ) uerjrompendobarreiras.blogspot.com.br . Tutora da Licenciatura em Pedagogia, modalidade EAD, (UERJ – CEDERJ – UAB). Docente da Especialização em Informática Aplicada à Educação (FACEDU – UERJ). Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708820A2 - Página Acadêmica: http://docenciaonline.pro.br/moodle/course/view.php?id=69
  • 2. Roteiro de aula: 1. Conceitos de língua; 2. Aspetos da Língua Portuguesa e da LIBRAS: diferenças e semelhanças; 3. Políticas públicas e o direito linguístico dos surdos brasileiros; 4. Aquisição da Linguagem: o sujeito surdo e sua inclusão no “mundo dos ouvintes”; 5. A LIBRAS como língua de instrução nos anos iniciais; 6. A presença do Intérprete na sala de aula a partir dos anos finais do ensino fundamental. Referências BRASIL. III CO FERÊ CIA ACIO AL DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊ CIA: “Um olhar através da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da O U: ovas perspectivas e desafios”. Brasília: CONADE 2012. Disponível em http://portal.mj.gov.br/sedh/snpd/3a%20cndpd/conade_textobase.pdf > Acessado em 28.1.2013 _______. Decreto nº 6.949.09, de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Disponível em ¸ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2009/decreto/d6949.htm > Acessado em 28.1.2013 _______. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004- 2006/2005/decreto/d5626.htm > Acessado em 28.1.2013 _______. Portaria MEC nº 976, de 05 de maio de 2006. Dispõe sobre os critérios de acessibilidade aos eventos do Ministério da Educação, conforme decreto 5296 de 2004. Disponível em < http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/port976.pdf > Acessado em 28.1.2013 _______. Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. . Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm > Acessado em 28.1.2013 _______. Lei 10.436 de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10436.htm > Acessado em 28.1.2013 GOLDFELD, M. A Criança Surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São Paulo: Plexus, 1997. QUADROS, R. M. de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artemed, 1997. SACKS, O. Vendo Vozes. Tradução de Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras; 1998. SOUZA, T. A. F. de. Libras em Contexto: Curso básico. Livro do Estudante. Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, MEC: SESP, 2010. Disponível em < http://cursodelibrasms.blogspot.com.br/2011/04/livro-libras-em-contexto-disponivel.html> Acessado em 28.01.2013.