2. Todo adulto tem necessidade de ajuda, calor
humano e proteção... Diferentes sob muitos
aspectos e, contudo, idênticos às necessidades
de uma criança.
Erich Fromm, The Health Society, 1955
3. Papalia et al (2009) citam quatro abordagens
clássicas ao desenvolvimento psicossocial
adulto
modelos normativo-sequenciais
modelo da cronologia dos eventos
modelos de traços
modelos tipológicos.
4. Desenvolvimento relacionado à idade
Os adultos seguem a mesma sequência básica
de mudanças psicossociais relacionadas à idade.
As mudanças são normativas porque parecem
ser comuns a todos os membros de uma
população;
e elas surgem em períodos, ou etapas, sucessivos, às
vezes marcados por crises emocionais que preparam
o caminho para desenvolvimentos adicionais.
5. Intimidade versus isolamento de ERIK ERIKSON
Início da maturidade
Namoro e começo da vida familiar
Desde o final da adolescência até o começo da meia-idade
Intimidade = mais que a simples realização amorosa; capacidade
de envolver-se, de partilhar com outrem e cuidar de outrem, sem
temor de perder-se no processo.
▪ O êxito na realização de um senso de intimidade depende apenas
indiretamente dos pais, no que eles tenham contribuído para o sucesso ou
fracasso do indivíduo nos estágios iniciais da vida.
▪ As condições sociais podem ajudar ou prejudicar o estabelecimento do
senso de intimidade. Um indivíduo que a teme pode evitar o contato com
outras pessoas se escondendo atrás do seu trabalho. Se não for criado um
senso de intimidade com os amigos ou com o parceiro conjugal, o
resultado, no entender de Erikson, é um senso de isolamento... a
incapacidade para arriscar a própria identidade compartilhando uma
intimidade autêntica.
6. Vaillant e Levinson (Herdeiros de Erikson),
constrói sua primeira estrutura temporária de
vida.
sai da casa de seus pais
torna-se financeira e emocionalmente
independente.
estabelece e define suas metas e um tempo para
realizá-las.
a maneira pela qual ele lida com as questões desta
fase afetará a transição para a meia-idade.
7. Modelo da Cronologia dos Eventos (defendido por
Bernice Neugarten e outros)
a trajetória do desenvolvimento depende do
momento em os eventos ocorrem na vida das
pessoas.
Eventos de vida normativos: aqueles que
geralmente ocorrem em certos momentos da vida –
casamento, paternidade/maternidade, ser avô/avó,
aposentadoria...
▪ RELÓGIO SOCIAL : conjunto de normas ou expectativas culturais a
respeito do momento da vida em que certos eventos costumam
acontecer.
8. Se os eventos não ocorrem em tempo certo –
estresse
Perder o cônjuge
Perder o emprego ?
Nunca casar
Não ter filho
Modelo limitado: culturas e períodos em que as normas de comportamento sejam
estáveis e generalizadas.
9. os cinco fatores de Costa e McCrae
procuram estabilidades ou mudança nos
traços de personalidade.
Paul T. Costa e Robert R. McCrae
desenvolveram e testaram um modelo de
cinco fatores que consiste em fatores ou
dimensões que parecem ser subjacentes aos
cinco grupos de traços associados,
conhecidos como “Os Cinco Grandes” .
10. Neuroticismo
Extroversão
Abertura a experiências
Escrupulosidade
Amabilidade .
Estudos com diversas culturas encontraram os
mesmos cinco fatores, que parecem ser, portanto,
universais, de acordo com seus defensores
11. Neuroticismo é um agrupamento de seis
traços indicadores de instabilidade
emocional:
ansiedade, hostilidade, depressão, inibição, i
mpulsividade e vulnerabilidade.
Extroversão também tem seis facetas: calor
humano, espírito
gregário, assertividade, atividade, busca de
sensações e emoções positivas.
12. Abertura a experiências são as pessoas que
estão dispostas a experimentar coisas novas
e abraçar novas idéias.
Escrupulosidade são para pessoas
realizadoras - são competentes, organizadas,
cumpridoras do dever, ponderadas e
disciplinadas.
Amáveis são pessoas confiáveis, sinceras,
altruístas, obedientes, modestas e facilmente
influenciadas
13. Estudos realizados revelaram notáveis
mudanças em todos os cinco fatores entre a
adolescência e os trinta anos, com uma
mudança muito mais lenta a partir desta idade
Mulheres, normalmente, pontuam mais em
neuroticismo e amabilidade
A amabilidade e a escrupolosidade aumentam
na idade adulta
Neuroticismo, extroversão e aberturas de
experiências diminuem na idade adulta
14. Críticas:
Avaliações subjetivas – ausência de validade
Escolha dos fatores - arbitrária
A personalidade é mais que uma coleção de traços
15. Block (1971) foi um dos pioneiros da
abordagem tipológica.
A pesquisa tipológica procura complementar
e expandir o estudo de traços ao olhar para a
personalidade como um todo em
funcionamento.
Pesquisadores identificaram três tipos
básicos de personalidades: ego-resiliente,
supercontrolado e subcontrolado.
16. As pessoas destes três tipos diferem quanto a
ego-resiliência ou adaptabilidade sob
pressão, e ao controle do ego ou
autocontrole.
Pessoas ego-resilientes são bem ajustadas:
autoconfiantes, independentes,
desembaraçadas, atentas, prestativas,
colaboradoras e focalizadas nas tarefas.
17. Pessoas supercontroladas tendem a ser
tímidas, caladas, ansiosas e confiáveis;
tendem a guardar seus pensamentos para si
mesmas e a se afastarem de conflitos, e são
as mais sujeitas à depressão.
Pessoas subcontroladas são
ativas, energéticas, impulsivas, teimosas e
facilmente distraídas.
19. Baltes e seus colaboradores identificaram seis
princípios básicos em sua abordagem do
desenvolvimento do ciclo da vida:
Desenvolvimento é vitalício
Desenvolvimento envolve ganho e perda
Influências relativas de mudanças biológicas e
culturais sobre o ciclo de vida
Desenvolvimento envolve mudança na alocação de
recursos
Desenvolvimento revela plasticidade
Desenvolvimento é influenciado pelo contexto
histórico e cultural
20. O desenvolvimento é um processo vitalício de
mudança na capacidade de se adaptar às
situações escolhidas ou nas quais a pessoa se
encontra.
Cada período do ciclo de vida é afetado pelo que
aconteceu antes e afetará o que estar por vir.
Cada período tem suas próprias características e
valores; nenhum é mais ou menos importante
que outro.
Mesmo pessoas muito velhas podem crescer
emocionalmente e intelectualmente.
21. O desenvolvimento é multidimensional e
multidirecional
Ocorre ao longo das múltiplas dimensões que
interagem: biológica, psicológica e social
Desenvolvimento prossegue em mais de uma
direção – enquanto se ganha em uma
área, pode se perder em outra (por
exemplo, o adolescente ganha em habilidade
física e perde em facilidade para aprender
outro idioma)
22. O processo de desenvolvimento é
influenciado tanto pela biologia quanto pela
cultura
O equilíbrio entre as influências se altera
Influências biológicas vão se acentuando com
avançar da idade
Os apoios culturais, relacionamentos e a
educação compensam as influências
biológicas
23. Os indivíduos escolhem como investir seus recursos
de tempo, energia, talento, dinheiro, apoio social, etc.
Os recursos podem ser usados para o crescimento,
conservação ou recuperação, para lidar com a perda
quando a conservação ou recuperação não são
possíveis
A alocação de recursos para essas três funções muda
ao longo da vida
Da infância até o início da vida adulta: a maior parte dos
recursos é direcionada para o crescimento
Na meia-idade: há um equilíbrio de alocações
Na velhice: para regulação da perda
24. Muitas capacidades, como memória, força
física e resistência podem ser aperfeiçoadas
com treinamento e prática, mesmo em idade
avançada
Ainda resta a dúvida: até que ponto
determinados tipos de desenvolvimento
podem ser modificados em diversas idades?
25. Cada pessoa se desenvolve em múltiplos
contextos
Além da maturação biológica, há a influência
pelo tempo e lugar
Os seres humanos influenciam e são
influenciados pelo contexto histórico cultural
27. As trajetórias são mais variáveis do que
antigamente
Em 1960, de acordo com Mouw (2005), os
jovens normalmente concluíam a educação
escolar, saíam de casa, encontravam um
emprego, casavam-se e tinham filhos. Nos
anos de 1990 somente um em quatro seguia
essa sequência
Atual: fase de experimentação antes de se
assumir papéis e responsabilidades
Influências?
28. Experiências da adolescência podem
influenciar o relacionamento com os pais na
fase adulta inicial
Tende a ser melhor na fase da vida adulta
Há um retorno aos laços familiares
29. Tarefa crucial da idade adulta jovem (Erikson)
Intimidade = mais que a simples realização amorosa;
capacidade de envolver-se, de partilhar com outrem
e cuidar de outrem, sem temor de perder-se no
processo.
Necessidade de estabelecer relacionamentos
fortes, estáveis, estreitos e carinhosos é um
forte motivador do comportamento
humano
30. Elementos importantes para a intimidade
Auto-revelação
Revelação compartilhada
Receptividade às necessidades do outro
Aceitação e respeito mútuos
Habilidades para os relacionamentos íntimos
Autoconsciência
Empatia
Capacidade de comunicar emoções
Resolução de conflitos
Capacidade para manter compromissos
32. As amizades tendem a centrar-se nas
atividades de trabalho, de criação dos filhos,
na partilha de confidências e conselhos
Amizades para vida inteira/ amizades
fulgazes
Jovens solteiros recorrem mais às amizades
para satisfazer às suas necessidades sociais
O número de amigos e quantidade de tempo
investida neles decresce com o avançar da
idade
33. Amizades são importantes para os adultos
jovens – pessoas que têm amigos tendem a
sentir a sensação de bem-estar
Mulheres têm geralmente mais amizades
íntimas. Conversam sobre os problemas
conjugais e recebem conselhos
Os homens têm propensão a compartilhar
informações e atividades, e não confidências
34. Histórias de amor
A maneira pela qual o amor se desenvolve é uma
história (Sternberg, 1995)
Os amantes são os autores e o tipo de histórias que
eles criam reflete suas personalidades e suas
concepções de amor.
O amor para alguns é um vício – com vínculo
forte, ansioso, colado
Para outros, o amor é uma fantasia na qual uma
pessoa espera ser salva por outra – ‘um cavaleiro
com armadura brilhante”
Outros enxergam o amor como uma guerra
35. Pode ser uma história de terror, com agressor
e vítima
Pode ser um mistério, com detetive, em que
uma das partes está constantemente
vigiando a outra
Pode ser um jardim que precisa ser cultivado
e bem tratado
36. Pessoas com histórias similares tendem a ser
mutuamente atraídas e a tornarem-se mais
satisfeitas com seus relacionamentos,
embora algumas histórias tragam muita
insatisfação
As histórias, uma vez iniciadas, são difíceis de
mudar... Quando ocorre algo que conflita
esse entendimento as pessoas resistem a
mudar a história, tentando interpretar a nova
informação para justificá-la
37. De acordo com a subteoria de Sternberg –
subtreoria triangular do amor, os três
elementos do amor são: intimidade, paixão
e compromisso.
Intimidade = elemento emocional, auto-
revelação, ligação, ternura e confiança
Paixão = elemento motivacional, impulsos
interiores e desejo sexual
Compromisso= elemento cognitivo, a decisão
de amar e permanecer com a pessoa amada
38. Tipo Descrição
Desamor Todos os três componentes do amor estão ausentes
Amizade Intimidade é o único componente presente
Paixão passageira A paixão é o único componente presente. Este é o “amor à primeira
vista”, forte atração física e excitação sexual, sem intimidade ou
compromisso
Amor vazio Compromisso é o único componente presente. Encontrado em
casais que perderam tanto a intimidade como a paixão ou em
casamentos arranjados
Amor romântico Intimidade e paixão
Amor companheiro Intimidade e compromisso
Amor ilusório Paixão e compromisso estão presentes. Não há intimidade. Casal
assume compromisso com base na paixão sem o tempo necessário
para se estabelecer a intimidade
39. Amor completo, pelo qual muitas pessoas se
esforçam, principalmente nas relações
românticas. É mais fácil atingi-lo do que
mantê-lo. Um dos parceiros pode modificar o
que o outro quer da relação. Se o outro
também se modificar, o relacionamento pode
sobreviver de uma forma diferente. Se o
parceiro não se modificar, pode se dissolver.
40. O senso comum sugere que os homens e as
mulheres diferem quanto à sexualidade
Muitas pesquisas sustentam essa visão
41. HOMENS MULHERES
Demonstram mais desejo Querem sexo dentro do
sexual relacionamento, de
Tendem a querer sexo preferência com amor
frequentemente completo
Se masturbam mais cedo e Mais influenciadas por
com maior frequência fatores culturais, sociais e
Priorizam o prazer físico situacionais
42. Vida de solteiro
População em crescimento constante
Foco acadêmico
Foco profissional
Dificuldade em encontrar a pessoa certa
Desejo de liberdade sexual
Medo do fracasso
43. Relacionamentos homossexuais
A maioria busca o amor completo, da mesma
forma que os heterossexuais
Ingredientes de satisfação são similares aos
relacionamento heterossexuais
Rompimentos mais frequentes
Dificuldade: apoio social
O Censo 2010 encontrou 60 mil casais homossexuais que dividem a mesma casa, como já tinha
sido divulgado pelo IBGE. Desse total de uniões, 53,8% eram de mulheres. No total de pessoas
que declararam ter cônjuges do mesmo sexo, 47,4% se disseram católicas e 20,4% sem
religião. Pouco mais de um quarto (25,8%) tinha curso superior completo. A grande maioria
dos casais (52,6%) vive no Sudeste. Em números absolutos, as cidades com mais casais gays
são São Paulo (7.532), Rio de Janeiro (5.612), Salvador (1.595) e Fortaleza (1.559).
44. Concubinato – união consensual
Estilo de vida cada vez mais comum, no qual um
casal não casado legalmente mora junto
Em crescimento
▪ Reflete a natureza exploratória e a tendência para adiar
o casamento
Uma série de mudanças no perfil da família brasileira tem sido registrada nas últimas
décadas e se confirma no Censo 2010 do IBGE. A proporção de casais que vivem em
união consensual teve grande aumento na década, enquanto o porcentual dos que
são casados formalmente teve queda significativa. Os casamentos informais são
crescentes inclusive na população que se diz católica, embora a Igreja reprove esse
tipo de união conjugal.
45. Casamento
A monogamia é norma na maioria das sociedades
A poligamia é comum em países islâmicos, em
algumas sociedades africanas e em partes da Ásia.
Em sociedades poliândricas, em que as mulheres
geralmente detêm mais poder econômico, uma
mulher pode ter vários maridos
46. Casamento
Benefícios
Ingresso no casamento
Atividade sexual
Satisfação conjugal
Fatores para o sucesso ou fracasso
47.
48. O Censo 2010 indica um crescimento significativo das
uniões consensuais em relação a 2000.
Em 2010, das pessoas casadas, 36,4% viviam em união
consensual, contra 28,6% em 2000.
Reduziram-se os percentuais de pessoas que viviam
unidas através do casamento civil e religioso (de 49,4%
para 42,9%) e daquelas unidas apenas no religioso (de
4,4% para 3,4%).
O percentual de pessoas casadas apenas no civil variou
pouco, passando de 17,5% em 2000 para 17,2% em 2010.
49. os solteiros continuam sendo mais da metade da
população (55,3%), subindo 0,5 ponto
percentual em relação a 2000 (54,8%).
os casados caíram de 37,0% para 34,8%.
percentual de divorciados quase
dobrou, passando de 1,7%, em 2000, para 3,1%
em 2010.
redução no percentual de pessoas que nunca
viveram em união, de 38,6% para 35,4%.
em relação a 2000, o percentual de pessoas
separadas aumentou de 11,9% para 14,6% em
2010.
50. Em relação ao nível educacional, 25,8% das
pessoas envolvidas em uniões com cônjuges do
mesmo sexo declararam possuir superior
completo.
Em termos de opção religiosa, houve
predominância de pessoas católicas (47,4%),
seguida por pessoas sem religião (20,4%).
O estado civil preponderante foi o de solteiros
(81,6%), e 99,6% viviam em união consensual.
Mais da metade dessas uniões se encontrava na
região Sudeste (52,6%).
51. Em 2011, foram registrados 1.026.736
casamentos, 5,0% a mais que no ano anterior.
Deste total, 1.025.615 foram de cônjuges de
15 anos ou mais. Isso fez com que a taxa
nupcialidade se elevasse em relação a 2010
(6,6‰), atingindo quase 7,0 casamentos para
mil habitantes de 15 anos ou mais
52. Em 2011, a maior taxa de nupcialidade entre as
mulheres permaneceu no grupo de 20 a 24 anos
(30,8‰), valor próximo aos de 2006 (30,5‰) e 2001
(29,2‰).
No grupo 15 a 19 anos, a taxa em 2011 (16,1‰) foi
inferior à observada em 2001 (16,8‰).
Já na faixa de 25 a 29 anos, elevou-se de 21,3‰ para
29,1‰ no período analisado, refletindo o aumento da
idade média das mulheres ao casar.
As taxas de nupcialidade das mulheres são maiores que a
dos homens apenas nos dois grupos etários de 15 a 19
anos (16,1‰ frente a 3,6‰) e de 20 a 24 anos (30,8‰
contra 25,1‰).
53. Os homens tiveram taxa de nupcialidade mais elevada no
grupo entre 25 e 29 anos (32,2‰), valor ligeiramente
inferior ao de 2006 (32,4‰).
A partir dos 60 anos, as taxas para eles (4,6‰ no grupo de
60 a 65 anos e 3,5‰ na faixa de 65 e mais) são mais que o
dobro que as das mulheres (1,8‰ no grupo de 60 a 64
anos e 0,8‰ na faixa de 65 e mais).
Devido à sobremortalidade masculina entre os idosos, nas
idades mais avançadas há mais mulheres do que homens na
população, tornando menores as probabilidades de casamentos
das mulheres mais idosas.
Para todos os grupos a partir de 30 anos, as taxas de
nupcialidade dos homens foram maiores em 2011 que em 2001.
Os homens se unem mais tarde que as mulheres e mantêm as
mais altas taxas de nupcialidade.
54. Casamentos em que o cônjuge masculino tem
idade mais elevada são majoritários, porém, na
comparação entre os anos de 2001 e 2011
observa-se o aumento dos percentuais em que a
mulher é mais velha, respectivamente 20,3%
23,7%. Este quadro é notado em todas as
unidades da federação considerando o período
de dez anos.
55. Os casamentos entre cônjuges solteiros
permanecem como conjunto majoritário
(79,7%), mas sua tendência é de decréscimo
(era 87,7% em 2001).
Houve crescimento da proporção de
recasamentos (20,3%); em 2001, os
recasamentos totalizavam 12,3% e, em 2006,
14,6%.
56.
57.
58. O envolvimento dos homens e das mulheres
Entusiasmo
Ansiedade
▪ Satisfação
▪ Alegria
▪ Responsabilidade
▪ Comprometimento
▪ Doação
59. Famílias menores
Início mais tarde
Queda no investimento social
Queda na satisfação conjugal
60.
61.
62. Número de filhos
1,94 filho por mulher em 2009
▪ Este declínio da fecundidade vem ocorrendo nas últimas décadas
em todas as regiões e em todos os grupos sociais,
independentemente da renda, cor e nível.
mulheres com até 7 anos de estudo - média 3,19 filhos
▪ Entre as mulheres com menos de 7 anos de estudo, o grupo de 20 a
24 anos de idade concentrava, em 2009, 37% da fecundidade total,
e o de 15 a 19 anos, 20,3%.
mulheres com 8 anos ou mais de estudo - média 1,68 filhos
▪ Entre as mulheres com 8 anos ou mais de estudo, os grupos etários
de 20 a 24 anos (25,0%) e de 25 a 29 anos (24,8%) concentravam,
juntos, quase metade da fecundidade, e o grupo entre 15 e 19 anos
concentrava 13,3%.
63.
64. Enquanto em 2001 as mães que tinham entre
30 e 34 anos representavam 14,73%, em 2011
este percentual foi de 17,63%.
Na faixa entre 25 e 29 anos, os nascimentos
passaram de 23,32% para 25,27% em dez
anos.
Entre as mães de 20 a 24 anos, o percentual
caiu de 30,74% para 27,53%.
65.
66. Até o Século XIX, o casamento era visto nas sociedades ocidentais
como um acordo comercial entre duas famílias, sem que os dois
intervenientes tivessem muito voto na matéria. O movimento do
romantismo modificou esta imagem, passando a existir o ideal de
“casar por amor”. Até o Século XX, era comum que o casamento
fosse visto como algo indissolúvel (embora pudesse ser anulado),
não havendo reconhecimento legal do divórcio.
Como contrato, o casamento serve, e serviu, a diversas empreitadas,
como manter concentração de bens com determinado grupo. Porém,
já há algumas décadas a dissolução do casamento é frequente, o
que pode ser atestado pelo elevado número de divórcios na maior
parte do mundo.
67. Em 2011 foram registrados 351.153 processos
judiciais concedidos ou escrituras públicas de
divórcios, um crescimento de 45,6% no total
de divórcios no país, em relação a 2010. Com
isso, a taxa de divórcios teve comportamento
diferenciado, atingindo o maior valor desde
1984 (2,6‰).
80. A partir de experiências pessoais ou de fontes da
mídia, discuta com seu colega e após descreva
exemplos dos tipos de amores e exemplos de estilo de
vida (conjugal ou não conjugal), demonstrando além
das características, os fatores positivos e negativos de
cada exemplo.
Também convido você a refletir com seu colega sobre
suas amizades, quantos amigos verdadeiros você tem
e quais os motivos
Além disso, discuta com seu colega quais são os
ingredientes para o sucesso de um casamento e quais
são os ingredientes para o fracasso, após descreva-os