SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  5
Télécharger pour lire hors ligne
1 
Prof.: Vanildo Tonetto Editado: 11/09/2014 
IMPRESSÕES DIGITAIS 
Os métodos de identificação humana foram evoluindo ao longo do tempo. Os 
babilônicos, por exemplo, já em 2000 a.C, usavam os padrões de impressões digitais em 
barro para acompanhar documentos, a fim de prevenir falsificações. Os métodos de 
identificação evoluíram em todos os sentidos, visto que, em outras épocas, práticas como 
a marcação com ferro em brasa e mutilações, só para citar algumas, eram utilizadas para 
identificação de indivíduos que praticassem crimes ou escravos que haviam fugido. Nos 
EUA, por exemplo, o código de 1700 previa o emprego do ferrete e da mutilação em 
crimes de rapto ou roubo. Chegou-se até a fazer uso, posteriormente, do sistema 
antropométrico, introduzido em 1882 por Alfonse Bertillon, Paris, até a consagração da 
datiloscopia em meados do século XX. 
A datiloscopia se baseia em alguns princípios fundamentais, os quais estão 
relacionados com a identificação humana. O princípio da perenidade, descoberto em 1883 
pelo anatomista holandês Arthur Kollman, diz que os desenhos datiloscópicos em cada 
ser humano já estão definitivamente formados ainda dentro da barriga da mãe, a partir do 
sexto mês de gestação. O princípio da imutabilidade, por sua vez, diz que este desenho 
formado não se altera ao longo dos anos, salvo algumas alterações que podem ocorrer 
devido a agentes externos, como queimaduras, cortes ou doenças de pele, como a lepra. 
Já o princípio da variabilidade garante que os desenhos das digitais são diferentes, tanto 
entre pessoas como entre os dedos do mesmo indivíduo, sendo que jamais serão 
encontrados dois dedos com desenhos idênticos. Existem autores que acrescentam mais 
um princípio, o da classificabilidade, o qual indica o potencial de uso dos desenhos das 
digitais na identificação humana. Como é praticamente impossível existir duas pessoas 
com a mesma digital, e também pelo fato da existência de um reduzido número de tipos 
fundamentais de desenhos (veja Figura 1), é possível, via de regra, classificar uma 
impressão digital. 
Figura 1 - Os quatro tipos fundamentais de impressões digitais de Vucetich.
2 
Prof.: Vanildo Tonetto Editado: 11/09/2014 
Hoje, usa-se o sistema de classificação de desenhos digitais elaborado pelo 
naturalizado argentino Juan Vucetich (veja exemplos das minúcias observadas na 
impressão digital – Figura 2). Desde 1903 o Brasil adotou a impressão digital como 
método de identificação de indivíduos. 
Figura 2 – Exemplos de minúcias identificadas em um datilograma. 
Há basicamente dois tipos de IPL ( impressões papilares latentes ): as visíveis e 
as ocultas. As visíveis podem ser observadas se a mão que as formou estava suja de 
tinta ou sangue. Já as ocultas são resultado dos vestígios de suor que o dedo deixou em 
um determinado local. Aliado ao fato de que, quando a pessoa está fazendo um ato ilícito, 
via de regra, a transpiração aumenta, transformar estas IPL ocultas em visíveis acaba 
sendo um processo de grande importância nas investigações criminais. 
Glândulas Compostos Inorgânicos Compostos Orgânicos 
Sudoríparas 
Cloretos 
Íons metálicos 
Amônia 
Sulfatos 
Fosfatos 
Água 
Aminoácidos 
Uréia 
Ácido lático 
Açúcares 
Creatinina 
Colina 
Ácido úrico 
Sebáceas 
Ácidos graxos 
Glicerídeos 
Hidrocarbonetos 
Álcoois
3 
Prof.: Vanildo Tonetto Editado: 11/09/2014 
Apócrinas 
Ferro 
Proteínas 
Carboidratos 
Colesterol 
Tabela 1 – Relação entre as glândulas e os compostos excretados no suor humano. 
TÉCNICAS MAIS USADAS PARA IDENTIFICAÇÃO DIGITAL 
*A técnica do pó está baseada nas características físicas e químicas do pó, do 
tipo de instrumento aplicador e, principalmente, no cuidado e habilidade de quem executa 
a atividade – vale lembrar que as cerdas do pincel podem danificar a IPL. Além dos 
pincéis, a técnica também pode ser realizada com spray de aerossol ou através de um 
aparato eletrostático. 
Figura 3 – Ilustração da utilização da técnica do pó na revelação de IPL. 
Quando a impressão digital é recente, a água é o principal composto no qual as 
partículas de pó aderem. À medida que o tempo passa, os compostos oleosos, 
gordurosos ou sebáceos são os mais importantes. Esta interação entre os compostos da 
impressão e o pó é de caráter elétrico, tipicamente forças de Van der Waals e ligações de 
hidrogênio. A Tabela 2 relaciona alguns poucos tipos de pós usados na revelação de IPL. 
Pó Óxido de Ferro 
Óxido de Ferro 
Resina 
Negro-de-fumo 
50 % 
25 % 
25 % 
Pó de Dióxido de Maganês 
Dióxido de manganês 
Óxido de Ferro 
45 % 
25 %
4 
Prof.: Vanildo Tonetto Editado: 11/09/2014 
Negro-de-fumo 
Resina 
25 % 
5 % 
Pó de Negro de Fumo 
Negro-de-fumo 
Resina 
Terra de Fuller 
60 % 
25 % 
15 % 
Pó de Óxido de Titânio 
Óxido de titânio 
Talco 
Caulin 
60 % 
20 % 
20 % 
Pó de Carbonato de Chumbo 
Carbonato de chumbo 
Goma arábica 
Alumínio em pó 
Negro-de-fumo 
80 % 
15 % 
3 % 
2 % 
Tabela 2 – Pós utilizados na revelação de IPL. 
O uso de um tipo de pó em detrimento dos demais ocorre, principalmente, devi-do à superfície em que se encontra a IPL, às condições climáticas, principalmente a umidade e a experiência do perito. É por isto que existe uma variedade enorme de pós, muito maior que as apresentadas aqui, pois as condições do local em que se encontra a impressão podem ser muito diversificadas. O uso de pós pode ser prejudicial à saúde do perito. Devido a isto, na década de 80 foram desenvolvidos pós orgânicos. Um deles seria dissolver 1 g de brometo de potássio em vinte e cinco mililitros de água destilada. Em seguida, lentamente, dissolvesse trinta e cinco gramas de amido de milho na solução aquosa de brometo de potássio. Esta mistura é deixada secar por setes dias e após é reduzida a pó. Este, por sua vez, é conservado em um recipiente contento sulfato de cálcio anidro como dessecante. 
*O iodo tem como característica a sublimação, ou seja, passagem do estado sólido diretamente para o estado vapor. Para esta mudança de estado, o iodo precisa absorver calor. Este calor pode ser, por exemplo, o do ar que expiramos ou até mesmo o calor de nossas mãos direcionado sobre os cristais. Seu vapor tem coloração acastanhada e, quando em contato com a IPL, forma um produto de coloração marrom amarelada. O vapor interage com a IPL através de uma absorção física, não havendo reação química. Esta técnica é utilizada geralmente quando a IPL encontra-se em objetos peque-nos. Colocando-se o material a ser examinado junto com os cristais em um saco plástico selado, após agitação é gerado calor suficiente para a sublimação dos cristais. Uma vantagem que esta técnica tem em relação às demais, como a do pó, é que ela pode
5 
Prof.: Vanildo Tonetto Editado: 11/09/2014 
ser utilizada antes de outras sem danificar a IPL. A destruição da IPL pode ocorrer após o uso de um produto fixador que evita os cristais de iodo sublimarem novamente da impressão digital. 
*Utilizada desde 1891, a técnica baseia-se na reação entre nitrato de prata com os íons cloretos presentes na impressão digital. A superfície de interesse é imersa em uma cuba contendo solução 5 % de nitrato de prata (AgNO3(aq) ) durante aproximadamente trinta segundos. O produto desta reação, cloreto de prata, é de considerável insolubilidade em água à temperatura ambiente. A equação genérica que descreve a reação pode ser vista na Figura 4. 
XCl(aq) + AgNO3(aq) -> AgCl(ppt) + XNO3(aq) 
Figura 4 – Equação que descreve a reação entre o nitrato de prata e os cloretos presentes na digital. 
Com exceção dos cloretos de prata, mercúrio e chumbo, todos os outros são solúveis em água. É exatamente uma destas exceções, o cloreto de prata, que permite a visualização da IPL. Na figura acima, “XCl(aq) ” representa qualquer sal de cloro excetuando os já mencionados, como o cloreto de sódio dissolvido [NaCl(aq) ]. 
Deve-se deixar a superfície contendo a IPL secar em uma câmara escura. Após isto, ela é exposta à luz solar o tempo necessário para que o íon prata seja reduzido à prata metálica, revelando a IPL sob um fundo negro. A impressão digital revelada deve ser fotografada rapidamente antes que toda a superfície escureça. Contudo, a impressão pode ser preservada quando guardada em um local escuro ou quando tratada com solução de tiossulfato de sódio a 10 %, semelhante com o que ocorre no processo fotográfico.

Contenu connexe

Tendances

Exercícios 1º ano 1ºb
Exercícios   1º ano 1ºbExercícios   1º ano 1ºb
Exercícios 1º ano 1ºbblogprofbento
 
Sistema de numeração decimal
Sistema de numeração decimalSistema de numeração decimal
Sistema de numeração decimalLuzimeire Almeida
 
Operações com números decimais
Operações com números decimaisOperações com números decimais
Operações com números decimaisCélio Sousa
 
Unidades de medida
Unidades de medidaUnidades de medida
Unidades de medidaCarla Paias
 
Soma e subtração - Matemática Básica
Soma e subtração - Matemática BásicaSoma e subtração - Matemática Básica
Soma e subtração - Matemática BásicaDanielle Souza
 
MPEMC AULA 7: Grandezas e Medidas
MPEMC AULA 7: Grandezas e MedidasMPEMC AULA 7: Grandezas e Medidas
MPEMC AULA 7: Grandezas e Medidasprofamiriamnavarro
 
Seminário 5º C -Transformações de energia grupo Yasmin
Seminário 5º C -Transformações de energia   grupo YasminSeminário 5º C -Transformações de energia   grupo Yasmin
Seminário 5º C -Transformações de energia grupo YasminEscola Santi
 
Frações e números decimais
Frações e números decimaisFrações e números decimais
Frações e números decimaisErasmo lopes
 
Caça briófitas e pteridófitas
Caça briófitas e pteridófitasCaça briófitas e pteridófitas
Caça briófitas e pteridófitasElenilda Ramos
 
1 Áreas - Figuras equivalentes
1 Áreas - Figuras equivalentes1 Áreas - Figuras equivalentes
1 Áreas - Figuras equivalentesCarina Pinheiro
 
Frações no dia a dia
Frações no dia a diaFrações no dia a dia
Frações no dia a diaVivimatematica
 
Ladrilhos Pitagóricos
Ladrilhos PitagóricosLadrilhos Pitagóricos
Ladrilhos Pitagóricoslicaliquinha
 
Ap mat 9 ano mod ii prof 2011
Ap mat 9 ano mod ii prof 2011Ap mat 9 ano mod ii prof 2011
Ap mat 9 ano mod ii prof 2011con_seguir
 
Medidas de superfície, massa e capacidade
Medidas de superfície, massa e capacidadeMedidas de superfície, massa e capacidade
Medidas de superfície, massa e capacidadeclaudia2chaves
 

Tendances (20)

Exercícios 1º ano 1ºb
Exercícios   1º ano 1ºbExercícios   1º ano 1ºb
Exercícios 1º ano 1ºb
 
8º ano hormônios
8º ano hormônios8º ano hormônios
8º ano hormônios
 
Sistema de numeração decimal
Sistema de numeração decimalSistema de numeração decimal
Sistema de numeração decimal
 
Operações com números decimais
Operações com números decimaisOperações com números decimais
Operações com números decimais
 
Educacao financeira
Educacao financeiraEducacao financeira
Educacao financeira
 
Unidades de medida
Unidades de medidaUnidades de medida
Unidades de medida
 
Teorema de Tales
Teorema de TalesTeorema de Tales
Teorema de Tales
 
Soma e subtração - Matemática Básica
Soma e subtração - Matemática BásicaSoma e subtração - Matemática Básica
Soma e subtração - Matemática Básica
 
MPEMC AULA 7: Grandezas e Medidas
MPEMC AULA 7: Grandezas e MedidasMPEMC AULA 7: Grandezas e Medidas
MPEMC AULA 7: Grandezas e Medidas
 
Círculo e circunferência apresentação
Círculo e circunferência apresentaçãoCírculo e circunferência apresentação
Círculo e circunferência apresentação
 
Seminário 5º C -Transformações de energia grupo Yasmin
Seminário 5º C -Transformações de energia   grupo YasminSeminário 5º C -Transformações de energia   grupo Yasmin
Seminário 5º C -Transformações de energia grupo Yasmin
 
Frações e números decimais
Frações e números decimaisFrações e números decimais
Frações e números decimais
 
Caça briófitas e pteridófitas
Caça briófitas e pteridófitasCaça briófitas e pteridófitas
Caça briófitas e pteridófitas
 
Atividades com Tangram
Atividades com TangramAtividades com Tangram
Atividades com Tangram
 
1 Áreas - Figuras equivalentes
1 Áreas - Figuras equivalentes1 Áreas - Figuras equivalentes
1 Áreas - Figuras equivalentes
 
Frações no dia a dia
Frações no dia a diaFrações no dia a dia
Frações no dia a dia
 
Ladrilhos Pitagóricos
Ladrilhos PitagóricosLadrilhos Pitagóricos
Ladrilhos Pitagóricos
 
Ap mat 9 ano mod ii prof 2011
Ap mat 9 ano mod ii prof 2011Ap mat 9 ano mod ii prof 2011
Ap mat 9 ano mod ii prof 2011
 
Química do amor
Química do amorQuímica do amor
Química do amor
 
Medidas de superfície, massa e capacidade
Medidas de superfície, massa e capacidadeMedidas de superfície, massa e capacidade
Medidas de superfície, massa e capacidade
 

En vedette

Avaliação Bimestral de Língua Portuguesa
Avaliação Bimestral de Língua PortuguesaAvaliação Bimestral de Língua Portuguesa
Avaliação Bimestral de Língua PortuguesaMaria Terra
 
Impressão digital trabalho final
Impressão digital trabalho finalImpressão digital trabalho final
Impressão digital trabalho finalPaul John Vicente
 
Trabalho avaliativo 03 simuladores consumo
Trabalho avaliativo   03 simuladores consumoTrabalho avaliativo   03 simuladores consumo
Trabalho avaliativo 03 simuladores consumoVtonetto
 
Simulado enem 3º
Simulado enem 3ºSimulado enem 3º
Simulado enem 3ºVtonetto
 
Uma Proposta de identificação de Impressões Digitais empregando Redes Neurais...
Uma Proposta de identificação de Impressões Digitais empregando Redes Neurais...Uma Proposta de identificação de Impressões Digitais empregando Redes Neurais...
Uma Proposta de identificação de Impressões Digitais empregando Redes Neurais...Diogenes Freitas
 
Prova de Biologia para Papiloscopista
Prova de Biologia para Papiloscopista Prova de Biologia para Papiloscopista
Prova de Biologia para Papiloscopista Estratégia Concursos
 
[Photoshop] Recorte com Background Eraser Tool
[Photoshop] Recorte com Background Eraser Tool[Photoshop] Recorte com Background Eraser Tool
[Photoshop] Recorte com Background Eraser Tooldualpixel
 
Análise das Ferramentas de Ajuste do Photoshop
Análise das Ferramentas de Ajuste do PhotoshopAnálise das Ferramentas de Ajuste do Photoshop
Análise das Ferramentas de Ajuste do Photoshopdualpixel
 
Curso Photoshop 2009 - Aula 05
Curso Photoshop 2009 - Aula 05Curso Photoshop 2009 - Aula 05
Curso Photoshop 2009 - Aula 05Willian Magalhães
 
Histórias de sucesso em Serigrafia
Histórias de sucesso em SerigrafiaHistórias de sucesso em Serigrafia
Histórias de sucesso em SerigrafiaInstituto Denver
 
Wordpress: do briefing ao photoshop (10º WP Meetup)
Wordpress: do briefing ao photoshop (10º WP Meetup)Wordpress: do briefing ao photoshop (10º WP Meetup)
Wordpress: do briefing ao photoshop (10º WP Meetup)@cristianoweb
 
Modulo 1 Curso Básico - Abril 2014
Modulo 1   Curso Básico - Abril 2014Modulo 1   Curso Básico - Abril 2014
Modulo 1 Curso Básico - Abril 2014Roberto Caforio
 
Tapetes serigrafados
Tapetes serigrafadosTapetes serigrafados
Tapetes serigrafadosvipdnh
 
Catálogo serigrafias&afins
Catálogo serigrafias&afins Catálogo serigrafias&afins
Catálogo serigrafias&afins Marta Gonçalves
 
Processo simulado em camisetas escuras com imagens[1]
Processo simulado em camisetas escuras com imagens[1]Processo simulado em camisetas escuras com imagens[1]
Processo simulado em camisetas escuras com imagens[1]galides
 
Publicação para App Stores - Apple e Google Play
Publicação para App Stores - Apple e Google PlayPublicação para App Stores - Apple e Google Play
Publicação para App Stores - Apple e Google Playdualpixel
 
Tipos de acabamento na mídia impressa
Tipos de acabamento na mídia impressaTipos de acabamento na mídia impressa
Tipos de acabamento na mídia impressaOdair Cavichioli
 
2014 - Desenvolvimento Web - 01 Introdução
2014 - Desenvolvimento Web - 01 Introdução2014 - Desenvolvimento Web - 01 Introdução
2014 - Desenvolvimento Web - 01 IntroduçãoWillian Magalhães
 

En vedette (20)

Avaliação Bimestral de Língua Portuguesa
Avaliação Bimestral de Língua PortuguesaAvaliação Bimestral de Língua Portuguesa
Avaliação Bimestral de Língua Portuguesa
 
Impressão digital trabalho final
Impressão digital trabalho finalImpressão digital trabalho final
Impressão digital trabalho final
 
Trabalho avaliativo 03 simuladores consumo
Trabalho avaliativo   03 simuladores consumoTrabalho avaliativo   03 simuladores consumo
Trabalho avaliativo 03 simuladores consumo
 
Simulado enem 3º
Simulado enem 3ºSimulado enem 3º
Simulado enem 3º
 
Uma Proposta de identificação de Impressões Digitais empregando Redes Neurais...
Uma Proposta de identificação de Impressões Digitais empregando Redes Neurais...Uma Proposta de identificação de Impressões Digitais empregando Redes Neurais...
Uma Proposta de identificação de Impressões Digitais empregando Redes Neurais...
 
PAPILOSCOPIA
PAPILOSCOPIA PAPILOSCOPIA
PAPILOSCOPIA
 
Impressão digital
Impressão digitalImpressão digital
Impressão digital
 
Prova de Biologia para Papiloscopista
Prova de Biologia para Papiloscopista Prova de Biologia para Papiloscopista
Prova de Biologia para Papiloscopista
 
[Photoshop] Recorte com Background Eraser Tool
[Photoshop] Recorte com Background Eraser Tool[Photoshop] Recorte com Background Eraser Tool
[Photoshop] Recorte com Background Eraser Tool
 
Análise das Ferramentas de Ajuste do Photoshop
Análise das Ferramentas de Ajuste do PhotoshopAnálise das Ferramentas de Ajuste do Photoshop
Análise das Ferramentas de Ajuste do Photoshop
 
Curso Photoshop 2009 - Aula 05
Curso Photoshop 2009 - Aula 05Curso Photoshop 2009 - Aula 05
Curso Photoshop 2009 - Aula 05
 
Histórias de sucesso em Serigrafia
Histórias de sucesso em SerigrafiaHistórias de sucesso em Serigrafia
Histórias de sucesso em Serigrafia
 
Wordpress: do briefing ao photoshop (10º WP Meetup)
Wordpress: do briefing ao photoshop (10º WP Meetup)Wordpress: do briefing ao photoshop (10º WP Meetup)
Wordpress: do briefing ao photoshop (10º WP Meetup)
 
Modulo 1 Curso Básico - Abril 2014
Modulo 1   Curso Básico - Abril 2014Modulo 1   Curso Básico - Abril 2014
Modulo 1 Curso Básico - Abril 2014
 
Tapetes serigrafados
Tapetes serigrafadosTapetes serigrafados
Tapetes serigrafados
 
Catálogo serigrafias&afins
Catálogo serigrafias&afins Catálogo serigrafias&afins
Catálogo serigrafias&afins
 
Processo simulado em camisetas escuras com imagens[1]
Processo simulado em camisetas escuras com imagens[1]Processo simulado em camisetas escuras com imagens[1]
Processo simulado em camisetas escuras com imagens[1]
 
Publicação para App Stores - Apple e Google Play
Publicação para App Stores - Apple e Google PlayPublicação para App Stores - Apple e Google Play
Publicação para App Stores - Apple e Google Play
 
Tipos de acabamento na mídia impressa
Tipos de acabamento na mídia impressaTipos de acabamento na mídia impressa
Tipos de acabamento na mídia impressa
 
2014 - Desenvolvimento Web - 01 Introdução
2014 - Desenvolvimento Web - 01 Introdução2014 - Desenvolvimento Web - 01 Introdução
2014 - Desenvolvimento Web - 01 Introdução
 

Plus de Vtonetto

Projeto empreendedorismo
Projeto   empreendedorismoProjeto   empreendedorismo
Projeto empreendedorismoVtonetto
 
Regulamento 2015 rally científico
Regulamento 2015   rally científicoRegulamento 2015   rally científico
Regulamento 2015 rally científicoVtonetto
 
Regulamento engefut
Regulamento engefutRegulamento engefut
Regulamento engefutVtonetto
 
La paradoja de fermi
La paradoja de fermiLa paradoja de fermi
La paradoja de fermiVtonetto
 
Calculando o tensor de condutividade em materiais topológicos
Calculando o tensor de condutividade em materiais topológicosCalculando o tensor de condutividade em materiais topológicos
Calculando o tensor de condutividade em materiais topológicosVtonetto
 
Trabalho radioatividade
Trabalho   radioatividadeTrabalho   radioatividade
Trabalho radioatividadeVtonetto
 
Psicose ambiental e comunismo no brasil
Psicose ambiental e comunismo no brasilPsicose ambiental e comunismo no brasil
Psicose ambiental e comunismo no brasilVtonetto
 

Plus de Vtonetto (7)

Projeto empreendedorismo
Projeto   empreendedorismoProjeto   empreendedorismo
Projeto empreendedorismo
 
Regulamento 2015 rally científico
Regulamento 2015   rally científicoRegulamento 2015   rally científico
Regulamento 2015 rally científico
 
Regulamento engefut
Regulamento engefutRegulamento engefut
Regulamento engefut
 
La paradoja de fermi
La paradoja de fermiLa paradoja de fermi
La paradoja de fermi
 
Calculando o tensor de condutividade em materiais topológicos
Calculando o tensor de condutividade em materiais topológicosCalculando o tensor de condutividade em materiais topológicos
Calculando o tensor de condutividade em materiais topológicos
 
Trabalho radioatividade
Trabalho   radioatividadeTrabalho   radioatividade
Trabalho radioatividade
 
Psicose ambiental e comunismo no brasil
Psicose ambiental e comunismo no brasilPsicose ambiental e comunismo no brasil
Psicose ambiental e comunismo no brasil
 

Dernier

Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Ilda Bicacro
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 

Dernier (20)

Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 

Impressões digitais química forense

  • 1. 1 Prof.: Vanildo Tonetto Editado: 11/09/2014 IMPRESSÕES DIGITAIS Os métodos de identificação humana foram evoluindo ao longo do tempo. Os babilônicos, por exemplo, já em 2000 a.C, usavam os padrões de impressões digitais em barro para acompanhar documentos, a fim de prevenir falsificações. Os métodos de identificação evoluíram em todos os sentidos, visto que, em outras épocas, práticas como a marcação com ferro em brasa e mutilações, só para citar algumas, eram utilizadas para identificação de indivíduos que praticassem crimes ou escravos que haviam fugido. Nos EUA, por exemplo, o código de 1700 previa o emprego do ferrete e da mutilação em crimes de rapto ou roubo. Chegou-se até a fazer uso, posteriormente, do sistema antropométrico, introduzido em 1882 por Alfonse Bertillon, Paris, até a consagração da datiloscopia em meados do século XX. A datiloscopia se baseia em alguns princípios fundamentais, os quais estão relacionados com a identificação humana. O princípio da perenidade, descoberto em 1883 pelo anatomista holandês Arthur Kollman, diz que os desenhos datiloscópicos em cada ser humano já estão definitivamente formados ainda dentro da barriga da mãe, a partir do sexto mês de gestação. O princípio da imutabilidade, por sua vez, diz que este desenho formado não se altera ao longo dos anos, salvo algumas alterações que podem ocorrer devido a agentes externos, como queimaduras, cortes ou doenças de pele, como a lepra. Já o princípio da variabilidade garante que os desenhos das digitais são diferentes, tanto entre pessoas como entre os dedos do mesmo indivíduo, sendo que jamais serão encontrados dois dedos com desenhos idênticos. Existem autores que acrescentam mais um princípio, o da classificabilidade, o qual indica o potencial de uso dos desenhos das digitais na identificação humana. Como é praticamente impossível existir duas pessoas com a mesma digital, e também pelo fato da existência de um reduzido número de tipos fundamentais de desenhos (veja Figura 1), é possível, via de regra, classificar uma impressão digital. Figura 1 - Os quatro tipos fundamentais de impressões digitais de Vucetich.
  • 2. 2 Prof.: Vanildo Tonetto Editado: 11/09/2014 Hoje, usa-se o sistema de classificação de desenhos digitais elaborado pelo naturalizado argentino Juan Vucetich (veja exemplos das minúcias observadas na impressão digital – Figura 2). Desde 1903 o Brasil adotou a impressão digital como método de identificação de indivíduos. Figura 2 – Exemplos de minúcias identificadas em um datilograma. Há basicamente dois tipos de IPL ( impressões papilares latentes ): as visíveis e as ocultas. As visíveis podem ser observadas se a mão que as formou estava suja de tinta ou sangue. Já as ocultas são resultado dos vestígios de suor que o dedo deixou em um determinado local. Aliado ao fato de que, quando a pessoa está fazendo um ato ilícito, via de regra, a transpiração aumenta, transformar estas IPL ocultas em visíveis acaba sendo um processo de grande importância nas investigações criminais. Glândulas Compostos Inorgânicos Compostos Orgânicos Sudoríparas Cloretos Íons metálicos Amônia Sulfatos Fosfatos Água Aminoácidos Uréia Ácido lático Açúcares Creatinina Colina Ácido úrico Sebáceas Ácidos graxos Glicerídeos Hidrocarbonetos Álcoois
  • 3. 3 Prof.: Vanildo Tonetto Editado: 11/09/2014 Apócrinas Ferro Proteínas Carboidratos Colesterol Tabela 1 – Relação entre as glândulas e os compostos excretados no suor humano. TÉCNICAS MAIS USADAS PARA IDENTIFICAÇÃO DIGITAL *A técnica do pó está baseada nas características físicas e químicas do pó, do tipo de instrumento aplicador e, principalmente, no cuidado e habilidade de quem executa a atividade – vale lembrar que as cerdas do pincel podem danificar a IPL. Além dos pincéis, a técnica também pode ser realizada com spray de aerossol ou através de um aparato eletrostático. Figura 3 – Ilustração da utilização da técnica do pó na revelação de IPL. Quando a impressão digital é recente, a água é o principal composto no qual as partículas de pó aderem. À medida que o tempo passa, os compostos oleosos, gordurosos ou sebáceos são os mais importantes. Esta interação entre os compostos da impressão e o pó é de caráter elétrico, tipicamente forças de Van der Waals e ligações de hidrogênio. A Tabela 2 relaciona alguns poucos tipos de pós usados na revelação de IPL. Pó Óxido de Ferro Óxido de Ferro Resina Negro-de-fumo 50 % 25 % 25 % Pó de Dióxido de Maganês Dióxido de manganês Óxido de Ferro 45 % 25 %
  • 4. 4 Prof.: Vanildo Tonetto Editado: 11/09/2014 Negro-de-fumo Resina 25 % 5 % Pó de Negro de Fumo Negro-de-fumo Resina Terra de Fuller 60 % 25 % 15 % Pó de Óxido de Titânio Óxido de titânio Talco Caulin 60 % 20 % 20 % Pó de Carbonato de Chumbo Carbonato de chumbo Goma arábica Alumínio em pó Negro-de-fumo 80 % 15 % 3 % 2 % Tabela 2 – Pós utilizados na revelação de IPL. O uso de um tipo de pó em detrimento dos demais ocorre, principalmente, devi-do à superfície em que se encontra a IPL, às condições climáticas, principalmente a umidade e a experiência do perito. É por isto que existe uma variedade enorme de pós, muito maior que as apresentadas aqui, pois as condições do local em que se encontra a impressão podem ser muito diversificadas. O uso de pós pode ser prejudicial à saúde do perito. Devido a isto, na década de 80 foram desenvolvidos pós orgânicos. Um deles seria dissolver 1 g de brometo de potássio em vinte e cinco mililitros de água destilada. Em seguida, lentamente, dissolvesse trinta e cinco gramas de amido de milho na solução aquosa de brometo de potássio. Esta mistura é deixada secar por setes dias e após é reduzida a pó. Este, por sua vez, é conservado em um recipiente contento sulfato de cálcio anidro como dessecante. *O iodo tem como característica a sublimação, ou seja, passagem do estado sólido diretamente para o estado vapor. Para esta mudança de estado, o iodo precisa absorver calor. Este calor pode ser, por exemplo, o do ar que expiramos ou até mesmo o calor de nossas mãos direcionado sobre os cristais. Seu vapor tem coloração acastanhada e, quando em contato com a IPL, forma um produto de coloração marrom amarelada. O vapor interage com a IPL através de uma absorção física, não havendo reação química. Esta técnica é utilizada geralmente quando a IPL encontra-se em objetos peque-nos. Colocando-se o material a ser examinado junto com os cristais em um saco plástico selado, após agitação é gerado calor suficiente para a sublimação dos cristais. Uma vantagem que esta técnica tem em relação às demais, como a do pó, é que ela pode
  • 5. 5 Prof.: Vanildo Tonetto Editado: 11/09/2014 ser utilizada antes de outras sem danificar a IPL. A destruição da IPL pode ocorrer após o uso de um produto fixador que evita os cristais de iodo sublimarem novamente da impressão digital. *Utilizada desde 1891, a técnica baseia-se na reação entre nitrato de prata com os íons cloretos presentes na impressão digital. A superfície de interesse é imersa em uma cuba contendo solução 5 % de nitrato de prata (AgNO3(aq) ) durante aproximadamente trinta segundos. O produto desta reação, cloreto de prata, é de considerável insolubilidade em água à temperatura ambiente. A equação genérica que descreve a reação pode ser vista na Figura 4. XCl(aq) + AgNO3(aq) -> AgCl(ppt) + XNO3(aq) Figura 4 – Equação que descreve a reação entre o nitrato de prata e os cloretos presentes na digital. Com exceção dos cloretos de prata, mercúrio e chumbo, todos os outros são solúveis em água. É exatamente uma destas exceções, o cloreto de prata, que permite a visualização da IPL. Na figura acima, “XCl(aq) ” representa qualquer sal de cloro excetuando os já mencionados, como o cloreto de sódio dissolvido [NaCl(aq) ]. Deve-se deixar a superfície contendo a IPL secar em uma câmara escura. Após isto, ela é exposta à luz solar o tempo necessário para que o íon prata seja reduzido à prata metálica, revelando a IPL sob um fundo negro. A impressão digital revelada deve ser fotografada rapidamente antes que toda a superfície escureça. Contudo, a impressão pode ser preservada quando guardada em um local escuro ou quando tratada com solução de tiossulfato de sódio a 10 %, semelhante com o que ocorre no processo fotográfico.