SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  20
ANDRÉ THEOPHILO
RAIOMARA LOPES
WAGNER PIRES
 O conceito de cultura foi construído através
dos séculos. Inicialmente utilizado para se
referir a atividades e técnicas agrícolas, no
entanto a partir do século XIX, o termo
cultura passou a ser associado ao processo
geral de desenvolvimento “íntimo”, em
oposição ao “externo”. Cultura passou a ser
ligada às artes, religião, instituições, práticas
e valores distintos e às vezes até opostos à
civilização e à sociedade. No entanto, a velha
idéia de cultura relacionada aos cultivos
agrícolas, permaneceu.
 De acordo com Nobert Elias:
 O conceito de civilização refere-se a uma grande
variedade de fatos: ao nível da tecnologia, as idéias
religiosas, aos costumes. Pode se referir a maneira
como homens e mulheres vivem juntos, a forma de
punição determinada, dentre outros.
 Cultura alude basicamente a fatos intelectuais,
artísticos e religiosos e apresenta a tendência de
traçar uma nítida linha divisória entre fatos deste tipo,
por um lado, e fatos políticos, econômicos e sociais,
por outro.
 Assim civilização é bem mais abrangente, expressa o
resultado de um processo, enquanto cultura expressa
uma relação diferente com o movimento.
Toda a historiografia voltada para o estudo
da dimensão cultural de uma determinada
sociedade historicamente localizada.(José
D’Assunção Barros)
Seria decifrar a realidade do passado por
meio de suas representações, tentando
chegar àquelas formas, discursivas e
imagéticas, pelos quais os homens
expressaram a si próprios e o mundo.
(Sandra Jatahy Pesavento)
Diferente da História da Cultura, a História
Cultural não se limita a examinar
estilisticamente certos objetos culturais,
como se esses objetos pudessem ser
abordados de maneira autônoma,
desvinculados da sociedade que os
produziu.
Para Peter Burke pode-se dividir a História
cultural nas seguintes fases:
HISTÓRIA CULTURAL CLÁSSICA – 1800
A 1950
HISTÓRIA SOCIAL DA ARTE – 1930 A
1940
HISTÓRIA CULTURAL POPULAR – 1950
A 1960
NOVA HISTÓRIA CULTURAL – A PARTIR
DOS ANOS 70
 SOCIOLOGIA
 FOLCLORE
 GEOGRAFIA
 ARQUEOLOGIA
 ECOLOGIA
 ANTROPOLOGIA
HISTÓRIA
CULTURAL
MEMÓRIA E
HISTORIOGRAFI
A
IMAGENS
CIDADES
HISTÓRIA
DO TEMPO
PRESENTE
IDENTIDADES
HISTÓRIA E
LITERATURA
RELATÓRIOS/CORRESPONDÊNCIAS
OFICIAIS, LEGILAÇÕES, CÓDIGOS DE
POSTURAS E PROCESSOS CRIMINAIS
CRÔNICAS DE JORNAIS, ALMANAQUES
E REVISTAS
LIVROS DIDÁTICOS, ROMANCES,
POESIAS, PEÇAS TEATRAIS
CARTAZES DE PROPAGANDA,
PUBLICIDADE, ANUNCIOS,
FOTOGRAFIAS, PINTURAS, FILMES;
Foi de dentro da vertente neomarxista
inglesa e da história francesa dos Annales
que veio o impulso de renovação,
resultando na abertura desta nova
corrente historiográfica a que chamamos
de história cultural ou mesmo de nova
história cultural.
 Os objetos estudados pela História Cultural vão
desde imagens que o homem produz de si
mesmo, da sociedade em que vive e do mundo
que o cerca, até as condições sociais de produção
e circulação de objetos de arte e literatura,
englobando ainda objetos de cultura material e
ainda oriundos da cultura popular.
 A História Cultural interessar-se-á, ainda pelos
sujeitos produtores e receptores de cultura.
 As visões de mundo, os sistemas de valores, os
modos de vida dos diversos grupos sociais.
OBJETOS CULTURAIS
SUJEITOS
PRÁTICAS
PROCESSOS
PADRÕES
 PARADIGMA INDICIÁRIO – GINZBURG: o
historiador como um detetive
 MÉTODO DA MONTAGEM – BENJAMIN:
nas múltiplas combinações que se
estabelecem revelam-se novas explicações
para a leitura do passado
 DESCRIÇÃO DENSA – ANTROPOLOGIA:
explorar as fontes nas suas possibilidades
mais profundas.
 A trajetória da história cultural ainda esta em
progresso.
 Historiadores culturais e sociais ampliam
seus territórios.
 Não há uma defesa de que a história cultural
é a melhor forma de história, mas
necessárias são as suas contribuições.
 Qualquer que seja os resultados não se pode
voltar a pura visão positivista dos
documentos históricos de uma compreensão
literal onde não se destacam os simbolismo
 Condenação, junto com Michel de Certeau,
da pretensão de se estabelecer em definitivo
relações culturais que seriam exclusivas de
formais culturais específicas e de grupos
sociais particulares.
 Elaboração das noções complementares de
“práticas” e “representações”. Assim a cultura
poderia ser examinada no âmbito produzido
pela relação interativa entre esses dois pólos.
 Ao romper com o Partido Comunista e organizar a
Nova Esquerda com outros intelectuais oriundos
do PC, questionou os rumos do pensamento
marxista e postulou que a classe social não
poderia ter apenas fundamento econômico, mas
cultural.
 A experiência daria a classe uma dimensão
histórica. Experiência seria, então, uma espécie de
solução prática para que se pudesse analisar os
comportamentos, os valores, as condutas, os
costumes, enfim, a cultura. Ou melhor, as culturas,
no sentido de que “cultura” se refere a uma
realidade específica.
 É preciso não tomar o mundo – ou as suas
representações – na sua literalidade, como se elas
fossem o reflexo e a cópia mimética do real. Ir
além daquilo que é dito, ver além daquilo que é
mostrado é a regra de ação desse historiador
detetive, que deve exercitar seu olhar para os
traços secundários, para os detalhes, para os
elementos que, sob um olhar menos arguto e
perspicaz, passariam despercebidos.
 O historiador explica como foi, como aconteceu e,
com a autoridade da fala e o controle da estratégia
metodológica, faz valer sua representação sobre o
passado como o discurso do acontecido.
 Primeiros trabalhos na década de 1980.
 Destacam-se os trabalhos da Laura de Mello
e Souza sobre feitiçaria nos tempos coloniais
a partir dos processos da Inquisição; os de
Mary Del Priori sobre história das mulheres,
da infância, das festas, do cotidiano no
período colonial; os de Nicolau Sevcenko
sobre história e literatura, cultura e cotidiano
no século XX; e os de Fernando Novais, que
migrou da História Econômica para os temas
relacionados ao cotidiano e à vida privada.
Também tornaram-se referência as
pesquisas de vários outros autores sobre
família, vida doméstica, relações de
gênero. Somam-se ainda os trabalhos de
outros historiadores que redimensionaram
os estudos sobre a escravidão no Brasil, a
partir do estudo das relações entre
senhores e escravos.
 Uma análise do conjunto dos trabalhos acaba
por demonstrar como o foco sobre cultura,
civilização e costumes – cujo débito aos
trabalhos de Norbert Elias é mais que
evidente – trouxe a emergência de novos
temas e sujeitos da História, com destaque
para amplas abordagens sobre o cotidiano de
vários grupos sociais pertencentes ao mundo
dos trabalho, antes excluídos dos trabalhos
históricos.

Contenu connexe

Tendances

História, memória, patrimônio e identidade
História, memória, patrimônio e identidadeHistória, memória, patrimônio e identidade
História, memória, patrimônio e identidadeViegas Fernandes da Costa
 
Gênero - Memória Literária
Gênero - Memória LiteráriaGênero - Memória Literária
Gênero - Memória LiteráriaKetheley Freire
 
Plano de Ensino de Filosofia - Ensino Médio - 3º ano
Plano de Ensino de Filosofia - Ensino Médio - 3º ano Plano de Ensino de Filosofia - Ensino Médio - 3º ano
Plano de Ensino de Filosofia - Ensino Médio - 3º ano Mary Alvarenga
 
HISTÓRIA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC | (EM13CHS104)
HISTÓRIA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC | (EM13CHS104)HISTÓRIA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC | (EM13CHS104)
HISTÓRIA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC | (EM13CHS104)GernciadeProduodeMat
 
Entre memória e história
Entre memória e históriaEntre memória e história
Entre memória e históriaJúlio Rocha
 
RESUMO - Formação de Professores: Identidades e Saberes da Docência - Selma G...
RESUMO - Formação de Professores: Identidades e Saberes da Docência - Selma G...RESUMO - Formação de Professores: Identidades e Saberes da Docência - Selma G...
RESUMO - Formação de Professores: Identidades e Saberes da Docência - Selma G...Thaynã Guedes
 
Teorias pós críticas
Teorias pós críticasTeorias pós críticas
Teorias pós críticasGraziele1
 
Etnografia e Observação
Etnografia e ObservaçãoEtnografia e Observação
Etnografia e ObservaçãoGe Homrich
 
PESQUISA PARTICIPANTE (seminário)
PESQUISA PARTICIPANTE (seminário)PESQUISA PARTICIPANTE (seminário)
PESQUISA PARTICIPANTE (seminário)Virna Salgado Barra
 
Questões de Sociologia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
Questões de Sociologia - Ensino Médio - Discursiva - ObjetivaQuestões de Sociologia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
Questões de Sociologia - Ensino Médio - Discursiva - ObjetivaDarlan Campos
 
Power point da filosofia da educaçao
Power point da filosofia da educaçaoPower point da filosofia da educaçao
Power point da filosofia da educaçaoGisele Boucherville
 

Tendances (20)

Conceito e origem da antropologia
Conceito e origem da antropologiaConceito e origem da antropologia
Conceito e origem da antropologia
 
História, memória, patrimônio e identidade
História, memória, patrimônio e identidadeHistória, memória, patrimônio e identidade
História, memória, patrimônio e identidade
 
Literatura brasileira
Literatura brasileiraLiteratura brasileira
Literatura brasileira
 
Gênero - Memória Literária
Gênero - Memória LiteráriaGênero - Memória Literária
Gênero - Memória Literária
 
Plano de Ensino de Filosofia - Ensino Médio - 3º ano
Plano de Ensino de Filosofia - Ensino Médio - 3º ano Plano de Ensino de Filosofia - Ensino Médio - 3º ano
Plano de Ensino de Filosofia - Ensino Médio - 3º ano
 
HISTÓRIA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC | (EM13CHS104)
HISTÓRIA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC | (EM13CHS104)HISTÓRIA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC | (EM13CHS104)
HISTÓRIA | 2ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC | (EM13CHS104)
 
Aula intertextualidade
Aula intertextualidadeAula intertextualidade
Aula intertextualidade
 
Resenha crítica
Resenha crítica Resenha crítica
Resenha crítica
 
Entre memória e história
Entre memória e históriaEntre memória e história
Entre memória e história
 
RESUMO - Formação de Professores: Identidades e Saberes da Docência - Selma G...
RESUMO - Formação de Professores: Identidades e Saberes da Docência - Selma G...RESUMO - Formação de Professores: Identidades e Saberes da Docência - Selma G...
RESUMO - Formação de Professores: Identidades e Saberes da Docência - Selma G...
 
Culturas jovens
Culturas jovensCulturas jovens
Culturas jovens
 
Teorias pós críticas
Teorias pós críticasTeorias pós críticas
Teorias pós críticas
 
Cultura indígena
Cultura indígenaCultura indígena
Cultura indígena
 
Etnografia e Observação
Etnografia e ObservaçãoEtnografia e Observação
Etnografia e Observação
 
PESQUISA PARTICIPANTE (seminário)
PESQUISA PARTICIPANTE (seminário)PESQUISA PARTICIPANTE (seminário)
PESQUISA PARTICIPANTE (seminário)
 
Questões de Sociologia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
Questões de Sociologia - Ensino Médio - Discursiva - ObjetivaQuestões de Sociologia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
Questões de Sociologia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
 
Power point da filosofia da educaçao
Power point da filosofia da educaçaoPower point da filosofia da educaçao
Power point da filosofia da educaçao
 
Escola dos annales
Escola dos annalesEscola dos annales
Escola dos annales
 
Conceitos básicos do ensino de história
Conceitos básicos do ensino de históriaConceitos básicos do ensino de história
Conceitos básicos do ensino de história
 
Sociologia
SociologiaSociologia
Sociologia
 

En vedette

DIDATICA SEGUNDO A TEORIA DO ENSINO DESENVOLVIMENTAL
DIDATICA SEGUNDO A TEORIA DO ENSINO DESENVOLVIMENTALDIDATICA SEGUNDO A TEORIA DO ENSINO DESENVOLVIMENTAL
DIDATICA SEGUNDO A TEORIA DO ENSINO DESENVOLVIMENTALRJS8230
 
Si sobre cultura popular tradicional e música folclórica
Si sobre cultura popular tradicional e música folclóricaSi sobre cultura popular tradicional e música folclórica
Si sobre cultura popular tradicional e música folclóricaritabonadio
 
A teoria historico cultural de vygotsky
A teoria historico cultural de vygotskyA teoria historico cultural de vygotsky
A teoria historico cultural de vygotskyDaniella Bezerra
 
Cultura e civilização
Cultura e civilização  Cultura e civilização
Cultura e civilização Nome Sobrenome
 
Ciclos de Desenvolvimento Humano e Formação de Educadores
Ciclos de Desenvolvimento Humano e Formação de EducadoresCiclos de Desenvolvimento Humano e Formação de Educadores
Ciclos de Desenvolvimento Humano e Formação de EducadoresPedagogiZa
 
TEORIAS DE APRENDIZAGEM PARTE 1: “VYGOTSKY’’ QUESTÕES DE CONCURSOS DIVERS...
TEORIAS DE APRENDIZAGEM  PARTE 1:  “VYGOTSKY’’ QUESTÕES  DE  CONCURSOS DIVERS...TEORIAS DE APRENDIZAGEM  PARTE 1:  “VYGOTSKY’’ QUESTÕES  DE  CONCURSOS DIVERS...
TEORIAS DE APRENDIZAGEM PARTE 1: “VYGOTSKY’’ QUESTÕES DE CONCURSOS DIVERS...Suellen Melo
 
Vygotsky e as teorias da aprendizagem
Vygotsky e as teorias da aprendizagemVygotsky e as teorias da aprendizagem
Vygotsky e as teorias da aprendizagemamitafdairam
 
A origem e evolução da Internet
A origem e evolução da InternetA origem e evolução da Internet
A origem e evolução da InternetPepe Rocker
 
Introduzindo a Cultura Afro-Brasileira na Educação Infantil
Introduzindo a Cultura Afro-Brasileira na Educação InfantilIntroduzindo a Cultura Afro-Brasileira na Educação Infantil
Introduzindo a Cultura Afro-Brasileira na Educação InfantilElaineCristiana
 
A História Da Internet
A História Da InternetA História Da Internet
A História Da InternetBugui94
 

En vedette (16)

DIDATICA SEGUNDO A TEORIA DO ENSINO DESENVOLVIMENTAL
DIDATICA SEGUNDO A TEORIA DO ENSINO DESENVOLVIMENTALDIDATICA SEGUNDO A TEORIA DO ENSINO DESENVOLVIMENTAL
DIDATICA SEGUNDO A TEORIA DO ENSINO DESENVOLVIMENTAL
 
Si sobre cultura popular tradicional e música folclórica
Si sobre cultura popular tradicional e música folclóricaSi sobre cultura popular tradicional e música folclórica
Si sobre cultura popular tradicional e música folclórica
 
Alpha gramática aulas 25 e 26 27 e 28 2015
Alpha gramática aulas 25 e 26   27 e 28 2015Alpha gramática aulas 25 e 26   27 e 28 2015
Alpha gramática aulas 25 e 26 27 e 28 2015
 
Teoria historico cultural
Teoria historico culturalTeoria historico cultural
Teoria historico cultural
 
A teoria historico cultural de vygotsky
A teoria historico cultural de vygotskyA teoria historico cultural de vygotsky
A teoria historico cultural de vygotsky
 
Cultura e civilização
Cultura e civilização  Cultura e civilização
Cultura e civilização
 
Ciclos de Desenvolvimento Humano e Formação de Educadores
Ciclos de Desenvolvimento Humano e Formação de EducadoresCiclos de Desenvolvimento Humano e Formação de Educadores
Ciclos de Desenvolvimento Humano e Formação de Educadores
 
A nova historia cultural
A nova historia culturalA nova historia cultural
A nova historia cultural
 
A Cultura da Ágora
A Cultura da ÁgoraA Cultura da Ágora
A Cultura da Ágora
 
TEORIAS DE APRENDIZAGEM PARTE 1: “VYGOTSKY’’ QUESTÕES DE CONCURSOS DIVERS...
TEORIAS DE APRENDIZAGEM  PARTE 1:  “VYGOTSKY’’ QUESTÕES  DE  CONCURSOS DIVERS...TEORIAS DE APRENDIZAGEM  PARTE 1:  “VYGOTSKY’’ QUESTÕES  DE  CONCURSOS DIVERS...
TEORIAS DE APRENDIZAGEM PARTE 1: “VYGOTSKY’’ QUESTÕES DE CONCURSOS DIVERS...
 
Vygotsky e as teorias da aprendizagem
Vygotsky e as teorias da aprendizagemVygotsky e as teorias da aprendizagem
Vygotsky e as teorias da aprendizagem
 
Holanda
HolandaHolanda
Holanda
 
Espanha
EspanhaEspanha
Espanha
 
A origem e evolução da Internet
A origem e evolução da InternetA origem e evolução da Internet
A origem e evolução da Internet
 
Introduzindo a Cultura Afro-Brasileira na Educação Infantil
Introduzindo a Cultura Afro-Brasileira na Educação InfantilIntroduzindo a Cultura Afro-Brasileira na Educação Infantil
Introduzindo a Cultura Afro-Brasileira na Educação Infantil
 
A História Da Internet
A História Da InternetA História Da Internet
A História Da Internet
 

Similaire à História cultural seminário[1]

Reflexões sobre a resistência indígena
Reflexões sobre a resistência indígenaReflexões sobre a resistência indígena
Reflexões sobre a resistência indígenaDaniel Silva
 
Entre a fé e a folia festas de reis realizadas em conceição do coité (1990 ...
Entre a fé  e a folia festas de reis realizadas em conceição do coité (1990  ...Entre a fé  e a folia festas de reis realizadas em conceição do coité (1990  ...
Entre a fé e a folia festas de reis realizadas em conceição do coité (1990 ...UNEB
 
Material 7 - Cultura e Antropologia.pptx
Material 7 -  Cultura e Antropologia.pptxMaterial 7 -  Cultura e Antropologia.pptx
Material 7 - Cultura e Antropologia.pptxWillianVieira54
 
Entre praticas e_representacoes_os_folhetins_nos_anos_sessenta
Entre praticas e_representacoes_os_folhetins_nos_anos_sessentaEntre praticas e_representacoes_os_folhetins_nos_anos_sessenta
Entre praticas e_representacoes_os_folhetins_nos_anos_sessentaSilvana Oliveira
 
SI sobre cultura popular tradicional e música folclórica
SI sobre cultura popular tradicional e música folclóricaSI sobre cultura popular tradicional e música folclórica
SI sobre cultura popular tradicional e música folclóricaritabonadio
 
Certeau a cultura no plural
Certeau a cultura no pluralCerteau a cultura no plural
Certeau a cultura no pluralMyllena Azevedo
 
O espetáculo das raças antropologia brasileira
O espetáculo das raças antropologia brasileiraO espetáculo das raças antropologia brasileira
O espetáculo das raças antropologia brasileiraJéssica de Paula
 
Literatura Popular Regional - Alessandra Favero
Literatura Popular Regional  - Alessandra FaveroLiteratura Popular Regional  - Alessandra Favero
Literatura Popular Regional - Alessandra FaveroLisvaldo Azevedo
 
Slides de aulas 2 semestre de 2013
Slides de aulas   2 semestre de 2013Slides de aulas   2 semestre de 2013
Slides de aulas 2 semestre de 2013Amanda Cardoso
 
Projeto Pedagógico Curricular
Projeto Pedagógico CurricularProjeto Pedagógico Curricular
Projeto Pedagógico Curricularademir rozario
 
Cultura e ideologia unidade 6 capitulo 18
Cultura e ideologia unidade 6 capitulo 18Cultura e ideologia unidade 6 capitulo 18
Cultura e ideologia unidade 6 capitulo 18Péricles Penuel
 
T12 povo como construção social, 2000
T12 povo como construção social, 2000T12 povo como construção social, 2000
T12 povo como construção social, 2000Elisio Estanque
 
ATIVIDADE - CONCEITO DE CULTURA COM JOGO DA CRUZADINHA
ATIVIDADE - CONCEITO DE CULTURA COM JOGO DA CRUZADINHAATIVIDADE - CONCEITO DE CULTURA COM JOGO DA CRUZADINHA
ATIVIDADE - CONCEITO DE CULTURA COM JOGO DA CRUZADINHAProf. Noe Assunção
 

Similaire à História cultural seminário[1] (20)

Nova história cultural
Nova história culturalNova história cultural
Nova história cultural
 
Nova história cultural
Nova história culturalNova história cultural
Nova história cultural
 
Reflexões sobre a resistência indígena
Reflexões sobre a resistência indígenaReflexões sobre a resistência indígena
Reflexões sobre a resistência indígena
 
Entre a fé e a folia festas de reis realizadas em conceição do coité (1990 ...
Entre a fé  e a folia festas de reis realizadas em conceição do coité (1990  ...Entre a fé  e a folia festas de reis realizadas em conceição do coité (1990  ...
Entre a fé e a folia festas de reis realizadas em conceição do coité (1990 ...
 
987 10794-1-pb historia social
987 10794-1-pb historia social987 10794-1-pb historia social
987 10794-1-pb historia social
 
2-2020 art Cult pop.pdf
2-2020 art Cult pop.pdf2-2020 art Cult pop.pdf
2-2020 art Cult pop.pdf
 
Cul pop tradicao art.pdf
Cul pop tradicao art.pdfCul pop tradicao art.pdf
Cul pop tradicao art.pdf
 
Material 7 - Cultura e Antropologia.pptx
Material 7 -  Cultura e Antropologia.pptxMaterial 7 -  Cultura e Antropologia.pptx
Material 7 - Cultura e Antropologia.pptx
 
Entre praticas e_representacoes_os_folhetins_nos_anos_sessenta
Entre praticas e_representacoes_os_folhetins_nos_anos_sessentaEntre praticas e_representacoes_os_folhetins_nos_anos_sessenta
Entre praticas e_representacoes_os_folhetins_nos_anos_sessenta
 
SI sobre cultura popular tradicional e música folclórica
SI sobre cultura popular tradicional e música folclóricaSI sobre cultura popular tradicional e música folclórica
SI sobre cultura popular tradicional e música folclórica
 
Certeau a cultura no plural
Certeau a cultura no pluralCerteau a cultura no plural
Certeau a cultura no plural
 
O espetáculo das raças antropologia brasileira
O espetáculo das raças antropologia brasileiraO espetáculo das raças antropologia brasileira
O espetáculo das raças antropologia brasileira
 
Literatura Popular Regional - Alessandra Favero
Literatura Popular Regional  - Alessandra FaveroLiteratura Popular Regional  - Alessandra Favero
Literatura Popular Regional - Alessandra Favero
 
Slides de aulas 2 semestre de 2013
Slides de aulas   2 semestre de 2013Slides de aulas   2 semestre de 2013
Slides de aulas 2 semestre de 2013
 
Projeto Pedagógico Curricular
Projeto Pedagógico CurricularProjeto Pedagógico Curricular
Projeto Pedagógico Curricular
 
Cultura e ideologia unidade 6 capitulo 18
Cultura e ideologia unidade 6 capitulo 18Cultura e ideologia unidade 6 capitulo 18
Cultura e ideologia unidade 6 capitulo 18
 
Antropologia da religião 2
Antropologia da religião 2Antropologia da religião 2
Antropologia da religião 2
 
T12 povo como construção social, 2000
T12 povo como construção social, 2000T12 povo como construção social, 2000
T12 povo como construção social, 2000
 
Antropologia da religião
Antropologia da religiãoAntropologia da religião
Antropologia da religião
 
ATIVIDADE - CONCEITO DE CULTURA COM JOGO DA CRUZADINHA
ATIVIDADE - CONCEITO DE CULTURA COM JOGO DA CRUZADINHAATIVIDADE - CONCEITO DE CULTURA COM JOGO DA CRUZADINHA
ATIVIDADE - CONCEITO DE CULTURA COM JOGO DA CRUZADINHA
 

Dernier

3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptxMarlene Cunhada
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...marcelafinkler
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPaulaYaraDaasPedro
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralAntonioVieira539017
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptNathaliaFreitas32
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRafaelaMartins72608
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxLuciana Luciana
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfKarinaSouzaCorreiaAl
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxSilvana Silva
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 

Dernier (20)

3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
 
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .pptAula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
Aula 1 - Psicologia Cognitiva, aula .ppt
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptxCópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
Cópia de AULA 2- ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS - LÍNGUA PORTUGUESA.pptx
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 

História cultural seminário[1]

  • 2.  O conceito de cultura foi construído através dos séculos. Inicialmente utilizado para se referir a atividades e técnicas agrícolas, no entanto a partir do século XIX, o termo cultura passou a ser associado ao processo geral de desenvolvimento “íntimo”, em oposição ao “externo”. Cultura passou a ser ligada às artes, religião, instituições, práticas e valores distintos e às vezes até opostos à civilização e à sociedade. No entanto, a velha idéia de cultura relacionada aos cultivos agrícolas, permaneceu.
  • 3.  De acordo com Nobert Elias:  O conceito de civilização refere-se a uma grande variedade de fatos: ao nível da tecnologia, as idéias religiosas, aos costumes. Pode se referir a maneira como homens e mulheres vivem juntos, a forma de punição determinada, dentre outros.  Cultura alude basicamente a fatos intelectuais, artísticos e religiosos e apresenta a tendência de traçar uma nítida linha divisória entre fatos deste tipo, por um lado, e fatos políticos, econômicos e sociais, por outro.  Assim civilização é bem mais abrangente, expressa o resultado de um processo, enquanto cultura expressa uma relação diferente com o movimento.
  • 4. Toda a historiografia voltada para o estudo da dimensão cultural de uma determinada sociedade historicamente localizada.(José D’Assunção Barros) Seria decifrar a realidade do passado por meio de suas representações, tentando chegar àquelas formas, discursivas e imagéticas, pelos quais os homens expressaram a si próprios e o mundo. (Sandra Jatahy Pesavento)
  • 5. Diferente da História da Cultura, a História Cultural não se limita a examinar estilisticamente certos objetos culturais, como se esses objetos pudessem ser abordados de maneira autônoma, desvinculados da sociedade que os produziu.
  • 6. Para Peter Burke pode-se dividir a História cultural nas seguintes fases: HISTÓRIA CULTURAL CLÁSSICA – 1800 A 1950 HISTÓRIA SOCIAL DA ARTE – 1930 A 1940 HISTÓRIA CULTURAL POPULAR – 1950 A 1960 NOVA HISTÓRIA CULTURAL – A PARTIR DOS ANOS 70
  • 7.  SOCIOLOGIA  FOLCLORE  GEOGRAFIA  ARQUEOLOGIA  ECOLOGIA  ANTROPOLOGIA
  • 9. RELATÓRIOS/CORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS, LEGILAÇÕES, CÓDIGOS DE POSTURAS E PROCESSOS CRIMINAIS CRÔNICAS DE JORNAIS, ALMANAQUES E REVISTAS LIVROS DIDÁTICOS, ROMANCES, POESIAS, PEÇAS TEATRAIS CARTAZES DE PROPAGANDA, PUBLICIDADE, ANUNCIOS, FOTOGRAFIAS, PINTURAS, FILMES;
  • 10. Foi de dentro da vertente neomarxista inglesa e da história francesa dos Annales que veio o impulso de renovação, resultando na abertura desta nova corrente historiográfica a que chamamos de história cultural ou mesmo de nova história cultural.
  • 11.  Os objetos estudados pela História Cultural vão desde imagens que o homem produz de si mesmo, da sociedade em que vive e do mundo que o cerca, até as condições sociais de produção e circulação de objetos de arte e literatura, englobando ainda objetos de cultura material e ainda oriundos da cultura popular.  A História Cultural interessar-se-á, ainda pelos sujeitos produtores e receptores de cultura.  As visões de mundo, os sistemas de valores, os modos de vida dos diversos grupos sociais.
  • 13.  PARADIGMA INDICIÁRIO – GINZBURG: o historiador como um detetive  MÉTODO DA MONTAGEM – BENJAMIN: nas múltiplas combinações que se estabelecem revelam-se novas explicações para a leitura do passado  DESCRIÇÃO DENSA – ANTROPOLOGIA: explorar as fontes nas suas possibilidades mais profundas.
  • 14.  A trajetória da história cultural ainda esta em progresso.  Historiadores culturais e sociais ampliam seus territórios.  Não há uma defesa de que a história cultural é a melhor forma de história, mas necessárias são as suas contribuições.  Qualquer que seja os resultados não se pode voltar a pura visão positivista dos documentos históricos de uma compreensão literal onde não se destacam os simbolismo
  • 15.  Condenação, junto com Michel de Certeau, da pretensão de se estabelecer em definitivo relações culturais que seriam exclusivas de formais culturais específicas e de grupos sociais particulares.  Elaboração das noções complementares de “práticas” e “representações”. Assim a cultura poderia ser examinada no âmbito produzido pela relação interativa entre esses dois pólos.
  • 16.  Ao romper com o Partido Comunista e organizar a Nova Esquerda com outros intelectuais oriundos do PC, questionou os rumos do pensamento marxista e postulou que a classe social não poderia ter apenas fundamento econômico, mas cultural.  A experiência daria a classe uma dimensão histórica. Experiência seria, então, uma espécie de solução prática para que se pudesse analisar os comportamentos, os valores, as condutas, os costumes, enfim, a cultura. Ou melhor, as culturas, no sentido de que “cultura” se refere a uma realidade específica.
  • 17.  É preciso não tomar o mundo – ou as suas representações – na sua literalidade, como se elas fossem o reflexo e a cópia mimética do real. Ir além daquilo que é dito, ver além daquilo que é mostrado é a regra de ação desse historiador detetive, que deve exercitar seu olhar para os traços secundários, para os detalhes, para os elementos que, sob um olhar menos arguto e perspicaz, passariam despercebidos.  O historiador explica como foi, como aconteceu e, com a autoridade da fala e o controle da estratégia metodológica, faz valer sua representação sobre o passado como o discurso do acontecido.
  • 18.  Primeiros trabalhos na década de 1980.  Destacam-se os trabalhos da Laura de Mello e Souza sobre feitiçaria nos tempos coloniais a partir dos processos da Inquisição; os de Mary Del Priori sobre história das mulheres, da infância, das festas, do cotidiano no período colonial; os de Nicolau Sevcenko sobre história e literatura, cultura e cotidiano no século XX; e os de Fernando Novais, que migrou da História Econômica para os temas relacionados ao cotidiano e à vida privada.
  • 19. Também tornaram-se referência as pesquisas de vários outros autores sobre família, vida doméstica, relações de gênero. Somam-se ainda os trabalhos de outros historiadores que redimensionaram os estudos sobre a escravidão no Brasil, a partir do estudo das relações entre senhores e escravos.
  • 20.  Uma análise do conjunto dos trabalhos acaba por demonstrar como o foco sobre cultura, civilização e costumes – cujo débito aos trabalhos de Norbert Elias é mais que evidente – trouxe a emergência de novos temas e sujeitos da História, com destaque para amplas abordagens sobre o cotidiano de vários grupos sociais pertencentes ao mundo dos trabalho, antes excluídos dos trabalhos históricos.

Notes de l'éditeur

  1. WAGNER
  2. ANDRÉ
  3. RAIO
  4. ANDRÉ
  5. RAIO
  6. WAGNER
  7. RAIO
  8. WAGNER
  9. ANDRÉ
  10. RAIO
  11. WAGNER
  12. ANDRÉ
  13. RAIO
  14. WAGNER
  15. ANDRÉ
  16. RAIO
  17. WAGNER