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Wilian Gatti Junior
Ana Paula Franco Paes Leme Barbosa
                            FEA USP
De que maneira e em qual horizonte
 de tempo o motor ciclo Otto irá
 evoluir para competir com outras
 tecnologias de motores?
Entender a evolução do motor ciclo Otto
Mapear e entender a batalha tecnologia entre
 diversas fontes de energia para motores
FONTE: FOSTER, 1988, p. 98.
FONTE: ANDERSON; TUSHMAN, 1990, p. 606.
Datas de Exigência:
                               L-1 = 1988
                               L-2 = 1992
                               L-3 = 1997
                               L-4 = 2005 (40% da produção)
                                     2006 (70%)
                                     2007
                               L-5 = 2009
                               L-6 = 2014 (Novos Modelos)
                                     2015 (100%)




FONTE: JOSEPH JUNIOR (2010).
FONTE: JOSEPH JUNIOR (2010).
Estratégias:
 Redução do peso
  e tamanho do
  veículo
 Tecnologia do
                    Distribuição da Massa por sistema
  motor
                    Fonte: Bandivadekar et al. (2008)
EUA = 12,34 km/l
    França = 15,15 km/l
    Alemanha = 13,51 km/l
    Itália = 15,38 km/l
    Reino Unido = 13,33 km/l




Fonte: Bandivadekar et al. (2008)
GASOLINA

   EUROPA 2008                      15,22 km/l

   EUROPA 2035                                   24,33 km/l


   HÍBRIDO

   EUROPA 2008                            19,92 km/l


   EUROPA 2035                                                36,63 km/l




Fonte: Bandivadekar et al. (2008)
Químico/Mecânico                                  Eletromecânico



          Motor Combustão                                                     Célula a
                                      Motores Elétricos
              Interna                                                       combustível




          Motor Combustão
  Tempo




                               Híbridos (HEV)
          Interna Avançado


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                                                                          Híbridos Célula a
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           Convergência de
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                                                             Elétricos (BEV)              Combustível
                                                                                           avançados
Fonte: Bandivadekar et al. (2008)
 Os automóveis nessa categoria
  possuem um motor a
  combustão (em geral a gasolina)
  e um motor elétrico que é
  carregado por energia cinética.
  O motor elétrico reduz à
  utilização do motor a
  combustão reduzindo assim o
  consumo de combustível e a        Toyota Prius
  emissão de poluentes.
Possui as mesmas
 características do veículo
 híbrido, porém sua bateria
 pode ser carregada
 diretamente em uma
 tomada.


                              Chevrolet Volt
 Esses automóveis são movidos
  exclusivamente pela energia
  acumulada e disponibilizada
  por baterias (atualmente íon-
  lítio) recarregáveis.
  Diferentemente dos veículos      Nissan Leaf
  híbridos, esses automóveis não
  dispõem de motores a
  combustão, não emitindo assim
  gases poluentes na atmosfera.
 A célula a combustível basicamente converte energia química em energia
  elétrica. Uma das tecnologias discutidas para isso utilizaria uma
  membrana de troca de prótons (proton-exchange membrane – PEM). Essa
  membrana permite que as células de hidrogênio e oxigênio se liguem
  com rapidez a uma temperatura de 60°C a 140°C. O veículo é alimentado
  com hidrogênio e capta o oxigênio do ar. A célula a combustível converte
  assim os dois elementos em água e eletricidade. Essa eletricidade move
  então o motor e a água sai pelo escapamento.




                                    BMW movido a hidrogênio: o Hydrogen 7
 Delphi
 Questionário com 9 questões e mais um espaço para comentários gerais,
  utilizando o serviço de pesquisas na internet da Monkey Survey.
 O questionário foi enviado para:
    grupo de discussão sobre a indústria automobilística na rede social
     LinkedIn;
    sistemistas Bosch, Magneti Marelli e Delphi;
    montadoras General Motors e Volkswagen;
    para professores do departamento de Engenharia Mecânica da Escola
     Politécnica da Universidade de São Paulo;
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     Automotiva (AEA) e a Sociedade dos Engenheiros Automotivos (SAE
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 Em 15 dias de exposição, o questionário foi respondido por 22 especialistas.
  Junto com o questionário, uma carta convite explicava os objetivos da
  pesquisa.
Admitindo as limitações dessa pesquisa, que
 ainda está em sua fase inicial, os resultados
 iniciais colhidos até aqui são sugestivos para
 apontar o fim do domínio do motor ciclo Otto
 por volta de 2050.
Até lá, essa será um tecnologia dominante por
 apresentar menor custo de produção e
 desenvolvimento.
As novas tecnologias não terão desenvolvido a
 infraestrutura adequada para abastecimento e ainda,
 nos próximos anos, serão vistas muitas melhorias para
 tornar o motor a combustão interna mais econômico
 e menos poluente.
Tecnologias como desligar e religar o motor de forma
 automática nos congestionamentos (stop/start), a
 injeção direta e a diminuição de cilindrada
 acompanhada de superalimentação, por meio de
 turbocompressores que já equipam alguns veículos,
 poderão ser vistas com mais frequência nas ruas entre
 2015 e 2020.
Tanto o consumo, quanto a emissão de
 poluentes irão ter melhoria significativa após a
 introdução dessas tecnologias.
A mudança para novas formas de motorização
 poderá ser motivada por vários agentes, com
 especial destaque para o Governo e para a
 própria indústria, seja novas montadoras ou
 mesmo as atuais.
A tecnologia atual de motores parece assim
 que terá um fim, mas ainda irá se aperfeiçoar
 e assim resistir por mais alguns anos.
 ANDERSON, P.; TUSHMAN, M. L. Technological discontinuities and
  dominant designs: a cyclical model of technological change.
  Administrative Science Quarterly, v. 35, n. 4, p.604-633, 1990.
 BANDIVADEKAR, Anup et al. On the road in 2035: reducing
  transportation’s Petroleum Consumption and GHG Emissions.
  Report. Laboratory for Energy and the Environment. MIT: July,
  2008.
 FOSTER, R.N. Inovação: a vantagem do atacante. 2. ed. São Paulo:
  Best Seller, 1988.
 JOSEPH JUNIOR, H. Tecnologia dos veículos para atendimento ao
  Proconve. Disponível em:
  <http://www.automotivebusiness.com.br/EMISSOESANFAVEA_HE
  NRY.pdf>. Acesso em: 02/12/2011.

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Semead 2012_Futuro Motor

  • 1. Wilian Gatti Junior Ana Paula Franco Paes Leme Barbosa FEA USP
  • 2. De que maneira e em qual horizonte de tempo o motor ciclo Otto irá evoluir para competir com outras tecnologias de motores?
  • 3. Entender a evolução do motor ciclo Otto Mapear e entender a batalha tecnologia entre diversas fontes de energia para motores
  • 6. Datas de Exigência: L-1 = 1988 L-2 = 1992 L-3 = 1997 L-4 = 2005 (40% da produção) 2006 (70%) 2007 L-5 = 2009 L-6 = 2014 (Novos Modelos) 2015 (100%) FONTE: JOSEPH JUNIOR (2010).
  • 8. Estratégias: Redução do peso e tamanho do veículo Tecnologia do Distribuição da Massa por sistema motor Fonte: Bandivadekar et al. (2008)
  • 9. EUA = 12,34 km/l França = 15,15 km/l Alemanha = 13,51 km/l Itália = 15,38 km/l Reino Unido = 13,33 km/l Fonte: Bandivadekar et al. (2008)
  • 10. GASOLINA EUROPA 2008 15,22 km/l EUROPA 2035 24,33 km/l HÍBRIDO EUROPA 2008 19,92 km/l EUROPA 2035 36,63 km/l Fonte: Bandivadekar et al. (2008)
  • 11. Químico/Mecânico Eletromecânico Motor Combustão Célula a Motores Elétricos Interna combustível Motor Combustão Tempo Híbridos (HEV) Interna Avançado Híbridos Plug- in (PHEV) Híbridos Célula a Combustível Convergência de Motores (explosão e compressão)? Célula a Elétricos (BEV) Combustível avançados Fonte: Bandivadekar et al. (2008)
  • 12.  Os automóveis nessa categoria possuem um motor a combustão (em geral a gasolina) e um motor elétrico que é carregado por energia cinética. O motor elétrico reduz à utilização do motor a combustão reduzindo assim o consumo de combustível e a Toyota Prius emissão de poluentes.
  • 13. Possui as mesmas características do veículo híbrido, porém sua bateria pode ser carregada diretamente em uma tomada. Chevrolet Volt
  • 14.  Esses automóveis são movidos exclusivamente pela energia acumulada e disponibilizada por baterias (atualmente íon- lítio) recarregáveis. Diferentemente dos veículos Nissan Leaf híbridos, esses automóveis não dispõem de motores a combustão, não emitindo assim gases poluentes na atmosfera.
  • 15.  A célula a combustível basicamente converte energia química em energia elétrica. Uma das tecnologias discutidas para isso utilizaria uma membrana de troca de prótons (proton-exchange membrane – PEM). Essa membrana permite que as células de hidrogênio e oxigênio se liguem com rapidez a uma temperatura de 60°C a 140°C. O veículo é alimentado com hidrogênio e capta o oxigênio do ar. A célula a combustível converte assim os dois elementos em água e eletricidade. Essa eletricidade move então o motor e a água sai pelo escapamento. BMW movido a hidrogênio: o Hydrogen 7
  • 16.
  • 17.  Delphi  Questionário com 9 questões e mais um espaço para comentários gerais, utilizando o serviço de pesquisas na internet da Monkey Survey.  O questionário foi enviado para:  grupo de discussão sobre a indústria automobilística na rede social LinkedIn;  sistemistas Bosch, Magneti Marelli e Delphi;  montadoras General Motors e Volkswagen;  para professores do departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo;  duas associações de engenheiros: a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) e a Sociedade dos Engenheiros Automotivos (SAE Brasil).  Em 15 dias de exposição, o questionário foi respondido por 22 especialistas. Junto com o questionário, uma carta convite explicava os objetivos da pesquisa.
  • 18. Admitindo as limitações dessa pesquisa, que ainda está em sua fase inicial, os resultados iniciais colhidos até aqui são sugestivos para apontar o fim do domínio do motor ciclo Otto por volta de 2050. Até lá, essa será um tecnologia dominante por apresentar menor custo de produção e desenvolvimento.
  • 19. As novas tecnologias não terão desenvolvido a infraestrutura adequada para abastecimento e ainda, nos próximos anos, serão vistas muitas melhorias para tornar o motor a combustão interna mais econômico e menos poluente. Tecnologias como desligar e religar o motor de forma automática nos congestionamentos (stop/start), a injeção direta e a diminuição de cilindrada acompanhada de superalimentação, por meio de turbocompressores que já equipam alguns veículos, poderão ser vistas com mais frequência nas ruas entre 2015 e 2020.
  • 20. Tanto o consumo, quanto a emissão de poluentes irão ter melhoria significativa após a introdução dessas tecnologias. A mudança para novas formas de motorização poderá ser motivada por vários agentes, com especial destaque para o Governo e para a própria indústria, seja novas montadoras ou mesmo as atuais. A tecnologia atual de motores parece assim que terá um fim, mas ainda irá se aperfeiçoar e assim resistir por mais alguns anos.
  • 21.  ANDERSON, P.; TUSHMAN, M. L. Technological discontinuities and dominant designs: a cyclical model of technological change. Administrative Science Quarterly, v. 35, n. 4, p.604-633, 1990.  BANDIVADEKAR, Anup et al. On the road in 2035: reducing transportation’s Petroleum Consumption and GHG Emissions. Report. Laboratory for Energy and the Environment. MIT: July, 2008.  FOSTER, R.N. Inovação: a vantagem do atacante. 2. ed. São Paulo: Best Seller, 1988.  JOSEPH JUNIOR, H. Tecnologia dos veículos para atendimento ao Proconve. Disponível em: <http://www.automotivebusiness.com.br/EMISSOESANFAVEA_HE NRY.pdf>. Acesso em: 02/12/2011.