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Eficiência energética aplicada
                   à siderurgia

João Latini Filho
Sylvio Leal Barbosa
Wilson Braga Júnior
Visão geral do setor siderúrgico

O Brasil é o oitavo maior produtor de aço e o segundo maior exportador de
ferro gusa .
A siderurgia caracteriza-se no Brasil pela importação de carvão mineral,
exportação de ferro gusa.

Produção mundial de aço em 2000 de 849 milhões de toneladas e 1,2
bilhões de toneladas em 2010.

O Brasil é responsável por 2,16% da produção de aço em 2009 com 26,5
milhões de toneladas.
O setor de produção de ferro gusa e aço responde por cerca de 6% do
consumo energético do país.
Aspectos energéticos da redução


USINAS INTEGRADAS

NÃO INTEGRADAS ~30%

BALANÇO QUÍMICO DE INSUMOS

QUEIMA DO GÁS DE ALTO FORNO
NA TOCHA FLARE


PERDA DE CALOR NO PROCESSO
Energia nas indústrias do Brasil


                               75% Bagaço
                                 de cana


                            60%
                          Carvão




            Fonte: BEN 2010
Energia nas indústrias de Minas Gerais




            Fonte: BEEMG 2009
Energia nas indústrias do Espírito Santo




                  Fonte: ASPE 2010
Produção não integrada de Ferro-gusa por
região do Brasil
Minas Gerais é o principal pólo Brasileiro de produção de ferro gusa
A região de Carajás apresenta a partir de 2006 uma taxa de crescimento
na produção quase linear de aproximadamente 270 mil toneladas/ano




                                Fonte: SINDIFER
O carvão na siderurgia do Brasil
Produção de ferro gusa por tipo de redutor
                                             Para cada tonelada de ferro gusa
                                             é necessário, em média:
                                             0,725t de carvão vegetal ou 0,4t
                                             de coque.
                                             Para cada tonelada de Ferro
                                             Gusa:
                                             Produzida com carvão mineral
                                             é gerado 1,9t de CO2
                                             Produzida com carvão vegetal de
                                             reflorestamento fixa 1.1t de CO2
                                             A queima de carvão vegetal não
                                             reflorestado gera uma quantidade
                                             de 5 t de CO2.
              Fonte: CENBIO                    Fonte: ABRAF
Matriz energética da siderurgia

                               Abertura para novas
                              tecnologias
           CARVÃO VEGETAL
                               Fontes substituíveis e
                              fontes únicas
                      COQUE
                               Carvão 70% da matriz

                               Redução da
                              dependência do carvão pelo
                              aumento da eficiência da
                              conversão.


    Fonte: BEN 2009
Diagrama de Sankey da siderurgia




            Fonte: CETEC
O gás de alto forno




                 Fonte: CETEC
 Produção de 1.800 Nm³/t

 PCI médio de 4.000 kJ/Nm³

 PCI médio do gás natural é de 47.500kJ/Nm³
                                                       Fonte: PUC-MG
 ~ 50% já utilizado para aquecimento do ar de sopro
Processo de geração de energia
elétrica pelo ciclo Rankine

                      Possibilidade de
                   adaptação de vários tipos
                   de combustível
                    Alto custo inicial para
                   siderúrgicas não integradas

                    Dependência de ciclo de
                   refrigeração
                    Necessidade de
                   processo automatizado
Fonte: BEN 2009
Simulação da capacidade de geração

Empresa com capacidade de produção de 10.000 t/mês

Produção de gás de alto forno: 18x10^6 Nm³/mês = 25.000 Nm³/h

Quantidade energética do gás: 27,78 MJ / mês

Quantidade de gás reinjetada no gás de alto forno ~ 50%
Produção média da empresa ~ 85%
 Rendimento energético típico do ciclo de uma termelétrica a gás de alto
 forno: 20%
 Capacidade de geração elétrica com gás de alto forno: ~3 MW
Simulação para a produção total de ferro
              gusa no Brasil
 Capacidade de produção de 25,3 milhões de toneladas de gusa em 2009


Produção média anual de 80%

BEN 2010: Consumo da indústria brasileira foi de 5,34x10^16 Joules

Simulação das empresas de gusa apresentam capacidade de geração
anual de 1,45x10^16 Joules
Quantidade de energia gerada pelas indústrias de 27% do consumo total

Minas gerais integradas: 2,24 x10^16      Não integradas:1,42x10^15
Instalações realizadas pela concessionária




                               Fonte: CEMIG
   Capacidade de se tornar auto-sustentável em energia elétrica

   Fator de capacidade variável pois está diretamente relacionado
  com a produtividade da empresa
   Energia economizada promove benefícios para siderurgia,
  concessionária e meio ambiente
Aquecimento do ar de sopro: Glendon

    Gases exaustão




                                    Perdas Térmicas




                     Fonte: CETEC
Turbina TRT




                                   Potencial
                                   de queima




       Aproveitamento das
       propriedades físicas

                      Fonte: V&M
Considerações finais

O Brasil apresenta alto potencial de instalação de melhorias energéticas no
setor siderúrgico

Benefícios ambientais relacionados o aproveitamento energético podendo
gerar créditos de carbono.
A utilização das tecnologias depende, na maioria dos casos, de incentivo
financeiro nas empresas não integradas.

Capacidade das empresas se tornarem auto sustentáveis em energia
elétrica como vantagem competitiva

Riscos a viabilidade das medidas pela não homogeneidade da produção ao
longo do ano

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  • 1. Eficiência energética aplicada à siderurgia João Latini Filho Sylvio Leal Barbosa Wilson Braga Júnior
  • 2. Visão geral do setor siderúrgico O Brasil é o oitavo maior produtor de aço e o segundo maior exportador de ferro gusa . A siderurgia caracteriza-se no Brasil pela importação de carvão mineral, exportação de ferro gusa. Produção mundial de aço em 2000 de 849 milhões de toneladas e 1,2 bilhões de toneladas em 2010. O Brasil é responsável por 2,16% da produção de aço em 2009 com 26,5 milhões de toneladas. O setor de produção de ferro gusa e aço responde por cerca de 6% do consumo energético do país.
  • 3. Aspectos energéticos da redução USINAS INTEGRADAS NÃO INTEGRADAS ~30% BALANÇO QUÍMICO DE INSUMOS QUEIMA DO GÁS DE ALTO FORNO NA TOCHA FLARE PERDA DE CALOR NO PROCESSO
  • 4. Energia nas indústrias do Brasil 75% Bagaço de cana 60% Carvão Fonte: BEN 2010
  • 5. Energia nas indústrias de Minas Gerais Fonte: BEEMG 2009
  • 6. Energia nas indústrias do Espírito Santo Fonte: ASPE 2010
  • 7. Produção não integrada de Ferro-gusa por região do Brasil Minas Gerais é o principal pólo Brasileiro de produção de ferro gusa A região de Carajás apresenta a partir de 2006 uma taxa de crescimento na produção quase linear de aproximadamente 270 mil toneladas/ano Fonte: SINDIFER
  • 8. O carvão na siderurgia do Brasil Produção de ferro gusa por tipo de redutor Para cada tonelada de ferro gusa é necessário, em média: 0,725t de carvão vegetal ou 0,4t de coque. Para cada tonelada de Ferro Gusa: Produzida com carvão mineral é gerado 1,9t de CO2 Produzida com carvão vegetal de reflorestamento fixa 1.1t de CO2 A queima de carvão vegetal não reflorestado gera uma quantidade de 5 t de CO2. Fonte: CENBIO Fonte: ABRAF
  • 9. Matriz energética da siderurgia  Abertura para novas tecnologias CARVÃO VEGETAL  Fontes substituíveis e fontes únicas COQUE  Carvão 70% da matriz  Redução da dependência do carvão pelo aumento da eficiência da conversão. Fonte: BEN 2009
  • 10. Diagrama de Sankey da siderurgia Fonte: CETEC
  • 11. O gás de alto forno Fonte: CETEC  Produção de 1.800 Nm³/t  PCI médio de 4.000 kJ/Nm³  PCI médio do gás natural é de 47.500kJ/Nm³ Fonte: PUC-MG  ~ 50% já utilizado para aquecimento do ar de sopro
  • 12. Processo de geração de energia elétrica pelo ciclo Rankine  Possibilidade de adaptação de vários tipos de combustível  Alto custo inicial para siderúrgicas não integradas  Dependência de ciclo de refrigeração  Necessidade de processo automatizado Fonte: BEN 2009
  • 13. Simulação da capacidade de geração Empresa com capacidade de produção de 10.000 t/mês Produção de gás de alto forno: 18x10^6 Nm³/mês = 25.000 Nm³/h Quantidade energética do gás: 27,78 MJ / mês Quantidade de gás reinjetada no gás de alto forno ~ 50% Produção média da empresa ~ 85% Rendimento energético típico do ciclo de uma termelétrica a gás de alto forno: 20% Capacidade de geração elétrica com gás de alto forno: ~3 MW
  • 14. Simulação para a produção total de ferro gusa no Brasil Capacidade de produção de 25,3 milhões de toneladas de gusa em 2009 Produção média anual de 80% BEN 2010: Consumo da indústria brasileira foi de 5,34x10^16 Joules Simulação das empresas de gusa apresentam capacidade de geração anual de 1,45x10^16 Joules Quantidade de energia gerada pelas indústrias de 27% do consumo total Minas gerais integradas: 2,24 x10^16 Não integradas:1,42x10^15
  • 15. Instalações realizadas pela concessionária Fonte: CEMIG  Capacidade de se tornar auto-sustentável em energia elétrica  Fator de capacidade variável pois está diretamente relacionado com a produtividade da empresa  Energia economizada promove benefícios para siderurgia, concessionária e meio ambiente
  • 16. Aquecimento do ar de sopro: Glendon Gases exaustão Perdas Térmicas Fonte: CETEC
  • 17. Turbina TRT Potencial de queima Aproveitamento das propriedades físicas Fonte: V&M
  • 18. Considerações finais O Brasil apresenta alto potencial de instalação de melhorias energéticas no setor siderúrgico Benefícios ambientais relacionados o aproveitamento energético podendo gerar créditos de carbono. A utilização das tecnologias depende, na maioria dos casos, de incentivo financeiro nas empresas não integradas. Capacidade das empresas se tornarem auto sustentáveis em energia elétrica como vantagem competitiva Riscos a viabilidade das medidas pela não homogeneidade da produção ao longo do ano