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16/6/2010

IFBA

MOSFET

CELET – Coordenação do Curso Técnico em Eletrônica
,
Professor: Edvaldo Moraes Ruas, EE

Vitória da Conquista - 2009

MOSFET´s - introdução

• Semicondutor FET de óxido metálico, ou Mosfet (Metal Oxide
Semiconductor Field-Effect);
• É um transistor unipolar, pois depende somente de um tipo de
carga, ou as lacunas ou os elétrons;
• Ao contrário do JFET a porta é isolada do canal
canal.

• É um dispositivo sensível a tensão

1
16/6/2010

MOSFET´s – estrutura e símbolos
Tipo Depleção – normalmente ligado

Tipo Intensidade – normalmente desligado

•
•
•
•

Fonte porque os elétrons livres entram no dispositivo nesse ponto.
Dreno por onde os elétrons livres saem;
Substrato ou corpo (o quarto terminal);
Porta = gate - SiO2 = dióxido de silício = isolante (mesmo que vidro).

MOSFET-D – Tipo Depleção - Funcionamento

Modo de depleção
VDD força os elétrons livres a passarem pelo canal;
Quanto mais negativa a tensão da porta, menor a corrente do dreno;
Corrente da porta = de fuga, desprezível;
Deste modo o funcionamento do Mosfet é semelhante ao de um Jfet;
Modo de intensificação (crescimento)
Como a porta é isolada do canal, podemos aplicar uma tensão positiva à porta;
Que aumente o número de elétrons livres do canal;
Corrente da porta = de fuga, desprezível;
Resistência de entrada da ordem de 10.000 MΩ a 10.000.000 MΩ.

2
16/6/2010

MOSFET-D – Tipo Depleção - Curvas
Curva de Dreno

– Região de saturação;
– Região ativa;
– Região de corte;
– Região de ruptura.

Curva de Transcondutância

– A equação para qualquer JFET é:
– A curva é um trecho de parábola;
– Ponto Q --- VGS = 0 e ID = IDSS;

MOSFET-D – Tipo Depleção - Polarização

 Polarização zero;

 Como o Mosfet’s opera no modo depleção todos os métodos de polarização do
Mosfet s
Jfet’s podem ser usados:
– Polarização da porta;
– Autopolarização;
– Por Divisor de Tensão;
– Por Fonte de Corrente.

3
16/6/2010

MOSFET-D – Tipo Depleção - Aplicações
 Se a impedância de entrada de um Jfet não for suficientemente alta, podemos
usar um Mosfet;
– Como Buffer;
 Como Amplificadores GC;
 Baixo ruído;
 Mosfet com porta dupla para amplificadores cascode, que equivale a amp. GC e
um SC.
– Usado para altas frequências, devido sua baixa capacitância de entrada;
– Circuito de RF.

MOSFET-E – Tipo Intensificação - Funcionamento
Esse Mosfet conduz somente no modo de intensificação;
É amplamente usado como uma chave porque é
normalmente desligada.

Criando a camada de inversão
•Quando VGS = 0 o substrato p tem apenas alguns elétrons, portadores minoritários,
ID = 0;
•A porta e o substrato são como duas placas de capacitor separados por um
dielétrico (SiO2);
•Um potencial positivo na porta joga elétrons livres no substrato p, que
recombinam com lacunas adjacentes do dióxido de silício;

4
16/6/2010

MOSFET-E – Tipo Intensificação - Funcionamento
•Quanto a porta é suficientemente positiva e todas as lacunas adjacentes estão
recombinadas, ela passa a formar um canal fino entre a fonte e o dreno (camada de
inversão tipo n);
•Os elétrons livres começam a fluir da fonte para o dreno.

Tensão de Limiar (threshold)
•É a mínima tensão VGS que cria a camada de inversão tipo n;
•Quando VGS < VGS(limiar) a corrente de dreno ID = 0;
• VGS(limiar) pode variar de 1V a mais de 3V.

MOSFET-E – Tipo Intensificação - Curvas
Curva de Dreno
– Região ôhmica
(saturação - principal uso);
– Região ativa = fonte de corrente;
– Região de corte;
– Região de ruptura.
Curva de Transcondutância
– A equação é diferente da anterior:
ID = k[VGS – VGS(limiar)]2;
(
)
– k = constante que depende do Mosfet;
– Exemplo: 0,008 = K(5 - 3)2 = 4K;
– k = 0,002;
– Portanto: ID = 0,002(VGS – 3)2;
– A curva é um trecho de parábola.

5
16/6/2010

MOSFET – Tensão de Ruptura
Os Mosfet’s dos tipo depleção e de intensificação, têm uma camada fina de
dióxido de silício, justamente para dar à porta maior controle sobre ID;
Por esse fato ela é facilmente destruída por uma tensão excessiva;
Por exemplo, um 2N7000 tem uma especificação de VGS(max) = ± 20 V;
Pode-se destruir essa camada de maneira mais sutis:
• Inserindo ou retirando o Mosfet de um circuito ainda energizado;
• Ou pegando neles, eletricidade estática.
p g
,
Por isso frequentemente eles são embalados com anéis metálicos em volta de
seus terminais, que são retirados depois de ter sido ligado ao circuito;
Alguns Mosfet’s são protegidos por diodos zener interno, o que reduz a alta
resistência de entrada.

MOSFET-E – Tipo Intensificação - Polarização
 Quando o Mosfet’s operam no modo intensificação nem todos os métodos de
polarização do Jfet’s podem ser usados:
– Polarização da porta;
– Por Divisor de Tensão.
 Polarização por realimentação do dreno;
• Como IG ≈ 0, não aparece nenhuma tensão através de RG;
• Portanto VGS = VDS(ligado);
• Se ID(ligado) aumenta, VDS(ligado) diminui.
Isto reduz VGS. O que compensa parcialmente o
aumento inicial em ID(ligado);
• Ponto Q → RD.

6
16/6/2010

MOSFET-E – Amplificador cc

 Opera sempre até a frequência zero, sem perda de ganho;
• Não é necessário capacitores de acoplamento;
• A tensão quiescente de saída é 0 V.

MOSFET-E – Tipo Intensificação – Como chave
 Os circuitos que utilizam o transistor como fonte de corrente são chamados:
circuitos lineares, circuito analógicos etc.
 Os circuitos que utilizam o transistor como chave são chamados: Circuito de
chaveamento, circuito digital ou circuito lógico.
Os Mosfet’s tipo intensificação são mais indicados para circuitos digitais.
– Pelo seu baixo consumo;
– Pequeno espaço de ocupação numa pastilha.
 Região ôhmica:

RDS(lig) = VDS(lig)
ID(lig)

 Por esta razão são usados na fabricação de microprocessodores, memórias e em
outros dispositivos.

7
16/6/2010

MOSFET-E – Tipo Intensificação – Como chave
 Amplificador amostra e mantém
– O Jfet ou o Mosfet pode funcionar como chave, em derivação ou série com a carga;
– O Mosfet tipo Intensificação é conveniente porque normalmente está desligado;
– A constante de tempo de carga é pequena porque rds(ligado) é pequeno;
– Já a constante de tempo de descarga depende de RL;
– Fazendo RL suficientemente grande o capacitor pode manter sua carga durante um
longo tempo;
– Usados em conversores.

MOSFET-E – Tipo Intensificação – Como chave
 Carga Ativa
– Por causa da polarização por realimentação do dreno;
– rds(ligado) é 10 vezes maior do que rds(ligado) de Q2;
– S
Superior funciona como resistor;
i f i
i
– O inferior como chave.

8
16/6/2010

MOSFET-E – Tipo Intensificação – Como chave
 Inversor CMOS
– Circuitos MOS complementares (CMOS);
– Quando um componente está ligado;
– O outro esta d li d e vice-versa;
desligado i
– A tensão de saída é sempre oposta a da entrada;
– Circuitos em séria → corrente fuga (nanoampéres).

MOSFET-E – Tipo Intensificação - VMOS

 Mosfet convencional

 Canal Vertical - VMOS
– Duas Fontes;

ID

– Substrato age como dreno;
– Q d VGS > VGS(limiar);
Quando
– Forma-se dois canais mais largos;
– ID é muito maior;
– Antes não podiam competir com as especificações de potência dos TBJ;
– Amplificadores de áudio, de RF, etc.

9
16/6/2010

MOSFET-E – Tipo Intensificação - VMOS
 Vantagens
• TBJ - Deriva térmica
– U aumento na t
Um
t
temperatura;
t
– Abaixa VBE o que provoca um aumento e IC;
– Que por sua vez produz um aumenta maior na temperatura;
– Se a dissipação de calor for inadequada, o transistor é danificado.

• VMOS - Ausência de deriva térmica
– Coeficiente térmico negativo;
– À medida que a temperatura aumenta ID diminui;
– O que reduz a dissipação.

MOSFET-E – Tipo Intensificação - VMOS
 Vantagens
• TBJ – Não podem ser ligados em paralelos
– S queda em VBE não se ajusta;
Sua
d
ã
j t
– O TBJ que tiver VBE mais baixo tem IC maior.

• VMOS - Podem ser ligados em paralelos
– Coeficiente térmico negativo;
– As correntes são aproximadamente iguais.
p
g

10
16/6/2010

MOSFET-E – Tipo Intensificação - VMOS
 Vantagens
• TBJ – Velocidade de chaveamento
– S t
Saturação;
ã
– Tempo de atraso de saturação.

• VMOS – Maior velocidade de chaveamento
– Não existe cargas extras estocadas;
– Pode sair da saturação quase imediatamente;
q
– De 10 a 100 vezes mais rápido que o TBJ.

MOSFET-E – VMOS – Aplicações
 Amplificador Classe C

11
16/6/2010

MOSFET-E – VMOS – Aplicações
 Interface
p
potência e uma carga de alta
g
• Um buffer entre um dispositivo de baixa p
potência.

MOSFET-E – VMOS – Aplicações
 Interface
p
potência e uma carga de alta
g
• Um buffer entre um dispositivo de baixa p
potência.

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  • 1. 16/6/2010 IFBA MOSFET CELET – Coordenação do Curso Técnico em Eletrônica , Professor: Edvaldo Moraes Ruas, EE Vitória da Conquista - 2009 MOSFET´s - introdução • Semicondutor FET de óxido metálico, ou Mosfet (Metal Oxide Semiconductor Field-Effect); • É um transistor unipolar, pois depende somente de um tipo de carga, ou as lacunas ou os elétrons; • Ao contrário do JFET a porta é isolada do canal canal. • É um dispositivo sensível a tensão 1
  • 2. 16/6/2010 MOSFET´s – estrutura e símbolos Tipo Depleção – normalmente ligado Tipo Intensidade – normalmente desligado • • • • Fonte porque os elétrons livres entram no dispositivo nesse ponto. Dreno por onde os elétrons livres saem; Substrato ou corpo (o quarto terminal); Porta = gate - SiO2 = dióxido de silício = isolante (mesmo que vidro). MOSFET-D – Tipo Depleção - Funcionamento Modo de depleção VDD força os elétrons livres a passarem pelo canal; Quanto mais negativa a tensão da porta, menor a corrente do dreno; Corrente da porta = de fuga, desprezível; Deste modo o funcionamento do Mosfet é semelhante ao de um Jfet; Modo de intensificação (crescimento) Como a porta é isolada do canal, podemos aplicar uma tensão positiva à porta; Que aumente o número de elétrons livres do canal; Corrente da porta = de fuga, desprezível; Resistência de entrada da ordem de 10.000 MΩ a 10.000.000 MΩ. 2
  • 3. 16/6/2010 MOSFET-D – Tipo Depleção - Curvas Curva de Dreno – Região de saturação; – Região ativa; – Região de corte; – Região de ruptura. Curva de Transcondutância – A equação para qualquer JFET é: – A curva é um trecho de parábola; – Ponto Q --- VGS = 0 e ID = IDSS; MOSFET-D – Tipo Depleção - Polarização  Polarização zero;  Como o Mosfet’s opera no modo depleção todos os métodos de polarização do Mosfet s Jfet’s podem ser usados: – Polarização da porta; – Autopolarização; – Por Divisor de Tensão; – Por Fonte de Corrente. 3
  • 4. 16/6/2010 MOSFET-D – Tipo Depleção - Aplicações  Se a impedância de entrada de um Jfet não for suficientemente alta, podemos usar um Mosfet; – Como Buffer;  Como Amplificadores GC;  Baixo ruído;  Mosfet com porta dupla para amplificadores cascode, que equivale a amp. GC e um SC. – Usado para altas frequências, devido sua baixa capacitância de entrada; – Circuito de RF. MOSFET-E – Tipo Intensificação - Funcionamento Esse Mosfet conduz somente no modo de intensificação; É amplamente usado como uma chave porque é normalmente desligada. Criando a camada de inversão •Quando VGS = 0 o substrato p tem apenas alguns elétrons, portadores minoritários, ID = 0; •A porta e o substrato são como duas placas de capacitor separados por um dielétrico (SiO2); •Um potencial positivo na porta joga elétrons livres no substrato p, que recombinam com lacunas adjacentes do dióxido de silício; 4
  • 5. 16/6/2010 MOSFET-E – Tipo Intensificação - Funcionamento •Quanto a porta é suficientemente positiva e todas as lacunas adjacentes estão recombinadas, ela passa a formar um canal fino entre a fonte e o dreno (camada de inversão tipo n); •Os elétrons livres começam a fluir da fonte para o dreno. Tensão de Limiar (threshold) •É a mínima tensão VGS que cria a camada de inversão tipo n; •Quando VGS < VGS(limiar) a corrente de dreno ID = 0; • VGS(limiar) pode variar de 1V a mais de 3V. MOSFET-E – Tipo Intensificação - Curvas Curva de Dreno – Região ôhmica (saturação - principal uso); – Região ativa = fonte de corrente; – Região de corte; – Região de ruptura. Curva de Transcondutância – A equação é diferente da anterior: ID = k[VGS – VGS(limiar)]2; ( ) – k = constante que depende do Mosfet; – Exemplo: 0,008 = K(5 - 3)2 = 4K; – k = 0,002; – Portanto: ID = 0,002(VGS – 3)2; – A curva é um trecho de parábola. 5
  • 6. 16/6/2010 MOSFET – Tensão de Ruptura Os Mosfet’s dos tipo depleção e de intensificação, têm uma camada fina de dióxido de silício, justamente para dar à porta maior controle sobre ID; Por esse fato ela é facilmente destruída por uma tensão excessiva; Por exemplo, um 2N7000 tem uma especificação de VGS(max) = ± 20 V; Pode-se destruir essa camada de maneira mais sutis: • Inserindo ou retirando o Mosfet de um circuito ainda energizado; • Ou pegando neles, eletricidade estática. p g , Por isso frequentemente eles são embalados com anéis metálicos em volta de seus terminais, que são retirados depois de ter sido ligado ao circuito; Alguns Mosfet’s são protegidos por diodos zener interno, o que reduz a alta resistência de entrada. MOSFET-E – Tipo Intensificação - Polarização  Quando o Mosfet’s operam no modo intensificação nem todos os métodos de polarização do Jfet’s podem ser usados: – Polarização da porta; – Por Divisor de Tensão.  Polarização por realimentação do dreno; • Como IG ≈ 0, não aparece nenhuma tensão através de RG; • Portanto VGS = VDS(ligado); • Se ID(ligado) aumenta, VDS(ligado) diminui. Isto reduz VGS. O que compensa parcialmente o aumento inicial em ID(ligado); • Ponto Q → RD. 6
  • 7. 16/6/2010 MOSFET-E – Amplificador cc  Opera sempre até a frequência zero, sem perda de ganho; • Não é necessário capacitores de acoplamento; • A tensão quiescente de saída é 0 V. MOSFET-E – Tipo Intensificação – Como chave  Os circuitos que utilizam o transistor como fonte de corrente são chamados: circuitos lineares, circuito analógicos etc.  Os circuitos que utilizam o transistor como chave são chamados: Circuito de chaveamento, circuito digital ou circuito lógico. Os Mosfet’s tipo intensificação são mais indicados para circuitos digitais. – Pelo seu baixo consumo; – Pequeno espaço de ocupação numa pastilha.  Região ôhmica: RDS(lig) = VDS(lig) ID(lig)  Por esta razão são usados na fabricação de microprocessodores, memórias e em outros dispositivos. 7
  • 8. 16/6/2010 MOSFET-E – Tipo Intensificação – Como chave  Amplificador amostra e mantém – O Jfet ou o Mosfet pode funcionar como chave, em derivação ou série com a carga; – O Mosfet tipo Intensificação é conveniente porque normalmente está desligado; – A constante de tempo de carga é pequena porque rds(ligado) é pequeno; – Já a constante de tempo de descarga depende de RL; – Fazendo RL suficientemente grande o capacitor pode manter sua carga durante um longo tempo; – Usados em conversores. MOSFET-E – Tipo Intensificação – Como chave  Carga Ativa – Por causa da polarização por realimentação do dreno; – rds(ligado) é 10 vezes maior do que rds(ligado) de Q2; – S Superior funciona como resistor; i f i i – O inferior como chave. 8
  • 9. 16/6/2010 MOSFET-E – Tipo Intensificação – Como chave  Inversor CMOS – Circuitos MOS complementares (CMOS); – Quando um componente está ligado; – O outro esta d li d e vice-versa; desligado i – A tensão de saída é sempre oposta a da entrada; – Circuitos em séria → corrente fuga (nanoampéres). MOSFET-E – Tipo Intensificação - VMOS  Mosfet convencional  Canal Vertical - VMOS – Duas Fontes; ID – Substrato age como dreno; – Q d VGS > VGS(limiar); Quando – Forma-se dois canais mais largos; – ID é muito maior; – Antes não podiam competir com as especificações de potência dos TBJ; – Amplificadores de áudio, de RF, etc. 9
  • 10. 16/6/2010 MOSFET-E – Tipo Intensificação - VMOS  Vantagens • TBJ - Deriva térmica – U aumento na t Um t temperatura; t – Abaixa VBE o que provoca um aumento e IC; – Que por sua vez produz um aumenta maior na temperatura; – Se a dissipação de calor for inadequada, o transistor é danificado. • VMOS - Ausência de deriva térmica – Coeficiente térmico negativo; – À medida que a temperatura aumenta ID diminui; – O que reduz a dissipação. MOSFET-E – Tipo Intensificação - VMOS  Vantagens • TBJ – Não podem ser ligados em paralelos – S queda em VBE não se ajusta; Sua d ã j t – O TBJ que tiver VBE mais baixo tem IC maior. • VMOS - Podem ser ligados em paralelos – Coeficiente térmico negativo; – As correntes são aproximadamente iguais. p g 10
  • 11. 16/6/2010 MOSFET-E – Tipo Intensificação - VMOS  Vantagens • TBJ – Velocidade de chaveamento – S t Saturação; ã – Tempo de atraso de saturação. • VMOS – Maior velocidade de chaveamento – Não existe cargas extras estocadas; – Pode sair da saturação quase imediatamente; q – De 10 a 100 vezes mais rápido que o TBJ. MOSFET-E – VMOS – Aplicações  Amplificador Classe C 11
  • 12. 16/6/2010 MOSFET-E – VMOS – Aplicações  Interface p potência e uma carga de alta g • Um buffer entre um dispositivo de baixa p potência. MOSFET-E – VMOS – Aplicações  Interface p potência e uma carga de alta g • Um buffer entre um dispositivo de baixa p potência. 12