O documento discute como o empirismo radical de William James poderia guiar a neurofenomenologia como o futuro da neurociência. O empirismo radical enfatiza a experiência imediata antes da diferenciação entre sujeito e objeto, semelhante à abordagem da neurofenomenologia. Isso poderia dissolver a dicotomia mente-cérebro e levar a uma compreensão mais humanista da neurociência.
Review of the Eugene Taylor's presentation in Tucson 2010
1. Eugene Taylor
Could Radical Empiricism Guide
Neurophenomenology as the Future of
Neuroscience?
Por: Amanda da Costa da Silveira
Reuniões LaFEC em 27 de abril de 2010
Toward a Science of Consciousness 2010 - Tucson - AZ (Plennary 1)
2. Eugene Taylor
• BA and MA in Experimental Psychology and
Asian Studies
• PhD in the History and Philosophy of
Psychology.
• An internationally recognized scholar in the
life and work of William James, an interpreter
of Asian traditions in the West, and a
specialist in the history of psychodynamic
theories of personality and the origins of
Existential-Humanistic and Transpersonal
psychology
3. O Empirismo Radical poderia guiar a neurofenomenologia
enquanto futuro da neurociência?
• Neurocientistas como Francis Crick e
Francesco Varela consideram William
James uma carta importante na
solução do chamado Hard Problem in
the neurosciences - a elusiva relação
entre mente e cérebro.
4. • Fenomenologia da experiência imediata de
James - (empirismo radical) tem pontos em
comum com os atuais desenvolvimentos em
neurofenomenologia
– Dissolução da dicotomia sujeito/objeto em favor
da intersubjetividade
– As motivações do cientista que influenciam seu
objeto de estudo
– As implicações humanistas da revolução da
neurociência que preveem um fim ao positivismo
reducionista
5. Empirismo radical
• James seguiu a teoria semiótica peirceana
de
– Primeiridade (acaso, originalidade, espontaneidade, incerteza,
presentidade, qualidade, sentimento, possibilidade de qualidade)*
– Secundidade (polaridade, força bruta, ação e reação, esforço e
resistência, dependência, conflito)*
– Terceridade (generalidade, continuidade, lei, crescimento, evolução,
representação, mediação)*
• E desenvolveu uma metafísica tripartida:
– Pragmatismo
– Pluralismo
– Empirismo Radical
*(Santaella, 1999)
6. • Empirismo radical é a experiência pura no momento
imediato antes da diferenciação sujeito/objeto.
• Pluralismo noético significa que cada pessoa é capaz
de experienciar tais momentos de experiência pura, nos
quais o universo é único (mas essa unicidade não pode
ser a mesma de pessoa para pessoa, cada pessoa tem
uma experiência)
• O pragmatismo foi um método de se avaliar assercões
de verdade sobre as crenças na natureza última da
realidade, particularmente quando estas crenças
parecem ser contraditórias.
7. • Empirismo radical é radical porque abandona
a definição clássica de empirismo como
dados sensíveis isolados, e posiciona o
empirismo diante do espectro completo da
experiência humana.
• Alunos de James como John McDermott e
Charlene Seigfried tem mostrado que o
empirismo radical foi o cerne da metafísica
tripartida de James (mas permaneceu
inacabada até sua morte)
8. • Assim, questiona-se:
• “Might not a more Jamesean focus on
immediate experience from the
standpoint of contemporary
neurophenomenology define the future
of neuroscience?”
9. • A consciência no contexto da seleção
natural (1865): como a seleção natural
afetou a consciência em humanos?
• Eventos sociais -> eventos biológicos
10. • A consciência no contexto da seleção
natural (1865): como a seleção natural
afetou a consciência em humanos?
• Eventos sociais -> eventos biológicos