O documento relata a participação do autor em um workshop sobre informação e tecnologia da informação. No evento, duas palestrantes abordaram a importância da informação e das mídias digitais, e os processos e técnicas de teste de software.
1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE ITABERAÍ
RELATÓRIO DE PARTICIPAÇÃO DO IX WORKSHOP
ITABERAÍ
2014
2. Abadia dos Reis Silva Cardoso
RELATÓRIO DE PARTICIPAÇÃO DO IX WORKSHOP
Relatório de participação em evento
apresentado ao curso de Sistemas de
Informação da Universidade Estadual de
Goiás, Unidade Universitária de Itaberaí, para
obtenção de nota interdisciplinar em Análise
de Sistemas, Arquitetura de Software e
Sistemas Operacionais, sob orientação do
Profº. Khyquer Ronaldy de Oliveira Camargo.
ITABERAÍ
2014
3. INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre o IX Workshop de aplicações em SI com o
tema: “Informação em TI”, mais concretamente um relatório de participação,
sobre as palestras ministradas pela Coordenadora Geral da UEG Stephani
Echalar e pela professora da UFG Dianne Dias Silva.
São objetivos deste trabalho, apresentar o que se foi tratado no evento,
mostrar o valor da informação e das mídias, descrever os processos de Teste
de Software e apresentar algumas técnicas de teste.
Está organizado em duas partes. Na primeira parte será abordada a
importância da informação e das mídias. Na segunda parte será abordado os
Processos de Teste de Software.
A metodologia utilizada foi o relato das palestras ocorridas no encontro,
enriquecida com algumas fotografias.
4. RELATÓRIO GERAL
DIA 02 DE SETEMBRO
Título: Mídias Digitais e Informação: Como as mídias impactam a busca de
divulgação de Informação.
Palestrante: Stephani Echalar.
Na terça-feira, dia 02/09, durante o período noturno, a Coordenadora
Geral de Comunicação da Universidade Estadual de Goiás UEG Campus
Anápolis, Stephani Echalar, ministrou na UEG Campus Itaberaí, uma palestra
sobre as Mídas Digitais e a Informação. Stephani abordou especificamente as
formas como as Mídias Digitais ajudam na busca e na divulgação de
Informações.
Stephani Echalar, Coordenadora Geral de Comunicação da Universidade Estadual de Goiás
(UEG), ministrando uma palestra na Instituição. Foto: Abadia dos Reis Silva Cardoso,
Universidade Estadual de Goiás, Itaberaí, 2014.
Segundo a mesma, Informação é considerada um conjunto de dados
que modifica o conhecimento de que tem acesso a eles. Por ter essa
capacidade de mudar o conhecimento a Informação é algo valioso. Além disso,
ela ajuda na resolução dos problemas e principalmente na tomada de decisões,
complementa a palestrante.
Na sua palestra, ela explicou que quem tem mais conhecimento a
respeito de um tema, de uma situação, local ou mercado traçará melhor suas
estratégias. Conseqüentemente estará bem sucedido em suas empreitadas.
De acordo com a palestrante, o desenvolvimento da Internet fez com
que chegássemos a outro patamar da relação com a Informação. As empresas
5. de Tecnologia e Internet, como Google, Facebook e Yahoo coletam dados o
tempo todo. Elas fazem isso para oferecer serviços, informações, dentre outros
aos usuários e até mesmo para prender seus parceiros. Stephani conclui
afirmando que a Informação na Internet tem um peso muito grande.
Posteriormente, a palestrante mencionou que à aproximadamente 30
anos, a Informação ainda era restrita aos governos e as grandes corporações.
Felizmente isso mudou. Para a conferencista, a Internet abre caminhos para o
acesso à Informação.
A Internet surgiu durante a Guerra Fria. Na Guerra Fria, os Estados
Unidos tinham medo que no local onde armazenavam determinados dados
fossem bombardeados. Havia a necessidade de criar uma tecnologia que
compartilhassem essas Informações. Daí surgiu a Internet, que compartilha
todas essas Informações ligando vários computadores e formando uma rede.
Após a Guerra Fria, essa tecnologia continuou a ser desenvolvida. Uma
das características mais relevante da Internet é que as Informações estão
disponibilizadas a qualquer hora e em qualquer lugar. Isso significa que ela
quebrou duas barreiras: a da distância e a do tempo completou a palestrante.
A Internet passou a ser chamada de Web 2.0 e já se fala em Web 3.0.
Segundo a mesma, esse fato foi um marco, pois o usuário passou a ser
produtor, dando sua opinião e criando seu conteúdo. Outro ponto importante é
que aumentou a interatividade entre consumidor-produtor.
A Web 2.0 é multimídia. No mesmo espaço ou veículo, temos áudio,
vídeo, imagem, texto ou alguma mídia interativa. Na área de comunicação,
mídia pode ser entendida como os locais onde os conteúdos ficam
hospedados. Já na área de publicidade, mídias são propagandas.
Para Stephani, a Wikipédia é um exemplo de que todos podem produzir
na Internet. Ela é construída de uma forma colaborativa pelos usuários.
Possuem um sistema de votação para validar as informações no qual o usuário
escolhido para editar determinado conteúdo não poderá ter má reputação.
Em sua palestra, ela mostrou uma pesquisa desse mês da Conecta e
YouPix sobre o comportamento do jovem brasileiro na Internet. A pesquisa
indica que 96% dos jovens usam a Internet para buscar Informações. Só 1%
usa a Internet menos de uma vez por semana. Navegar nas redes sociais é
atividade mais favorita dos mesmos.
6. Stephani Echalar mostrando uma pesquisa da Conecta e YouPix sobre o Jovem Brasileiro na
Rede. Foto: Abadia dos Reis Silva Cardoso, Universidade Estadual de Goiás, Itaberaí, 2014.
A Palestrante ressalta que a Internet tem uma série de possibilidades
incríveis, mas nem tudo são flores. Devemos tomar cuidado com fontes na
produção e propagação de conteúdos.
Por conta disso, existem leis que agem sobre a Internet com intuito de
controlar a atuação online dos usuários. Stephani citou algumas dessas leis,
tais como: Lei Carolina Dickeman, Marco Civil da Internet, a SOPA e a PIPA.
E, para finalizar sua apresentação no evento, a conferencista Stephani
Echalar agradeceu o convite para ministrar uma palestra na UEG aos
acadêmicos do 3° ano do Curso de Sistemas de Informação e a professora
Sheila. Gentilmente disponibilizou o material apresentado ao corpo docente da
Universidade.
Stephani Echalar sendo prestigiada pela professora Sheila do Curso de Sistemas de
Informação. Foto: Abadia dos Reis Silva Cardoso, Universidade Estadual de Goiás, Itaberaí,
2014.
7. DIA 03 DE SETEMBRO
Título: Teste de Software.
Palestrante: Dianne Dias Silva.
Na quarta-feira, dia 03/09, durante o período noturno, a professora da
Universidade Federal de Goiás UFG, Dianne Dias Silva, ministrou na
Universidade Estadual de Goiás UEG – Campus Itaberaí, uma palestra sobre o
Teste de Software. Dianne abordou especificamente o processo de
desenvolvimento de software com ênfase em testes.
Dianne Dias Silva, professora da Universidade Federal de Goiás (UFG), ministrando uma
palestra na Universidade Estadual de Goiás (UEG). Foto: Abadia dos Reis Silva Cardoso,
Universidade Estadual de Goiás, Itaberaí, 2014.
Segunda a mesma, o desenvolvimento de software é uma atividade
complexa. Essa complexidade corresponde ao desenvolvimento dos seus
diversos componentes: software, hardware, procedimentos etc. Isso reflete no
alto número de projetos de software que não chegou ao fim, ou que extrapolam
recursos de tempo e dinheiro.
De acordo com a palestrante, as atividades típicas de um processo de
desenvolvimento de software são: planejamento, levantamento ou eliciação de
requisitos, projeto designer, implementação, teste e entrega ou implantação.
Cada processo tem suas particularidades em relação ao modo de arranjar e
encadear as atividades de desenvolvimento mencionou Dianne.
Após comentar sobre as etapas do processo de desenvolvimento de
software, a professora voltou a sua atenção para a etapa de Teste de Software.
Teste de Software é o processo de execução de um produto para determinar se
ele atingiu suas especificações e funciona corretamente no ambiente para o
8. qual foi projetado. O principal produto dessa fase é o relatório de testes, com
informações sobre erros detectados no software.
Em sua palestra ela mostrou que existe diferença entre os termos:
engano, defeito, erro e falha. O engano introduz o defeito. O defeito produz o
erro. O erro propaga o erro que, conseqüentemente gera a falha, completou a
professora.
Posteriormente, a palestrante explicou sobre os Processos de Teste. O
Processo de Teste tem a função de estruturar as etapas, as atividades, os
artefatos, os papeis e as responsabilidades do teste.
Um ponto importante comentado pela professora a respeito dos
Processos de Teste é sobre o conceito V&V do Teste de Software. Verificação e
Validação (V&V) é a denominação dada ao ato de verificar e validar o Teste de
Software. V&V começa com reuniões de requisitos e continua ao longo das
revisões de projeto e das inspeções de código até o teste de produto.
Ela não aconselha o Modelo de Ciclo de Vida em Cascata no
desenvolvimento de um software, pois por possuir uma tendência na
progressão seqüencial, o erro é descoberto praticamente no final do processo.
A conferencista deu continuidade ao conteúdo falando sobre o Ciclo de
Vida do Processo de Teste. O Ciclo de Vida do Processo de Teste compreende
as seguintes etapas: procedimentos iniciais, planejamento, preparação,
especificação, execução e entrega.
Dianne Dias Silva explicando sobre as técnicas de teste. Foto: Abadia dos Reis Silva Cardoso,
Universidade Estadual de Goiás, Itaberaí, 2014.
Dianne afirma que outras etapas importantes no Teste de Software são:
técnicas de teste, níveis de teste e tipos de teste. Os testes não podem
demonstrar que um software é livre de defeitos ou que ele se comportará
conforme especificado em todas as circunstâncias.
9. Para o Teste de Validação, um teste bem-sucedido é aquele em que o
sistema funciona corretamente. Para o Teste de Defeitos, um teste bem-sucedido
é o que expõe um defeito que causa o funcionamento incorreto do
sistema.
A meta do Teste de Software é convencer os desenvolvedores e clientes
do sistema de que o software é bom o suficiente para o uso operacional. O
teste é um processo voltado a atingir a confiabilidade do software, concluiu a
palestrante.
Dianne Dias Silva sendo prestigiada pela diretora Rogéria do Curso de Sistemas de
Informação. Foto: Abadia dos Reis Silva Cardoso, Universidade Estadual de Goiás, Itaberaí,
2014.
10. CONCLUSÃO
Conclui-se que o evento de tecnologia promovido pela Universidade
Estadual de Goiás (UEG) Campus Itaberaí resultou-se em um momento de
grande aproveitamento, visto que, cada vez mais o conhecimento é valorizado.
Conforme o que se pode perceber, informação é um conjunto de dados.
A informação tem um valor altamente significativo e pode representar grande
poder para quem a possui. Ela contém valor, pois está integrada com os
processos, pessoas e tecnologias.
Tão importante quanto à informação são as mídias. As mídias são
fundamentais na busca e na divulgação das mesmas. Na Internet, por exemplo,
informações de vários gêneros estão disponibilizadas a qualquer hora e em
qualquer lugar.
A Internet é um território desafiador em muitos sentidos. A cada dia
surgem novidades, não necessariamente boas ou construtivas. Isso ocorre, em
parte, em função da falta de regulamentação.
Por se tratar de uma tecnologia muito recente, o ambiente da web está
criando sua própria ética e legislação. No Brasil, por exemplo, surgiram as leis
Carolina Dickeman e o Marco Civil da Internet.
Já no segundo momento, percebe-se que os testes no desenvolvimento
de Software, podem mostrar somente a presença de erros em um programa.
Eles não podem demonstrar que não existem defeitos remanescentes.
O Teste de Software não é uma tarefa fácil. Precaver-se contra os erros
é uma atitude inteligente. Sendo assim, a atividade de teste é fundamental para
se obter produtos de software de qualidade.
Assim, cumpri todos os objetivos que tinha, uma vez que o tema
abordado no evento: Informação em TI é contemporâneo e importante para a
formação de um indivíduo consciente e participativo em sua sociedade.