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ARTE E FUNÇÃO
Arquitetura e Design
A ARQUITETURA NOS INÍCIOS DO SÉCULO XX
Duas tendências:
- uma tendência ornamental, como na Bélgica,
França e Catalunha
- outra tendência mais estruturalista e racional:
- escola de Glasgow
- França
- Secessão Vienense
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FRANÇA
August Perret, fachada da Rua Franklin, Edifício de
Apartamentos, Paris, c. 1903
FRANÇA
Eugene
Freissinet,
abóbada
parabólica do
hangar do
aeroporto de
Orly (1916)
SECESSÃO VIENENSE
Adolf Loos, Casa Steiner,
Viena, Áustria, 1910
Adolf Loos, imóvel na
Michaelerplatz, Viena, Áustria,
1910
DEUSTSCHE WERKBUND
Peter Behrens, Fábrica das
Turbinas da AEG, 1909
ESCOLA DE CHICAGO
Louis Sullivan, Edifício Wainwright, St
Louis, Missouri, 1890-1891
Louis Sullivan, Edifício Guaranty,
Buffalo, 1894-95
A ARQUITETURA MODERNISTA
Tendência mais estruturalista
e racional:
- Manutenção do esqueleto
estrutural em ferro ou betão e
fachadas sem sustentação,
fruto do desenvolvimento dos
métodos e meios construtivos.
- Aplicação de critérios mais
racionalistas e funcionalistas, no
sentido de uma planta mais
livre, depuração formal e
desornamentação do edifício,
explorando as potencialidades
da parede sólida, lisa e sem
decoração.
A ARQUITETURA MODERNISTA
Aparecimento de uma nova
arquitectura
Finalidade: responder de forma
técnica, racional e funcional ao
modo de vida de um tempo novo,
que levantou à construção
exigências de um maior
pragmatismo (higiene, iluminação,
saude, ventilação, conforto), onde
o interesse das massas se sobrepõe
ao interesse individual.
A ARQUITETURA MODERNISTA
• Disseminada pelos CIAM _
Congressos Internacionais de
Arquitectura Moderna
• Atingiu o apogeu a seguir à II
guerra mundial nos anos
50/60, para depois entrar em
crise, dando origem ao Pós
Modernismo.
• Esta segunda vertente
acabou por anunciar as
tendências inovadoras no
design e na arquitectura
após a I guerra mundial.
A ARQUITETURA MODERNISTA
Características:
- adesão à inovação
tecnológica do sec.XX
- pela fidelidade à “verdade dos
materiais”
- pela preocupação com a
proporção à escala humana
- a atenção aos pormenores,
bem como pelo conceito de
que a forma deve seguir a
função.
ART DÉCO
ART DÉCO
• Período: entre as duas guerras
• Local: França (Exposição de Artes
Decorativas Industriais, 1925)
• Estilo eclético de design e decoração
• Abrangeu outras manifestações:
arquitetura, cinema, publicidade,
moda
Movimento que se transformou
em moda, sobretudo nos anos
20, 30 e 40
Design industrial art déco de Maurice
Ascalon, da Pal-Bell, em 1939-1950
ART DÉCO
Influências:
• Novos materiais e processos industriais
• Movimento Arts and Crafts Perfeição artesanal
• Deutscher Werkbund
• Arte Nova
• Cubismo
• Futurismo italiano abstração, distorção e
• Construtivismo russo simplificação
ART DÉCO
Influências:
• Conceitos plásticos e estéticos
das vanguardas
• arte africana e exótica
Inspiração:
- natureza animal
- Corpo feminino
Rytm" (Rhythm), by Henryk
Kuna in Skaryszewski Park,
Warsaw, Poland, 1925
ART DÉCO
• Linguagem
estética:
• Desenho estilizado
e geometrizado:
abstração,
distorção e
simplificação
• colorido vivo e
contrastado
Eden, Cassiano Branco, 1931
ART DÉCO
• Linguagem
estética:
• Desenho estilizado
e geometrizado:
abstração,
distorção e
simplificação
• Formas retilíneas
• colorido vivo e
contrastado
Eden, Cassiano Branco, 1931
ART DÉCO
DESIGN INDUSTRIAL DE OBJETOS UTILITÁRIOS
Pierre Legrain
ART DÉCO
ARQUITETURA / DECORAÇÃO
DE INTERIORES
- Horizontalidade
- Geometrização e
simplicidade da estrutura,
das plantas e das fachadas
- Alternância de superfícies
planas e rectilíneas com
curvas pronunciadas, de
traçado geométrico
- Decoração contida,
estilizada e abstratizante,
com localização precisa
(lintéis, ombreiras,
puxadores e fechos de
portas, frisos, fradeamentos)
ART DÉCO
George Coufs, Cinema Odéon, Woolwich,
Inglaterra, 1937
William Van Alen, Edifício Chysler,
Nova Iorque, 1930
ART DÉCO
ART DÉCO
Raymond Hood, Wallace K. Harrison e
Lee Lawrie, Entrada do Rockefeller
Center, relevo pintado, 1932-40, Nova
Iorque
ART DÉCO
Cartaz publicitário,
Ohio, 1940
A. M. Cassandre, Nord
Express
ART DÉCO
PINTURA
Tamara De Lempicka, Auto-retrato,
c. 1925
AS UTOPIAS ARQUITETÓNICAS
AS UTOPIAS ARQUITETÓNICAS
• Influência dos movimentos artísticos da pintura
• Tentativa de concretização das vanguardas na
arquitetura
• Utilização dos modernos e sofisticados processos
construtivos
O regresso da arte à arquitetura
O EXPRESSIONISMO ARQUITETÓNICO
O EXPRESSIONISMO ARQUITETÓNICO
Erich Mendelsohn, Torre Einstein,
Observatório e Laboratório de Astrofísica,
1920-21, Potsdam, Alemanha
• Origem: Werkbund
(Associação Alemã para o
Trabalho)
• Apogeu: inícios dos anos 20
• Utilização das modernas
técnicas de engenharia e
dos novos materiais
• Inspiração: formas
orgânicas
• Valorização da
expressividade das formas
• Caráter fantasista, bizarro e
simbólico
O EXPRESSIONISMO ARQUITETÓNICO
Bruno Taut, Pavilhão de Vidro, Exposição da
Deutscher Werkbund, 1914
O EXPRESSIONISMO ARQUITETÓNICO
Fritz Höger, Casa Chile, 1922-24,
Hamburgo, Alemanha
Arquitetura
com o mesmo
valor plástico
e conceptual
da pintura e
da escultura
A ARQUITETURA COM O NAZISMO
SPEER, Albert. Chancelaria do
Reich, 1938-9
SPEER, Albert. Pátio de honra da
Chancelaria do Reich,1938-9
A ARQUITETURA COM O NAZISMO
Reflexos da arte nacionalista e
propagandista :
• monumentalidade;
• ausência de decoração nas
colunas;
• planos lisos na fachada, que
acentuam a imponência do
edifício e são coroados com os
símbolos partidários;
• citação do Neoclassicismo.
ARQUITETURA FUTURISTA
ARQUITETURA FUTURISTA
• Origem: Manifesto da Arquitetura
Futurista, de António Sant’Elia
(1888-1916), 1914
• Virada para o mundo urbano e
industrial
• Utilização das modernas
tecnologias construtivas e dos
novos materiais (ferro, vidro,
betão)
Antonio Sant’Elia, projeto para uma central
eletrica, c. 1914, Milão, Itália
ARQUITETURA FUTURISTA
• Volumes arrojados, imagi-
nativos e dinâmicos: movimento
dado pelas linhas oblíquas ou
elípticas
• Aproximação a uma arquitetura
funcionalista e racional pela
abolição total da decoração
CONSTRUTIVISMO RUSSO
CONSTRUTIVISMO RUSSO
• Influências: Futurismo, Cubismo e Suprematismo
• Caráter antiesteticista e funcionalista
• Campanha de renovação artística do Comissário para a
Educação do Povo, Lunarcharski: libertação do
individualismo
Criação de associações de arquitetos:
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Vesnine
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CONSTRUTIVISMO RUSSO
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CONSTRUTIVISMO RUSSO
VESNINE (Irmãos). Projeto não realizado do Palácio dos Sovietes
em Moscovo, 1933
CONSTRUTIVISMO RUSSO
NEOPLASTICISMO
CONSTRUTIVISMO RUSSO
Demasiado arrojados + obras dispendiosas
Criação da Academia das Artes
O Partido Comunista colocou um fim à diversidade
de tendências vanguardistas, estabelecendo as
diretrizes para a formação de uma estética nacional:
o Realismo Socialista
Arquitetura com carater apologético e
propagandístico
NEOPLASTICISMO
Movimento De Stijl
Nova formulação do
espaço e nova
conceção formal: rigor
técnico e clareza formal
pela aplicação de
regras matemáticas e
geométricas
Jacobus, Johannes Pieter Oud,
Café “De Unie”, 1924-25,
Roterdão, Holanda
NEOPLASTICISMO
Fachadas organizadas
por superfícies planas e
retilíneas, colocadas a
diferentes alturas e
direções, segundo linhas
ortogonais (horizontais e
verticais)
Jacobus, Johannes Pieter Oud,
Café “De Unie”, 1924-25,
Roterdão, Holanda
NEOPLASTICISMO
Vidraças horizontais
cobriam os grandes
espaços vazios,
destruindo a “ideia de
caixa”, fazendo
comunicar o interior com
o exterior.
Jacobus, Johannes Pieter Oud,
Café “De Unie”, 1924-25,
Roterdão, Holanda
NEOPLASTICISMO
Gerrit Rietveld, Casa Schröder, 1924, Utreque, Holanda
NEOPLASTICISMO
Plantas – espaço livre
polifuncional, quase sem
divisões ou utilizando
divisórias deslizantes
+
Ausência de ornamentos
+
Apenas algumas notas de
cor: materiais ou
elementos lineares
verticais ou horizontais de
cores puras (vermelho,
amarelo, azul, preto)
BAUHAUS
BAUHAUS
- Escola de design, artes
plásticas e arquitetura de
vanguarda
- Fusão da Escola de Artes e
Ofícios de Weimar e a Escola
Superior de Artes Aplicadas,
da Saxónia
- Funcionou entre 1919 e 1933
na Alemanha.
- Fundada por Walter Gropius
em 25 de Abril de 1919
Bauhaus = “casa em construção”
BAUHAUS
Objetivo: integração entre as
artes aplicadas e as belas-
artes, uma escola combinada
de arquitetura, artesanato e
academia de artes
Renovação destes conceitos
+
Valorização do Design
industrial
Karl Jucker e Wilhelm Wagenfel,
Candeeiro de mesa em vidro e
metal, 1923-24
BAUHAUS
Projeto pedagógico inovador:
- Trabalho de equipa
- Professores: mestres-artesãos,
operários industriais, artistas
plásticos
- Interação teoria / prática
Grande liberdade criativa
Cartaz da Exposição Bauhaus em
Weimar, Joost Schimt, 1923
BAUHAUS
Grande liberdade criativa
- Formação de novos artistas
- Renovação da pesquisa
plástica
- Modernização do desenho
industrial alemão
Influência nas futuras gerações
de artistas e arquitetos
BAUHAUS
Desenvolvimento de:
- Artes plásticas (pintura)
- Artes decorativas
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- Arquitetura – a “arte
integradora das outras
artes”
Marcel Breuer
BAUHAUS
Walter Gropius, Escola da Bauhaus, 1925-
26, Dessau, Alemanha
Período de Dessau
(1924-1929)
- Abandono das
tendências expressio-
nistas
- Tendência mais racio-
nalista e funcional
- Defesa da atualização
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malização do desenho
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Desenvolvimento do
design
BAUHAUS
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abandona a
Bauhaus e
dedica-se às
questões
sociais da
habitação
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Arquitetura da
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BAUHAUS
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• Arquitetura racionalista e
estruturalista
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BAUHAUS
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Mies van der Rohe , Edifício Seagram,
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BAUHAUS
LE CORBUSIER
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LE CORBUSIER
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LE CORBUSIER
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LE CORBUSIER
ARQUITETURA FUNCIONALISTA
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projetar habitações económicas,
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Princípios para a edificação das
cidades:
- Construção em altura
- Grandes vias de circulação
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funcionais: habitação, trabalho,
cultura e circulação)
ESTILO INTERNACIONAL
RESUMO DA ARQUITETURA
FUNCIONALISTA
• Rejeição dos estilos históricos
• A função determina a forma (funcionalismo)
• Utilização das novas técnicas de construção e dos
novos materiais
• Racionalismo: regularidade nas composições e
rigor das proporções
• ausência de decoração;
• utilização de formas geométricas puras;
• linearidade.
ORGANICISMO
Frank Lloyd Wright, Casa da Cascata ou Falling
Water, Bear Ruan, Pensilvânia, EUA, 1935-37
ORGANICISMO
Reação ao
funcionalismo
racionalista da
arquitetura europeia
+
Preocupações pelo
ambiente circundante
+
Respeito pelas
tradições locais
(materiais e técnicas
construtivas)
ORGANICISMO
Influências:
- Arte Nova: interesse pelo
Gótico, pelo exotismo
oriental e pelo emprego
dos materiais no seu
estado puro
- Arts & Crafts: defesa da
unidade das artes, da
preservação da tradição
cultural e do vínculo à
natureza Frank Lloyd Wright, Casa Charles Ennis, Los
Angeles, EUA, 1924
ORGANICISMO
Frank Lloyd Wright,
Casa Charles Ennis,
Los Angeles, EUA,
1924
ORGANICISMO
Frank Lloyd Wright (1869-1959)
Discípulo de Sullivan e herdeiro da
“Escola de Chicago”
- A arquitetura devia resultar do
enquadramento económico,
cultural, ambiental, técnico,
estético, etc
- Edifícios em perfeita sintonia com
a natureza e com a escala
humana
ORGANICISMO
- Recusa do maquinismo
tecnológico enquanto
estandardização
- Apego ao individualismo,
símbolo do povo americano
- Relação íntima entre
artesanato e indústria e a
utilização dos materiais
tradicionais
- Concepções espaciais e
estéticas baseadas na pureza
das linhas horizontais, no
equilíbrio das massas e
volumes e na integração do
edifício no meio envolvente
Frank Lloyd Wright, Casa da Cascata
ou Falling Water, Bear Ruan,
Pensilvânia, EUA, 1935-37
ORGANICISMO
- Recusa do maquinismo
tecnológico enquanto
estandardização
- Apego ao individualismo,
símbolo do povo americano
- Relação íntima entre
artesanato e indústria e a
utilização dos materiais
tradicionais
- Concepções espaciais e
estéticas baseadas na pureza
das linhas horizontais, no
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volumes e na integração do
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Frank Lloyd Wright, Casa da Cascata
ou Falling Water, Bear Ruan,
Pensilvânia, EUA, 1935-37
ORGANICISMO
- Recusa do maquinismo
tecnológico enquanto
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símbolo do povo americano
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artesanato e indústria e a
utilização dos materiais
tradicionais
- Concepções espaciais e
estéticas baseadas na pureza
das linhas horizontais, no
equilíbrio das massas e
volumes e na integração do
edifício no meio envolvente
Frank Lloyd Wright, Casa da Cascata
ou Falling Water, Bear Ruan,
Pensilvânia, EUA, 1935-37
ORGANICISMO
Prairie Houses(casas-pradaria)
Inserção complementar à paisagem ao redor de Chicago
Casa Darwin D. Martin, Bufalo, Nova Iorque
ORGANICISMO
Frank Lloyd Wright, Casa Robie, Chicago, EUA, 1908-09
ORGANICISMO
Prairie Houses(casas-pradaria)
- estruturas horizontalizadas,
baixas
- telhados inclinados
- silhueta simples e limpa
- chaminés disfarçadas
- saliências e terraços
- Utilização de materiais
rústicos
- sistema de planta aberta, ou
seja a estrutura é livre das
paredes, permitindo múltiplas
opções de divisões internas.
ORGANICISMO
Frank Lloyd Wright, Casa Robie, Chicago, EUA, 1908-09
ORGANICISMO
As divisões eram
determinadas de
uma forma
autónoma,
integrando-se
umas nas outras,
como num sistema
vivo coerente
Frank Lloyd Wright, Casa da Cascata ou
Falling Water, Bear Ruan, Pensilvânia, EUA,
1935-37
ORGANICISMO
Frank Lloyd Wright, Museu
Guggenheim, 1959, Nova Iorque
Utilização de betão a
partir de 1930
+
Exploração de grande
variedade de formas,
assentes em critérios
geométricos
ORGANICISMO
Frank Lloyd Wright, Museu
Guggenheim, 1959, Nova Iorque
ORGANICISMO
Alvar Aalto, Sanatório de Paimio,
Finlândia 1929-33
Alvar Aalto (1898-1976)
Arquitetura integrada no ambiente
+
Respeito pelas “necessidades
psicológicas do Homem”
Escola nórdica de arquitetura
ORGANICISMO
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Säynätsalo, Finlândia, 1929
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A Arquitetura Modernista no Século XX tem e resume bem o conteúdo do documento, focando na arquitetura modernista no século XX

  • 2. A ARQUITETURA NOS INÍCIOS DO SÉCULO XX Duas tendências: - uma tendência ornamental, como na Bélgica, França e Catalunha - outra tendência mais estruturalista e racional: - escola de Glasgow - França - Secessão Vienense - Escola de Chicago.
  • 3. FRANÇA August Perret, fachada da Rua Franklin, Edifício de Apartamentos, Paris, c. 1903
  • 5. SECESSÃO VIENENSE Adolf Loos, Casa Steiner, Viena, Áustria, 1910 Adolf Loos, imóvel na Michaelerplatz, Viena, Áustria, 1910
  • 6. DEUSTSCHE WERKBUND Peter Behrens, Fábrica das Turbinas da AEG, 1909
  • 7. ESCOLA DE CHICAGO Louis Sullivan, Edifício Wainwright, St Louis, Missouri, 1890-1891 Louis Sullivan, Edifício Guaranty, Buffalo, 1894-95
  • 8. A ARQUITETURA MODERNISTA Tendência mais estruturalista e racional: - Manutenção do esqueleto estrutural em ferro ou betão e fachadas sem sustentação, fruto do desenvolvimento dos métodos e meios construtivos. - Aplicação de critérios mais racionalistas e funcionalistas, no sentido de uma planta mais livre, depuração formal e desornamentação do edifício, explorando as potencialidades da parede sólida, lisa e sem decoração.
  • 9. A ARQUITETURA MODERNISTA Aparecimento de uma nova arquitectura Finalidade: responder de forma técnica, racional e funcional ao modo de vida de um tempo novo, que levantou à construção exigências de um maior pragmatismo (higiene, iluminação, saude, ventilação, conforto), onde o interesse das massas se sobrepõe ao interesse individual.
  • 10. A ARQUITETURA MODERNISTA • Disseminada pelos CIAM _ Congressos Internacionais de Arquitectura Moderna • Atingiu o apogeu a seguir à II guerra mundial nos anos 50/60, para depois entrar em crise, dando origem ao Pós Modernismo. • Esta segunda vertente acabou por anunciar as tendências inovadoras no design e na arquitectura após a I guerra mundial.
  • 11. A ARQUITETURA MODERNISTA Características: - adesão à inovação tecnológica do sec.XX - pela fidelidade à “verdade dos materiais” - pela preocupação com a proporção à escala humana - a atenção aos pormenores, bem como pelo conceito de que a forma deve seguir a função.
  • 13. ART DÉCO • Período: entre as duas guerras • Local: França (Exposição de Artes Decorativas Industriais, 1925) • Estilo eclético de design e decoração • Abrangeu outras manifestações: arquitetura, cinema, publicidade, moda Movimento que se transformou em moda, sobretudo nos anos 20, 30 e 40 Design industrial art déco de Maurice Ascalon, da Pal-Bell, em 1939-1950
  • 14. ART DÉCO Influências: • Novos materiais e processos industriais • Movimento Arts and Crafts Perfeição artesanal • Deutscher Werkbund • Arte Nova • Cubismo • Futurismo italiano abstração, distorção e • Construtivismo russo simplificação
  • 15. ART DÉCO Influências: • Conceitos plásticos e estéticos das vanguardas • arte africana e exótica Inspiração: - natureza animal - Corpo feminino Rytm" (Rhythm), by Henryk Kuna in Skaryszewski Park, Warsaw, Poland, 1925
  • 16. ART DÉCO • Linguagem estética: • Desenho estilizado e geometrizado: abstração, distorção e simplificação • colorido vivo e contrastado Eden, Cassiano Branco, 1931
  • 17. ART DÉCO • Linguagem estética: • Desenho estilizado e geometrizado: abstração, distorção e simplificação • Formas retilíneas • colorido vivo e contrastado Eden, Cassiano Branco, 1931
  • 18. ART DÉCO DESIGN INDUSTRIAL DE OBJETOS UTILITÁRIOS Pierre Legrain
  • 19. ART DÉCO ARQUITETURA / DECORAÇÃO DE INTERIORES - Horizontalidade - Geometrização e simplicidade da estrutura, das plantas e das fachadas - Alternância de superfícies planas e rectilíneas com curvas pronunciadas, de traçado geométrico - Decoração contida, estilizada e abstratizante, com localização precisa (lintéis, ombreiras, puxadores e fechos de portas, frisos, fradeamentos)
  • 20. ART DÉCO George Coufs, Cinema Odéon, Woolwich, Inglaterra, 1937
  • 21. William Van Alen, Edifício Chysler, Nova Iorque, 1930 ART DÉCO
  • 22. ART DÉCO Raymond Hood, Wallace K. Harrison e Lee Lawrie, Entrada do Rockefeller Center, relevo pintado, 1932-40, Nova Iorque
  • 23. ART DÉCO Cartaz publicitário, Ohio, 1940 A. M. Cassandre, Nord Express
  • 24. ART DÉCO PINTURA Tamara De Lempicka, Auto-retrato, c. 1925
  • 26. AS UTOPIAS ARQUITETÓNICAS • Influência dos movimentos artísticos da pintura • Tentativa de concretização das vanguardas na arquitetura • Utilização dos modernos e sofisticados processos construtivos O regresso da arte à arquitetura
  • 28. O EXPRESSIONISMO ARQUITETÓNICO Erich Mendelsohn, Torre Einstein, Observatório e Laboratório de Astrofísica, 1920-21, Potsdam, Alemanha • Origem: Werkbund (Associação Alemã para o Trabalho) • Apogeu: inícios dos anos 20 • Utilização das modernas técnicas de engenharia e dos novos materiais • Inspiração: formas orgânicas • Valorização da expressividade das formas • Caráter fantasista, bizarro e simbólico
  • 29. O EXPRESSIONISMO ARQUITETÓNICO Bruno Taut, Pavilhão de Vidro, Exposição da Deutscher Werkbund, 1914
  • 30. O EXPRESSIONISMO ARQUITETÓNICO Fritz Höger, Casa Chile, 1922-24, Hamburgo, Alemanha Arquitetura com o mesmo valor plástico e conceptual da pintura e da escultura
  • 31. A ARQUITETURA COM O NAZISMO SPEER, Albert. Chancelaria do Reich, 1938-9 SPEER, Albert. Pátio de honra da Chancelaria do Reich,1938-9
  • 32. A ARQUITETURA COM O NAZISMO Reflexos da arte nacionalista e propagandista : • monumentalidade; • ausência de decoração nas colunas; • planos lisos na fachada, que acentuam a imponência do edifício e são coroados com os símbolos partidários; • citação do Neoclassicismo.
  • 34. ARQUITETURA FUTURISTA • Origem: Manifesto da Arquitetura Futurista, de António Sant’Elia (1888-1916), 1914 • Virada para o mundo urbano e industrial • Utilização das modernas tecnologias construtivas e dos novos materiais (ferro, vidro, betão) Antonio Sant’Elia, projeto para uma central eletrica, c. 1914, Milão, Itália
  • 35. ARQUITETURA FUTURISTA • Volumes arrojados, imagi- nativos e dinâmicos: movimento dado pelas linhas oblíquas ou elípticas • Aproximação a uma arquitetura funcionalista e racional pela abolição total da decoração
  • 37. CONSTRUTIVISMO RUSSO • Influências: Futurismo, Cubismo e Suprematismo • Caráter antiesteticista e funcionalista • Campanha de renovação artística do Comissário para a Educação do Povo, Lunarcharski: libertação do individualismo Criação de associações de arquitetos: • OCA - Organização de Arquitetos Contemporâneos: irmãos Vesnine • ASNOVA – Associação de Novos Arquitetos: Constantin Melnikov e El Lissitzky
  • 38. CONSTRUTIVISMO RUSSO Projecto de «cidade vertical» dos irmãos Vesnine, 1934
  • 39. CONSTRUTIVISMO RUSSO VESNINE (Irmãos). Projeto não realizado do Palácio dos Sovietes em Moscovo, 1933
  • 42. CONSTRUTIVISMO RUSSO Demasiado arrojados + obras dispendiosas Criação da Academia das Artes O Partido Comunista colocou um fim à diversidade de tendências vanguardistas, estabelecendo as diretrizes para a formação de uma estética nacional: o Realismo Socialista Arquitetura com carater apologético e propagandístico
  • 43. NEOPLASTICISMO Movimento De Stijl Nova formulação do espaço e nova conceção formal: rigor técnico e clareza formal pela aplicação de regras matemáticas e geométricas Jacobus, Johannes Pieter Oud, Café “De Unie”, 1924-25, Roterdão, Holanda
  • 44. NEOPLASTICISMO Fachadas organizadas por superfícies planas e retilíneas, colocadas a diferentes alturas e direções, segundo linhas ortogonais (horizontais e verticais) Jacobus, Johannes Pieter Oud, Café “De Unie”, 1924-25, Roterdão, Holanda
  • 45. NEOPLASTICISMO Vidraças horizontais cobriam os grandes espaços vazios, destruindo a “ideia de caixa”, fazendo comunicar o interior com o exterior. Jacobus, Johannes Pieter Oud, Café “De Unie”, 1924-25, Roterdão, Holanda
  • 46. NEOPLASTICISMO Gerrit Rietveld, Casa Schröder, 1924, Utreque, Holanda
  • 47. NEOPLASTICISMO Plantas – espaço livre polifuncional, quase sem divisões ou utilizando divisórias deslizantes + Ausência de ornamentos + Apenas algumas notas de cor: materiais ou elementos lineares verticais ou horizontais de cores puras (vermelho, amarelo, azul, preto)
  • 49. BAUHAUS - Escola de design, artes plásticas e arquitetura de vanguarda - Fusão da Escola de Artes e Ofícios de Weimar e a Escola Superior de Artes Aplicadas, da Saxónia - Funcionou entre 1919 e 1933 na Alemanha. - Fundada por Walter Gropius em 25 de Abril de 1919 Bauhaus = “casa em construção”
  • 50. BAUHAUS Objetivo: integração entre as artes aplicadas e as belas- artes, uma escola combinada de arquitetura, artesanato e academia de artes Renovação destes conceitos + Valorização do Design industrial Karl Jucker e Wilhelm Wagenfel, Candeeiro de mesa em vidro e metal, 1923-24
  • 51. BAUHAUS Projeto pedagógico inovador: - Trabalho de equipa - Professores: mestres-artesãos, operários industriais, artistas plásticos - Interação teoria / prática Grande liberdade criativa Cartaz da Exposição Bauhaus em Weimar, Joost Schimt, 1923
  • 52. BAUHAUS Grande liberdade criativa - Formação de novos artistas - Renovação da pesquisa plástica - Modernização do desenho industrial alemão Influência nas futuras gerações de artistas e arquitetos
  • 53. BAUHAUS Desenvolvimento de: - Artes plásticas (pintura) - Artes decorativas - Música - Teatro - Arquitetura – a “arte integradora das outras artes” Marcel Breuer
  • 54. BAUHAUS Walter Gropius, Escola da Bauhaus, 1925- 26, Dessau, Alemanha Período de Dessau (1924-1929) - Abandono das tendências expressio- nistas - Tendência mais racio- nalista e funcional - Defesa da atualização tecnológica e da nor- malização do desenho industrial Desenvolvimento do design
  • 55. BAUHAUS 1928 – Gropius abandona a Bauhaus e dedica-se às questões sociais da habitação urbana moderna 1937 – nos EUA, é professor de Arquitetura da Universidade de Harvard
  • 56. BAUHAUS 1928 – Direção de Hannes Meyer 1932 – Bauhaus muda para Berlim + direção de Ludwig Mies van der Rohe
  • 57. BAUHAUS Mies van der Rohe - “Em arquitetura, menos é mais” Casa Tugendhat, Brno, 1930
  • 58. BAUHAUS Mies van der Rohe • Arquitetura racionalista e estruturalista • Adopção de soluções técnicas avançadas • Esqueleto estrutral em aço e em materiais modernos e sumptuosos (mármores, vidros) • Novas conceções espaciais • Simplicidade formal e estrutural (interiores e exteriores) “Em arquitetura, menos é mais”
  • 59. BAUHAUS Mies van der Rohe, Casa Hermann Lange, 1928, Crefeld, Alemanha
  • 60. BAUHAUS 1933 – Encerramento da Bauhaus Mies van der Rohe como professor nos EUA no Instituto Técnico de Illinois, entre 1938 e 1958 Mies van der Rohe , Edifício Seagram, Nova Iorque, 1958
  • 62. LE CORBUSIER ARQUITETURA FUNCIONALISTA Le Corbusier Charles-Édouard Jeanneret (1887-1965)
  • 63. LE CORBUSIER ARQUITETURA FUNCIONALISTA Le Corbusier Racionalismo funcionalista + Aliança arquitetura e indústria Procura de uma construção que correspondesse de forma técnica, racional e materialista aos problemas das sociedades do seu tempo
  • 64. LE CORBUSIER ARQUITETURA FUNCIONALISTA Le Corbusier Arquitetura prática, liberta de individualismos e fantasias + Preocupação pela economia de meios e de gastos + Preocupação em resolver os problemas da habitação coletiva nas grandes cidades Le Corbusier, Unidade Habitacional em Marselha, 1947-53, França
  • 65. LE CORBUSIER ARQUITETURA FUNCIONALISTA “Para Uma Nova Arquitetura”, 1923 + “O Modulor”, 1940 Estudos sobre os comportamentos humanos coletivos, hábitos e ritmos de vida e sobre ergonomia e proporcionalidade Racionalização e matematização dos espaços dos espaços a habitar e dos equipamentos
  • 66. LE CORBUSIER ARQUITETURA FUNCIONALISTA Objetivo dos seus estudos Encontrar normas padronizadas para projetar habitações económicas, acessíveis à maioria das pessoas, mas com altos padrões de conforto, higiene, salubridade e funcionalidade da modernidade Habitações como “máquinas para viver”
  • 67. LE CORBUSIER ARQUITETURA FUNCIONALISTA - Construção apoiada em pilotis (pilares) como base de sustentação e isolamento do edifício relativamente às humidades - Tetos planos aproveitados para terraços e jardins de cobertura - Plantas de andar livres - Fachadas de composição livre - Faixas horizontais de janelas
  • 68. LE CORBUSIER ARQUITETURA FUNCIONALISTA Moradias unifamiliares Prédios de habitação social Le Corbusier, Villa Saboia, c. 1929, Poissy, França Le Corbusier, Unidade Habitacional em Marselha, 1947-53, França
  • 69. LE CORBUSIER ARQUITETURA FUNCIONALISTA Blocos de alojamento Pavilhões para exposições Le Corbusier, Quartier Moderne de Frugès, Bodeaux-Pressac, c. 1925 Le Corbusier, Pavilhão do Espírito Novo na Exposição de Artes Decorativas, Paris, 1925, França
  • 71. LE CORBUSIER ARQUITETURA FUNCIONALISTA Le Corbusier,, Ministério da Educação Brasileiro, Rio de Janeiro, 1936-1945 Utilização de betão nas superfícies exteriores de aparência inacabada ou de aspeto grosseiro Brutalismo
  • 72. LE CORBUSIER ARQUITETURA FUNCIONALISTA Le Corbusier,, Igreja de Nossa Senhora do Alto, Romchamp, França, 1950-54 Construções arquitetónicas mais expressivas
  • 73. LE CORBUSIER ARQUITETURA FUNCIONALISTA “A Cidade Radiosa” Projeto realizado entre 1947 e 1952 Única unidade de habitação para albergar 1600 pessoas. "Unidade de Habitação" A cidade radiosa, ideal, de Le Corbusier, de grandes blocos verticais implantados em zonas verdes, seriam a solução do problema habitacional
  • 74. ESTILO INTERNACIONAL CIAM – Congressos Internacionais de Arquitetura moderna, a partir de 1928, organizaram as ideias do Movimento Moderno da Arquitetura num Estilo Internacional, difundido depois de 1930 Óscar Niemeyer, Congresso Nacional do Brasil
  • 75. ESTILO INTERNACIONAL Os autores do termo + Exposição no MOMA (Museum of Modern Art) “The International Style: Architecture since 1922” Revelar o internacionalismo da nova arquitetura: - Estética racionalista - O programa funcionalista - A subordinação aos materiais - A ênfase da técnica
  • 76. “A CARTA DE ATENAS”, 1933 Princípios para a edificação das cidades: - Construção em altura - Grandes vias de circulação - Zoning (cidade dividida em zonas funcionais: habitação, trabalho, cultura e circulação) ESTILO INTERNACIONAL
  • 77. RESUMO DA ARQUITETURA FUNCIONALISTA • Rejeição dos estilos históricos • A função determina a forma (funcionalismo) • Utilização das novas técnicas de construção e dos novos materiais • Racionalismo: regularidade nas composições e rigor das proporções • ausência de decoração; • utilização de formas geométricas puras; • linearidade.
  • 78. ORGANICISMO Frank Lloyd Wright, Casa da Cascata ou Falling Water, Bear Ruan, Pensilvânia, EUA, 1935-37
  • 79. ORGANICISMO Reação ao funcionalismo racionalista da arquitetura europeia + Preocupações pelo ambiente circundante + Respeito pelas tradições locais (materiais e técnicas construtivas)
  • 80. ORGANICISMO Influências: - Arte Nova: interesse pelo Gótico, pelo exotismo oriental e pelo emprego dos materiais no seu estado puro - Arts & Crafts: defesa da unidade das artes, da preservação da tradição cultural e do vínculo à natureza Frank Lloyd Wright, Casa Charles Ennis, Los Angeles, EUA, 1924
  • 81. ORGANICISMO Frank Lloyd Wright, Casa Charles Ennis, Los Angeles, EUA, 1924
  • 82. ORGANICISMO Frank Lloyd Wright (1869-1959) Discípulo de Sullivan e herdeiro da “Escola de Chicago” - A arquitetura devia resultar do enquadramento económico, cultural, ambiental, técnico, estético, etc - Edifícios em perfeita sintonia com a natureza e com a escala humana
  • 83. ORGANICISMO - Recusa do maquinismo tecnológico enquanto estandardização - Apego ao individualismo, símbolo do povo americano - Relação íntima entre artesanato e indústria e a utilização dos materiais tradicionais - Concepções espaciais e estéticas baseadas na pureza das linhas horizontais, no equilíbrio das massas e volumes e na integração do edifício no meio envolvente Frank Lloyd Wright, Casa da Cascata ou Falling Water, Bear Ruan, Pensilvânia, EUA, 1935-37
  • 84. ORGANICISMO - Recusa do maquinismo tecnológico enquanto estandardização - Apego ao individualismo, símbolo do povo americano - Relação íntima entre artesanato e indústria e a utilização dos materiais tradicionais - Concepções espaciais e estéticas baseadas na pureza das linhas horizontais, no equilíbrio das massas e volumes e na integração do edifício no meio envolvente Frank Lloyd Wright, Casa da Cascata ou Falling Water, Bear Ruan, Pensilvânia, EUA, 1935-37
  • 85. ORGANICISMO - Recusa do maquinismo tecnológico enquanto estandardização - Apego ao individualismo, símbolo do povo americano - Relação íntima entre artesanato e indústria e a utilização dos materiais tradicionais - Concepções espaciais e estéticas baseadas na pureza das linhas horizontais, no equilíbrio das massas e volumes e na integração do edifício no meio envolvente Frank Lloyd Wright, Casa da Cascata ou Falling Water, Bear Ruan, Pensilvânia, EUA, 1935-37
  • 86. ORGANICISMO Prairie Houses(casas-pradaria) Inserção complementar à paisagem ao redor de Chicago Casa Darwin D. Martin, Bufalo, Nova Iorque
  • 87. ORGANICISMO Frank Lloyd Wright, Casa Robie, Chicago, EUA, 1908-09
  • 88. ORGANICISMO Prairie Houses(casas-pradaria) - estruturas horizontalizadas, baixas - telhados inclinados - silhueta simples e limpa - chaminés disfarçadas - saliências e terraços - Utilização de materiais rústicos - sistema de planta aberta, ou seja a estrutura é livre das paredes, permitindo múltiplas opções de divisões internas.
  • 89. ORGANICISMO Frank Lloyd Wright, Casa Robie, Chicago, EUA, 1908-09
  • 90. ORGANICISMO As divisões eram determinadas de uma forma autónoma, integrando-se umas nas outras, como num sistema vivo coerente Frank Lloyd Wright, Casa da Cascata ou Falling Water, Bear Ruan, Pensilvânia, EUA, 1935-37
  • 91. ORGANICISMO Frank Lloyd Wright, Museu Guggenheim, 1959, Nova Iorque Utilização de betão a partir de 1930 + Exploração de grande variedade de formas, assentes em critérios geométricos
  • 92. ORGANICISMO Frank Lloyd Wright, Museu Guggenheim, 1959, Nova Iorque
  • 93. ORGANICISMO Alvar Aalto, Sanatório de Paimio, Finlândia 1929-33 Alvar Aalto (1898-1976) Arquitetura integrada no ambiente + Respeito pelas “necessidades psicológicas do Homem” Escola nórdica de arquitetura
  • 94. ORGANICISMO Alvar Aalto, Centro Municipal de Säynätsalo, Finlândia, 1929 Alvar Aalto (1898-1976)
  • 95. FIM