2. A ARQUITETURA NOS INÍCIOS DO SÉCULO XX
Duas tendências:
- uma tendência ornamental, como na Bélgica,
França e Catalunha
- outra tendência mais estruturalista e racional:
- escola de Glasgow
- França
- Secessão Vienense
- Escola de Chicago.
7. ESCOLA DE CHICAGO
Louis Sullivan, Edifício Wainwright, St
Louis, Missouri, 1890-1891
Louis Sullivan, Edifício Guaranty,
Buffalo, 1894-95
8. A ARQUITETURA MODERNISTA
Tendência mais estruturalista
e racional:
- Manutenção do esqueleto
estrutural em ferro ou betão e
fachadas sem sustentação,
fruto do desenvolvimento dos
métodos e meios construtivos.
- Aplicação de critérios mais
racionalistas e funcionalistas, no
sentido de uma planta mais
livre, depuração formal e
desornamentação do edifício,
explorando as potencialidades
da parede sólida, lisa e sem
decoração.
9. A ARQUITETURA MODERNISTA
Aparecimento de uma nova
arquitectura
Finalidade: responder de forma
técnica, racional e funcional ao
modo de vida de um tempo novo,
que levantou à construção
exigências de um maior
pragmatismo (higiene, iluminação,
saude, ventilação, conforto), onde
o interesse das massas se sobrepõe
ao interesse individual.
10. A ARQUITETURA MODERNISTA
• Disseminada pelos CIAM _
Congressos Internacionais de
Arquitectura Moderna
• Atingiu o apogeu a seguir à II
guerra mundial nos anos
50/60, para depois entrar em
crise, dando origem ao Pós
Modernismo.
• Esta segunda vertente
acabou por anunciar as
tendências inovadoras no
design e na arquitectura
após a I guerra mundial.
11. A ARQUITETURA MODERNISTA
Características:
- adesão à inovação
tecnológica do sec.XX
- pela fidelidade à “verdade dos
materiais”
- pela preocupação com a
proporção à escala humana
- a atenção aos pormenores,
bem como pelo conceito de
que a forma deve seguir a
função.
13. ART DÉCO
• Período: entre as duas guerras
• Local: França (Exposição de Artes
Decorativas Industriais, 1925)
• Estilo eclético de design e decoração
• Abrangeu outras manifestações:
arquitetura, cinema, publicidade,
moda
Movimento que se transformou
em moda, sobretudo nos anos
20, 30 e 40
Design industrial art déco de Maurice
Ascalon, da Pal-Bell, em 1939-1950
14. ART DÉCO
Influências:
• Novos materiais e processos industriais
• Movimento Arts and Crafts Perfeição artesanal
• Deutscher Werkbund
• Arte Nova
• Cubismo
• Futurismo italiano abstração, distorção e
• Construtivismo russo simplificação
15. ART DÉCO
Influências:
• Conceitos plásticos e estéticos
das vanguardas
• arte africana e exótica
Inspiração:
- natureza animal
- Corpo feminino
Rytm" (Rhythm), by Henryk
Kuna in Skaryszewski Park,
Warsaw, Poland, 1925
16. ART DÉCO
• Linguagem
estética:
• Desenho estilizado
e geometrizado:
abstração,
distorção e
simplificação
• colorido vivo e
contrastado
Eden, Cassiano Branco, 1931
17. ART DÉCO
• Linguagem
estética:
• Desenho estilizado
e geometrizado:
abstração,
distorção e
simplificação
• Formas retilíneas
• colorido vivo e
contrastado
Eden, Cassiano Branco, 1931
19. ART DÉCO
ARQUITETURA / DECORAÇÃO
DE INTERIORES
- Horizontalidade
- Geometrização e
simplicidade da estrutura,
das plantas e das fachadas
- Alternância de superfícies
planas e rectilíneas com
curvas pronunciadas, de
traçado geométrico
- Decoração contida,
estilizada e abstratizante,
com localização precisa
(lintéis, ombreiras,
puxadores e fechos de
portas, frisos, fradeamentos)
26. AS UTOPIAS ARQUITETÓNICAS
• Influência dos movimentos artísticos da pintura
• Tentativa de concretização das vanguardas na
arquitetura
• Utilização dos modernos e sofisticados processos
construtivos
O regresso da arte à arquitetura
28. O EXPRESSIONISMO ARQUITETÓNICO
Erich Mendelsohn, Torre Einstein,
Observatório e Laboratório de Astrofísica,
1920-21, Potsdam, Alemanha
• Origem: Werkbund
(Associação Alemã para o
Trabalho)
• Apogeu: inícios dos anos 20
• Utilização das modernas
técnicas de engenharia e
dos novos materiais
• Inspiração: formas
orgânicas
• Valorização da
expressividade das formas
• Caráter fantasista, bizarro e
simbólico
30. O EXPRESSIONISMO ARQUITETÓNICO
Fritz Höger, Casa Chile, 1922-24,
Hamburgo, Alemanha
Arquitetura
com o mesmo
valor plástico
e conceptual
da pintura e
da escultura
31. A ARQUITETURA COM O NAZISMO
SPEER, Albert. Chancelaria do
Reich, 1938-9
SPEER, Albert. Pátio de honra da
Chancelaria do Reich,1938-9
32. A ARQUITETURA COM O NAZISMO
Reflexos da arte nacionalista e
propagandista :
• monumentalidade;
• ausência de decoração nas
colunas;
• planos lisos na fachada, que
acentuam a imponência do
edifício e são coroados com os
símbolos partidários;
• citação do Neoclassicismo.
34. ARQUITETURA FUTURISTA
• Origem: Manifesto da Arquitetura
Futurista, de António Sant’Elia
(1888-1916), 1914
• Virada para o mundo urbano e
industrial
• Utilização das modernas
tecnologias construtivas e dos
novos materiais (ferro, vidro,
betão)
Antonio Sant’Elia, projeto para uma central
eletrica, c. 1914, Milão, Itália
35. ARQUITETURA FUTURISTA
• Volumes arrojados, imagi-
nativos e dinâmicos: movimento
dado pelas linhas oblíquas ou
elípticas
• Aproximação a uma arquitetura
funcionalista e racional pela
abolição total da decoração
37. CONSTRUTIVISMO RUSSO
• Influências: Futurismo, Cubismo e Suprematismo
• Caráter antiesteticista e funcionalista
• Campanha de renovação artística do Comissário para a
Educação do Povo, Lunarcharski: libertação do
individualismo
Criação de associações de arquitetos:
• OCA - Organização de Arquitetos Contemporâneos: irmãos
Vesnine
• ASNOVA – Associação de Novos Arquitetos: Constantin
Melnikov e El Lissitzky
42. CONSTRUTIVISMO RUSSO
Demasiado arrojados + obras dispendiosas
Criação da Academia das Artes
O Partido Comunista colocou um fim à diversidade
de tendências vanguardistas, estabelecendo as
diretrizes para a formação de uma estética nacional:
o Realismo Socialista
Arquitetura com carater apologético e
propagandístico
43. NEOPLASTICISMO
Movimento De Stijl
Nova formulação do
espaço e nova
conceção formal: rigor
técnico e clareza formal
pela aplicação de
regras matemáticas e
geométricas
Jacobus, Johannes Pieter Oud,
Café “De Unie”, 1924-25,
Roterdão, Holanda
44. NEOPLASTICISMO
Fachadas organizadas
por superfícies planas e
retilíneas, colocadas a
diferentes alturas e
direções, segundo linhas
ortogonais (horizontais e
verticais)
Jacobus, Johannes Pieter Oud,
Café “De Unie”, 1924-25,
Roterdão, Holanda
45. NEOPLASTICISMO
Vidraças horizontais
cobriam os grandes
espaços vazios,
destruindo a “ideia de
caixa”, fazendo
comunicar o interior com
o exterior.
Jacobus, Johannes Pieter Oud,
Café “De Unie”, 1924-25,
Roterdão, Holanda
47. NEOPLASTICISMO
Plantas – espaço livre
polifuncional, quase sem
divisões ou utilizando
divisórias deslizantes
+
Ausência de ornamentos
+
Apenas algumas notas de
cor: materiais ou
elementos lineares
verticais ou horizontais de
cores puras (vermelho,
amarelo, azul, preto)
49. BAUHAUS
- Escola de design, artes
plásticas e arquitetura de
vanguarda
- Fusão da Escola de Artes e
Ofícios de Weimar e a Escola
Superior de Artes Aplicadas,
da Saxónia
- Funcionou entre 1919 e 1933
na Alemanha.
- Fundada por Walter Gropius
em 25 de Abril de 1919
Bauhaus = “casa em construção”
50. BAUHAUS
Objetivo: integração entre as
artes aplicadas e as belas-
artes, uma escola combinada
de arquitetura, artesanato e
academia de artes
Renovação destes conceitos
+
Valorização do Design
industrial
Karl Jucker e Wilhelm Wagenfel,
Candeeiro de mesa em vidro e
metal, 1923-24
51. BAUHAUS
Projeto pedagógico inovador:
- Trabalho de equipa
- Professores: mestres-artesãos,
operários industriais, artistas
plásticos
- Interação teoria / prática
Grande liberdade criativa
Cartaz da Exposição Bauhaus em
Weimar, Joost Schimt, 1923
52. BAUHAUS
Grande liberdade criativa
- Formação de novos artistas
- Renovação da pesquisa
plástica
- Modernização do desenho
industrial alemão
Influência nas futuras gerações
de artistas e arquitetos
53. BAUHAUS
Desenvolvimento de:
- Artes plásticas (pintura)
- Artes decorativas
- Música
- Teatro
- Arquitetura – a “arte
integradora das outras
artes”
Marcel Breuer
54. BAUHAUS
Walter Gropius, Escola da Bauhaus, 1925-
26, Dessau, Alemanha
Período de Dessau
(1924-1929)
- Abandono das
tendências expressio-
nistas
- Tendência mais racio-
nalista e funcional
- Defesa da atualização
tecnológica e da nor-
malização do desenho
industrial
Desenvolvimento do
design
55. BAUHAUS
1928 – Gropius
abandona a
Bauhaus e
dedica-se às
questões
sociais da
habitação
urbana
moderna
1937 – nos EUA,
é professor de
Arquitetura da
Universidade
de Harvard
56. BAUHAUS
1928 – Direção de Hannes Meyer
1932 – Bauhaus muda para Berlim + direção de Ludwig Mies
van der Rohe
57. BAUHAUS
Mies van der Rohe - “Em arquitetura, menos é mais”
Casa Tugendhat, Brno, 1930
58. BAUHAUS
Mies van der Rohe
• Arquitetura racionalista e
estruturalista
• Adopção de soluções técnicas
avançadas
• Esqueleto estrutral em aço e em
materiais modernos e sumptuosos
(mármores, vidros)
• Novas conceções espaciais
• Simplicidade formal e estrutural
(interiores e exteriores)
“Em arquitetura, menos é mais”
60. BAUHAUS
1933 – Encerramento da
Bauhaus
Mies van der Rohe como
professor nos EUA no Instituto
Técnico de Illinois, entre 1938 e
1958
Mies van der Rohe , Edifício Seagram,
Nova Iorque, 1958
63. LE CORBUSIER
ARQUITETURA FUNCIONALISTA
Le Corbusier
Racionalismo funcionalista
+
Aliança arquitetura e indústria
Procura de uma construção que
correspondesse de forma
técnica, racional e materialista
aos problemas das sociedades
do seu tempo
64. LE CORBUSIER
ARQUITETURA FUNCIONALISTA
Le Corbusier
Arquitetura prática, liberta
de individualismos e
fantasias
+
Preocupação pela
economia de meios e de
gastos
+
Preocupação em resolver
os problemas da
habitação coletiva nas
grandes cidades
Le Corbusier, Unidade Habitacional em
Marselha, 1947-53, França
65. LE CORBUSIER
ARQUITETURA FUNCIONALISTA
“Para Uma Nova
Arquitetura”, 1923
+
“O Modulor”, 1940
Estudos sobre os
comportamentos humanos
coletivos, hábitos e ritmos de
vida e sobre ergonomia e
proporcionalidade
Racionalização e matematização dos espaços dos espaços a
habitar e dos equipamentos
66. LE CORBUSIER
ARQUITETURA FUNCIONALISTA
Objetivo dos seus estudos
Encontrar normas padronizadas para
projetar habitações económicas,
acessíveis à maioria das pessoas, mas
com altos padrões de conforto,
higiene, salubridade e funcionalidade
da modernidade
Habitações como
“máquinas para viver”
67. LE CORBUSIER
ARQUITETURA FUNCIONALISTA
- Construção apoiada em
pilotis (pilares) como base
de sustentação e
isolamento do edifício
relativamente às
humidades
- Tetos planos aproveitados
para terraços e jardins de
cobertura
- Plantas de andar livres
- Fachadas de composição
livre
- Faixas horizontais de
janelas
68. LE CORBUSIER
ARQUITETURA FUNCIONALISTA
Moradias unifamiliares Prédios de habitação social
Le Corbusier, Villa Saboia, c.
1929, Poissy, França
Le Corbusier, Unidade Habitacional em
Marselha, 1947-53, França
69. LE CORBUSIER
ARQUITETURA FUNCIONALISTA
Blocos de alojamento Pavilhões para exposições
Le Corbusier, Quartier
Moderne de Frugès,
Bodeaux-Pressac, c. 1925
Le Corbusier, Pavilhão do Espírito
Novo na Exposição de Artes
Decorativas, Paris, 1925, França
71. LE CORBUSIER
ARQUITETURA FUNCIONALISTA
Le Corbusier,, Ministério da Educação
Brasileiro, Rio de Janeiro, 1936-1945
Utilização de betão nas
superfícies exteriores de
aparência inacabada ou de
aspeto grosseiro
Brutalismo
73. LE CORBUSIER
ARQUITETURA FUNCIONALISTA
“A Cidade Radiosa”
Projeto realizado entre 1947 e
1952
Única unidade de habitação
para albergar 1600 pessoas.
"Unidade de Habitação"
A cidade radiosa, ideal, de Le Corbusier, de grandes blocos
verticais implantados em zonas verdes, seriam a solução do
problema habitacional
74. ESTILO INTERNACIONAL
CIAM – Congressos Internacionais de Arquitetura moderna, a partir
de 1928, organizaram as ideias do Movimento Moderno da
Arquitetura num Estilo Internacional, difundido depois de 1930
Óscar Niemeyer, Congresso Nacional do Brasil
75. ESTILO INTERNACIONAL
Os autores do termo
+
Exposição no MOMA
(Museum of Modern Art)
“The International Style: Architecture
since 1922”
Revelar o internacionalismo
da nova arquitetura:
- Estética racionalista
- O programa funcionalista
- A subordinação aos materiais
- A ênfase da técnica
76. “A CARTA DE ATENAS”, 1933
Princípios para a edificação das
cidades:
- Construção em altura
- Grandes vias de circulação
- Zoning (cidade dividida em zonas
funcionais: habitação, trabalho,
cultura e circulação)
ESTILO INTERNACIONAL
77. RESUMO DA ARQUITETURA
FUNCIONALISTA
• Rejeição dos estilos históricos
• A função determina a forma (funcionalismo)
• Utilização das novas técnicas de construção e dos
novos materiais
• Racionalismo: regularidade nas composições e
rigor das proporções
• ausência de decoração;
• utilização de formas geométricas puras;
• linearidade.
80. ORGANICISMO
Influências:
- Arte Nova: interesse pelo
Gótico, pelo exotismo
oriental e pelo emprego
dos materiais no seu
estado puro
- Arts & Crafts: defesa da
unidade das artes, da
preservação da tradição
cultural e do vínculo à
natureza Frank Lloyd Wright, Casa Charles Ennis, Los
Angeles, EUA, 1924
82. ORGANICISMO
Frank Lloyd Wright (1869-1959)
Discípulo de Sullivan e herdeiro da
“Escola de Chicago”
- A arquitetura devia resultar do
enquadramento económico,
cultural, ambiental, técnico,
estético, etc
- Edifícios em perfeita sintonia com
a natureza e com a escala
humana
83. ORGANICISMO
- Recusa do maquinismo
tecnológico enquanto
estandardização
- Apego ao individualismo,
símbolo do povo americano
- Relação íntima entre
artesanato e indústria e a
utilização dos materiais
tradicionais
- Concepções espaciais e
estéticas baseadas na pureza
das linhas horizontais, no
equilíbrio das massas e
volumes e na integração do
edifício no meio envolvente
Frank Lloyd Wright, Casa da Cascata
ou Falling Water, Bear Ruan,
Pensilvânia, EUA, 1935-37
84. ORGANICISMO
- Recusa do maquinismo
tecnológico enquanto
estandardização
- Apego ao individualismo,
símbolo do povo americano
- Relação íntima entre
artesanato e indústria e a
utilização dos materiais
tradicionais
- Concepções espaciais e
estéticas baseadas na pureza
das linhas horizontais, no
equilíbrio das massas e
volumes e na integração do
edifício no meio envolvente
Frank Lloyd Wright, Casa da Cascata
ou Falling Water, Bear Ruan,
Pensilvânia, EUA, 1935-37
85. ORGANICISMO
- Recusa do maquinismo
tecnológico enquanto
estandardização
- Apego ao individualismo,
símbolo do povo americano
- Relação íntima entre
artesanato e indústria e a
utilização dos materiais
tradicionais
- Concepções espaciais e
estéticas baseadas na pureza
das linhas horizontais, no
equilíbrio das massas e
volumes e na integração do
edifício no meio envolvente
Frank Lloyd Wright, Casa da Cascata
ou Falling Water, Bear Ruan,
Pensilvânia, EUA, 1935-37
88. ORGANICISMO
Prairie Houses(casas-pradaria)
- estruturas horizontalizadas,
baixas
- telhados inclinados
- silhueta simples e limpa
- chaminés disfarçadas
- saliências e terraços
- Utilização de materiais
rústicos
- sistema de planta aberta, ou
seja a estrutura é livre das
paredes, permitindo múltiplas
opções de divisões internas.
90. ORGANICISMO
As divisões eram
determinadas de
uma forma
autónoma,
integrando-se
umas nas outras,
como num sistema
vivo coerente
Frank Lloyd Wright, Casa da Cascata ou
Falling Water, Bear Ruan, Pensilvânia, EUA,
1935-37
91. ORGANICISMO
Frank Lloyd Wright, Museu
Guggenheim, 1959, Nova Iorque
Utilização de betão a
partir de 1930
+
Exploração de grande
variedade de formas,
assentes em critérios
geométricos
93. ORGANICISMO
Alvar Aalto, Sanatório de Paimio,
Finlândia 1929-33
Alvar Aalto (1898-1976)
Arquitetura integrada no ambiente
+
Respeito pelas “necessidades
psicológicas do Homem”
Escola nórdica de arquitetura