SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  62
A Cultura do Palco
Antigo Regime 
Séculos XV/XVI - XVIII 
Absolutismo 
Sociedade de Ordens 
Economia agrícola 
+ 
Capitalismo Comercial 
O século XVII
O século XVII 
ANTIGO REGIME 
Sociedade de ordens 
Predomínio social do 
clero e da nobreza 
+ 
Ascensão económica 
da burguesia 
(capitalismo comercial)
O século XVII 
ANTIGO REGIME 
Sociedade de ordens Criação do “Estado moderno” 
Predomínio social do 
clero e da nobreza 
+ 
Ascensão económica 
da burguesia 
(capitalismo comercial) 
Monarquia absoluta 
Luís XIV: “O Estado sou Eu!” 
Forte aparelho administrativo
O século XVII 
ANTIGO REGIME 
Criação do “Estado moderno” 
Monarquia absoluta 
Luís XIV: “O Estado sou Eu!” 
Forte aparelho administrativo 
Arte como elemento de propaganda: 
-Reformas nas capitais 
- enormes palácios com sumptuosos 
jardins, pinturas, esculturas, espe-lhos, 
móveis e tapeçarias 
Luxuosas festas (teatro, música 
e dança) incremento das artes
O século XVII 
Frequentes 
Crises 
agrícolas 
Fomes e epidemias 
Expansão do 
Capitalismo 
comercial 
+ 
+ 
Mercantilismo 
Colbert 
(França) 
Cromwell 
(Inglaterra) 
Revoltas populares
O século XVII 
Conflitos religiosos 
Católicos Protestantes
O século XVII 
Conflitos religiosos 
Católicos Protestantes 
Guerra dos 30 anos 
(1618 – 1648) 
Tratados de Vestefália 
(1648) 
• Neutralização da 
Alemanha 
• Fim do poder dos 
Habsburgos 
• Igualdade religiosa 
• França anexa Alsácia
O século XVII 
Conflitos religiosos 
Católicos Protestantes 
“A reação contra o Renascimento, tal como se formulará no Concílio de Trento, de 
1545 a 1563, exigirá o aparecimento do Barroco. Roma, Espanha e os Jesuítas vão 
fazer dele uma técnica de persuasão e de emoção religiosa destinada aos fiéis e 
não aos prazeres delicados de uma elite. Agora que o Protestantismo tinha 
denunciado na Roma dos papas e dos príncipes da Igreja uma corte monstruosa, 
chamando a si todos os recursos da Cristandade para os pôr ao serviço dos seus 
luxos, de que o mais dispendioso era a arte, pretendia-se retirar todo o fundamento 
a estes pontos de acusação. Ia atribuir-se à arte o seu antigo uso: a ação sobre os 
fiéis. Devido a este esforço, o século XVII substituirá a edificação do monumento 
central do papado por uma vasta campanha de construção de igrejas, que não 
tivera precedente senão na sua expansão medieval.” 
R. Huyghe, Sentido e destino da arte
O século XVII 
Conflitos religiosos 
Católicos REFLEXOS Protestantes 
SOBRE 
A 
ARTE 
Utilizações de imagens 
religiosas (martírios e 
êxtases de santos) 
+ 
Construção de inúmeras igrejas 
Proibição da idolatria 
-Retrato 
- paisagens 
- cenas do quotidiano
O século XVIII 
Conflitos políticos A Guerra da Sucessão de Espanha
O século XVIII 
Conflitos políticos A Guerra da Sucessão de Espanha 
Filipe, duque de Anjou José Fernando da Baviera 
Apoios: 
- França 
- Baviera 
Apoios: 
- Inglaterra 
- Holanda 
- Áustria 
- Prússia 
- Portugal 
- Saboia
O século XVIII 
Conflitos políticos A Guerra da Sucessão de Espanha 
Filipe, duque de Anjou José Fernando da Baviera 
Apoios: 
- França 
- Baviera 
Apoios: 
- Inglaterra 
- Holanda 
- Áustria 
- Prússia 
- Portugal 
- Saboia 
A primeira conflagração 
mundial da Idade Moderna
O século XVIII 
Conflitos políticos 
O Tratado de 
Utreque 
(1713) 
Repartição de territórios: 
-Filipe V: Espanha e 
colónias espanholas na 
América 
- Áustria: Países Baixos 
Espanhóis, Nápoles, 
Milão e Sardenha 
- Inglaterra: Gibraltar e 
Minorca (Espanha); 
territórios coloniais na 
América do Norte 
(França)
O século XVIII 
O Tratado de 
Utreque 
(1713) 
Repartição de territórios: 
-Filipe V: Espanha e 
colónias espanholas na 
América 
- Áustria: Países Baixos 
Espanhóis, Nápoles, 
Milão e Sardenha 
- Inglaterra: Gibraltar e 
Minorca (Espanha); 
territórios coloniais na 
América do Norte 
(França) 
Consequências: 
- A França vê terminada a sua tentativa 
de hegemonia na Europa 
-A Inglaterra vê reforçada a sua posição 
na América do Norte 
-Afirmação da Prússia (adquiriu territó-rios) 
e da Sabóia (recuperou indepen-dência)
A Corte como instrumento de poder
A Corte como instrumento de poder 
“Ele é Deus: é preciso atender à sua 
vontade com submissão e tudo 
esperar da sua justiça e da sua 
bondade, sem impaciência.” 
A Grande Mademoiselle 
“Preferia morrer a ter de esperar dois 
ou três meses sem ver o rei.” 
Duque de Richelieu 
“O que me agrada acima de tudo é 
viver quatro horas inteiras com o rei.” 
Madame de Sévigné
A Corte como instrumento de poder 
O culto à 
majestade 
real 
Quem foi Luís XIV?
A Corte como instrumento de poder 
A MAGNIFICÊNCIA DA CORTE
A Corte como instrumento de poder 
“Luís XIV não só esperava que todas as 
pessoas de alta posição frequentassem 
permanentemente a corte, como 
rapidamente notava a ausência dos menos 
importantes. (...) Quem raramente ou 
nunca comparecia na corte estava certo de 
incorrer no seu desagrado. (...) 
Ninguém conhecia melhor que Luís XIV a 
arte de sobrevalorizar um favor pela 
maneira como o concedia; sabia como tirar 
o maior partido de uma palavra, um sorriso, 
até um olhar. Se se dirigia a alguém todos 
os olhos se voltavam para quem assim era 
honrado. Era um sinal de favorecimento 
que dava sempre lugar a comentários.” 
Duque de Saint-Simon, Memórias (cortesão 
em Versalhes)
A Corte como instrumento de poder 
“A vida na sociedade de corte não estava isenta de percalços. Os nobres 
colidiam entre si, lutavam por prestígio, pela posição na hirarquia da corte. Os 
escândalos, as intrigas, as disputas por favores não tinham fim. Todos 
dependiam uns dos outros e todos dependiam do rei. Quem detinha um cargo 
elevado podia perdê-lo no dia seguinte.” 
Norberto Elias, A Sociedade de Corte
A Corte como instrumento de poder 
“A vida na sociedade de corte não estava isenta de percalços. Os nobres 
colidiam entre si, lutavam por prestígio, pela posição na hirarquia da corte. Os 
escândaços, as intrigas, as disputas por favores não tinham fim. Todos 
dependiam uns dos outros e todos dependiam do rei. Quem detinha um cargo 
elevado podia perdê-lo no dia seguinte.” 
Norberto Elias, A Sociedade de Corte 
• O rei atraia à corte inúmeros 
funcionários e conselheiros da 
nobreza tradicional, seduzidos pela 
expectativa de uma mercê ou favor 
real 
• O rei permitia a existência desta 
sociedade de corte pois possibilitava 
o controlo e a disciplina da nobreza 
• A nobreza distraía-se com uma 
vertigem de festas, bailes, 
cerimónias,, caçadas, jogos, 
representações teatrais, torneios, 
sessões de leitura
A Corte como instrumento de poder 
O ritual do “acordar do rei” “Os cortesãos assíduos vão todas as 
O quarto da rainha 
manhãs assistir ao acrordar do rei; há, 
não obstante, diversos graus para se 
ser admitido neste cerimonial. Em 
primeiro lugar, vêm os que têm direito a 
assistir ao petit lever (despertar). Este 
privilégio, ou direito da primeira entrada, 
atrinui ao seu titular notável 
importância. Houve mesmo príncipes de 
sangue, cardeais e outros grandes 
senhores, presentes na antecâmara, 
que não tiveram este grande direito da 
“primeira entrada”, como eu vi fazer 
muitas vezes com o príncipe de Condé 
e semelhantes.” 
Spanheim, Relação do Estado da 
França, 1690
A Corte como instrumento de poder 
Grandiosidade da 
Corte 
LUÍS XIV Culto da personalidade 
de Luís XIV 
Subordinação de todos os grupos sociais através da 
atribuição de cargos, títulos e funções
A Corte como instrumento de poder 
Luís 
XIV 
- Colocou a França como grande potência 
económica e política 
- Fez da cultura francesa um modelo a copiar 
pelos restantes países 
- Criou e apoiou diversas academias 
- Fez da corte francesa a mais prestigiada na 
época 
- Organizou o aparelho de Estado, apoiando-se 
num funcionalismo organizado (burguesia) 
- Envolveu-se em várias guerras 
- Sinais de decadência no final do reinado: 
- problemas orçamentais 
(despesas+guerras); 
- descontentamento (aumento dos 
impostos e dos preços); 
- perda da hegemonia na Europa
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
- a corte 
- a igreja 
- a academia 
Palcos de 
representação do poder 
do rei
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
A corte 
Versalhes: o palco onde o rei é a 
personagem principal e os nobres meros 
figurantes 
- Código de comportamentos e etiquetas 
- cerimónias e rituais específicos 
Culto ao rei 
- 1664: 700 habitantes 
- 1744: 10.000 habitantes
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
A corte Versalhes: o palco onde o rei é a 
personagem principal e os nobres meros 
figurantes 
Jardins: Le Nôtre 
Fachadas: Le Vau 
Pintura e 
decoração 
interior: Le Brun 
Planta: Jules 
Hardouin-Mansart
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
A corte Versalhes: o palco onde o rei é a 
personagem principal e os nobres meros 
figurantes 
Classicismo: 
-Regularidade 
- simetria 
-Harmonia 
Barroco: 
-Fachadas 
- jardins 
- decoração interior
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
Festa Plaisirs de l’île (1664) 
A corte
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
Festa Plaisirs de l’île (1664) 
Festa Plaisirs de lÎle Enchanté 
(1664) foi o nome dado a um 
festival para a comemoração do 
início das obras da construção de 
Versailles ( que se estenderam 
de 1664 a 1674), e cuja duração 
abrangeu 7 dias (de 7 a 13 maio 
de 1664), realizadas em 
Versalhes, a convite do Rei. 
A corte
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
A corte 
“Na primeira noite, a série de espetáculos foi 
aberta por um esplêndido torneio, espécie 
de bailado onde, a par do fantástico 
cavaleiro de reluzente armadura, 
dominavam a cena figuras alegóricas num 
variado quadro. Juntamente com artistas 
profissionais atuavam os membros da corte, 
chegando mesmo a aparecer animais da 
granja real. Mas, acima de todos, brilhava o 
monarca em pessoa, desempenhando o 
papel do encantado cavaleiro Rogério.” 
Retirado de: História Universal – 
Renascimento – Guerra de Secessão 
Festa Plaisirs de l’île (1664)
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
“Na segunda noite estreou-se “A Princesa de 
Élida”, uma comédia bailado escrita, a toda a 
pressa para esse dia, por Molière. O fundo do 
cenário representava o Grande Canal de Veneza 
(…). O parque e o canal transformaram-se, por seu 
turno, em cenário quando monstros marinhos, 
fantasmas, demónios e cavaleiros se afadigavam a 
travar a batalha final, acabando por explodir o 
palácio da feiticeira em gigantescos fogos de 
artifício de mil cores. Sem dúvida que esta festa 
ofuscava tudo o que até então se conhecera e 
concentrou os olhares da Europa inteira neste 
lugar (palco) de onde emanava um fabulosos 
esplendor.” 
Retirado de: História Universal – Renascimento – 
Guerra de Secessão 
A corte 
Festa Plaisirs de l’île (1664)
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
Os palcos do teatro e 
da ópera 
A Sala da Ópera, em Versalhes 
Os jardins do Palácio de Versalhes 
O Palais Royal, em Paris
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
O Palais Royal, 
em Paris 
Primeiro teatro francês de modelo italiano (espaço fechado): 
- Exterior com fachadas repetitivas, dois andares e corpo central 
- Interior: sala de espetáculo, retangular, com: 
- palco fundo e grande, 
- bastidores com chariots (trilhos), sobre os quais se movimentam os 
cenários, 
- galerias/camarotes para o público nobre 
- plateia com lugares sentados, à frente, e de pé, atrás
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
As novas 
técnicas 
- Preocupação pelas condições acústicas (paredes em madeira) 
- complexos cenários, movimentados rapidamente nos bastidores por mecânicos 
Cenários magnificentes 
+ 
Associação música + canto + 
Representação dramática
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
Os géneros 
representados 
Ópera (Monteverdi, 
em 1607, compôs a 
primeira ópera, 
Orpheu) 
Comédie-ballet 
(Molière) 
Ballet de cour (ação 
dançada, sobre um 
poema, executada 
pela corte)
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
1º caso prático “La cérémonie turque”, em “Le Bourgeois 
Gentilhomme (1670) 
Molière Lully
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
1º caso prático “La cérémonie turque”, em “Le Bourgeois 
Gentilhomme (1670) 
Molière Lully 
-1622-73 
- escritor, encenador, ator, 
empresário 
- deu a conhecer a sociedade da 
época, exortando ao riso 
- linguagem popular 
-1632-87 
- violinista e bailarino de 
origem italiana 
- nomeado compositor de 
música instrumental do rei e 
depois superintendente e 
compositor da música de 
câmara do rei 
- criou tragédias, bailados e 
óperas 
Comédie-ballet
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
1º caso prático “La cérémonie turque”, em “Le Bourgeois 
Gentilhomme (1670) 
Comédie-ballet 
- Sátira social às 
pretensões de grandeza 
dos novos ricos, que 
desejam aparentar o 
que não são; grupo 
personificado pelo 
protagonista, Sr. Jordão 
- Durante a Cerimónia 
Turca, no IV Ato, o Sr. 
Jordão é feito 
Mamamuchi (um título 
digno)
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
A igreja, palco… 
… da Igrega 
… dos reis 
… do clero 
(luta contra o 
protestantismo) 
(cujo poder absoluto 
é de origem divina) 
(tarefa: seduzir os 
crentes) 
Arte ao serviço da 
Igreja e da 
religião ?
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
Arte ao serviço da 
Igreja e da 
religião 
“Graças à liturgia, no nevoeiro do incenso e na 
música dos órgãos, deixa de haver um mundo de 
mármore, um mundo pintado e um mundo 
humano, para haver simplesmente um conjunto 
onde os gestos das estátuas, os movimentos das 
figuras pintadas e os ritos dos celebrantes se 
orquestram numa sinfonia grandiosa. (…) 
Ao fundo do coro, uma aparição anima-se sob as luzes do altar-mor, as 
nuvens de incenso, subindo até às abóbadas, confundem-se com os 
torneados do mármore, atravessados por voos de anjos. E imaginemos, em 
vez das nossas pobres vestes, o rico colorido dos trajes teatrais de que se 
revestiam os homens daquele tempo. A Igreja Católica, que sempre soube 
provocar, excitando os sentidos, o fervor das multidões, oferecia ao cristão da 
Contra Reforma a imagem do Além que estava ao seu alcance: um 
espetáculo de ópera.” 
Germain Bazin, História da Arte
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
A igreja, palco… 
… da Igrega 
… dos reis 
… do clero 
(luta contra o 
protestantismo) 
(cujo poder absoluto 
é de origem divina) 
(tarefa: seduzir os 
crentes) 
Arte ao serviço da 
Igreja e da 
religião 
-Utilização da imagem plástica e da metáfora 
literária (propaganda e doutrinação) 
- apelo à perceção sensorial imaginativa e 
afetiva dos fiéis, em detrimento das 
faculdades intelectuais 
Igreja como um palco de sensações 
e de arrebatamentos 
O Barroco é a arte da 
sedução e dos sentidos
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
A igreja, palco de 
sensações e de 
arrebatamentos 
-Veneração às imagens 
(culto dos santos e mártires) 
- Longos sermões 
- incenso 
- música 
José de Ribera, O Martírio 
de S. Bartolomeu, c. 1630 
Francisco de Zurbarán, As 
Tentações de S. Jerónimo, c. 1630 
-40
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
José de Ribera, O Martírio 
de S. Bartolomeu, c. 1630 
Francisco de Zurbarán, As 
Tentações de S. Jerónimo, c. 1630 
-40
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
José de Ribera, O Martírio 
de S. Bartolomeu, c. 1630 
Francisco de Zurbarán, As 
Tentações de S. Jerónimo, c. 1630 
-40 
Sentimentos de resignação e de melancolia, magreza extrema, corpos flácidos, 
Rostos enrugados, cabelos e barbas revoltos
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
A academia 
Imposição de ordem, unidade, 
harmonia e gosto pela grandeza 
da Antiguidade Clássica 
(garantir o estilo oficial) 
Classicismo 
Academia da Música 
Academia das Ciências 
Academia Real de Pintura 
e Escultura de Paris 
Academia Real da Dança
Os palcos: a corte, a igreja, a academia 
A academia 
Revolução Científica 
Bibliotecas 
Laboratórios 
Observatórios 
Novos instrumentos 
Experiencialismo 
Método Científico
A Revolução Científica 
Revolução Científica 
Matemática 
Descartes elabora o método 
científico e faz progredir a 
Matemática
A Revolução Científica 
Revolução Científica 
Astronomia 
Galileu prova a teoria 
heliocêntrica de Copérnico
A Revolução Científica 
Física 
Newton descobre 
a lei da atracção e 
da gravitação 
universal 
Revolução Científica
A Revolução Científica 
Medicina 
Revolução Científica 
Harvey descobre a 
circulação do sangue
A Revolução Científica 
Revolução Científica 
Ciências da Natureza 
Classificação dos conhecimentos de 
Zoologia, Botânica e Geologia
A Revolução Científica 
Revolução Científica 
Química 
Lavoisier funda a Química Moderna e 
descobre a composição do ar e da água
Religião / Ciência 
RELIGIÃO CIÊNCIA 
Reação à Reforma Protestante 
- Reforço da comunhão dos santos 
-Manutenção das práticas religiosas coletivas, 
dirigidas pelo Clero 
- músicas de Haendel e Bach 
É fortalecido o papel da religião como 
instrumento de coesão social 
Nascimento da ciência 
moderna, 
experimental e 
quantitativa
Religião / Ciência 
RELIGIÃO CIÊNCIA 
Reação à Reforma Protestante 
- Reforço da comunhão dos santos 
-Manutenção das práticas religiosas coletivas, 
dirigidas pelo Clero 
- músicas de Haendel e Bach 
É fortalecido o papel da religião como 
instrumento de coesão social 
Nascimento da ciência 
moderna, 
experimental e 
quantitativa 
Período de transição entre as formas tradicionais de vivência religiosa e o novo 
mundo emergente de uma sociedade secularizada e pragmática, decorrente da 
Revolução Científica.
Arte barroca 
Barroco Função 
- fascinar pelos 
sentidos 
- veículo de uma 
mensagem ideológica 
- destino: grande público 
- objetivo: estimular as emoções 
- Movimento curvilíneo, real ou aparente 
- assimetria 
- jogo ostentatório entre luz e sombra 
- busca do infinito 
- procura do teatral e do fantástico 
Predominância 
da emoção e 
não da razão 
Oposição 
ao 
Renascimento
Questões de aula 
1. Caracteriza a atuação política de Luís XIV (página 14) 
2. Demonstra que a corte funcionou como instrumento político 
(página 8). 
3. Relaciona as cerimónias e os rituais da corte com o culto ao 
rei.(página 8). 
4. Descreve as festas na corte de Luís XIV (página 10).
Questões de consolidação 
1. Caracteriza o século XVII nos seus aspetos económicos, 
sociais, políticos e religiosos. 
2. Descreve os reflexos do absolutismo régio na arte. 
3. Em que consistiu a Guerra dos 30 anos? 
4. Descreve as consequências das guerras religiosas na arte. 
5. Justifica a relação que se pode estabelecer entre a Idade 
Média e o Barroco quanto à finalidade da produção 
arquitetónica. 
6. Quando foi, porque ocorreu e que países envolveu a Guerra 
de Sucessão de Espanha? 
7. Quais as decisões mais importantes do tratado de Utreque?
Questões 
8. Descreve as consequências para a França e para os países 
envolvidos. 
9. Caracteriza a atuação de Luís XIV. 
10. Partindo do exemplo de Versalhes, descreve a vida nas 
cortes europeias deste período, integrando-a no contexto 
sociopolítico. 
11. Integra a“La cérémonie turque”, em “Le Bourgeois 
Gentilhomme” (1670) nas festividades realizadas na corte 
de Luís XIV. 
12. Demonstra que a igreja era um palco ao serviço da religião 
e da Igreja. 
13. Descreve o papel desempenhado pelas academias na vida 
cultural da época. 
14. Justifica o termo “revolução científica” aplicado ao século 
XVII.
Questões 
15. Demonstra o confronto entre religião e ciência existente no século XVII. 
16. Relaciona a função da arte barroca com as suas características gerais.
FIM

Contenu connexe

Tendances

Módulo 6 contextualização
Módulo 6   contextualizaçãoMódulo 6   contextualização
Módulo 6 contextualizaçãoCarla Freitas
 
Módulo 5 - Contexto Histórico
Módulo 5 - Contexto HistóricoMódulo 5 - Contexto Histórico
Módulo 5 - Contexto HistóricoCarla Freitas
 
Módulo 7 caso pratico 1 bodas de figaro
Módulo 7   caso pratico 1 bodas de figaroMódulo 7   caso pratico 1 bodas de figaro
Módulo 7 caso pratico 1 bodas de figaroCarla Freitas
 
Cultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCarlos Vieira
 
Módulo 8 contextualização histórica
Módulo 8   contextualização históricaMódulo 8   contextualização histórica
Módulo 8 contextualização históricaCarla Freitas
 
Módulo 3 contexto histórico regular
Módulo 3   contexto histórico regularMódulo 3   contexto histórico regular
Módulo 3 contexto histórico regularCarla Freitas
 
Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ana Barreiros
 
Palácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso práticoPalácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso práticoHca Faro
 
O gótico em portugal
O gótico em portugalO gótico em portugal
O gótico em portugalAna Barreiros
 
Módulo 6 caso prático 1 la cérémonie turque
Módulo 6   caso prático 1 la cérémonie turqueMódulo 6   caso prático 1 la cérémonie turque
Módulo 6 caso prático 1 la cérémonie turqueCarla Freitas
 
Palácio de Versalhes
Palácio de VersalhesPalácio de Versalhes
Palácio de Versalheshcaslides
 
A cultura da gare contexto
A cultura da gare contextoA cultura da gare contexto
A cultura da gare contextocattonia
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacioAna Barreiros
 
03 escultura e pintura gótica
03 escultura e pintura gótica03 escultura e pintura gótica
03 escultura e pintura góticaVítor Santos
 
Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"Ana Barreiros
 

Tendances (20)

Barroco em portugal
Barroco em portugalBarroco em portugal
Barroco em portugal
 
Módulo 6 contextualização
Módulo 6   contextualizaçãoMódulo 6   contextualização
Módulo 6 contextualização
 
Módulo 5 - Contexto Histórico
Módulo 5 - Contexto HistóricoMódulo 5 - Contexto Histórico
Módulo 5 - Contexto Histórico
 
Cultura do salao
Cultura do salaoCultura do salao
Cultura do salao
 
A cultura do senado
A cultura do senadoA cultura do senado
A cultura do senado
 
Módulo 7 caso pratico 1 bodas de figaro
Módulo 7   caso pratico 1 bodas de figaroMódulo 7   caso pratico 1 bodas de figaro
Módulo 7 caso pratico 1 bodas de figaro
 
Cultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura BarrocaCultura do Palco - Escultura Barroca
Cultura do Palco - Escultura Barroca
 
Módulo 8 contextualização histórica
Módulo 8   contextualização históricaMódulo 8   contextualização histórica
Módulo 8 contextualização histórica
 
Escultura barroca
Escultura barrocaEscultura barroca
Escultura barroca
 
Módulo 3 contexto histórico regular
Módulo 3   contexto histórico regularMódulo 3   contexto histórico regular
Módulo 3 contexto histórico regular
 
Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"Ficha "A Cultura do Salão"
Ficha "A Cultura do Salão"
 
Palácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso práticoPalácio da Pena - caso prático
Palácio da Pena - caso prático
 
O gótico em portugal
O gótico em portugalO gótico em portugal
O gótico em portugal
 
Módulo 6 caso prático 1 la cérémonie turque
Módulo 6   caso prático 1 la cérémonie turqueMódulo 6   caso prático 1 la cérémonie turque
Módulo 6 caso prático 1 la cérémonie turque
 
Palácio de Versalhes
Palácio de VersalhesPalácio de Versalhes
Palácio de Versalhes
 
A cultura da gare contexto
A cultura da gare contextoA cultura da gare contexto
A cultura da gare contexto
 
A Cultura do Salão
A Cultura do SalãoA Cultura do Salão
A Cultura do Salão
 
A cultura do palacio
A cultura do palacioA cultura do palacio
A cultura do palacio
 
03 escultura e pintura gótica
03 escultura e pintura gótica03 escultura e pintura gótica
03 escultura e pintura gótica
 
Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 1"
 

En vedette

A arte barroca em portugal
A arte barroca em portugalA arte barroca em portugal
A arte barroca em portugalPedro Silva
 
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCarlos Vieira
 
Características gerais da europa no século xvii
Características gerais da europa no século xviiCaracterísticas gerais da europa no século xvii
Características gerais da europa no século xviiTomás Garcez
 
(4) biologia e geologia 10º ano - diversidade na biosfera
(4) biologia e geologia   10º ano - diversidade na biosfera(4) biologia e geologia   10º ano - diversidade na biosfera
(4) biologia e geologia 10º ano - diversidade na biosferaHugo Martins
 
Arte e arquitectura renascentista
Arte e arquitectura renascentistaArte e arquitectura renascentista
Arte e arquitectura renascentistaSofia Pais
 
Arquitetura barroca
Arquitetura barrocaArquitetura barroca
Arquitetura barrocaAna Stark
 
A cultura do palco - contextualização
A cultura do palco - contextualizaçãoA cultura do palco - contextualização
A cultura do palco - contextualizaçãocattonia
 
Real Edificio De Mafra
Real Edificio De MafraReal Edificio De Mafra
Real Edificio De Mafraluisornelas
 
Arte Barroca Arquitectura
Arte Barroca ArquitecturaArte Barroca Arquitectura
Arte Barroca Arquitecturahcaslides
 
O barroco francês
O barroco francêsO barroco francês
O barroco francêsmirandakika
 
O barroco em frança
O barroco em françaO barroco em frança
O barroco em françaAna Barreiros
 
Van Gogh - obra completa
Van Gogh - obra completaVan Gogh - obra completa
Van Gogh - obra completaCarlos Pinheiro
 
Período Artístico Rococó
Período Artístico RococóPeríodo Artístico Rococó
Período Artístico RococóGab's Proença
 
Arquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaArquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaAna Barreiros
 

En vedette (20)

A arte barroca em portugal
A arte barroca em portugalA arte barroca em portugal
A arte barroca em portugal
 
Cultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura BarrocaCultura do Palco - Pintura Barroca
Cultura do Palco - Pintura Barroca
 
TEA abril 2015
TEA abril 2015TEA abril 2015
TEA abril 2015
 
Musica Barroca
Musica BarrocaMusica Barroca
Musica Barroca
 
Rococó, HCA 11º
Rococó, HCA 11ºRococó, HCA 11º
Rococó, HCA 11º
 
Rococó
RococóRococó
Rococó
 
Características gerais da europa no século xvii
Características gerais da europa no século xviiCaracterísticas gerais da europa no século xvii
Características gerais da europa no século xvii
 
(4) biologia e geologia 10º ano - diversidade na biosfera
(4) biologia e geologia   10º ano - diversidade na biosfera(4) biologia e geologia   10º ano - diversidade na biosfera
(4) biologia e geologia 10º ano - diversidade na biosfera
 
Rococó
RococóRococó
Rococó
 
Arte e arquitectura renascentista
Arte e arquitectura renascentistaArte e arquitectura renascentista
Arte e arquitectura renascentista
 
Arquitetura barroca
Arquitetura barrocaArquitetura barroca
Arquitetura barroca
 
A cultura do palco - contextualização
A cultura do palco - contextualizaçãoA cultura do palco - contextualização
A cultura do palco - contextualização
 
Real Edificio De Mafra
Real Edificio De MafraReal Edificio De Mafra
Real Edificio De Mafra
 
Arte Barroca Arquitectura
Arte Barroca ArquitecturaArte Barroca Arquitectura
Arte Barroca Arquitectura
 
O barroco francês
O barroco francêsO barroco francês
O barroco francês
 
O barroco em frança
O barroco em françaO barroco em frança
O barroco em frança
 
Van Gogh - obra completa
Van Gogh - obra completaVan Gogh - obra completa
Van Gogh - obra completa
 
Período Artístico Rococó
Período Artístico RococóPeríodo Artístico Rococó
Período Artístico Rococó
 
Arquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaArquitetura renascentista
Arquitetura renascentista
 
A Arte Rococó
A Arte RococóA Arte Rococó
A Arte Rococó
 

Similaire à Cultura do palco

Hca-11º Ano[m6 a cultura do palco]p1
Hca-11º Ano[m6 a cultura do palco]p1Hca-11º Ano[m6 a cultura do palco]p1
Hca-11º Ano[m6 a cultura do palco]p1Carlos Teodoro
 
A-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdf
A-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdfA-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdf
A-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdfssuser3b314d
 
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6Susana Simões
 
História da Cultura e das Artes - A cultura do palco
História da Cultura e das Artes - A cultura do palcoHistória da Cultura e das Artes - A cultura do palco
História da Cultura e das Artes - A cultura do palcoJoão Couto
 
O absolutismo e a sociedade de corte 2308
O absolutismo e a sociedade de corte 2308O absolutismo e a sociedade de corte 2308
O absolutismo e a sociedade de corte 2308nanablue2007
 
01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue
01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue
01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogueVítor Santos
 
HCA- Módulo 6- A Cultura do Palco.pdf
HCA- Módulo 6- A Cultura do Palco.pdfHCA- Módulo 6- A Cultura do Palco.pdf
HCA- Módulo 6- A Cultura do Palco.pdfsabinachourico
 
ABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCO
ABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCOABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCO
ABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCOosemprefixe
 
Arte Barroca, Luís XIV, Palácio de Versalhes
Arte Barroca, Luís XIV, Palácio de VersalhesArte Barroca, Luís XIV, Palácio de Versalhes
Arte Barroca, Luís XIV, Palácio de VersalhesTânia Domingos
 
História e geog 6º
História e geog 6ºHistória e geog 6º
História e geog 6ºacademiasaber
 
Sociedade De Ordens
Sociedade De OrdensSociedade De Ordens
Sociedade De Ordensrestauracao
 
Saraus no séc. XVIII
Saraus no séc. XVIIISaraus no séc. XVIII
Saraus no séc. XVIIIandreaires
 

Similaire à Cultura do palco (20)

Hca-11º Ano[m6 a cultura do palco]p1
Hca-11º Ano[m6 a cultura do palco]p1Hca-11º Ano[m6 a cultura do palco]p1
Hca-11º Ano[m6 a cultura do palco]p1
 
A-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdf
A-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdfA-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdf
A-Cultura-Do-Palco-Modulo-6.pdf
 
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
Antigo Regime-Contextualização do Módulo 6
 
História da Cultura e das Artes - A cultura do palco
História da Cultura e das Artes - A cultura do palcoHistória da Cultura e das Artes - A cultura do palco
História da Cultura e das Artes - A cultura do palco
 
3barroco local
3barroco local3barroco local
3barroco local
 
3barroco local
3barroco local3barroco local
3barroco local
 
O absolutismo e a sociedade de corte 2308
O absolutismo e a sociedade de corte 2308O absolutismo e a sociedade de corte 2308
O absolutismo e a sociedade de corte 2308
 
O barroco
O barrocoO barroco
O barroco
 
01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue
01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue
01 cultura palco muitos palcos um espetaculo blogue
 
Absolutismo
AbsolutismoAbsolutismo
Absolutismo
 
Luís XIV - Rei-Sol (2)
Luís XIV - Rei-Sol (2)Luís XIV - Rei-Sol (2)
Luís XIV - Rei-Sol (2)
 
Aula 5
Aula 5Aula 5
Aula 5
 
HCA- Módulo 6- A Cultura do Palco.pdf
HCA- Módulo 6- A Cultura do Palco.pdfHCA- Módulo 6- A Cultura do Palco.pdf
HCA- Módulo 6- A Cultura do Palco.pdf
 
O Antigo Regime
O Antigo RegimeO Antigo Regime
O Antigo Regime
 
ABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCO
ABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCOABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCO
ABSOLUTISMO-MERCANTILISMO-BARROCO
 
1181
11811181
1181
 
Arte Barroca, Luís XIV, Palácio de Versalhes
Arte Barroca, Luís XIV, Palácio de VersalhesArte Barroca, Luís XIV, Palácio de Versalhes
Arte Barroca, Luís XIV, Palácio de Versalhes
 
História e geog 6º
História e geog 6ºHistória e geog 6º
História e geog 6º
 
Sociedade De Ordens
Sociedade De OrdensSociedade De Ordens
Sociedade De Ordens
 
Saraus no séc. XVIII
Saraus no séc. XVIIISaraus no séc. XVIII
Saraus no séc. XVIII
 

Plus de Ana Barreiros

Pintura barroca na Europa
Pintura barroca na EuropaPintura barroca na Europa
Pintura barroca na EuropaAna Barreiros
 
Rubrica de avaliação
Rubrica de avaliação Rubrica de avaliação
Rubrica de avaliação Ana Barreiros
 
Lista de verificação e-atividade
Lista de verificação e-atividade Lista de verificação e-atividade
Lista de verificação e-atividade Ana Barreiros
 
Imagens de Arquitetura Barroca
Imagens de Arquitetura BarrocaImagens de Arquitetura Barroca
Imagens de Arquitetura BarrocaAna Barreiros
 
Pintura do quattrocento
Pintura do quattrocentoPintura do quattrocento
Pintura do quattrocentoAna Barreiros
 
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinemaCorrecao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinemaAna Barreiros
 
O aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte goticaO aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte goticaAna Barreiros
 
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºGA modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºGAna Barreiros
 
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"Ana Barreiros
 
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"Ana Barreiros
 
Ficha formativa grandes_civilizacoes
Ficha formativa grandes_civilizacoesFicha formativa grandes_civilizacoes
Ficha formativa grandes_civilizacoesAna Barreiros
 
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcao
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcaoFicha formativa 1820 e o liberalismo correcao
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcaoAna Barreiros
 
Ficha formativa 1 HGP 6º ano
Ficha formativa 1 HGP 6º anoFicha formativa 1 HGP 6º ano
Ficha formativa 1 HGP 6º anoAna Barreiros
 
As artes na atualidade
As artes na atualidadeAs artes na atualidade
As artes na atualidadeAna Barreiros
 
Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Ana Barreiros
 
A arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxA arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxAna Barreiros
 

Plus de Ana Barreiros (20)

Pintura barroca na Europa
Pintura barroca na EuropaPintura barroca na Europa
Pintura barroca na Europa
 
Rubrica de avaliação
Rubrica de avaliação Rubrica de avaliação
Rubrica de avaliação
 
Lista de verificação e-atividade
Lista de verificação e-atividade Lista de verificação e-atividade
Lista de verificação e-atividade
 
O romantismo
O romantismoO romantismo
O romantismo
 
Casa Sommer
Casa SommerCasa Sommer
Casa Sommer
 
Bairro dos museus
Bairro dos museusBairro dos museus
Bairro dos museus
 
Imagens de Arquitetura Barroca
Imagens de Arquitetura BarrocaImagens de Arquitetura Barroca
Imagens de Arquitetura Barroca
 
Pintura do quattrocento
Pintura do quattrocentoPintura do quattrocento
Pintura do quattrocento
 
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinemaCorrecao 2ª ficha formativa cultura do cinema
Correcao 2ª ficha formativa cultura do cinema
 
O aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte goticaO aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte gotica
 
Escultura romana
Escultura romanaEscultura romana
Escultura romana
 
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºGA modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
A modernização de Portugal na 2ª metade séc. XIX - trabalho de Beatriz, 6ºG
 
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
Ficha formativa "A Cultura do Cinema 1"
 
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
Ficha formativa "A Cultura da Gare 2"
 
Ficha formativa grandes_civilizacoes
Ficha formativa grandes_civilizacoesFicha formativa grandes_civilizacoes
Ficha formativa grandes_civilizacoes
 
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcao
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcaoFicha formativa 1820 e o liberalismo correcao
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcao
 
Ficha formativa 1 HGP 6º ano
Ficha formativa 1 HGP 6º anoFicha formativa 1 HGP 6º ano
Ficha formativa 1 HGP 6º ano
 
As artes na atualidade
As artes na atualidadeAs artes na atualidade
As artes na atualidade
 
Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual Cultura do espaço virtual
Cultura do espaço virtual
 
A arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxA arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xx
 

Cultura do palco

  • 1. A Cultura do Palco
  • 2. Antigo Regime Séculos XV/XVI - XVIII Absolutismo Sociedade de Ordens Economia agrícola + Capitalismo Comercial O século XVII
  • 3. O século XVII ANTIGO REGIME Sociedade de ordens Predomínio social do clero e da nobreza + Ascensão económica da burguesia (capitalismo comercial)
  • 4. O século XVII ANTIGO REGIME Sociedade de ordens Criação do “Estado moderno” Predomínio social do clero e da nobreza + Ascensão económica da burguesia (capitalismo comercial) Monarquia absoluta Luís XIV: “O Estado sou Eu!” Forte aparelho administrativo
  • 5. O século XVII ANTIGO REGIME Criação do “Estado moderno” Monarquia absoluta Luís XIV: “O Estado sou Eu!” Forte aparelho administrativo Arte como elemento de propaganda: -Reformas nas capitais - enormes palácios com sumptuosos jardins, pinturas, esculturas, espe-lhos, móveis e tapeçarias Luxuosas festas (teatro, música e dança) incremento das artes
  • 6. O século XVII Frequentes Crises agrícolas Fomes e epidemias Expansão do Capitalismo comercial + + Mercantilismo Colbert (França) Cromwell (Inglaterra) Revoltas populares
  • 7. O século XVII Conflitos religiosos Católicos Protestantes
  • 8. O século XVII Conflitos religiosos Católicos Protestantes Guerra dos 30 anos (1618 – 1648) Tratados de Vestefália (1648) • Neutralização da Alemanha • Fim do poder dos Habsburgos • Igualdade religiosa • França anexa Alsácia
  • 9. O século XVII Conflitos religiosos Católicos Protestantes “A reação contra o Renascimento, tal como se formulará no Concílio de Trento, de 1545 a 1563, exigirá o aparecimento do Barroco. Roma, Espanha e os Jesuítas vão fazer dele uma técnica de persuasão e de emoção religiosa destinada aos fiéis e não aos prazeres delicados de uma elite. Agora que o Protestantismo tinha denunciado na Roma dos papas e dos príncipes da Igreja uma corte monstruosa, chamando a si todos os recursos da Cristandade para os pôr ao serviço dos seus luxos, de que o mais dispendioso era a arte, pretendia-se retirar todo o fundamento a estes pontos de acusação. Ia atribuir-se à arte o seu antigo uso: a ação sobre os fiéis. Devido a este esforço, o século XVII substituirá a edificação do monumento central do papado por uma vasta campanha de construção de igrejas, que não tivera precedente senão na sua expansão medieval.” R. Huyghe, Sentido e destino da arte
  • 10. O século XVII Conflitos religiosos Católicos REFLEXOS Protestantes SOBRE A ARTE Utilizações de imagens religiosas (martírios e êxtases de santos) + Construção de inúmeras igrejas Proibição da idolatria -Retrato - paisagens - cenas do quotidiano
  • 11. O século XVIII Conflitos políticos A Guerra da Sucessão de Espanha
  • 12. O século XVIII Conflitos políticos A Guerra da Sucessão de Espanha Filipe, duque de Anjou José Fernando da Baviera Apoios: - França - Baviera Apoios: - Inglaterra - Holanda - Áustria - Prússia - Portugal - Saboia
  • 13. O século XVIII Conflitos políticos A Guerra da Sucessão de Espanha Filipe, duque de Anjou José Fernando da Baviera Apoios: - França - Baviera Apoios: - Inglaterra - Holanda - Áustria - Prússia - Portugal - Saboia A primeira conflagração mundial da Idade Moderna
  • 14. O século XVIII Conflitos políticos O Tratado de Utreque (1713) Repartição de territórios: -Filipe V: Espanha e colónias espanholas na América - Áustria: Países Baixos Espanhóis, Nápoles, Milão e Sardenha - Inglaterra: Gibraltar e Minorca (Espanha); territórios coloniais na América do Norte (França)
  • 15. O século XVIII O Tratado de Utreque (1713) Repartição de territórios: -Filipe V: Espanha e colónias espanholas na América - Áustria: Países Baixos Espanhóis, Nápoles, Milão e Sardenha - Inglaterra: Gibraltar e Minorca (Espanha); territórios coloniais na América do Norte (França) Consequências: - A França vê terminada a sua tentativa de hegemonia na Europa -A Inglaterra vê reforçada a sua posição na América do Norte -Afirmação da Prússia (adquiriu territó-rios) e da Sabóia (recuperou indepen-dência)
  • 16. A Corte como instrumento de poder
  • 17. A Corte como instrumento de poder “Ele é Deus: é preciso atender à sua vontade com submissão e tudo esperar da sua justiça e da sua bondade, sem impaciência.” A Grande Mademoiselle “Preferia morrer a ter de esperar dois ou três meses sem ver o rei.” Duque de Richelieu “O que me agrada acima de tudo é viver quatro horas inteiras com o rei.” Madame de Sévigné
  • 18. A Corte como instrumento de poder O culto à majestade real Quem foi Luís XIV?
  • 19. A Corte como instrumento de poder A MAGNIFICÊNCIA DA CORTE
  • 20. A Corte como instrumento de poder “Luís XIV não só esperava que todas as pessoas de alta posição frequentassem permanentemente a corte, como rapidamente notava a ausência dos menos importantes. (...) Quem raramente ou nunca comparecia na corte estava certo de incorrer no seu desagrado. (...) Ninguém conhecia melhor que Luís XIV a arte de sobrevalorizar um favor pela maneira como o concedia; sabia como tirar o maior partido de uma palavra, um sorriso, até um olhar. Se se dirigia a alguém todos os olhos se voltavam para quem assim era honrado. Era um sinal de favorecimento que dava sempre lugar a comentários.” Duque de Saint-Simon, Memórias (cortesão em Versalhes)
  • 21. A Corte como instrumento de poder “A vida na sociedade de corte não estava isenta de percalços. Os nobres colidiam entre si, lutavam por prestígio, pela posição na hirarquia da corte. Os escândalos, as intrigas, as disputas por favores não tinham fim. Todos dependiam uns dos outros e todos dependiam do rei. Quem detinha um cargo elevado podia perdê-lo no dia seguinte.” Norberto Elias, A Sociedade de Corte
  • 22. A Corte como instrumento de poder “A vida na sociedade de corte não estava isenta de percalços. Os nobres colidiam entre si, lutavam por prestígio, pela posição na hirarquia da corte. Os escândaços, as intrigas, as disputas por favores não tinham fim. Todos dependiam uns dos outros e todos dependiam do rei. Quem detinha um cargo elevado podia perdê-lo no dia seguinte.” Norberto Elias, A Sociedade de Corte • O rei atraia à corte inúmeros funcionários e conselheiros da nobreza tradicional, seduzidos pela expectativa de uma mercê ou favor real • O rei permitia a existência desta sociedade de corte pois possibilitava o controlo e a disciplina da nobreza • A nobreza distraía-se com uma vertigem de festas, bailes, cerimónias,, caçadas, jogos, representações teatrais, torneios, sessões de leitura
  • 23. A Corte como instrumento de poder O ritual do “acordar do rei” “Os cortesãos assíduos vão todas as O quarto da rainha manhãs assistir ao acrordar do rei; há, não obstante, diversos graus para se ser admitido neste cerimonial. Em primeiro lugar, vêm os que têm direito a assistir ao petit lever (despertar). Este privilégio, ou direito da primeira entrada, atrinui ao seu titular notável importância. Houve mesmo príncipes de sangue, cardeais e outros grandes senhores, presentes na antecâmara, que não tiveram este grande direito da “primeira entrada”, como eu vi fazer muitas vezes com o príncipe de Condé e semelhantes.” Spanheim, Relação do Estado da França, 1690
  • 24. A Corte como instrumento de poder Grandiosidade da Corte LUÍS XIV Culto da personalidade de Luís XIV Subordinação de todos os grupos sociais através da atribuição de cargos, títulos e funções
  • 25. A Corte como instrumento de poder Luís XIV - Colocou a França como grande potência económica e política - Fez da cultura francesa um modelo a copiar pelos restantes países - Criou e apoiou diversas academias - Fez da corte francesa a mais prestigiada na época - Organizou o aparelho de Estado, apoiando-se num funcionalismo organizado (burguesia) - Envolveu-se em várias guerras - Sinais de decadência no final do reinado: - problemas orçamentais (despesas+guerras); - descontentamento (aumento dos impostos e dos preços); - perda da hegemonia na Europa
  • 26. Os palcos: a corte, a igreja, a academia - a corte - a igreja - a academia Palcos de representação do poder do rei
  • 27. Os palcos: a corte, a igreja, a academia A corte Versalhes: o palco onde o rei é a personagem principal e os nobres meros figurantes - Código de comportamentos e etiquetas - cerimónias e rituais específicos Culto ao rei - 1664: 700 habitantes - 1744: 10.000 habitantes
  • 28. Os palcos: a corte, a igreja, a academia A corte Versalhes: o palco onde o rei é a personagem principal e os nobres meros figurantes Jardins: Le Nôtre Fachadas: Le Vau Pintura e decoração interior: Le Brun Planta: Jules Hardouin-Mansart
  • 29. Os palcos: a corte, a igreja, a academia A corte Versalhes: o palco onde o rei é a personagem principal e os nobres meros figurantes Classicismo: -Regularidade - simetria -Harmonia Barroco: -Fachadas - jardins - decoração interior
  • 30. Os palcos: a corte, a igreja, a academia Festa Plaisirs de l’île (1664) A corte
  • 31. Os palcos: a corte, a igreja, a academia Festa Plaisirs de l’île (1664) Festa Plaisirs de lÎle Enchanté (1664) foi o nome dado a um festival para a comemoração do início das obras da construção de Versailles ( que se estenderam de 1664 a 1674), e cuja duração abrangeu 7 dias (de 7 a 13 maio de 1664), realizadas em Versalhes, a convite do Rei. A corte
  • 32. Os palcos: a corte, a igreja, a academia A corte “Na primeira noite, a série de espetáculos foi aberta por um esplêndido torneio, espécie de bailado onde, a par do fantástico cavaleiro de reluzente armadura, dominavam a cena figuras alegóricas num variado quadro. Juntamente com artistas profissionais atuavam os membros da corte, chegando mesmo a aparecer animais da granja real. Mas, acima de todos, brilhava o monarca em pessoa, desempenhando o papel do encantado cavaleiro Rogério.” Retirado de: História Universal – Renascimento – Guerra de Secessão Festa Plaisirs de l’île (1664)
  • 33. Os palcos: a corte, a igreja, a academia “Na segunda noite estreou-se “A Princesa de Élida”, uma comédia bailado escrita, a toda a pressa para esse dia, por Molière. O fundo do cenário representava o Grande Canal de Veneza (…). O parque e o canal transformaram-se, por seu turno, em cenário quando monstros marinhos, fantasmas, demónios e cavaleiros se afadigavam a travar a batalha final, acabando por explodir o palácio da feiticeira em gigantescos fogos de artifício de mil cores. Sem dúvida que esta festa ofuscava tudo o que até então se conhecera e concentrou os olhares da Europa inteira neste lugar (palco) de onde emanava um fabulosos esplendor.” Retirado de: História Universal – Renascimento – Guerra de Secessão A corte Festa Plaisirs de l’île (1664)
  • 34. Os palcos: a corte, a igreja, a academia Os palcos do teatro e da ópera A Sala da Ópera, em Versalhes Os jardins do Palácio de Versalhes O Palais Royal, em Paris
  • 35. Os palcos: a corte, a igreja, a academia O Palais Royal, em Paris Primeiro teatro francês de modelo italiano (espaço fechado): - Exterior com fachadas repetitivas, dois andares e corpo central - Interior: sala de espetáculo, retangular, com: - palco fundo e grande, - bastidores com chariots (trilhos), sobre os quais se movimentam os cenários, - galerias/camarotes para o público nobre - plateia com lugares sentados, à frente, e de pé, atrás
  • 36. Os palcos: a corte, a igreja, a academia As novas técnicas - Preocupação pelas condições acústicas (paredes em madeira) - complexos cenários, movimentados rapidamente nos bastidores por mecânicos Cenários magnificentes + Associação música + canto + Representação dramática
  • 37. Os palcos: a corte, a igreja, a academia Os géneros representados Ópera (Monteverdi, em 1607, compôs a primeira ópera, Orpheu) Comédie-ballet (Molière) Ballet de cour (ação dançada, sobre um poema, executada pela corte)
  • 38. Os palcos: a corte, a igreja, a academia 1º caso prático “La cérémonie turque”, em “Le Bourgeois Gentilhomme (1670) Molière Lully
  • 39. Os palcos: a corte, a igreja, a academia 1º caso prático “La cérémonie turque”, em “Le Bourgeois Gentilhomme (1670) Molière Lully -1622-73 - escritor, encenador, ator, empresário - deu a conhecer a sociedade da época, exortando ao riso - linguagem popular -1632-87 - violinista e bailarino de origem italiana - nomeado compositor de música instrumental do rei e depois superintendente e compositor da música de câmara do rei - criou tragédias, bailados e óperas Comédie-ballet
  • 40. Os palcos: a corte, a igreja, a academia 1º caso prático “La cérémonie turque”, em “Le Bourgeois Gentilhomme (1670) Comédie-ballet - Sátira social às pretensões de grandeza dos novos ricos, que desejam aparentar o que não são; grupo personificado pelo protagonista, Sr. Jordão - Durante a Cerimónia Turca, no IV Ato, o Sr. Jordão é feito Mamamuchi (um título digno)
  • 41. Os palcos: a corte, a igreja, a academia A igreja, palco… … da Igrega … dos reis … do clero (luta contra o protestantismo) (cujo poder absoluto é de origem divina) (tarefa: seduzir os crentes) Arte ao serviço da Igreja e da religião ?
  • 42. Os palcos: a corte, a igreja, a academia Arte ao serviço da Igreja e da religião “Graças à liturgia, no nevoeiro do incenso e na música dos órgãos, deixa de haver um mundo de mármore, um mundo pintado e um mundo humano, para haver simplesmente um conjunto onde os gestos das estátuas, os movimentos das figuras pintadas e os ritos dos celebrantes se orquestram numa sinfonia grandiosa. (…) Ao fundo do coro, uma aparição anima-se sob as luzes do altar-mor, as nuvens de incenso, subindo até às abóbadas, confundem-se com os torneados do mármore, atravessados por voos de anjos. E imaginemos, em vez das nossas pobres vestes, o rico colorido dos trajes teatrais de que se revestiam os homens daquele tempo. A Igreja Católica, que sempre soube provocar, excitando os sentidos, o fervor das multidões, oferecia ao cristão da Contra Reforma a imagem do Além que estava ao seu alcance: um espetáculo de ópera.” Germain Bazin, História da Arte
  • 43. Os palcos: a corte, a igreja, a academia A igreja, palco… … da Igrega … dos reis … do clero (luta contra o protestantismo) (cujo poder absoluto é de origem divina) (tarefa: seduzir os crentes) Arte ao serviço da Igreja e da religião -Utilização da imagem plástica e da metáfora literária (propaganda e doutrinação) - apelo à perceção sensorial imaginativa e afetiva dos fiéis, em detrimento das faculdades intelectuais Igreja como um palco de sensações e de arrebatamentos O Barroco é a arte da sedução e dos sentidos
  • 44. Os palcos: a corte, a igreja, a academia A igreja, palco de sensações e de arrebatamentos -Veneração às imagens (culto dos santos e mártires) - Longos sermões - incenso - música José de Ribera, O Martírio de S. Bartolomeu, c. 1630 Francisco de Zurbarán, As Tentações de S. Jerónimo, c. 1630 -40
  • 45. Os palcos: a corte, a igreja, a academia José de Ribera, O Martírio de S. Bartolomeu, c. 1630 Francisco de Zurbarán, As Tentações de S. Jerónimo, c. 1630 -40
  • 46. Os palcos: a corte, a igreja, a academia José de Ribera, O Martírio de S. Bartolomeu, c. 1630 Francisco de Zurbarán, As Tentações de S. Jerónimo, c. 1630 -40 Sentimentos de resignação e de melancolia, magreza extrema, corpos flácidos, Rostos enrugados, cabelos e barbas revoltos
  • 47. Os palcos: a corte, a igreja, a academia A academia Imposição de ordem, unidade, harmonia e gosto pela grandeza da Antiguidade Clássica (garantir o estilo oficial) Classicismo Academia da Música Academia das Ciências Academia Real de Pintura e Escultura de Paris Academia Real da Dança
  • 48. Os palcos: a corte, a igreja, a academia A academia Revolução Científica Bibliotecas Laboratórios Observatórios Novos instrumentos Experiencialismo Método Científico
  • 49. A Revolução Científica Revolução Científica Matemática Descartes elabora o método científico e faz progredir a Matemática
  • 50. A Revolução Científica Revolução Científica Astronomia Galileu prova a teoria heliocêntrica de Copérnico
  • 51. A Revolução Científica Física Newton descobre a lei da atracção e da gravitação universal Revolução Científica
  • 52. A Revolução Científica Medicina Revolução Científica Harvey descobre a circulação do sangue
  • 53. A Revolução Científica Revolução Científica Ciências da Natureza Classificação dos conhecimentos de Zoologia, Botânica e Geologia
  • 54. A Revolução Científica Revolução Científica Química Lavoisier funda a Química Moderna e descobre a composição do ar e da água
  • 55. Religião / Ciência RELIGIÃO CIÊNCIA Reação à Reforma Protestante - Reforço da comunhão dos santos -Manutenção das práticas religiosas coletivas, dirigidas pelo Clero - músicas de Haendel e Bach É fortalecido o papel da religião como instrumento de coesão social Nascimento da ciência moderna, experimental e quantitativa
  • 56. Religião / Ciência RELIGIÃO CIÊNCIA Reação à Reforma Protestante - Reforço da comunhão dos santos -Manutenção das práticas religiosas coletivas, dirigidas pelo Clero - músicas de Haendel e Bach É fortalecido o papel da religião como instrumento de coesão social Nascimento da ciência moderna, experimental e quantitativa Período de transição entre as formas tradicionais de vivência religiosa e o novo mundo emergente de uma sociedade secularizada e pragmática, decorrente da Revolução Científica.
  • 57. Arte barroca Barroco Função - fascinar pelos sentidos - veículo de uma mensagem ideológica - destino: grande público - objetivo: estimular as emoções - Movimento curvilíneo, real ou aparente - assimetria - jogo ostentatório entre luz e sombra - busca do infinito - procura do teatral e do fantástico Predominância da emoção e não da razão Oposição ao Renascimento
  • 58. Questões de aula 1. Caracteriza a atuação política de Luís XIV (página 14) 2. Demonstra que a corte funcionou como instrumento político (página 8). 3. Relaciona as cerimónias e os rituais da corte com o culto ao rei.(página 8). 4. Descreve as festas na corte de Luís XIV (página 10).
  • 59. Questões de consolidação 1. Caracteriza o século XVII nos seus aspetos económicos, sociais, políticos e religiosos. 2. Descreve os reflexos do absolutismo régio na arte. 3. Em que consistiu a Guerra dos 30 anos? 4. Descreve as consequências das guerras religiosas na arte. 5. Justifica a relação que se pode estabelecer entre a Idade Média e o Barroco quanto à finalidade da produção arquitetónica. 6. Quando foi, porque ocorreu e que países envolveu a Guerra de Sucessão de Espanha? 7. Quais as decisões mais importantes do tratado de Utreque?
  • 60. Questões 8. Descreve as consequências para a França e para os países envolvidos. 9. Caracteriza a atuação de Luís XIV. 10. Partindo do exemplo de Versalhes, descreve a vida nas cortes europeias deste período, integrando-a no contexto sociopolítico. 11. Integra a“La cérémonie turque”, em “Le Bourgeois Gentilhomme” (1670) nas festividades realizadas na corte de Luís XIV. 12. Demonstra que a igreja era um palco ao serviço da religião e da Igreja. 13. Descreve o papel desempenhado pelas academias na vida cultural da época. 14. Justifica o termo “revolução científica” aplicado ao século XVII.
  • 61. Questões 15. Demonstra o confronto entre religião e ciência existente no século XVII. 16. Relaciona a função da arte barroca com as suas características gerais.
  • 62. FIM