Comentário Filipenses - moody. (Auxilio para as Aulas EBD. 3º Trimestre-2013.
Slides apologética o que é e qual suas funções
1. INTRODUCÃO - 1
O século XXI é o palco para o diabo mostrar todo
o seu poder, gritando aos quatros cantos da
terra, que está vivo e revestido de grande
autoridade.
A dois mil anos atrás, Paulo lança um alerta, e
descreve a futura manifestação do inimigo como:
“Anjo de luz e ministro de justiça” 2.Co 11.14,15.
2. INTRODUCÃO - 2
A palavra de Deus se cumpre integralmente. É
notório o agir do maligno nos dias atuais; mostra-se
como um verdadeiro “anjo de luz”, pregando: o
amor ao próximo; a necessidade de ser bom; a
sinceridade; a obediência irrestrita as escrituras
sagradas; curas, dons, e demais
manifestações, qualidades de uma pessoa digna.
Os seus “cavalos” (discípulos), incontestáveis
“ministros de justiça”, preocupados com o bem
estar da humanidade praticam a caridade e
clamam por justiça social.
3. INTRODUCÃO - 3
Vieram a existir muitas religiões e organizações,
denominadas de “seitas” (Opiniões e doutrinas
contrárias aos princípios bíblicos), cujas bases não
encontram fundamentos exclusivamente bíblicos,
apesar de usarem a Bíblia como pretexto para
justificar algumas ações e maquiar a verdadeira
essência espiritual que as regem; desta forma,
arrebanham para si grande número de adeptos,
abrangendo todas as classes sociais, e religiosas,
do mais humilde ao mais afortunado, do mais
profano ao mais santo procurando alcançar o
maior numero possível de “presas” indistintamente.
É a manifestação poderosa do inimigo!
4. INTRODUCÃO - 4
É a festa da espiritualidade! Da religiosidade! Onde
todos são bem vindos. Há uma grande mesa
posta, sobre a qual o diabo colocou muitos pratos
(Religiões Seitas & Heresias) e consegue atender a
todos os gostos; uma gama, que varia da
simplicidade de alguns cultos à complexidade de
religiões milenares e excêntricas tais como: As
testemunhas de YEHÔSHUA. (O Farisaísmo
Moderno) Igreja do ORGASMO. (O Epicurismo) A
CABALA (O Judaísmo Esotérico) e muitos outros,
abordaremos alguns no decorrer da nossa
palestra.
5. INTRODUCÃO -5
Os servos do Senhor Jesus precisam estar
atentos, vigiando, para não se deixarem enganar pelo
inimigo de nossas almas em suas muitas manifestações.
Precisamos estar alerta e vigiando, sempre voltados
para as verdades da palavra de Deus como nos
advertiu o Apostolo Paulo, “Tu, porém, permanece
naquilo que aprendeste e de que foste
inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde
a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-
te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a
Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para
a repreensão, para a correção, para a educação na
justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda boa obra”. 2Tm
3.14-17.
6. INTRODUCÃO - 6
A razão do nosso trabalho não é outra senão a de
colaborar de alguma forma com aqueles que
pretendem tornarem-se mais um soldado de Cristo e
entrarem nessa guerra, nessa batalha para juntos
defendermos a fé que uma vez foi entregue aos santos.
Jd 3. E que nos últimos dias está sendo atacada com
veemência pelos FALSOS PROFETAS, como nos foi
avisado já há algum tempo. Assim como, no meio do
povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá
entre vós falsos mestres, os quais
introduzirão, dissimuladamente, heresias
destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano
Senhor que os resgatou. 1Pe 2.1. Portanto está
deflagrado a guerra armemo-nos das armas que
dispomos 2.Co 10,4. E vamos à luta.
7. O EMPREGO DA APOLOGÉTICA
"Santificai a Cristo, como Senhor, em vossos
corações, estando sempre preparados para responder a
todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em
vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor..." (1 Pe
3:15).
A palavra traduzida acima por "responder" é, no
grego, apologia (isto é, "defesa"). Essa palavra sugere a ideia
de "defesa da conduta ou procedimento". Alguns estudiosos
expressam-na da seguinte maneira: "... uma defesa
verbal, uma palavra de defesa daquilo que alguém fez ou da
verdade que alguém crê...". O substantivo apologia
(traduzido em português pelo verbo "responder" em 1 Pe
3:15, acima citado) é empregado mais sete vezes no Novo
Testamento.
8. TEXTOS ONDE A APOLOGIA APARECE
At 22, 1. "Irmãos e pais, ouvi agora a minha defesa perante
vós.”
At 25, 16 "A eles respondi que não é costume dos romanos
acusar quem quer que seja, sem que o acusado tenha
presentes os seus acusado se possa defender-se da
acusação."
1 Coríntios 9: 3. "A minha defesa perante os que me
interpelam é..."
Filipenses 1: 7. "... porque vos trago no coração, seja nas
minhas algemas, seja na defesa e confirmação do
evangelho, pois todos sois participantes da graça comigo."
Filipenses 1: 16 "... estes, por amor, sabendo que estou
incumbido da defesa do evangelho."
2 Timóteo 4: 16. "Na minha primeira defesa ninguém foi a meu
favor; antes, todos me abandonaram. Que isto não lhes sej a
posto em conta."
9. OBJETIVOS DA APOLOGÉTICA
Fortalecer a própria fé
Muitos crentes nos dias de hoje sentem sua fé
abalada quando o cristianismo é submetido a
ataques. Muitos carregam desnecessariamente
dúvidas e questionamentos mal resolvidos. Essas
dificuldades podem atrapalhar seu viver cristão
(louvor, adoração, inseguranças, etc.) Quanto mais
soubermos quão inabaláveis são os fundamentos da
nossa fé, mais motivos teremos para louvá-lo! Não é
"menos espiritual" que nos empenhemos em
aprofundar nossos conhecimentos, mesmo que em
outras áreas, se isso nos leva a glorificá-lo...
10. ILUSTRAÇÃO.
Francis Shaeffer narra um episódio em que, depois
de um de seus seminários onde ele ministrou
apologética para líderes cristãos, ele recebeu os
cumprimentos de um velho e humilde pastor. Ele
esperava ouvir algum comentário positivo quanto
ao aprendizado do conteúdo avançado, mas suas
surpreendentes palavras foram:
"obrigado por me dar mais motivos para adorar o
meu Deus".
11. OBJETIVOS DA APOLOGÉTICA
Ajudar a fortalecer a fé dos nossos irmãos
em Cristo
Como membros do Corpo de Cristo, temos o dever
de fortalecer a fé uns dos outros. A instrução mútua
é imprescindível em uma igreja sadia. Cl 3:16
Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo;
instruí-vos e aconselhai- vos mutuamente em toda
a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e
hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso
coração.
12. OBJETIVOS DA APOLOGÉTICA
Remover barreiras intelectuais dos
descrentes
Informações e convicções equivocadas podem
estar impedindo pessoas de se chegarem a Deus
através do Senhor Jesus. O Senhor Jesus confiou
aos crentes a missão de proclamar verdade para o
mundo. Os céticos podem ter diversas posturas:
escarnecer, ridicularizar, se auto afirmar
(soberba), etc.
Mas eles podem manifestar questões e dúvidas
sinceras que são barreiras à compreensão e
aceitação dos princípios da fé evangélica.
13. OBJETIVOS DA APOLOGÉTICA
Remover barreiras intelectuais
A missão da apologética é demonstrar que a fé
cristã pode ser incorporada por uma pessoa sem
que a mesma cometa um suicídio intelectual. As
bases do cristianismo sobrevivem imaculadamente
por investigações e análises de qualquer natureza
(porque estamos falando a Verdade). Nossa fé é
racional, e a apologética se emprega de
argumentos lógicos para facilitar o acesso pelos
descrentes, e em alguns casos até desacreditar os
inimigos da cruz de Cristo que influenciam
negativamente outros contra a Verdade. A
apologética, obviamente, é uma ferramenta
indispensável nas mãos do evangelista.
14. MOTIVAÇÕES CRISTÃS NA PRÁTICA DA
APOLOGÉTICA
O valor do estudo da Apologética só se manifesta
com as motivações corretas:
Amor
Aos irmãos com dificuldades e ao homem sem
Cristo. Rm 13:8 A ninguém fiqueis devendo coisa
alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos
outros: pois quem ama o próximo tem cumprido a
lei.
15. MOTIVAÇÕES CRISTÃS NA PRÁTICA DA
APOLOGÉTICA
Humildade.
1 Co. 8:1 No que se refere às coisas sacrificadas a
ídolos, reconhecemos que todos somos senhores
do saber O saber ensoberbece, mas o amor edifica
e Se alguém julga saber alguma coisa, com efeito,
não aprendeu ainda como convém saber.
Nenhum "saber" (mesmo o "saber" pertinente a
assuntos espirituais) tem valor (cristão) se mal
empregado.
16. MOTIVAÇÕES CRISTÃS NA PRÁTICA DA
APOLOGÉTICA
Auto exaltação
Ostentar conhecimento e boa argumentação,
nutrir alguma fama ou imagem, ter o ego
massageado, etc.
Fp. 2: 3 Nada façais por partidarismo ou vangloria,
mas por humildade, considerando cada um os
outros superiores a si mesmo.
17. MOTIVAÇÕES CRISTÃS NA PRÁTICA DA
APOLOGÉTICA
Depreciação alheia.
Devemos ter respeito e amor pelas pessoas
eventualmente atacar as ideias erradas que
atrapalham seu relacionamento com Cristo. O
desmoronamento de anos de convicções
equivocadas pode ser doloroso.
“Ganhar argumentos e perder pessoas contraria o
chamado cristão.”
18. MOTIVAÇÕES CRISTÃS NA PRÁTICA DA
APOLOGÉTICA
Obediência.
Nosso chamado envolve:
(preparo, palavras, procedimento.) 1 Tm 4:12 sê o
exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no
espírito, na fé, na pureza.
1 Pe 3:15 antes, santificai a Cristo, como Senhor; em
vosso coração, estando sempre preparados para
responder a todo aquele que vos pedir razão da
esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com
mansidão e temor; com boa constância, de modo
que, naquilo em que falam contra vós outros, fiquem
envergonhados os que difamem o vosso bom
procedimento em Cristo.
19. CIRCUNSTÂNCIAS QUE OS APOSTOLOS
FAZIAM DEFESAS DA FÉ?
Quando eram confrontados por Judaizantes.
Quando a doutrina ensinada era distorcida.
Quando precisavam comprovar relatos
milagrosos como a ressurreição de Cristo.
Quando precisavam demonstrar que o novo
regime implantado por Cristo era superior ao
antigo regime (o regime da lei), para
responderem a seguinte questão: "Porque você é
cristão?" Fazendo uma referência a apologética.
20. JOHN STOTT DIZ:
"Não podemos fomentar a arrogância intelectual
de uma pessoa, mas devemos alimentar sua
integridade intelectual"
(E eu acrescentaria que devemos responder as
perguntas feitas com
sinceridade, Responsabilidade e fundamentação
Bíblica).
21. UM CERTO ALGUÉM JÁ DISSE:
"Ou o cristianismo é TUDO para a humanidade, ou
então não é NADA.
Ou é a maior das certezas ou a maior das
desilusões...
Mas se o cristianismo for TUDO para a humanidade,
é importante que cada pessoa seja capaz de
apresentar uma boa razão para a esperança que
possui em relação às verdades eternas da fé
cristã.”
Aceitar tais verdades sem ponderar a respeito, ou
aceitá-las simplesmente por causa da autoridade
que têm, não é suficiente para uma fé inteligente e
estável.
22. ALGO IMPORTANTE A ESCLARECER.
O Cristianismo É uma Religião de fatos.
O cristianismo apela à história, aos fatos da história.
P.Carnegie Simpsom chama de os dados mais
claros e acessíveis que existem". Simpson prossegue:
"Ele (Jesus) é um fato histórico, verificável como
qualquer outro".
Portanto, o cristianismo é objetivo em suas
constatações.
23. VAMOS ESTABELECER ALGUNS FATOS
BÁSICOS
Antes de tratar das diversas provas que favorecem
a fé cristã, devem-se esclarecer algumas ideias
errôneas e entender várias questões
fundamentais.
24. Fé Cega
Uma acusação bem comum e contundente feita
contra o cristão é: "Vocês, cristãos, me deixam
doente! Tudo o que vocês tem é uma 'fé cega'.
Será que para tornar-se cristão, a pessoa precisa
cometer um "suicídio intelectual"?
Pessoalmente, "meu coração não pode se alegrar
com aquilo que minha mente rejeita". Meu
coração e minha cabeça foram criados para
juntos agirem e crerem em harmonia. Cristo nos
mandou: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu
coração, de toda a tua alma, e de todo o teu
entendimento
"(Mt 22:37).
25. Fé Cega
Quando Jesus Cristo e os apóstolos conclamavam
uma pessoa a exercitar a fé, essa não era uma "fé
cega", mas uma "fé inteligente".
O apóstolo Paulo disse: "Sei em que tenho crido" (2
Timóteo 1:12). E Jesus disse: "Conhecereis a
verdade e a verdade vos libertará" (João 8:32).
Conhecer, saber, é o contrário de ignorar. A fé de
um indivíduo envolve "a mente, as emoções e a
vontade". F. R. Beattie tem toda razão ao afirmar
que "o Espírito Santo não opera, no coração, uma
fé cega e sem fundamentos...".
26. Fé Cega
Paul Little Grande defensor da fé cristã escreve:
"A fé no cristianismo baseia-se em fatos. Não é
contrária à razão. No sentido cristão, a fé vai
além, mas não contra a razão". A fé é a certeza
que o coração tem de que as provas são
suficientes.
27. A Fé Cristã É uma Fé Objetiva
Um Certo Aluno disse a um professor de teologia:
"Conheço muitos muçulmanos que têm mais fé
em Maomé do que alguns cristãos têm em Cristo".
O professor respondeu: “Pode ser verdade, mas o
cristão é “salvo”. A fé cristã é fé em Cristo. Paulo
disse: "Sei em quem tenho crido". Isso explica
porque o evangelho gira em torno da pessoa de
Jesus Cristo.
28. O CONCEITO DO CRISTO DA FÉ
E O CRISTO DA HISTÓRIA.
Alguns fazem uma diferença entre:
o "Cristo da fé" e o "Cristo da história".
O Cristo da fé.
É aquele que é concebido na dimensão da
crença e da experiência subjetiva. (É Aquele que
é pregado e Experimentado pelos cristãos.)
29. O Cristo da história
É aquele que é concebido por meio dos
resultados das pesquisas arqueológicas, dos dados
históricos, dos documentos encontrados. Acredito
que o Cristo da fé e o Cristo da História não são
distintos como concebem os liberais, são a mesma
pessoa.
Conforme Herbet Butterfield um dos maiores
historiadores da nossa época, o expressou: “Seria
um erro perigoso imaginar que as características
de uma religião histórica continuariam inalteradas
caso o Cristo dos teólogos fosse divorciado do
Jesus da história.”
30. Testemunhas Oculares
Os escritores do Novo Testamento ou escreveram
na qualidade de testemunhas oculares dos
eventos que descreveram ou registraram os
acontecimentos, conforme relatados, em primeira
mão, por testemunhas oculares.
Veja o que diz um apostolo:
"Porque não vos demos a conhecer o poder e a
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo
fábulas engenhosamente inventadas, Mas nós
mesmos fomos testemunhas oculares da sua
majestade” (2 Pe 1:16).
31. Os escritores do NT sabiam qual a diferença entre
mito, lenda e realidade. E bom lembrar, que a
mitologia grega se aplica a seres de existência
mitológica. O cristianismo se refere a seres de
existência história.
J. B. Phillips, afirma: “Já li, em grego e em
latim, dezenas de histórias de mitos, mas não
encontrei a menor ideia de mito na Bíblia”.
Definição de mito
"Pode-se definir mito como uma tentativa pré-científica
e imaginativa de explicar algum fenômeno, real ou
aparente. Frequentemente apela mais às emoções do
que à razão, e, de fato, em suas manifestações mais
típicas, parece ter surgido em uma época quando não
se exigiam explicações racionais'."
32. RELATOS BÍBLICOS DAS TESTEMUNHAS
OCULARES
1 João 1 :1-3:
"O que era desde o princípio, o que temos ouvido
o que temos visto com os nossos próprios olhos, o
que contemplamos e as nossas mãos apalparam
com respeito ao Verbo da vida (e a vida se
manifestou, e nós a temos visto, e dela damos
testemunho e vo-la anunciamos, a vida eterna, a
qual estava com o Pai e nos foi manifestada), o
que temos visto e ouvido anunciamos também a
vós outros, para que vós igualmente mantenhais
comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é
com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo."
33. RELATOS BÍBLICOS DAS TESTEMUNHAS
OCULARES
Lucas 1:1-3
"Visto que muitos houve que empreenderam uma
narração coordenada dos fatos que entre nós se
realizaram, conforme nos transmitiram os que
desde o princípio foram deles testemunhas
oculares, e ministros da palavra, igualmente a mim
me pareceu bem, depois de acurada
investigação de tudo desde sua origem, dar-te
por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição
em ordem."
34. RELATOS BÍBLICOS DAS TESTEMUNHAS
OCULARES
I Coríntios 15:6-8
"Depois Jesus foi visto por mais de quinhentos
irmãos de uma só vez, dos quais a maioria
sobrevive até agora, porém alguns já dormem.
Depois foi visto por Tiago, mais tarde por todos os
apóstolos, e, afinal, depois de todos, foi visto
também por mim, como por um nascido fora de
tempo."
35. RELATOS BÍBLICOS DAS TESTEMUNHAS
OCULARES
João 20:30,31
"Na verdade fez Jesus diante dos discípulos muitos
outros sinais que não estão escritos neste livro.
Estes, porém, foram registrados para que creiais
que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para
que, crendo, tenhais vida em seu nome.”
36. RELATOS BÍBLICOS DAS TESTEMUNHAS
OCULARES
Atos 10:39-42
"É nós somos testemunhas de tudo o que ele fez na
terra dos judeus e em Jerusalém? ao qual também
tiraram a vida, pendurando-o no madeiro. A Deus
no terceiro dia, e concedeu que fosse
manifesto, não a todo o povo, mas às
testemunhas que foram anteriormente escolhidas
por Deus, isto é, a nós que comemos e bebemos
com ele, depois que ressurgiu dentre os mortos; e
nos mandou pregar ao povo e testificar que ele é
quem foi constituído por Deus Juiz de vivos e de
mortos".
37. METODOLOGIA DA APOLOGÉTICA
O alvo desta metodologia é avaliar as várias
cosmovisões que estão competindo pela
lealdade do povo.
Outro alvo do sistema é a comunicação da
cosmovisão cristã.
Para comunicar é preciso um ponto de contato
com o não crente ou contradizente.
38. Qualquer sistema de apologética
deve ter pelo menos as seguintes
etapas:
1) Um ponto de partida lógico.
2) um ponto de contato com o descrente ou contradizente, ou
seja, "terreno comum".
3) provas da verdade.
4) o papel do raciocínio.
5) a base da fé em Deus, Cristo e a Bíblia.
O significado destes aspectos de uma
apologética deve ficar claro ao explicar as
metodologias a seguir.
39. A APOLOGÉTICA TRADICIONAL
1 - OS EVIDENCIALISTAS
Os evidencialistas tomam a postura de que a
melhor maneira de se comprovar a existência de
Deus e a veracidade da Bíblia é apelar para a
evidência da história. Eles apontam para a
evidência da ressurreição de Jesus, por exemplo,
como a prova de que Ele é Deus. O
"evidencialismo" é caracterizado pela tendência
de se asseverar que a verdade do Cristianismo
pode ser demonstrada como sendo altamente
provável.
40. Os evidencialistas começam a partir
do empirismo e a abordagem deles
pode ser analisada assim.
A - Ponto de partida lógico.
O empirismo começa a partir do dado empírico para
construir uma cosmovisão. Ele pressupõe que exista
uma correspondência entre a realidade exterior e as
percepções interiores na mente humana e que os
cinco sentidos são confiáveis. Outros pressupostos
incluem a unidade da experiência, a regularidade das
leis da natureza e causalidade. É claro que o
evidencialismo não depende apenas dos fatos, mas
também de alguns pressupostos metafísicos, embora
nem todos os empiristas admitam isso.
41. B - Terreno comum
Os evidencialistas dizem que a coisa que temos
em comum com o não-crentes são os fatos. "Um
fato é um fato", eles dizem. Eles pressupõem que
os fatos são os mesmos para todo mundo é que
eles têm o mesmo significado. Alguns
evidencialistas admitem que temos em comum
com os descrentes as formas lógicas do raciocínio
humano.
C - Prova da verdade.
Algo é verdadeiro se ele é consistente com os
fatos. Por isso eles dão muita ênfase aos fatos
históricos: a ressurreição de Jesus, etc. Para eles a
evidência exige um veredito.
(Daí, o título do livro de Josh McDowell).
42. D - O papel do raciocínio.
Os evidencialistas dependem da lógica indutiva.
Eles tentam raciocinar a partir dos fatos (a ordem
no universo, à ressurreição) para os princípios
metafísicos (a existência de Deus, a divindade de
Cristo).
E - A base da fé.
Certeza absoluta é impossível, segundo os
evidencialistas. O melhor que podemos esperar é
um alto grau de probabilidade. Eles dizem que
entre as várias cosmovisões possíveis, o cristianismo
é o mais provável e deve ser aceito.
43. 2 - O RACIONALISMO
O que é o racionalismo? é uma epistemologia que
tenta conhecer a verdade dedutivamente. Vários
filósofos (Anselmo, Descartes) tentaram comprovar
o cristianismo através do racionalismo.
44. A - Ponto de partida lógico.
O racionalismo começa a partir de axiomas ou
pressupostos que não podem ser negados. O
cogito ergo sum (penso, logo, existo)de Descartes
é um exemplo.
B - Terreno comum.
O ponto de contato entre os não crentes é a
validade universal das leis da lógica: a lei da não
contradição, a lei da identidade, e a lei do meio
excluído. Estas leis compõem a estrutura da mente
humana e definem as possibilidades na realidade.
45. C - Prova da verdade.
A consistência lógica é a prova da verdade final.
D - O papel do raciocínio.
O processo de raciocinar, segundo o racionalismo,
é deduziras conclusões que se seguem
logicamente dos axiomas. A razão é puramente
dedutiva.
E - A base da fé cristã.
É a certeza dos silogismos lógicos.
46. 3 - MISTICISMO
A - Ponto de Partida lógico.
Testemunho pessoal sobre sua experiência de
Deus.
B - Terreno comum.
Não existe terreno comum porque os não crentes
não podem entender o que eles não
experimentaram.
C - Prova da verdade –
A auto autenticação da experiência. O místico
responde aos incrédulos ao dizer: "Jesus mudou a
minha vida". A prova final é a realidade de um
encontro com
47. D - O papel do raciocínio.
A razão pode interpretar a experiência, mas ela é
incapaz de avaliar a verdade da experiência. As
vezes o raciocínio é visto como um obstáculo a
uma experiência de Deus.
E - A base da fé.
Os místicos dizem que eles têm uma certeza
psicológica. A fé é irracional. Problemas? Os
Mórmons têm a sua experiência, os Hindus, e todas
as outras religiões também. A experiência precisa
de um ponto de referência objetivo para validá-la.
48. 4 - OS VERIFICACIONALISTAS.
Combinam os métodos tradicionais e ainda
acrescentam outras provas. Eles propõem que a
probabilidade da veracidade da religião cristã
pode ser aumentada através da viabilidade
existencial. Um sistema que não é viável ao nível
prático é considerado improvável.
Portanto, neste sistema aquilo que em nível prático
se revela como funcional e viável pode ser usado
como prova.
49. A - Ponto de partida lógico.
Eles propõem a existência de Deus como uma
hipótese que precisa ser apresentada por meio de
argumentos e testada por meio da experiência.
B - Terreno comum.
Os verificacionalistas dizem que todos os homens
têm em comum os fatos da experiência, as leis da
lógica, a busca de valores e as leis morais.
C - Prova da verdade.
Consistência sistemática, ou seja, aquilo que
corresponde aos fatos (com menos problemas do
que outros sistemas), sem contradições lógicas, e
pode ser vivido sem hipocrisia é o mais provável.
50. D - O papel do raciocínio.
A razão humana é o juiz que verifica a hipótese
através da lógica e experiência.
E - A base da fé.
A probabilidade intelectual e a certeza moral são
as bases da fé, segundo os verificacionalistas. O
cristianismo é a cosmovisão mais provável e esta
probabilidade é tão alta que exige certeza moral.
Problemas? O verificacionalismo é uma
combinação do empirismo, o racionalismo e o
misticismo. Começando com os pontos de partida
finitos que estes sistemas têm, ele sofre as mesmas
fraquezas.
51. 5 - OS PRESSUPOSICIONALISTAS.
Os pressuposicionalistas defendem a ideia que os
apóstolos atacavam a estruturado pensamento
dos pecadores e nós devemos fazer o mesmo.
Então os "pressuposicionalistas" procuram expor os
pressupostos dos incrédulos e demonstrar a sua
insuficiência. Através da destruição dos alicerces
do pensamento pagão, as idolatrias do mundo
são derrubadas e o Evangelho é apresentado
como a única esperança.
Neste sistema, utilizam-se argumentos favoráveis
ao cristianismo e critica-se o sistema de crenças
dos incrédulos através de uma comparação entre
ambos.
52. A - Ponto de partida lógico.
Os pressuposicionalistas começam onde a Bíblia
começa com o pressuposto da existência do Deus
Triúno da Bíblia e a inerrância das Escrituras.
B - Terreno comum.
Não existe terreno comum entre o sistema
(epistemologia) do descrente e do crente, porque a
interpretação do mundo feita pelo descrente
pressupõe que Deus não existe. Mas o descrente não é
consistente com os seus próprios pressupostos. Ele
aceita várias verdades que ele roubou do sistema
cristão. Podemos aproveitar este "terreno comum" para
falar com eles. Por exemplo, os humanistas aceitam
relativismo ético e negam que existem absolutos
morais, mas quando alguém rouba o carro deles, eles
insistem que roubar é errado.
53. C - Prova da verdade.
As reivindicações da Bíblia são auto autenticadas.
No fim, aprova da verdade do sistema cristão é
que, se não fosse verdadeiro, não existiria
verdade. Os pressupostos da cosmovisão cristã
são necessários para qualquer predicação.
D - O papel do raciocínio.
O crente pode se colocar no lugar do não crente para
mostrar-lhe os resultados do seu sistema não cristão. O
crente usa a razão para desconstruir a cosmovisão do
não crente e revelar os seus absurdos e problemas.
Além disso, o crente mostra que a Bíblia contém uma
cosmovisão que é suficiente para resolver os problemas
da epistemologia, da ética, da ontologia, e da
teleologia.
54. E -A Base da fé.
No fim das contas, a Palavra de Deus e a
autoridade de Deus são as bases da fé cristã. Os
pressuposicionalistas dizem que a veracidade da
fé cristã é absoluta.
55. A CERTEZA – APOLOGÉTICA
Qual é o grande objetivo destas metodologias
apologéticas?
RESPOSTA: Conduzir-nos a certeza das afirmações
feitas pelo cristianismo.
Como podemos chegar à certeza na prática
apologética?
Um dos grandes desafios da apologética é
conduzir as pessoas a ter certeza de que às
afirmações do cristianismo são verdadeiras. Vamos
definir o que é a certeza apologética, e quais as
condições e critérios para que possamos chegar a
certeza.
56. A DEFINIÇÃO DE CERTEZA
Certeza é o estado da mente em que está
intimamente persuadida de possuir a verdade.
Estar certo é, portanto, formular um juízo, que
exclui totalmente a dúvida e o temor de errar.
57. Certeza é resultado de um processo
Intelectual - onde pelo raciocínio uma pessoa
acredita que conseguiu encontrar uma verdade
espiritual, lógica , sensata e coerente com a razão.
Psicológico - As emoções precisam aqui estar em
sintonia com as convicções intelectuais. Há
pessoas que falam sobre a fé, mas seus
sentimentos não produzem a mesma convicção
psicológica.
Espiritual - onde o indivíduo em contato com o
divino tem uma experiência única com a
revelação, de modo que está se apresenta para
ele com a verdade mais concreta e absoluta para
explicar o propósito e sentido de sua existência.
58. Espécies de certeza
A certeza metafísica, que se funda na relação
necessária entre os termos do juízo ou raciocínio
lógico. Ex. Quando digo que “o todo é maior que
a parte”, o atributo convém de tal modo ao
sujeito que é impossível conceber o contrário. Ao
formularmos um juízo desses, o nosso espírito não
só não admite a possibilidade de dúvida, mas
afirma que a contraditória é absurda e não se
pode conceber.
59. Espécies de certeza
A certeza física, que se baseia na constância das
leis do universo. Só a experiência nos pode dar
esta certeza. Ex. Quando dizemos que “os corpos
tendem a cair para o centro da terra”, julgamos
que a proposição contrária é falsa, por contradizer
os fatos observados, mas não absurda, pois as leis
poderiam ser de outro modo.
A certeza moral, que se funda no testemunho dos
homens, quando este se apresenta com todas as
garantias de verdade. Ex. As verdades históricas
e, portanto, as religiosas são objeto da certeza
moral. Ex. O Pecado é a transgressão da lei. É
errado matar.
60. Segundo o modo do conhecimento, a
certeza é:
Imediata, direta ou intuitiva, quando se apresenta
à inteligência sem o intermédio de outra verdade;
ex.: o todo é maior que a parte; Ex. alguém tem
uma experiência direta com uma revelação.
Mediata, indireta ou discursiva, quando a
conhecemos indiretamente por meio do
raciocínio; ex.: a soma dos ângulos internos de um
triângulo é igual a dois retos (180º). Ex. alguém
conhece a revelação por meio do testemunho de
outra pessoa.
Critério - Por conseguinte, o problema da verdade reduz-
se, a saber, qual é o sinal ou critério por onde podemos
conhecer que estamos em posse da verdade.
61. Foram propostos vários critérios:
A revelação divina - (Ex. experiências
místicas, sobrenaturais, visões, etc...).
O consenso universal - (Ex. milhões de pessoas
creem em Deus).
O senso comum - (São as crenças populares.), o
sentimento (sentimos o amor, por isso temos a
certeza da sua existência).
62. O critério ou sinal infalível e universal
da verdade é a evidência.
Mas, que é a evidência?
O termo evidente, como a etimologia o
indica, significa que a verdade está revestida
duma claridade que a faz brilhar aos nossos olhos.
Desse modo a evidência exerce no espírito uma
espécie de violência, coloca-o na impossibilidade
de não ver.
63. Uma das grandes discussões históricas é quanto à
certeza dos dados, quanto à verdade das
declarações que são feitas pela Bíblia.
Portanto, precisamos definir a Bíblia
apologeticamente. A singularidade da Bíblia.
Nosso ponto de partida para a apologética.
64. A BÍBLIA É ÚNICA
É um livro "diferente de todos os demais" nos
seguintes aspectos (além de em muitos e muitos
outros): ÚNICA NA SUA COERÊNCIA. Esse é um
livro: Escrito durante um período de mais de 1.500
anos. Escrito durante mais de 40 gerações. Escrito
por mais de 40 autores, envolvidos nas mais
diferentes atividades, inclusive reis, camponeses,
filósofos, pescadores, poetas, estadistas,
estudiosos, etc.
65. A BÍBLIA É ÚNICA
Escrito em diferentes lugares: Moisés, no deserto;
Jeremias, numa masmorra; Daniel, numa colina e
num palácio; Paulo, dentro de uma prisão;
Lucas, enquanto viajava; João, na ilha de Patmos;
Outros, nos rigores de uma campanha militar.
Escrito em diferentes condições: Davi, em tempos
de guerra; Salomão, em tempos de paz.
Escrito sob diferentes circunstâncias: Alguns
escreveram enquanto experimentavam o auge
da alegria, enquanto outros escreveram numa
profunda tristeza e desespero.
66. Esses fatos comprovam que a Bíblia é
única!
A Bíblia é única em sobrevivência:
Ser escrita em material perecível, tendo que ser
copiada e recopiada durante centenas de
anos, antes da invenção da imprensa, não
prejudicou seu estilo, exatidão ou existência.
Comparada com outros escritos antigos, a Bíblia
possui mais provas em termos de manuscritos. "Os
judeus a preservaram como nenhum outro
manuscrito foi jamais preservado.
67. CONCLUSÃO.
Para concluir gostaria de ler com os irmãos o
ultimo tópico da nossa Apostila ‘’Que por sinal é
uma das melhores e mais bem elaboradas no
assunto APOLOGETICA CRISTÃ’’
EM DEFESA DA FÉ.
A Racionalidade da fé.
68. CAPP – Centro Apologético Plenitude da Palavra.
VACINE SUA IGREJA CONTRA OS ATAQUES DAS SEITAS...
TREINE SUA IGREJA PARA O EVANGELISMO & MISSÕES URBANAS...
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CONTATOS: 85.8857-5757 – 85.9905-5757.
Prof. Abdias Barreto