Este poema expressa saudades de Brasília, descrevendo-a como uma cidade doce que enche de emoção quem já a visitou, com belezas escondidas reveladas apenas àqueles que a conhecem bem.
6. Mas os que te conhecem
Sabem do prazer
Em poder dizer:
Brasília! Eu amo você.
7. As águas que saem dos teus olhos – Paranoá –
Molham todo o teu rosto – satélites dos filhos teus.
Chão abençoado.
8. Que saudade desse mar azul que é só teu.
Em arcos de um centenário
E idéias de um Kubstcheck
9. Sabes mesmo esconder teus segredos.
És uma balzaquianinha linda.
De dia, cumpres bem a tarefa dos rigores da lei.
E na noite, mostra tuas belezas, aos olhos que te querem ver.
10. E tuas curvas surgem – sutis e elegantes.
Não são mesmo para quaisquer olhos.
Poucos te podem ver.
11. E nós, que tanto te apreciamos,
Ao te vermos, ainda que de longe,
Sussurramos em teus ouvidos:
Brasília! Que saudades de você.