O documento discute a perspectiva de Paulo Freire sobre educação para a paz, enfatizando que a paz requer luta contra injustiças sociais e que a educação para a paz deve desvelar e não esconder problemas sociais. Também aborda práticas restaurativas para lidar com conflitos nas escolas de forma a promover a paz.
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Aula de educação para a cidadania 01 09-2012-educação para a paz
1. EDUCAÇÃO PARA A PAZ
Adeildo Vila Nova
Assistente Social e Coordenador das aulas de Educação para a Cidadania
Pós-Graduando MBA/Especialização em Gestão de Pessoas
2. “De anônimas gentes, sofridas gentes, exploradas gentes aprendi
sobretudo que a Paz é fundamental, mas que a Paz implica lutar por
ela. A Paz se cria, se constrói na e pela superação de realidades sociais
perversas. A Paz se cria, se constrói na construção incessante da justiça
social. Por isso, não creio em nenhum esforço chamado de educação
para a Paz que, em lugar de desvelar o mundo das injustiças o torna
opaco e tenta miopizar as suas vítimas.”
Paulo Freire, set. 1986, em Paris.
(trecho do discurso quando do
recebimento do Prêmio UNESCO
da Educação para a Paz).
3. PERSPECTIVA FREIREANA
Prioridade para os seres humanos em vez da
ética do mercado;
Crítico-conscientizadora;
Desvelar e não esconder as práticas sociais injustas;
Incentivar a tolerância com o diferente,
o espírito de justiça e da solidariedade;
A paz se cria, se aprende, se constrói.
4. CONTEXTO HISTÓRICO
Comissão Internacional de Educação para o
Século XXI (1993)
Relatório Delors (Jaques Delors)
Parâmetros Curriculares Nacionais (1999)
Convocação Nacional pela Educação para a
Paz
5. DO CONFLITO Á PAZ
O conflito faz parte da natureza humana;
Podem se transformar em violência;
Ferramentas, estratégias e habilidades para gerenciá-los;
Oportunidade de mudança e de crescimento;
Aprender sobre conflitos é aprender sobre nós mesmos;
Cultura de Paz;
Educação para a Paz.
6. PRÁTICAS RESTAURATIVAS
“São práticas pelas quais, através
da comunicação não violenta, os
atores escolares refletem e
discutem sobre o que motivou o
conflito e quais foram as
consequências na vida deles.”
(NUNES, 2011)
7. Regras escolares;
Cultura punitiva (quem errou)
X
cultura restaurativa (necessidade)
Visão punitiva tradicional
(violação)
X
visão restaurativa (dano ao outro)
8. “Educação não transforma o mundo.
Educação muda pessoas. Pessoas
transformam o mundo.”
Paulo Freire
9. "Ninguém nasce
odiando outra
pessoa pela cor de
sua pele, por sua
origem ou ainda
por sua religião.
Para odiar, as
pessoas precisam
aprender, e se
podem aprender a
odiar, podem ser
ensinadas a amar.“
Nelson Mandela
10. Referências bibliográficas e bibliografia
FREIRE, Ana Maria Araújo. Educação para a paz segundo
Paulo Freire. Revista Educação, Porto Alegre – RS, ano
XXIX, n. 2 (59), p. 387-393, mai./ago. 2006.
FREIRE, Paulo. Pedagogia Oprimido. Paz e Terra, 2011.
NUNES, Antônio Ozório. Como restaurar a paz nas escolas;
um guia para educadores. Ed. Contexto. 2011.
SÃO FRANCISCO, Portal. Educação para a paz: uma
solução para o grande problema da violência. Disponível
em:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/artigos/educacao-
para-a-paz-umasolucao-para-o-grande-problema-da-
violencia.php. Acesso em: 29 jun. 2011.