Comunicação apresentada no dia 2 de fevereiro de 2013, em Torres Vedras.
Centro de Formação de Professores de Torres Vedras e Lourinhã.
Auditório dos Paços do Concelho
2. Comunidades
Objetivo
Identidade Reputação
Governo
Comunicação Grupos História
(Gestão)
Limites Intercâmbio Expressão
Confiança Ambiente
(Fronteiras) (troca)
Typaldos, C. (2000), RealCommunities.com
3. Os membros partilham um propósito comum que só
pode ser realizado conjuntamente.
Os membros identificam-se e interrelacionam-se.
Os membros constroem uma reputação baseada nas
opiniões expressas por outros.
Os promotores e membros determinam funções de cada
um, permitindo que a comunidade cresça.
Os membros devem poder interagir uns com os outros.
Os membros de comunidade agrupam-se de acordo
com interesses específicos.
4. Um ambiente sinérgico permite aos membros de
comunidade realizar seu propósito.
A comunidade sabe porque existe e o que ou quem é
fora e dentro.
A construção da confiança aumenta a eficiência e
facilita a resolução de conflitos.
A comunidade reconhece formas de troca de valores
, tal como o conhecimento, a experiência, o apoio...
A comunidade tem uma "alma" ou "personalidade"; os
membros sabem o que os outros membros fazem.
A comunidade deve ter em atenção acontecimentos
passados e deve reagir e mudar de acordo com eles.
5.
6. O que mudou?
Organização Empresarial
Organização Humana
Computadores Aprendizagem
6
7. Troca de
Valores
Troca de
Troca de π
Competências
Ideias
π
π
π
ππ ππ π
π π π ππ
π π π
Troca de Troca de
Informação Artefactos
Troca de Papeis
Sociais Pierre Levy, CRC, Université d’Ottawa
12. Tipos de Comunidades
De interesse,
De interesses orientadas por De Aprendizagem De Prática
objectivos
1) Compromisso entre os
Pessoas em torno de um Para realizar um projeto, Relacionada a uma
membros
Objetivo interesse comum, troca de resolver um problema disciplina ou projeto
2) empreendimento comum
saberes específico educacional
3) rotinas e regras de conduta
Finda com a conclusão do
projeto, mas pode Sem duração e
Duração Duração variável Ligada ao prazo do projeto
transformar-se em objetivos definidos
comunidades de interesse
Participantes escolhidos
Formado por pessoas que já
de forma não aleatória,
desempenham as actividades
Adesão Espontânea ligados às suas diferentes Ligados a projetos
ligadas à comunidade no seu
competências (promove
quotidiano
criatividade e inovação)
12
13. Tipos de Comunidades (cont.)
De interesse,
De interesses orientadas por De Aprendizagem De Prática
objectivos
Individual, não é voltado
para a produção coletiva, relacionamento social,
Estimula a criação e Informal e tácita
Aprendizagem apesar de ser considerado baseado nas teorias
inovação Individual e/ou organizacional
como um todo; legado do construtivistas.
saber coletivo
Actividades orientadas
por um professor.
Criação da uma
Ex: listas de discussão, atmosfera de comunidade
Requer coordenação para ponto alto de intenção e
Outras fóruns, messenger, facebook, de construção de
as actividades envolvimento
Orkut, Second life conhecimento que utiliza
a aprendizagem
colaborativa entre alunos
e professores
13
14. Coesão
Alta
Comunidades de Conhecimento
Sentimento de Pertença à Comunidade
Comunidades de Prática
Comunidades de Aprendizagem
Comunidades Orientadas por Objetivos
Comunidades de Interesse
Coesão
Baixa
Fraca Forte
Intenção de Transformação
14
15.
16. Formadas por indivíduos que se empenham num
processo coletivo de aprendizagem num domínio
partilhado de atividade.
17. Experiências e vivências
Participação, contribuiç
Conhecimento do mundo ão, construção e GC
(re)Negociação Reificação
Comunidade
(re)Significação de Prática
18. Relações interpessoais sustentadas;
Promoção de envolvimento coletivo
partilhado (comum);
Fluxos de informação e propagação de
inovação rápidos;
Ausência de preâmbulos introdutórios – as
interações são uma mera continuação de um
processo contínuo de comunicação;
Forte sentimento de pertença;
Conhecimento do que os outros sabem, o que
sabem fazer e como contribuem;
19. Capacidade de percecionar a adequação de ações
e de produtos;
Utilização de ferramentas
específicas, representações e outros artefactos;
Histórias partilhadas, de vocabulário específico;
Certos estilos são reconhecidos como
característicos dos membros;
Discurso partilhado que reflete uma determinada
perspetiva sobre o mundo.
20. Reunem-se
espontaneamente
em
cada Interesse/
objetivo
comum
Conhecimento
implícito
constroem
Comunidade
tornando-se Confiança
de Prática entre os
membros
Inteligência
coletiva Com vista à
Partilha de
conduz à
conhecimento
Prática desenvolvendo
partilhada
27. Níveis de Participação
transacional
outsiders
lurkers periferia clientes
ocasional
beginners
experts ativos
Grupo central
leaders
coordenador
sponsors
suporte
Adaptado de Etienne and Beverly Wenger-Trayner
28. O núcleo dirige a CdP segundo
um acordo tácito. Coordena as Concentra a atividade mais intensa
atividades e promove os seus não só no “consumo” da
trabalhos e resultados. informação mas também na
produção de conhecimento
Indivíduos que seguem de perto a comunidade
e eventualmente poderão ter uma ou outra
contribuição.
30. • Marco Institucional da Gestão de Conhecimento, ou seja, o que se
1
pretende obter com a contribuição, troca, renovação de conhecimento
quer do ponto de vista organizacional quer pessoal.
Estratégia
• Regras de negociação claras e precisas que conduzem a dinâmicas das
comunidades e a sua relação com as áreas e processos de negociação
2 das organizações.
Gestão
• Ações organizativas para dinamizar e legitimar o papel das comunidades
3 e o valor que trazem para a sua dinamização, criação, troca, aplicação e
renovação de conhecimento.
Cultura
• Ferramentas e meios adequados para criar espaços de colaboração
eficientes do ponto de vista operativo (comunidades virtuais,
4
repositórios, etc).
Tecnologia
30
32. As comunidades identificam-se
pelas práticas...
• resolução de • discussão de ideias
problemas
• pedidos de • documentação de
informação processos
• partilha de • visitas
experiências • procura de
• partilha de soluções e recursos
recursos
PARTICIPAÇÃO - REIFICAÇÃO
33. aprender como
pertencer
comunidade
aprender como identidade
fazer Aprendizagem
aprender
prática
como tornar-se
significado
aprender
como experiência
33
35. Elementos estruturantes
Domínio
‘terreno comum’ Prática
‘área de investigação’ os métodos, as histórias,
a razão de ser os casos, os instrumentos,
os documentos...
‘repertório comum’
partilhado e negociado
Continuada e sustentada
Comunidade
relações entre os membros
partilha
sentido de pertença
Organização e alimento
36. Foco num corpo
de saber
Cria uma
base comum Cria um sentido de
e partilhada identidade comum
domínio É um campo
evolutivo
Não é um conjunto fixo
de problemas Ajuda a decidir
o que interessa
36
38. ideias
relações
convenções
implícitas
modos de fazer Prática pistas subtis
Tácito
percepções
visões partilhadas do mundo
38
39. Prática
diversidade negociada sustentar
a prática
compromisso mútuo
fazer coisas juntos responsabilidade
empreendimento
histórias artefactos conjunto
repertório partilhado ritmos negociação
estilos conceitos
discursos
39
40. Prática enquanto significado
Linguagem processo
negociação
de sentido
contínuo de
Relações sociais reajustamento
a elaboração, a conceção, o que
representa, nomeando, a codificação
participação reificação e a descrição, bem como o apreender,
o interpretar, utilizando, reutilizando,
essencial, pois é um dos a descodificação e a reformulação.
constituintes de processos
de negociação de seu
significado
41. Prática enquanto comunidade
• Empenhamento mútuo –
diversidade, manutenção da comunidade
• Empreendimento comum-
responsabilidade mútua, ritmos
• Repertório comum-
histórias, estilo, artefactos, rotinas
(combina aspetos reificativos e
participativos)
43. Prática enquanto fronteira
• Um indivíduo poderá pertencer a
diferentes CdPs fazendo a ligação (deliberada ou
não...) entre elas através de:
– Objetos de ligação – artefactos, conceitos
– Pessoas de ligação – um-para-um, imersão
(visitas), delegação
Participação Legítima Periférica
Para Lave e Wenger, a PLP é a característica de aprendizagem como uma forma de aprendizagem. Os
membros, ao aprender a prática da comunidade, participam na prática da comunidade, passando
gradualmente de periféricos à plena participação. Ou seja, a PLP faz parte do processo pelo qual um
aprendiz se torna um membro de uma CdP.
47. Fatores que condicionam uma CdP
Comunidade
• Assegurando que a comunidade partilha ideais de desenvolvimento e pesquisa
• Assegurando o envolvimento de thinking leaders
• Mantendo um interrelacionamento que permita resolver potenciais conflitos
• Desenvolvendo um sentimento de confiança, de valorização da participação individual e de
pertença
Gestão
• Explicitando a partilha de conhecimento
• Encontrando um “well-respected community member”
• Assegurando que as pessoas estão motivadas para participar e para contribuir
• Alinhando o desenvolvimento da comunidade de prática pelos valores defendidos pelos seus
membros.
Pessoal
• Fomentando o diálogo, a contribuição desinibida de cada participante, o permitirá aumentar a
confiança e a transferência de conhecimentos entre os membros, renovando o relacionamento
entre as pessoas .
Técnica
• Facilitando a contribuição de cada um e o seu acesso ao conhecimento e prática da
comunidade, utilizando, sempre que possível, ferramentas de trabalho colaborativo
49. - Identificar o - Lançar
- Informar das - Modelo de
domínio formalmente
atividades socialização
- Estabelecer um - Seguir uma
- Comunicar os - Captação de
líder rotina
casos de êxito novos membros
- Captar - Consolidar a
- Reconhecer a - Estimular a
potenciais participação
autoria das criação de nova
membros - Identificar e CdP
contribuições
- Propiciar canais recolher dados de
- Promoção
tecnológicos sucesso
1. Aplicando e utilizando o que a comunidade produz
2. Dando suporte institucional
(recursos, espaço, tempo, tecnologias)
3. Apoiando na criação de planos de reconhecimento e incentivos
Adelina Silva
para as pessoas que constituem a comunidade 49